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UNESCO quer banir os telemóveis das escolas de todo o mundo

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Filipe Q says:

    Excelente notícia … Peca por tardia….

  2. Joca says:

    Não encontrei isto no relatório: “Para a UNESCO, a solução é simples: banir os telemóveis das escolas.”
    Podem indicar em que página(s) está?

  3. Joaquim Sobreiro says:

    Pessoalmente, não simpatizou com o termo “banir” utilizado em título. Preferia o de ajudar os alunos a gerir a utilização das novas tecnologias, incluindo a do telemóveis. Não é esse o futuro que prevejo, pois ao que assisto é o de terminar com a utilização de livros físicos e outro material palpável substituído por informático e virtual. São muitos os sinais da engenharia social para o controle social, com a promessa de que não temos que nos preocupar que alguem ou algo cuida de nós individual e coletivamente, para que o transhumanismo seja aceite como algo bom para a humanidade.

    • Realista says:

      Experimente a dar aulas e depressa simpatiza mais com o termo “banir”

      • Joaquim Sobreiro says:

        Totalmente de acordo. Também já dei aulas e sei que é assim. Há um inconsciente coletivo que justifica todas as condições que levam a essa realidade. Não é por acaso que em algumas décadas tanto mudou no ambiente escolar. Agradeço o reparo porque pode levar a pensar com outra atenção no ensino.

    • danny says:

      Tal como referiram, experimenta dar aulas. Eu dou aulas e é difícil que os alunos atinjam algo pois estão sempre distraídos com aquilo que mais gostam. Estou a explicar algo, mas quando vou assistir a outro aluno, olho para trás e o aluno que ajudei já tem novo separador aberto com o youtube, instagram, etc

    • Paulop Baptista says:

      Concordo que “banir” não é o termo correto. Julgo que o que se pretende é restringir o seu uso e acabar com a banalização do seu uso durante atividades escolares onde não seja requerido. Chegámos ao ponto de paizinhos e maezinhas eriçados, irem à escola exigir que lhes seja mostrada a lei que proíbe o seu uso nas aulas, mesmo quando isso até está no regulamento interno. Há azedume contra as escolas neste país e até se compreende. Estudar e aprender é uma chatisse e um aborrecimento. As crianças precisam de se distrair com alguma coisa, quando as matérias não interessam. É o que fazem em casa, para não estarem sempre a massacrar os pais e os avós.

  4. nuno a says:

    estou para ver como vão fazer com as crianças diabéticas que dependem do telemovel para enviar alertas para os pais?? esses que se lixem o que importa é não existir videos de professores a dizer que nao és um menino ou menina podes ser o que tu quiseres

    • Joca says:

      Calma aí. Disse o Presidente da Câmara de Almeirim à TSF, explicando que há “exceções” à regra, que podem acontecer por diversos motivos:
      “Há jovens que – dou apenas um exemplo, haverá com certeza mais – sendo diabéticos, têm aquelas aplicações, têm aqueles implantes geralmente nos braços e têm aplicações que permitem perceber os níveis de açúcar e, como é óbvio, quem tem essas aplicações vai obviamente utilizar os telemóveis”.
      https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/agrupamentos-de-escolas-em-almeirim-proibem-uso-de-telemoveis-a-partir-de-setembro-16757442.html

      E acrescentou uma coisa muito sensata: “Porque na tecnologia nem é tudo bom, nem tudo é mau”, vão haver momentos em que os professores incentivam, “sobretudo nos mais velhos”, a utilização de algumas aplicações, em contexto de sala de aula, “e isso, obviamente, será permitido”.
      Porque concordo com esta parte sensata fui ver se no Relatório da UNESCO consta o que está no título: “UNESCO quer banir os telemóveis das escolas de todo o mundo” – e não está.

  5. nuno a says:

    felizmente a maioria dos que comentam nao tem um filho com diabetes e andam sempre a sofrer de ansiedade sem saber se esta bem ou com uma hipoglicemia grave que pode causar a morte.
    mas por outro lado felizmente existem ferramentas como o xdrip e o nightscout que enviam os valores da glicemia para os pais em tempo real e podem ser configurados com alertas, mas para isto funcionar a criança tem de ter sempre o telemovel com os dados moveis activos. portanto e estes? como ficam alguem pensou nisto?

    • Mr. Y says:

      Não sejas alarmista. É lógico que quem precisar do telemóvel, por questões de saúde, vai poder levar.

      Já no outro artigo de Almeirim tinhas:
      «As regras não se aplicam a alunos com casos de saúde comprovados que exijam o uso do telemóvel.»

      • Paulop Baptista says:

        +1

      • RC says:

        O problema é mesmo esse, o tlm não é necessário para a saúde do miúdo mas sim para o descansos dos pais. Nenhum médico vai passar um texto a dizer que o miúdo necessita de estar acompanhado por um telemóvel para o bem da saúde dele. E isto é uma barra que pode subir e descer conforme o pais, imagina se a escola é má frequentada também queria que o meu tivesse o tlm com ele para me chamar em caso de crise.

        • Mr. Y says:

          Sim, eu falei só no caso de ser mesmo banido. No mínimo, deveria ser permitido em casos de saúde.

          O título do artigo penso que dá a ideia errada. Dei uma olhadelo no artigo da UNESCO e não está lá essa conclusão. Indicam que há melhorias de desempenho quando as crianças não possuem telemóvel. Está em discussão qual a melhor forma de controlar o uso do telemóvel. Não há um consenso que a proibição será a melhor forma apesar de alguns países já o fazerem.

  6. Nuno says:

    Está posição peca por tardia, já são muitos os estudos académicos que demonstram claramente o prejuízo causado pelos telemóveis, quer no plano da socialização, do desenvolvimento pessoal e a nível cognitivo. Nas escolas os telemóveis são uma praga, metade das ocorrências disciplinares decorrem da utilização direta ou indireta dos telemóveis. Os alunos não se concentram nas tarefas, vivem na ansiedade das redes sociais, dos jogos online, tiram fotografias para gozar com colegas e professores. Atualmente, o grande problema resulta de governos populista sem sentido de estado que preferem trabalhar para os votos e manter uma população alienada da realidade. Depois ainda temos pais que não sabem exercer o seu papel, preferindo a paz podre proporcionada pela tecnologia ao invés de cumprir a sua função.

    • Aindanaoseitudo says:

      Certo @Nuno “Os alunos não se concentram nas tarefas, vivem na ansiedade das redes sociais, dos jogos online, tiram fotografias para gozar com colegas e professores.”

      Quando estes alunos forem adultos e pais que formação vão ter e dar aos seus filhos se eles já estão mal formados.

      • Nuno says:

        É verdade, assistimos a um ciclo de degradação que aumenta a cada geração. Os alunos não são os culpados, estão num ciclo de desenvolvimento e só refletem a degradação da sociedade adulta. Somos responsáveis pela falta de orientação e atuação junto destes jovens.

  7. Carlos says:

    Já ontem era tarde…

  8. Paulop Baptista says:

    +1

  9. RC says:

    Estes tipos de imposições são completamente ridículas. Então e o “estudo que comprovam” que os rapazes estarem a ter aulas com raparigas por volta dos 13+ anos também diminui a capacidade de aprendizagem? Vamos separar meninos de meninas? E os rapazes que gostam de estar a falar uns com os outros? vamos obrigar ter a boca tapada? E os que tiram coisas aleatórias da mala que trazem de casa? vamos proibir mochilas?
    O problema não é o tlm mas sim o comportamento e/ou uso indevido. E cada um tem que ser castigado de acordo com a situação e não restringir o acesso a um ponto de contacto importante com os pais.

  10. Joca says:

    Só eu é que assisti a crianças/jovens começar um novo jogo, no computador ou consola, sem olhar para as instruções? E quando eu ainda estava a começar a ler o manual de uma aplicação já eles a dominavam?
    E a usar ao mesmo ao mesmo tempo um smartphone, um tablet e um computador, passando de um para o outro à velocidade da luz?
    E a saber usar um serviço da internet instantaneamente (não falo só da Uber Eats para encomendar pisas)?
    Vejo muito comentário “No meu tempo é que era bom, esta geração está perdida”. Não concordo. Entrámos na era do digital, a que se adaptam muito melhor do que por vezes se imagina. É certo que “Na tecnologia nem é tudo bom, nem tudo é mau”. Há que procurar acompanhar as crianças/jovens nesse mundo (pelo menos de início, porque se é facilmente ultrapassado).
    Devo dizer que as crianças e jovens que caraterizei acima (e que tiveram telemóveis aos 7 anos, que levavam para a escola, que tinha regras para a sua utilização) são hoje adultos, equilibrados. Medos e proibições não levam longe.

  11. Pj says:

    Qual é a diferença, para a saúde, entre usar o telemóvel na escola ou for dela???
    Obviamente nenhuma.
    Se calhar o telemóvel e a digitalização são nocivos para todos. Então assumam e combatam.

  12. Nuno Silva says:

    Banir, proibir, cancelar…. Cada vez mais em voga no mundo “democrático”. Efetuar uma gestão do seu uso em contexto escolar, muito bem. Mas banir????

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