Espanha: mais de dois mil trabalhadores da Meta serão demitidos
O plano de demissões foi decidido após o cancelamento do contrato que ligava a Telus, prestadora de serviços no país, ao grupo Meta, proprietário do Facebook, Instagram e Whatsapp.
Fim do programa de verificação de conteúdos despede mais de 2000
A empresa canadiana Telus International, responsável por moderar uma parte dos conteúdos publicados no Facebook e Instagram, vai eliminar mais de dois mil postos de trabalho em Barcelona devido à quebra do contrato que a vinculava ao grupo Meta, informou nesta segunda-feira (5/5) um sindicato.
A direção da Telus "apresentou formalmente" na manhã desta segunda-feira um plano que "significará a demissão de todos os trabalhadores que fazem tarefas de moderação de conteúdo para a Meta, o que afetará 2.059 pessoas", anunciou o sindicato Comissões Operárias (CO) num comunicado.

O Programa de verificação foi lançado em 2016 e baseava-se na verificação por organizações especializadas independentes, que forneciam aos utilizadores mais informações sobre o que estavam a ver 'online', para que tivessem mais contexto e pudessem combater a desinformação nestas plataformas.
A Telus International, filial da gigante canadiana de telecomunicações Telus, trabalha para a matriz do Facebook e Instagram desde 2018 sob o nome de CCC Barcelona Digital Services.
O plano de demissões foi decidido após o cancelamento do contrato que ligava a Telus ao grupo com sede na Califórnia, proprietário do Facebook, Instagram e Whatsapp, segundo o CO, que afirmou ter assinado um princípio de acordo que prevê "a indemnização máxima legalmente estabelecida" para os funcionários afetados.
Trabalhadores que fazem tarefas de moderação de conteúdo para a Meta, foram despedidos.
A Meta ficou entalada – se mantivesse a moderação atraía a ira de Trump & os Magas. Não fazer moderação deixa a Meta sujeita a multas da UE. O bilionário Zuckerberg fez o que o coração lhe ditou.
Ou seja, nos EUA aposta-se em acabar com a censura enquanto na UE o mote continua a ser acabar com opiniões diferentes das daqueles de quem ainda mandam.
A moderação de conteúdos não se resume a fact checking. Sempre houve moderação de conteúdos. Há termos e condições a cumprir. Não tem a ver com censura. As pessoas pensam que as redes sociais são a praça pública, mas não são.
A moderação vai continuar. E a malta com discurso de ódio vai continuar a vitimizar-se.