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Quase metade dos pais não sabem como se criavam os filhos sem smartphone, diz estudo

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Zé Fonseca A. says:

    Ainda hoje se criam, os meus foram criados sem distrações dessa natureza, até aos 5 anos nunca viram tv sequer, e depois começaram pontualmente a ver filmes animados clássicos.
    Se não quisesse interagir com os meus filhos não tinha decidido ser pai, muitos pais não percebem isso.

    • Rui says:

      Mas isso também não faz bem aprende-se muita coisa a ver televisão e no telemóvel dão muitas distrações mas também muitos estímulos importantes, um miúdo com 5 anos que nunca tenha visto uma televisão ou com 10 que nunca tenha visto um telemóvel já vai anos atrasado em relação aos outros, se eu nunca tivesse tocado em nada disso quando era miúdo provavelmente hoje não era informático devia ser marceneiro ou assim e digamos que a informática tem muito mais saída.
      Vivemos num mundo diferente é importante os miúdos terem acesso a estas coisas desde cedo ou se não vão sempre andar atrasados em relação aos outros a maioria dos país é que não tem paciência para controlar ou é 8 ou 80 ou não tocam nem na torradeira ou passam 10 horas com a cabeça dentro do telemovel

      • Zé Fonseca A. says:

        Eu nunca vi tv até depois dos 5 e tive telemóvel já com 16 anos e não me atrasei em relação a ninguém, muito pelo contrário, hoje não so trabalho na área de tecnologias de informação como existem poucas pessoas com o meu nível de conhecimento e é capazes de fazer o que eu faço.
        O que tu vês como uma questão de controlo eu vejo como mera educação, os malefícios da tv e telemóveis são maiores que os benefícios, informa-te.

    • Carlos says:

      Ora nem mais

    • Entusiasta says:

      Ora aí está! Essa última frase diz tudo!

  2. mikado says:

    O estudo revela que 43% não sabem o que os filhos fazem no smartphone e depois admiram-se se apanhar com uma conta a rondar os 3 mil euros.

    • Aves says:

      Lê outra vez:
      “Um estudo descobriu que quase metade de todos os pais — 43% — “não tem ideia” de como as pessoas criaram filhos antes que todos tivessem um smartphone.” Está-se a referir aos pais, não aos filhos.

  3. Fusion says:

    A era digital transformou, sem dúvida, muitos aspetos da vida quotidiana, e a paternidade não é exceção. Este estudo recente, que revela que quase metade dos pais inquiridos “não têm ideia” de como se criavam os filhos antes dos smartphones, é um reflexo perturbador dessa transformação.

    O dado de que 61% dos pais consideram o telemóvel como a ferramenta mais útil na criação dos filhos pode ser visto como um sinal de avanço tecnológico, mas também levanta questões profundas sobre a dependência da tecnologia e o impacto que isso pode ter na relação entre pais e filhos.

    O uso regular do smartphone para fazer compras, procurar conselhos e até o aumento na quantidade de dados disponíveis mostra a omnipresença desta tecnologia na vida familiar. Mas será que isso está a substituir ou a complementar as formas tradicionais de interação e educação? Será que estamos a perder algo essencial no processo?

    O papel descrito dos smartphones como animador, médico e conector é intrigante, mas talvez também seja um alerta. O equilíbrio entre a conveniência tecnológica e a necessidade humana de conexão, empatia e orientação real é delicado e merece uma reflexão cuidada.

    Ainda mais preocupante é o fato de as mãos das crianças estarem, na maior parte das vezes, ocupadas com um telemóvel. Como isso está a afetar o desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças? Estamos a preparar uma geração para ser adaptável e resiliente, ou estamos a criar uma dependência que poderá ter repercussões no futuro?

    A notícia é um lembrete oportuno de que a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas que deve ser usada com discernimento e responsabilidade. Talvez seja o momento de refletir sobre como equilibrar o mundo digital com o mundo real na criação dos filhos e considerar o que realmente importa no crescimento e desenvolvimento saudável de uma criança.

    • Zé Fonseca A. says:

      é lembrete da estupidez humana

      • behmot says:

        não reparaste? o Fusion está-lhe a dar na AI , várias notícias com este tipo de resposta robótica…

        • Aves says:

          Ele leu o estudo. Tu só viste as imagens do post. Parece-te uma coisa e é outra.

          • behemot says:

            eu não fui o unico a reparar que ele escreveu a opinião dele com AI , já noutras notícias outros users repararam , nota-se pela maneira como o texto está construído , leu o estudo ? claro que leu , não faz ele outra coisa ….

          • Aves says:

            Que o comentário está bem escrito, está. Bem demais, até.

          • Aves says:

            De facto há “ajuda” de AI. A comparação seguinte é com a resposta do ChatGPT à pergunta: “O uso excessivo dos smartphones pelos pais prejudica a educação das crianças?
            Comentário: “Ainda mais preocupante é o fato de as mãos estarem, na maior parte das vezes, ocupadas com um telemóvel. Como isso está a afetar o desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças?”
            ChatGPT: “Quando os pais [acima substituído por mães, que deu o erro mãos] estão constantemente distraídos pelos seus smartphones (…) afetando negativamente o desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças”.
            E há mais. Bonito serviço 😉

  4. Aves says:

    Não me pareceu que o conteúdo do artigo correspondesse à imagens e à frase “nas mãos de uma criança está, na maior parte das vezes, um telemóvel”.
    O que o estudo diz é que eles – pais – recorrem frequentemente ao telemóvel para os ajudar a criar os filhos. Citação do artigo:
    “Quando me tornei pai, descobri que os telefones se tornam o seu segundo ou terceiro par de mãos”, disse Green. “Eles são uma incrível fonte de informações, conselhos e conectam você à sua rede de suporte quando você mais precisa.
    “Todas as coisas que você tomava como garantidas sobre o seu telefone antes, de repente se tornam uma bênção como pai”, apontou Green. “É por isso que é tão importante ajudar as pessoas que precisam estar conectadas, como novos pais, a se conectarem.”

  5. Entusiasta says:

    Cada vez mais falta formação cívica às pessoas. Acham que saber de futebol, de maquilhagem e os eventos sociais são aquilo que as distingue dos demais e como tal vêem no telemóvel e nas redes sociais a sua arma e exposição pública (redutor mas exemplifica o que quero dizer).

    Como acreditam nesses valores passam-nos aos filhos. Isso quer dizer que a sociedade falhou na transmissão dos verdadeiros valores às gerações mais recentes. E deverá continuar a falhar pelos vistos.

    Pior ainda, muitos pais acham que criar um filho é um fardo. Caso para dizer: usassem contraceptivos

  6. luisa says:

    Então: comida, tecto e educação! Não era assim que se fazia? Antes não existia tantas distrações é verdade! Mas não invalida o método de criar as crianças!
    O problema dos telemóveis é não haver qualquer tipo de controlo e a prova disso é crianças de 3, 4 anos… a falar brasileiro fluente!

  7. EEQTR911 says:

    E depois dizem mal dos boomers…

    Os pais de hoje em dia não sabem educar os filhos e ficam aflitos com apenas um filho.

  8. SANDOKAN 1513 says:

    “…um recente estudo revelou que quase metade dos pais “não têm ideia” de como as pessoas criavam os filhos antes da era dos smartphones.” Como ?? Eu devo estar a delirar,só pode. Mas isto é verdade ?? 😐

    • Aves says:

      Todos têm receio de trazer o primeiro filho para casa, com receio de não saber tratar dele. As enfermeiras costumam dizer: “Não se preocupe que eles são rijos” (sic).
      O que o estudo (de pais de crianças até aos 6 anos) diz é que os pais através do smartphone recorrem a grupos de apoio – Está com bolhinhas brancas está com muita roupa? Como é eu aqueço o biberom? etc-
      E sendo, assim, visto que o smartphone é indispensável para eles, não conseguem imaginar como é que os pais antes deles, sem smartphone, se desenrascavam. Não tem nada de especial. Para o bem e para o mal (mais bem do que mal) agora estamos todos dependentes do smartphone.

      • Zé Fonseca A. says:

        já fui pai por duas vezes e li livros de autores com experiencia, grupos de apoio com diz que disse e mezinhas é mesmo o que é preciso cuidar de um bebé..

  9. Vasco says:

    Eu lembro-me: umas chapadas de vez em quando para abrir a pestana e ganharem respeito. Algo que falta… Inclusive aqui, onde a censura é mais que óbvia.

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