Temperaturas dos últimos sete anos foram as mais elevadas desde que há registo
Os objetivos que têm vindo a ser definidos pelos governos não são em vão. Afinal, a atividade humana acelerou as alterações climáticas e os peritos estão preocupados com o futuro do planeta. A sustentar esta preocupação surge, agora, um novo relatório que revela que as temperaturas dos últimos sete anos foram as mais elevadas desde que há registo.
A quantidade de gases com efeito de estufa na atmosfera continua a aumentar.
Conforme temos vindo a acompanhar, os governos estão empenhados em travar o aumento da temperatura média global, por forma a conter as alterações climáticas. Contudo, os cientistas alertam que o tempo está a esgotar-se e, em breve, as ações não terão qualquer impacto na resolução do problema.
As consequências das alterações climáticas estão à vista de todos, uma vez que os custos ambientais, humanos e económicos estão a ser, forçadamente, expostos pelo mundo todo.
Indo ao encontro da preocupação dos cientistas, o Copernicus Climate Change Service revelou que os últimos sete anos foram os mais quentes de que há registo, estando 2021 na quinta posição.
Os dados recolhidos pelo Copernicus Climate Change Service proveem de uma constelação de satélites que monitorizam a Terra a partir da sua órbita e de medições feitas ao nível do solo.
Desastres ambientais motivados pela subida de temperaturas
De acordo com o Copernicus Climate Change Service, no início de 2021 registaram-se temperaturas relativamente baixas em comparação com os últimos anos. No entanto, em junho, aquelas estavam entre as quatro mais quentes algumas vez registadas, tendo os meses de julho e agosto sido palco de muitos incêndios.
Além disso, zonas nos Estados Unidos da América e no Canadá, bem como na Gronelândia, em grande parte da África do Norte e Central e no Médio Oriente registaram temperaturas acima da média.
Estes eventos são um forte alerta da necessidade de mudar os nossos caminhos, tomar medidas decisivas e eficazes para uma sociedade sustentável e trabalhar para reduzir as emissões líquidas de carbono.
Disse Carlo Buontempo, diretor do Copernicus Climate Change Service.
Indo além do calor, o clima extremamente húmido provocou enormes inundações em partes da Alemanha, Bélgica e Países Baixos.
Problema vai além das emissões de dióxido de carbono
Segundo os cientistas, as concentrações de dióxido de carbono atingiram níveis preocupantes, no ano passado. Contudo, observaram que os níveis de metano na atmosfera também são elevados.
Apesar de ser mais poderoso do que o CO2, o metano dura, conforme explicaram os cientistas, menos tempo na atmosfera. Por isso, é importante trabalhar na sua redução também.
De acordo com Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus Atmosphere Monitoring Service, as concentrações destes gases são crescentes e não mostram quaisquer sinais de abrandamento.
Em breve, outras agências divulgarão mais dados relativamente às temperaturas de 2021.
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Este artigo tem mais de um ano
No entanto, dias péssimos de praia em Aveiro
Por outro lado foi um natal e PDA bem quentes, nunca vi tal
Estás a confundir meteorologia com climatologia.
Todos falam do carbono, mas ninguém fala em relação ao metano que tem só 20 vezes mais efeito de estufa,nem da sobre-exploração dos recursos. Por que será que se calam? Não há planeta “b”, berram po aí uns desocupados, mas em compensação trata-se muito mal o “a”. Além disso, se o capitalismo não é verde, o regime contrário, de certeza absoluta que também não o é! Bem pelo contrário, como sabemos pela História e e por quem está atento ao panorama actual internacional, mas com isso, os cabeça mole, nunca, mas mesmo nunca falam.
Tinha de vir o negacionista…….. Blá blá blá…..
A psicose do pecado humano continua.
É fácil as temperaturas aumentarem quando é tudo exploração política de controlo e de fabricar economica.
O título mosta logo a manipulação. Desde quando há registos? estamos a falar de há 20 anos atrás? Porque só há muito pouco tempo temos satelites. Ou falamos do meio do oceano pacífico que nunca teve registos e outros mares que são mais de 2/3 do planeta?
E nem vamos falar de precisão das medições…
Essa discussão é com os especialistas na matéria. Eu no meu trabalho não admito que venham com opiniões idiotas. Quando não compreendemos algo temos tendência a usar factos que desconhecemos toda a complexidade.
Mesmo havendo registo de temperatura desde há cerca de 100 anos, não com as tecnologias actuais, obviamente, o sistema Copernicus Atmosphere Monitoring Service existe precisamente há… 7 anos.
https://en.wikipedia.org/wiki/Copernicus_Atmosphere_Monitoring_Service
Por isso, sim, esta notícia é, quanto a mim, política e muito enganadora.
A população mundial cresceu exponencialmente, principalmente na segunda metade do último século: em 1900 havia menos de 2 biliões de pessoas no planeta. Actualmente somos mais de 7,7 biliões a consumir recursos que o Planeta já não consegue dar.
Este é o principal problema. Países como a India e China são “apenas” 37% da população Mundial. Só estes dois consomem quase todos os recursos naturais.
Disseste bem cresceu, porque prevê-se que vá estabilizar nos 10-11 biliões em 2100.
A análise não deve ser feita sobre a população mas sim no consumo per capita. Aí os EUA consomem e poluem tanto ou mais que a India e a China.
Antes de haver registos era bem pior. Muito frio e muito calor. Cidades cheias de vida que hoje estão debaixo de água, peixes a nadar onde agora existe deserto, gelo até perder de vista….
7 anos á nada, absolutamente nada.