Facebook elimina a categoria “pseudociência” dos anúncios
O Facebook acaba de dar mais um importante passo no combate à desinformação. A empresa de Mark Zuckerberg decidiu retirar a categoria "pseudociência" das diversas opções disponíveis para definir os anúncios publicados pelos utilizadores.
A empresa já se tinha posicionado contra as notícias falsas e propagação de informação errada, nomeadamente de publicidades que prometiam falsas curas do coronavírus.
Categoria "pseudociência" foi apagada dos anúncios do Facebook
O Facebook decidiu eliminar categoria "pseudociência" para caracterizar os seus anúncios. A partir de agora, já não será possível fazer nenhuma publicação publicitária na rede social, inserida nesta categoria de interesse.
Nos anúncios partilhados na plataforma, os utilizadores podem definir uma categoria específica como forma de alcançar um público-alvo que mostre interesse nessa mesma categoria. Assim, a publicação irá atingir mais facilmente essa população específica.
Mesmo a lutar contra a desinformação, ao proibir anúncios de falsas curas à COVID-19, a maior rede social do mundo continuava a permitir que a categoria "pseudociência" estivesse disponível para a classificação dos anúncios. Mas a partir desta quarta-feira, isso deixou de ser possível.
A categoria estava ativa no Facebook desde 2016 e, de acordo com o jornal The Markup, havia mais de 78 milhões de utilizadores do Facebook interessados na área "pseudociência".
Mais categorias foram eliminadas da rede social
Não foi apenas a categoria "pseudociência" a ser removida do Facebook, outras do género seguiram o mesmo caminho. De acordo com um email enviado à Reuters, a empresa também eliminou outras, como por exemplo a "teoria da conspiração". Assim, esta categoria deixa igualmente de ser opção de segmentação de anúncios.
No email, o porta-voz do Facebook referiu ainda que a categoria "pseudociência" já deveria ter sido removida anteriormente e adiantou que:
Continuamos a analisar as nossas categorias de interesse.
Esta é, assim, mais uma medida que se junta às já existentes, avançadas por outras plataformas como o Youtube, cujo objetivo é combater a desinformação e as notícia falsas que, como sabemos, se propagam a grande velocidade nas redes sociais.
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Com estás restrições, basicamente estão a afirmar que os seus utilizadores são demasiado estúpidos para distinguir entre realidade e ficção, e que mais ainda são preguiçosos ao ponto de não investigar e de se deixarem influenciar com a maior das facilidades sem qualquer sentido de crítica proactiva.
o problema é que a afirmação é real, uma enorme parte dos utilizadores utilizadores são mesmo estúpidos a esse ponto, e está mais que comprovado, pela desinformação depois que vem dar, quando aparecem factos reais e comprovados que vão de encontro que aquilo que acreditam e nunca se deram ao trabalho de ir investigar a sua veracidade, depois andamos a ver destruição e constante passagem de desinformação pela Internet fora…
E depois tens os verificadores de factos a serem apanhados a mentir uma e outra vez.
Então se sustentas que são a maioria estúpidos, quem está a fazer o controlo está efectivamente a passar desinformação oficial.
E não raro isso acontece.
estamos a falar de anúncios publicitários!
Se a Facebook ganha dinheiro com os anúncios tem no mínimo a responsabilidade ética de evitar certo tipo de anúncios. Acho até ridículo como é que a Facebook tinha até agora uma categoria de pseudociência para publicidade – era mesmo ganhar dinheiro para enganar as pessoas de forma consciente. Mas não é a única! Por exemplo é incrível como nos sites de notícias, alguns de renome, aparecem anúncios que parecem ser notícias.
quem diria
Mais um passo em direcção a verdade absoluta, e mal daquele que pense pela sua cabecinha nos dias que correm é um perigo!
Em cheio.
Certinho meu
Em cheio.