O Threads da Meta, o rival do Twitter não vai ser lançado para já na União Europeia
A decisão da Meta de lançar agora o Threads não poderia ser mais acertada. Com o Twitter a perder utilizadores e a ter novos problemas, é certo que muitos vão olhar para esta rede social como uma proposta. Infelizmente não vai chegar a todos, com a União Europeia a ficar fora da lista dos primeiros.
O Threads da Meta não vai ser lançado na União Europeia
Há muita expetativa sobre o que a Meta vai trazer com o Threads. Esta nova rede social será um concorrente direto do Twitter e vai querer cativar os utilizadores da rede de Elon Musk, cada vez mais desapontados com o que esta oferece e com os problemas que tem tido.
Apontada para surgir hoje, o Threads parece vir a preparar-se para ter uma limitação importante e que deixará muitos utilizadores de fora. A nova proposta da Meta vai ficar fora da União Europeia, por questões de privacidade e transferência de dados.
Do que a empresa confirmou, esta não será uma limitação imposta pelos reguladores europeus, mas sim pela própria Meta. A estrutura criada não foi ainda preparada para lidar com as regras mais apertadas da União Europeia e assim preferem ficar por agora fora destes territórios.
Partilha de dados e RGPD são a razão
De acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, o atraso deve-se em grande parte à próxima Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE, que entrará em vigor em 2024. Esta estabelece regras rígidas e bem definidas sobre como e quando os dados dos utilizadores podem deixar o espaço da União Europeia.
Assim, e do que Meta confirmou, o Threads só será lançado amanhã no Reino Unido e nos Estados Unidos. De fora vão ficar os países da União Europeia Europa, embora seja esperado que mais tarde, sem data definida, esta rede esteja também disponível nestes territórios.
A Meta quer garantir que o Threads esteja em conformidade com o DMA, em especial no que toca às regras para partilha de dados. É construído na infraestrutura do Instagram e pode importar dados desta rede, incluindo publicidade e informações de comportamento. Em caso de incumprimento das regras, as multas da União Europeia vão ser certamente pesadas.
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Outra vez a história do twiiter a perder utilizadores? Mas vocês sabem mais que o próprio twiiter? Só porque uns esquerdalhas andam aí todos chateados com os media a ajudar, não quer dizer nada, no fim todos continuam la, a liberdade expressão permanece.
Não vai ser lançado mas eu já o instalei.Por mera curiosidade,mas como vou todos os dias ao site,o site Apkmirror já disponibilizou até ao momento 2 novas versões deste tal Threads.A versão 289.0.0.68.109,lançada ontem,dia 5 de Julho,e a nova versão,a 289.0.0.77.109,lançada hoje,dia 6 de Julho.Descarreguei a aplicação,instalei-a,fiz o login por intermédio da conta que mantenho no Instagram e assim dito,assim feito.Deu-me um erro técnico no fim mas voltei para trás nas configurações e lá consegui tornear o problema.Conclusão: não é nada de especial,não é assim grande coisa.Se estavam à espera de ser um concorrente do Twitter estão muito enganados.Nem aos calcanhares lhe chega.A interface e a usabilidade são muito boas,lá isso é verdade.É muito enxuta a aplicação.Mas no princípio é um bocado difícil saber como a vamos utilizar.Eu limitei-me a fazer uns likes e não passou disso.Mas a aplicação não parece passar disso.Comparada com o Twitter não tem nada a ver.Nadinha mesmo.Bem,mas resta vocês também depois darem a vossa opinião.A minha de início está dada.Foi pena mas até fiquei desiludido.Pensava noutro tipo de aplicação semelhante ao Twitter mas não a é.De todo.
basicamente é tipo o truth social do donald trump
assim que a instância do meta (em hebraico) estiver em federação fará o que o google fez com o protocolo xmpp infelizmente
“Assim, e do que Meta confirmou, o Threads só será lançado amanhã no Reino Unido e nos Estados Unidos.” Aqui está errado porque vi o próprio “chefe”(não era o Mark Zuckerberg,era o Adam Mosseri{Head of @instagram}),a dizer que a aplicação já está disponível para mais de 100 e tal países no mundo.Está lá no Threads,é um dos seus primeiros posts.
O Mark Zuckerberg também já tem lá a sua conta.Neste momento deve ser a pessoa mais seguida na aplicação,tal como no Instagram ou até no Facebook.Digo eu,não sei.Sei que já li uns dois posts dele lá no Threads.
Até que enfim os Americanos começam a perceber que a unica maneira de fazer perceber a Europa que muita das suas medidas são absurdas é cortando tecnologia.
Acho muito bem pode ser que a burguesia da máquina europeia que vive a custa de multas, para alimentar aqueles cargos todos pagos a peso de ouro que maior parte o povo não os elegeu.
E quem quer tecnologia Americana pode sempre instalar uma VPN e está feito e a Europa ai já não pode mandar bitaites…
e a maioria das instâncias do fediverso como mastodon por exemplo irá bloque a instância do fakebook
europa woke, a castrar a liberdade dos seus cidadãos deste 1900 e troca o passo
Mais censura? Não, obrigado. Estamos bem com o Twitter sem o lápis azul. E quando voltar a censura ao Twitter, temos sempre o Nostr.
Bem como se costuma dizer
Nostr bluesky fediverso (protocolo)
Devo dizer que eu não percebo porque é que não pode ser o utilizador a decidir o que quer fazer com os seus dados e a quem os quer ceder.
Acho muito errado. Eu deixei de usar esse X (usava bastante o Twitter) e estava à espera que o Threads pudesse ser a nossa salvação, mas não… ou ainda não.
Faz muito sentido que o dono do Instagram queira ter uma APP onde tenha o texto como principal foco, ainda mais se pensarmos que a sua APP mãe – o Facebook – já teve melhores dias e, no meu entender, já está mais do que na hora de pensar no seu fim. Acho que o Facebook deve estar a dar mais prejuízos do que proveitos, porém, sem uma APP como o Threads, a funcionar em todo o mundo fica complicado fazer essa transição.
O Facebook só teria chance de voltar a ser uma boa casa, se toda a sua plataforma fosse redesenhada de raiz e se muitas das regras que hoje existem lá mudassem. A publicidade deveria deixar de poder ser lançada por qualquer pessoa, para passar a poder apenas ser lançada apenas por pessoas devidamente identificadas e as pessoas que lançassem publicidade enganosa deixariam de poder voltar a fazê-lo.
Finalmente, os grupos seriam reformulados para passarem a ter outros temas. Mais, os grupos poderiam ter publicações antigas eliminadas automaticamente, ou seja, as partilhas no grupo poderiam ter uma validade. Isso seria bom em grupo de vendas, pois assim os grupos passariam a ter apenas conteúdos atualizados.
Com esta opção de novos perfis, uma pessoa poderia ter um perfil/páginas de vendas e, com esta, lançar uma loja de artigos usados para grupos. O que aconteceria é que essa loja seria lançada como meio de galerias de fotografias com preço real e disponibilidade de stock em anexo e, depois, estas galerias poderiam ser partilhadas em grupos voltados para o comércio.
Se o Facebook fosse redesenhado para conter essas e outras melhorias, certamente poderia voltar a ser um site mais atraente. Ninguém quer ver conteúdos de compra e venda do passado e a rede social tem que ocupar memória com esse tipo de conteúdos, tornando a sua utilização muito dispendiosa.