Second Chance: A app que ajuda a prevenir overdoses de opiáceos
O flagelo das drogas continua a fazer diariamente centenas de vítimas em todo o mundo. Só nos Estados Unidos da América, morrem por dia cerca de 130 pessoas devido a overdose de opiáceos.
Para tentar ajudar a resolver tal problema, foi criada uma app para smartphone que pode ajudar a prevenir overdoses. Vamos conhecer a ferramenta Second Chance.
Grande parte das mortes causadas por substâncias ilícitas enquadradas no grupo dos opiáceos pode ser evitada. Note-se que, por via da regra, a morte ocorre após a falência cardiorrespiratória por relaxamento total dos músculos.
A incapacidade de pedir auxílio ou o simples facto de por vezes não existir ninguém por perto leva a muitas destas fatalidades. Contudo, atualmente é difícil encontrar alguém que não tenha consigo um smartphone.
Partindo desta premissa e apesar de ainda estar em fase experimental, uma nova app para smartphone promete salvar vidas. Chama-se Second Chance ou segunda oportunidade e merece toda a nossa atenção.
App Second Chance e pode salvar vidas
A app analisa o padrão de respiração com o intuito de detetar sinais precoces de uma overdose. Note-se que é exatamente nesta fase inicial que a morte por overdose pode ser facilmente evitada com recurso à naloxona.
No seguimento de uma injeção de heroína, ou qualquer outro derivado do ópio, uma dose demasiado elevada causa alterações no padrão e intensidade da respiração. Por conseguinte, a nova app de smartphone poderá detetar isso mesmo.
Em seguida a app exigirá uma interação do utilizador, algum tipo de input com o smartphone. Caso este não seja capaz de tal, serão chamados os serviços de emergência e socorro ou um dos contactos de segurança.
O intuito? Agarrar os minutos iniciais para poder ser aplicado com sucesso a substância antagonista do opiáceo. Algo que em última análise poderá reduzir o elevado número anual de vítimas.
Como funciona esta app de smartphone?
De uma forma muito sucinta esta app transforma o smartphone num sonar. Por outras palavras, a app utilizará o altifalante bem como o microfone do smartphone e um algoritmo de processamento.
Emitindo em primeiro lugar uma onda sonora numa frequência inaudível e apontada ao peito da pessoa. Em seguida, utilizando o microfone do smartphone, a app recebe essa onda sonora após reflexão da mesma.
Segue-se então o processamento da informação do padrão da respiração. Por fim, caso a app detete alguma anomalia ou deficiência na atividade respiratória, esta exigirá algum tipo de ação. Um simples pressionar de botão, a título de exemplo.
Caso o utilizador não responda serão assim chamados os serviços de emergência e/ou um contacto de confiança / emergência.
App consegue detetar sinais precoces de uma overdose por opiáceos
Em síntese, esta app visa alertar não só o consumidor, mas sobretudo os serviços de socorro que possam administrar a tempo o antídoto. Algo que pode efetivamente surtir efeitos positivos.
A app de smartphone está a ser desenvolvida por um grupo de investigadores da Universidade de Washington nos Estados Unidos da América. A equipa espera que a app chegue ao mercado dentro de cerca de 8 meses.
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Do meu ponto de vista, acho que seria pouco útil para esse tipo de utilização.
Pelos documentários vistos, e pelas histórias contadas, acho que nesse caso ninguém estará lúcido suficiente para pensar no telemóvel e na App.
Posso estar enganado, mas acho que para esse fim, não será suficiente nesse formato, teria que ter algum sensor exterior que não precisasse da intervenção da pessoa em causa.
Enfim..
em lado nenhum do artigo diz que precisa de intervenção da pessoa em causa para utilizar, só posteriormente se detetar uma anomalia é que pede a intervenção e caso não haja contacta os números de emergência.