Facebook atinge os mil milhões de utilizadores
A rede social mais popular do Mundo nasceu em 2005. Conheça a sua história!
O Facebook é hoje a rede social mais utilizada em todo o Mundo. Esta não é uma rede social qualquer, mas sim uma plataforma que alberga diversos serviços o que cativa os utilizadores e é também palco para se desenvolverem diversas acções muito salientes nos dias de hoje, como marketing, contestações e manifestações.
Em tão pouco tempo de existência, o Facebook tem crescido a uma velocidade recorde, e esta semana o CEO da rede social, Mark Zuckerberg, anunciou a espantosa marca de 1 mil milhão de utilizadores activos mensalmente.
Conheça a história do Facebook, assim como feitos históricos que a rede social já conseguiu atingir!
O Facebook é, actualmente a rede social mais utilizada em todo o Mundo, e o seu crescimento foi seguido com bastante admiração, sendo que hoje praticamente todos temos uam conta nesta rede social e, para além das pessoas , as empresas, organizações, governos, produtos, etc, a utilizam para promoverem os seus serviços e ideias.
E assim, por ser uma rede social que se caracteriza pela sua versatilidade, o Facebook atingiu a espantosa marca de mil milhões de utilizadores.
Os números foram anunciados pelo CEO da rede social, Mark Zuckerberg, esta quinta-feira no programa Today Show da rede americana NBC.
Segundo Zuckerberg, os mil milhões de utilizadores foram atingidos no passado dia 14 de Setembro, o que equivale a que, aproximadamente, uma em cada sete pessoas do planeta são utilizadores activos no Facebook.
Desde que surgiu, o Facebook já registou num total 1.130 mil milhões de likes, 219 mil milhões de fotografias e 17 mil milhões de check-ins. Se fosse um país, o Facebook seria o 3º maior do Mundo, atrás da China e Índia, mas à Frente dos EUA.
Mas o que é o Facebook? Como chegou aqui?
Facebook, o início
O Facebook foi criado por Mark Zuckerberg, aluno da Universidade de Harvard, mas não começou por ter este nome nem por ser a rede social como hoje é conhecida. Marc Zuckerberg criou em 2003, no seu quarto de estudante, um software designado CourseMatch que tinha como objectivo ajudar os estudantes de Harvard a escolher que aulas queriam frequentar com base nas pessoas que se haviam nela inscrito. Foram muitos os estudantes que aderiram a este serviço e, segundo o próprio Zuckerberg, demonstrava que nos “podíamos relacionar através das coisas”.
Depois deste primeiro projecto Zuckerberg criou o Facemash, onde os alunos votavam em colegas que gostassem mais por forma a descobrir qual era a pessoa mais sexy do campus. Este programa foi surpreendentemente bem sucedido em Harvard e os alunos não conseguiam deixar de o usar apesar de várias críticas e chamadas de atenção do Conselho Administrativo de Disciplina de Harvard.
O TheFacebook.com
Zuckerberg continuou a criar vários pequenos programas do género e a 11 de Janeiro de 2004 pagou 34 dólares para registar o endereço electrónico Thefacebook.com que integrava as funcionalidades do CourseMatch, Facemash e Friendster. O objectivo central desta rede era a de serem os próprios estudantes a colocarem as suas informações online e não só a Universidade. Zuckerberg explica a rede como uma maneira de ajudar as pessoas a partilharem mais em Harvard, para que pudessem ver mais do que estava a acontecer na universidade. Após a divulgação do Thefacebook.com mais de 900 estudantes de Harvard fizeram o seu registo, sendo esse o tema principal nas cantinas e nos intervalos das aulas. As pessoas não conseguiam parar de usar, revelou Zuckerberg.
O Thefacebook segundo indica Kirkpatrick (2010) cativou por se apresentar como uma rede extremamente simples onde para se inscrever o utilizador criava um perfil com a sua imagem, adicionava alguma informação pessoal, podia referir a sua situação amorosa, podia incluir o ser número de telefone, contacto de chat e endereço de e-mail. Os alunos podiam igualmente colocar as disciplinas que frequentavam, os livros que liam, os filmes que gostavam, as músicas preferidas, os clubes a que pertenciam, a filiação política e uma citação favorita.
Ao início apenas pessoas de Harvard poderiam registar-se, mas rapidamente a rede chamou à atenção dos mercados, o que alargou a utilização a outras Universidades.
Finalmente… o Facebook!
Com o objectivo de crescer e desenvolver ainda mais a rede social, Zuckerberg mudou-se com os seus colegas de trabalho para os escritórios em Palo Alto, na Califórnia e criou a empresa com o nome Facebook a 20 de Setembro de 2005, altura em que já 85% dos estudantes norte-americanos eram utilizadores e 60% acedia ao site diariamente. A afixação de fotografias era uma das actividades mais realizadas na rede social e em finais de 2009, o Facebook albergava já 30 milhões de fotos, tornando-se o maior site de fotografias do mundo.
Um dos problemas que se destaca enssa altura é a questão de privacidade e muitos jovens estavam preocupados com os conteúdos que partilahvam na sua rede. Kirkpatrick refere que se torna possível conhecer melhor alguém pelo Facebook do que em dez anos de amizade com essa mesma pessoa.
Em Agosto de 2006 o Facebook torna-se a plataforma que actualmente se conhece apesar de ter sofrido, posteriormente, algumas alterações. A rede social começou também a integrar várias empresas que, através de publicidade e marketing, promovem os seus produtos entre os utilizadores. A rede social crescia a olhos vistos e esse crescimento foi contínuo, superando as demais redes. ‘Facebook’ tornou-se o termo mais pesquisado na Internet ultrapassando a palavra sexo.
Número de utilizadores ao longo dos tempos
- 2004 – 1 milhão
- 2005 – 6 milhões
- 2006 – 12 milhôes
- 2007 – 58 milhões
- 2008 – 145 milhões
- 2009 – 360 milhões
- 2010 – 608 milhões
- 2011 – 850 milhões
- Março 2012 – 955 milhões
- Outubro de 2012 – Mil milhões
O Impacto do Facebook
Outra área em que o Facebook teve forte impacto foi ao nível das organizações, das instituições e dos governos. Mark Zuckerberg, considera que a rede social criou mais transparência à economia de doação, isto é, “…o Facebook está a mudar a forma como os governos trabalham… e um mundo mais transparente gera um mundo mais bem governado e mais justo” (Kirkpatrick, 2010). O Facebook permite aos utilizadores a criação de grupos de causas e adicionar amigos com as mesmas perspectivas e ideologias. Desta forma vários protestos, manifestações, eventos, mudanças de lei, entre outras situações, ocorreram e foram possíveis devido à magnitude do Facebook uma vez que permite que a vários grupos possam aderir milhares de pessoas, que partilhem ideias e sugestões e determinem uma mudança. Exemplos o protesto do Egipto, país onde o protesto público pode levar à tortura e prisão e a luta contra a limitação de largura de banda da Internet que resultou da criação de um grupo no Facebook.
Na perspectiva de Kirkpatrick, ao criar o Facebook, Mark Zuckerberg queria dar poder ao indivíduo, para que ele pudesse ter ferramentas que lhe permitissem comunicar de forma mais eficiente e ter sucesso num mundo onde, cada vez mais, a informação está em todo o lado, independentemente do que façamos.
Eventos desenvolvidos no Facebook que ficaram na história
- Batalha de Almofadas – Mais de 1000 membros em 2008
- Protesto no Egipto - Mais de 60 mil membros em 2011
- Geração à Rasca – Mais de 20 mil membros em 2011
- Kony 2012 – 26 milhões de visualizações em 2012
- Filho chamar-se Songoku – mais de 134 mil likes em 2011
A sua utilização em massa deve-se à aparência que apresenta, à fácil utilização, variedade de funcionalidades, capacidade de interligar pessoas e organizações no mesmo espaço e ainda a rapidez e simplicidade com que a informação se partilha e propaga com pelo Mundo. Desta forma o Facebook conseguiu ser a rede social número um e é preenchida por uma variedade de utilizadores, desde os jovens aos idosos e, até mesmo empresas que tentam promover as suas marcas e universidades que pretendem estar mais perto dos seus estudantes.
Em Portugal, estudos recentes indicam que que 97% dos utilizadores de redes sociais têm um perfil na rede social Facebook, que utilizam para enviar e receber mensagens (75.8%), comentar publicações de amigos (71.2%) e utilizar o chat (62.4%) (Marktest, 2012).
Para celebrar este marco, Mark Zuckerberg partilhou com os seus fans este vídeo que também colocámos aqui:
Apesar de alguns analistas defenderem que o Facebook terá o seu fim daqui a 5 anos, eu acredito que esta rede social veio para ficar e ainda tem muito para oferecer, se bem que ainda se devem limar algumas arestas, nomeadamente no que respeita à educação dos utilizadores para saberem utilizar estes serviços e assim colocarem informação realmente útil.
(Nota: Parte deste artigo foi retirado da minha dissertação de Mestrado intutilada O Facebook e os Estudantes Universitários – Funções, Interacções e Contributos da Rede Social)
Utilizam o Facebook? Pensam que a rede social continuará a crescer ou está perto do seu limite e término?
Este artigo tem mais de um ano
bom fim de semana (e hoje não é sexta-feira)
Impressionante :O
Boas,
Acho o video muito bom, está muito egraçado, mas até ajuda as pessoas a pensarem que ser social não é apenas ir ao Facebook, mas fazer todas as coisas que ali são descritar.
Abraço
Completamente off topic mas gostei do novo aspeto dos videos do Sapo, com possibilidade de alternar a definição de imagem, com um aspecto muito “clean”, sim senhor, os homens do sapinho fizeram um bom trabalho 🙂
logo na introdução (o que esta em negrito) está um erro, o Facebook não foi fundado em 2005 mas sim em 2004 🙂
🙂 eu aí estava-me a referir mesmo ao Facebook enquanto empresa, que nasceu em Setembro de 2005. Talvez nao tenha ficado bem explicito. Anyway, espero que tenhas gostado do resto do artigo 😉
Meu Deus!!Passou do 1 milhão de utilizadores em 2004 para 1.000 milhões de utilizadores em 2012!!Isto em somente 8 anos!!Incrível!!E o Facebook,com mais inovações e vantagens para os seus utilizadores,vai quebrar todas as barreiras no futuro.Segundo se consta,vai criar o seu próprio telemóvel(não sei com que sistema operativo irá operar),e está a tentar comprar o browser norueguês,o Opera.É só $$$$$ 🙂 🙂 🙂
Muito bom post.
Só para avisar estão 2 erros ortográficos nesta frase: “Um dos problemas que se destaca enssa altura é a questão de privacidade e muitos jovens estavam preocupados com os conteúdos que partilahvam na sua rede. “
Só para guardar uma Base de dados desta dimensão, é que deve ser!
Realmente é A rede social sem paralelismos de hi5´s nem google+, não existiu até hoje nada igual, duvido que deixe de existir ou de ser usada do dia para a noite.
Afirmo isto porque as marcas aproveitaram para se lançarem por lá e começam a dar roupas e items em troca de partilhas e gostos, e isso faz as pessoas também irem. Já não falo dos jogos que são ridiculos bem como há pessoas ridiculas que partilham tudo mas estão no seu direito.
Quem ler este post faça um exercicio mental:
Alguma vez no passado já afirmou que nunca iria ter facebook. E agora já tem…
Existe uma pequena minoria que se recusa e acho bem também, outros adoptam o sistema de colocar alcunhas apenas e o minimo. É necessário existir cuidados principalmente atento às crianças lá de casa, impedir ao máximo e o mais tardio possível o uso.
Como dizemos aqui no Brasil: 1 bilhão! Soa estranho demais “mil milhões”…
Site português, unidades portuguesas 😉
A nós soa bem mais estranho “bilhões”… quanto muito “biliões”, mas isso é 999.999.999 + 1.
Eu por acaso acho que em Portugal não tem lógica nenhuma dizer mil milhões, existe sempre a unidade mais alta. Para mim é como dizer 1024MB em vez de dizer 1GB. Quando um número se torna demasiado alto deve mudar sempre a sua denominação e, neste caso, mil milhões é muito mais trabalhoso e menos intuitivo que se for dito 1 bilhão.
Que estranho… normalmente os posts sobre o facebook são inundados com comentários a comentar como mais dia menos dia o facebook vai acabar lol
Eu não faço parte desses mil milhões!