Não é uma aula de aeróbica, é o teste físico ao Samsung Galaxy Fold
É um dos smartphones mais cativantes do ano e foi apresentado no mês passado. O Samsung Galaxy Fold é o primeiro, e até agora único, dispositivo dobrável da líder de mercado. Assim, todas as atenções estão nele centradas e mesmo antes de chegar ao mercado, já deu bastante que falar, nem sempre pelas melhores razões.
Entretanto, o dispositivo continua a cativar o fascínio dos consumidores, sobretudo com este novo vídeo.
O novo Samsung Galaxy Fold introduziu também um novo formato na indústria. Ainda que fosse precedido pelo FlexPai, considerado o primeiro smartphone dobrável comercial. Além disso, o Fold trouxe um novo escalão de preços, ao rondar os dois mil euros. Um valor ousado, para o qual há um novo mercado e exigências.
As peculiaridades do Samsung Galaxy Fold
Apresentando um mecanismo dobrável, o Samsung Galaxy Fold representa aquilo que de mais fascinante a marca é capaz de fazer. Assim, o seu preço premium acarreta consigo um novo padrão de exigência, desde logo, a durabilidade do produto. Nesse sentido, já vimos alguns relatos preocupantes em que a película que protege o ecrã, com o passar do (pouco) tempo, se começa a descolar. Já, por outro lado, o ecrã não é comprometido.
Ainda assim, para um dispositivo que custa cerca de dois mil euros não podem existir erros. Um investimento deste calibre tem, necessariamente, que ser precavido. Assim sendo, vemos agora a própria marca a assegurar o mercado, bem como os potenciais consumidores. Tudo isto, claro, num vídeo bem animado.
Watch how the #GalaxyFold stands up to extensive use, with each and every fold and unfold https://t.co/QWFyavKJ2u pic.twitter.com/ZrTI43vWU5
— Samsung Electronics (@Samsung) March 28, 2019
De acordo com a Samsung, tal como ilustra o novo vídeo, o smartphone aguenta mais de 200 mil dobragens. As declarações, e teste que acompanham a nota à imprensa, surgem agora com o intuito de acalmar a onda de preocupação com a sua durabilidade. O dispositivo mostra-se funcional, bem além dessa meta.
A durabilidade do smartphone dobrável da Samsung
Em causa nunca esteve o painel OLED propriamente dito, esse aguentando perfeitamente os rigores da utilização diária. Contudo, a película que o protege e reveste, com o passar do tempo, começa a vincar, descolando-se gradualmente do ecrã, algo que não passou despercebido à tecnológica sul-coreana.
Entretanto, vemos já a Corning a trabalhar e investigar a hipótese de criar um vidro, também ele dobrável, que eliminaria - pelo menos em teoria - este problema.
Por fim, o novo smartphone da Samsung chegará aos mercados internacionais durante as próximas semanas, bem como à Europa a partir do mês de maio. Portugal, porém, pode não receber o Galaxy Fold de imediato.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Samsung
Neste artigo: Galaxy Fold, samsung, Samsung Galaxy Fold
queria ver com outra imagem de fundo
“Entretanto, o dispositivo continua a cativar o fascínio dos consumidores”
No pplware continuam a dar ênfase aquilo que provavelmente as marcas querem passar, pois o que tenho visto de opiniões em fóruns, reviews, conversa com familiares e amigos, o fascínio por estes caros tijolos dobráveis de primeira geração parece ser muito pequeno!
Nós abordamos tudo, até Sony claro. Mas abordamos o que o mercado procura, o que os utilizadores querem ver e experimentar. Insistimos em várias marcas que trazem certos trunfos. Mas as marcas têm de se mexer, captar a curiosidade dos utilizadores, investir numa roupagem moderna, aproximar de forma mais intimista a sua linha de produtos. Aliás, esse é o caminho, até porque se todas, ou quase todas, as outras marcas fazem isso, será apenas a Sony que estará certa? Se calhar não, digo eu.
Como referi, a linha VAIO sempre foi um produto premium, mas caiu. Porque terá caído?
Não podes falar que as tendências tecnológicas de hoje não serão o consumo das massas no futuro. Até porque um dia podes estar a usar e é isso que precisavas.
Parece estares a confundir aquilo que eu quero dizer.
Não duvido de que smartphones dobráveis possam vir a ser a tendência no futuro.
Nem duvido que eu possa vir a usar um “dobrável”, especialmente se o mercado para aí nos formatar e a tecnologia evoluir (muito).
Já aprendi que este mercado é muito imprevisível.
No entanto esta amostra de dobráveis não tem gerado assim tanto fascínio como por vezes aqui falam nos artigos.
É só aí que quero chegar.
Até tenho “sentido” o contrário e não estou só a falar da minha opinião, como disse no meu post anterior.
Pelo que tenho lido o “hype” parece ser só das marcas e pouco mais.
Trabalho numa empresa de tecnologias e em conversa com vários colegas a conclusão foi unânime, pelo menos para já, os fatores negativos, equipamento pesado, espesso, com durabilidade e qualidade de ecrã duvidosa e muito caro sobrepõe se em muito á única vantagem que é ter um ecrã ligeiramente maior.
“Huawei and Samsung have invested huge resources in the research, publicity, and marketing of foldable smartphones.”
Eu sou um dos muito interessados, mas vou esperar ate haver uma ideia mais concisa da qualidade desta nova tecnologia. Sou fa desta ideia desde ha alguns anos, desde que a Microsoft a comecou a explorar, pena nao ter seguido em frente.
Mesmo aqueles que até poderiam ter interesse em ecrãs dobráveis (que para ti são muitos mas para mim poucos), em geral não estão muito confiante em avançar.
Sinceramente este Samsung apesar do look premium parece muito retro com aquelas bezel quando fechado. Aberto com aquela notch também nao é a coisa mais cativante de todas…
Onde se lê “Ainda que fosse procedido pelo…” parece-me que ficaria mais correto dizer “Ainda que fosse precedido pelo…”.
Obrigado Renato pelo reparo. Foi corrigido.