Changpeng Zhao anunciou a sua demissão como CEO da Binance! O empresário canadiano nascido na China está a demitir-se do cargo de diretor-executivo da maior exchange de criptomoedas do mundo, na sequência de um complexo processo judicial nos EUA.
A recessão económica mundial está a levar a que as grandes empresas comecem a fazer ajustes profundos nas suas estruturas com o objetivo de diminuir custos. Nestes ajustes, o despedimento tem sido um dos caminhos escolhidos e as “demissões silenciosas” são já bem ouvidas.
A Microsoft já anunciou o despedimento de centenas de trabalhadores.
Muitas das grandes empresas de tecnologia têm estado a apresentar quebras nas suas receitas e as perspetivas para o futuro não se revelam animadoras, considerando o estado da economia global e toda a incerteza que paira sobre a guerra e sobre a crise dos combustíveis. Muitas destas empresas já anunciaram reestruturações que passam pelo cancelamento de projetos e pela consequente dispensa de pessoal.
A Intel é a mais recente visada. A quebra nas vendas dos seus chips de consumo poderá estar a ser apontada como uma das causas para um despedimento coletivo anunciado ainda este mês.
Apesar de conhecermos bastante bem as ações e condutas externas das grandes protagonistas da Internet, como a Google, por exemplo, não conhecemos assim tão claramente a forma como funcionam internamente. Ainda que as políticas sejam, na maioria dos casos, públicas, não se sabe como se processam efetivamente.
Com isto, uma das principais investigadoras da Google, em Inteligência Artificial ética, diz ter sido despedida pela empresa.
Tudo se desenvolveu depois que os funcionários do Facebook criticaram a rede social de Mark Zuckerberg por inação relativamente às publicações de Donald Trump. O Facebook defendeu a opinião de que as plataformas não deveriam ser árbitros da verdade daquilo que se escreve online. E também que não deveriam examinar aquilo que os políticos dizem em contexto de debate político.
Outras polémicas se seguiram, envolvendo sobretudo publicações de Trump relacionadas com as manifestações devido à morte de George Floyd.
No seguimento dessa polémica, a empresa de Zuckerberg demitiu um dos funcionários que criticou a decisão e postura da rede social relativamente às publicações do presidente dos Estados Unidos.