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Signal: Aplicação de mensagens bloqueada na China

Desde o anúncio das novas políticas pelo WhatsApp que muito utilizadores se apressaram a arranjar um substituto. Um dos escolhidos foi o Signal, que não tardou a receber novos inquilinos. Contudo, a sua aposta na segurança e proteção das mensagens trocadas entre os utilizadores não agradou ao governo chinês, tendo sido a aplicação bloqueada.

O Signal era, até à data, uma das poucas aplicações estrangeiras permitidas no país.


Políticas chinesas censuram o online

Não é segredo para ninguém que na China vigoram políticas bastante restritas principalmente em relação ao que acontece no digital. A Great Firewall estabelece um limite legal para aquilo que pode e não pode acontecer online, na China.

Por esta razão, plataformas como Twitter, Facebook, Telegram e outros sites noticiosos estrangeiros, não estão acessíveis no país. Tendo em conta a permanente censura, advogados, ativistas e outros defensores dos direitos humanos transferiram-se para o Signal, de modo a trocar informações e comunicar com o estrangeiro.

Aliás, os downloads do Signal na China dispararam depois de Elon Musk encorajar os seus seguidores a instalar a aplicação.

Li Kequiang, primeiro-ministro e atual chefe do governo da República Popular da China.

Signal: mais um bloqueio na China

Desde segunda-feira à noite que os utilizadores do Signal, em Pequim e outras cidades chinesas, revelam estar impedidos de enviar mensagens na aplicação. Portanto, a aplicação só estava disponível através de uma VPN (Virtual Private Network).

Embora o Signal seja a mais recente plataforma a ser censurada, o histórico do governo chinês é bem mais vasto. A tendência é para piorar, uma vez que os líderes chineses exercem cada vez mais controlo sobre a Internet.

Desde a Clubhouse, onde era permitida a liberdade de expressão, até aos blogs, que são agora sujeitos a uma aprovação antes de publicarem qualquer conteúdo. Mais, as autoridades chinesas ordenaram que a gigante Alibaba vendesse os seus ativos relacionados com os media, pela alegada capacidade da empresa de influenciar a opinião pública.

De acordo com Li Kequiang, medidas mais restritivas de produção e gestão de conteúdo servem para desenvolver uma “cultura online positiva e saudável”.

 

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