Mais um marco importante da Google! Garante peças e reparações para o Pixel 8 até 2030
O novo Pixel 8 da Google veio mudar muito no mercado dos smartphones. Este inaugura muitas tecnologias do lado da Google, que assim se tornam acessíveis, mas, por outro lado, também renova algumas regras, como é o caso das atualizações. A somar a isso tudo há uma nova política, que vem garantir peças e reparações para o Pixel 8 até 2030.
Para além de garantir o melhor hardware que a Google consegue criar, onde o SoC Tensor G3 se destaca, a Google aposta muito no Pixel 8 em outras áreas. Este será o primeiro smartphone Android a ter 7 anos de atualizações do sistema operativo garantidos pela Google.
A somar a isso, a gigante das pesquisas revelou que vai garantir os mesmos 7 anos numa outra área essencial dos Pixel 8. A Google irá ter suporte para reparações até 2030, mantendo ao mesmo tempo, a disponibilizada de pelas de substituição até ao mesmo momento.
Pixel 8 e Pixel 8 Pro são os primeiros smartphones a serem lançados com o novo Android 14. O Google também estenderá o suporte de hardware e disponibilizará peças por sete anos para cumprir o compromisso de software. O resultado? Pode ter certeza de que o seu Pixel se tornará ainda mais útil com o tempo
Ainda que tenham revelado esta novidade muito interessante e importante, a Google não adiantou muito mais sobre como este serviço irá funcionar. Garante apenas que alargará o suporte ao hardware e disponibilizará as peças necessárias por sete anos para honrar o compromisso de software.
No caso dos EUA, a Google conseguiu estabelecer uma parceria com a iFixit para essa reparação. Nos restantes mercados não é conhecido como funcionará este modelo. Ainda assim, será sempre possível comprar o hardware necessário para as reparações nos Pixel 8.
Ao assumir este compromisso, a Google volta a posicionar-se de forma única e a dar o exemplo no universo Android. Poucas são as marcas que conseguem garantir este tempo de vida para um smartphone e assim mantê-lo ativo por tanto tempo.
Estes 7 anos que a marca anuncia agora vão ser mantidos a par com os mesmos 7 anos de atualizações do Android e das correções de segurança. É uma excelente adição para os Pixel 8 e um exemplo único para os restantes fabricantes de smartphones.
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“No caso dos EUA, a Google conseguiu estabelecer uma parceria com a iFixit para essa reparação”, ou seja, quer reparar – recorre a um reparador, neste caso, certificado.
Não sei de onde é que o pessoal foi tirar que se ia entrar na era do “direito à reparação pelo próprio”. Na UE saiu legislação sobre a substituição da bateria – mas em lado nenhum diz que deve ser simples de fazer pelo próprio. Quanto mais a substituição do ecrã ou outro componente.
Penso que a regulação da substituição da bateria na UE diz expressamente que pode de ser feito pelo próprio “com recursos a ferramentas disponíveis comercialmente e sem recursos a ferramentas especializadas”. Ou seja, terá que ser de fácil substituição.
Vai lá ver se diz isso e depois diz qualquer coisa. Há duas formas de substituir a bateria, tal como agora – ou pelo próprio ou indo a um reparador. Quem pensa que compra chaves de parafuso de relojoeiro e chega, engana-se.
A Apple lá comercializará o seu kit de reparação, a bom preço, com um manual de instruções em 27 passos. A parte das colagens é a parte mais complicada.
REGULAMENTO (UE) 2023/1670 DA COMISSÃO de 16 de junho de 2023 que estabelece os requisitos de concepção ecológica aplicáveis aos telemóveis inteligentes, aos telemóveis que não sejam telemóveis inteligentes, aos telefones sem fios e aos tábletes nos termos da Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e que altera o Regulamento (UE) 2023/826 da Comissão:
Ponto B do anexo II – alínea c):
A partir de 20 de junho de 2025, os fabricantes, importadores ou mandatários devem garantir que o processo de substituição da bateria:
i) satisfaz os seguintes critérios:
— os elementos de fixação devem ser reabastecidos ou reutilizáveis,
— o processo de substituição é exequível sem ferramentas, com uma ferramenta ou um conjunto de ferramentas fornecidas com o produto ou com a peça sobresselente, ou com ferramentas básicas,
— o processo de substituição deve poder ser realizado num ambiente de utilização,
— o processo de substituição deve poder ser realizado por um leigo;
Ou seja, não podem usar ferramentas proprietárias, não pode ser usado calor e podem fazer num espaço normal, não estando sujeito a ambiente controlado. Se calhar nem se deu ao trabalho de ir ai site da Eur-lex.europa.
Referia-me ao:
REGULAMENTO (UE) 2023/1542 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 12 de julho de 2023 – relativo às baterias e respetivos resíduos, que altera a Diretiva 2008/98/CE e o Regulamento (UE) 2019/1020 e revoga a Diretiva 2006/66/CE
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32023R1542
Esse que referes – sobre a conceção ecológica – é muito giro, mas esqueceste-te de ler a continuação:
ii) ou em alternativa à subalínea i) [a que transcreveste] garantir que:
– o processo de substituição da bateria cumpre os critérios previstos na alínea a)
[Os critérios previstos na alínea a) incluem
iii) o processo de substituição deve no mínimo poder ser realizado em ambiente de oficina]
– após 500 ciclos de carga completa deve além disso ter capacidade, quando totalmente carregada, de pelo menos 93% da capacidade normal
– a bateria dure no mínimo 1000 ciclos com uma capacidade de carga completa de 80%
– é estanque pelo menos a 1 metro de profundidade durante 30 minutos-
Ou seja, tudo visto e por junto, num smartphone como o iPhone a bateria pode ser substituída apenas em oficina, desde que cumpra as demais condições da subalínea ii)
Não te ponhas em bicos de pés. Vai ler primeiro o Regulamento 2023/1542, que é o principal. Eu já o tinha lido.
Nenhuma bateria cumpre 500 ciclos com 93% de carga, ou 80% em 1000 ciclos, sendo que na prática, a alternativa não é viável com a tecnologia que usam nas baterias normalmente. Pelos vistos, não fui eu que me pus em bico dos pés.
Foi lapso. Ao fim de 500 ciclos a capacidade de carga da bateria deve ser de 83% (e não 93%). É o mesmo tipo de baterias que os fabricante têm que fornecer reparadores profissionais:
– capacidade de carga de pelo menos 83% ao fim de 500 ciclos
– e de 80% ao fim de ao fim de 1000 ciclos.
Se, a partir de 20/06/2025, os fabricantes têm que disponibilizar esse tipo de baterias aos reparadores profissionais – é porque elas podem vir instaladas nos smartphones. Se lá chegam são outros “quinhentos”.
Para a substituição da bateria é tão ecológico recorrer a um reparador profissional como ser utilizador a fazê-lo. O Regulamento 2023/1670 está interessado é na parte da ecologia, não se mete por outros caminhos, se os reparadores profissionais podem ser dispensados ou não.
Eu já substitui a minha bateria. Mais fácil que beber um copo se água. E agora mal chegue, vou substituir novamente. 20 euritos de cada vez e está novo para mais 3 anos.
Bom marketing. Em 2026 o smartphone já está obsoleto, quem é que vai gastar dinheiro para o reparar depois disso. Até podiam dizer peças até 2040.
Como obsoleto? O V40 da minha maria é de 2017 e funciona às mil maravilhas.
*V30
7 anos de atualizações do sistema operativo mais 7 anos de atualizações do Android e das correções de segurança. Fogo,é muito bom. Oxalá fossem todas assim daqui para a frente.
Isto é tudo muito bonito, mas na realidade quem é que tem um smartphone durante 7 anos? Uma grande minoria. Já para não falar que daqui a 3 ou 4 anos, o processador dará conta do recado? De nada adianta ter atualizações durante 7 anos se ao fim de 3 ou 4 o aparelho se arrastar. Mas a nível de marketing, estão a fazer um bom trabalho. E vai provavelmente obrigar outras marcas a correr atrás e oferecer as mesmas condições, o que para nós consumidores é sempre bom.
O ridículo da situação é fazer marketing de atualizações de uma coisa que os utilizadores Apple tinham como normal. Mas pronto, estão a reconhecer o problema basilar do Android.
Bem o meu tem 4 anos de uso e ainda tem a bateria original …. Isso é conversa de à 10 anos a trás hoje em dia os telefones topo de gama duram FACILMENTE 5 anos sem nenhuma lentidão!!!!
Os jogos são feitos para correr em telefones de 200 como de 1000€ a não se raras excepções como Genshin Impact que exija mais qualquer coisa e tem a vantagem de fazer uns tweaks gráficos e performance para correr apps de redes sociais, email, browser o telefone com 5 anos ou mais servirá perfeitamente!!!! A minha mãe ainda tem um Huawei P20 comprado em Junho de 2018 , pasme-se, ainda funciona ás mil maravilhas, não tem necessidade de comprar telefone novo.
Conclusão, o que diz hoje em dia não é vdd.
A mão tem um P20 que ainda funciona. Mas se calhar, por ser a mãe. O meu rapaz cá de casa teve um P20 Pro que parou de usar pq a bateria inchou. O meu colega de trabalho que tinha um p20 substituiu no final do ano passado, por, pasme-se, só tinha 50% da capacidade. Obviamente que a sua mãe dá um uso moderado ao P20, pq senão, já estava a pedir para mudar a bateria.
E mandar trocar a bateria, não? É preciso ir a correr comorqr um novo? Ou foi deaculpa?
Eu tenho um Oneplus 6, funciona perfeitamente, até continua a ter melhor ou igual desempenho que muitos de gama média. Mas ficou parado no Android 11 (quando já vamos no 14) e não é propriamente fácil trocar a bateria.
Eu tenho um mate 10 pro , há 6 anos , e vai cá andar mais um ano pelo menos .E não se arrasta .A bateria ainda é a original .Com bastante uso , ainda dura e bem até ao fim do dia ,com 30% de bateria restante
“Já para não falar que daqui a 3 ou 4 anos, o processador dará conta do recado? ”
Dá sim senhor. Chega e sobra. No caso em apreço é um Snap 835. Já lá vão 6 anos e é como se nada fosse.
(P.s. rectifico o modelo listado acima. É o V30 e não o V40, como erradamente indicado)
Agora só falta a Google cumprir a promessa. Já que tem uma tradição longa de cancelar serviços.