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Netflix está a agitar as águas: nova série sobre Cleópatra é protagonizada por atriz negra

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Ifm says:

    É o mesmo que fazer um documentário sobre o Mark luther king e meter o actor um chinês.

    Ou fazer um documentário sobre a dinastia chinesa e por um Angono

    Ou fazer um documentário sobre o Hitler e por um indiano.

    Simplesmente não faz sentido….
    Isto de integração e do politicamente correcto já está a ficar absurdo.

    Mas cada um mete a atriz que quer… Só não faz é sentido.

    • Kush says:

      Não sei qual o problema, o mais provável e que fosse mulata, nem negra nem branca, acerca da série Oxalá fosse narrada na língua nativa da altura como romulus

      • Sérgio J says:

        Sim, existe uma boa probabilidade de um descendente grego ser mulato. Há cada uma

        • Repara says:

          A dinastia ptolomaica teve uma série de descendentes ilegítimos. Foram 250 anos até Cleópatra, em que os legítimos/ilegítimos andaram ela por ela.
          Não era impossível que Cleópatra tivesse o tom de pele de Adele James.
          Em todo o caso, é uma criação artística, em que ninguém estranhará que uma egípcia tenha esse tom de pele. Tem que ser igual à Elizabeth Taylor?

          • AlexS says:

            A Elizabeth Taylor é muito mais proxima da Cleopatra.

            Isto é blackwashing. Um reflexo do supremacismo de alguma elite negra dos EUA.

          • Jose says:

            Meu caro, faz todo sentido o que disse, mas há aí uma falha: uma coisa são os descendentes ilegítimos, outra bem diferente, são os legítimos e destinados a governar. Não tenha dúvidas que a elite casava-se entre si como sempre aconteceu na História, neste caso não pela cor da pele, mas pela herança grega que os os Egípcios gregos mantinham com algum orgulho. Aliás, bastou os gregos estarem pouco tempo no Egipto para verificar a razão e a forma de como o Nilo tinha as sua enchentes anuais e tirar ainda melhor proveito delas – não faltam exemplos de sábios greco-egípcios, como se sabe. Basearam-se na observação e na experiência em vez na crença religiosa.

        • Repara says:

          Depois de ler os comentários escritos, tenho que acrescentar que:
          Cleópatra é mais ou menos do tempo de JC, já lá vão mais de 2000 anos-
          JC é representado com tez mais clara ou mais escura, de cabelo louro e de olhos azuis ou de cabelo e olhos castanhos. Na verdade ninguém sabe.
          Quanto a Cleópatra, conhece-se um busto e moedas cunhadas, reconhecidas como representação autêntica, mas nenhum é um bom meio para identificar o tom da pele.
          O que se sabe, de certeza, é que por esse busto e moedas é que Cleópatra não era beleza nenhuma – o que a torna bem diferente fisionomicamente de Elizabeth Taylor.
          Do que tem sido escrito, o realizador da série da Netflix quis distinguir, fortemente, a sua Cleópatra da encarnada por Elizabeth Taylor, tornando-a mais realista, de acordo com a documentação existente. A cor da pele também foi alterada para um que se pode designar por misto. Não vejo em que é que isso fuja aos limites da criação artística. Se lhe tivesse dado a tez da dinastia dos faraós núbios é que seria um disparate. Assim, como não se sabe, nomeadamente, quem era a mãe (e avôs maternos) de Cleópatra, alguma mistura de tons de pele de ascendentes não é descabido.
          Mas nos comentários notam-se preocupações raciais identificáveis com os supremacistas brancos. Até numa questão destas, em que para o comum das pessoas isso não interessa para nada. Quero lá saber se o tom da pele é mais claro ou mais escuro! Tem é de ser uma Cleópatra diferente da personagem encarnada por Elizabeth Taylor.

          • Jose says:

            As moedas da época não são muito fidedignas, repare como é representado Marco António, o coitado parece que levou com uma locomotiva pela frente! Deve-se avaliar também as estátuas! Verifique as estátuas da época dela que existem ainda hoje! Ela tinha feições negroides? Os Gregos, sobretudo os dirigentes, não se misturavam assim tão facilmente. Mesmo as políticas de miscigenação de Alexandre visaram a mistura com… persas! Ora, esses são brancos, caucasianos. É natural que aqui e ali as pessoas se misturassem, como sempre o fizeram, mas as elites gregas apreciavam muito a pele clara das mulheres, como ideal de beleza feminina. Cleópatra VII, é dessa que falamos, quase de certeza que era branca, pois foi assim sempre representada por quem a viu na época, não há nenhuma representação que a dote de feições negroides. Numa das estátuas, muito conhecida, datada de 30/40 A.C., exposta no Museu Altes de Berlim, podemos ver que tem feições perfeitamente gregas e de mulher branca. Pode ver na Internet, pois estão por aí algumas fotos. Conheço também as estátuas de Cleopatra III e também essa era de feições europeias. Mas o facto de terem existido Faraós brancos e negros não era no Egipto nada de especial, houve-os, pois o Egipto era um entreposto de povos vindos de diversos lugares: comunicavam com povos semitas como: israelitas, líbios, árabes, hicsos, assírios, negroides: núbios entre outros, e indo-europeus: hititas, Kushtis, cretenses, gregos e mais tarde, os romanos de forma muito intensa. Os imperadores romanos foram representados com faraós nos templos egípcios da época. Como curiosidade, posso dizer que num exame feito à múmia de Ramsés II, apontou que ele seria branco e até mesmo ruivo, apesar de hoje sem certeza alguma partirem do princípio que teria uma cor de pele parda por ser hoje – um anacronismo disparatado e até um pouco leviano – o tom mais comum no actual Egipto. Seriam maioritariamente negros, mas o Egipto fez com gentes de todas origens do Mundo da época, uns misturaram-se outros nem tanto. Contudo, os faraós das Primeiras dinastias, desde Narmer mais conhecido por Menes – e que unificou o Egipto – seriam quase de certeza, quase todos negros. Teve inclusive Faraós de origem núbia, como o era o rei núbio Piye que se tornou Faraó do Egipto bem como o seu sucessor: Pepi II, no Império Médio – nada de anormal, portanto. Até que, sempre que o Egipto passou dificuldades era do Sul que vinha alguém para apaziguar as hostes e reunificar o país. Aconteceu várias vezes ao longo dos mais de 4 milénios de História desse magnífico país. Cleopatra a VII, não seria como Elizabeth Taylor, nem tão bela, quase de de certeza, mas podemos dizer com alguma segurança que seria branca de origens marcadamente gregas, apesar de ter vivido num país e numa sociedade que não dava, ao contrário da nossa e dos que conceberam esta série importância alguma à cor da pele das pessoas.

      • PTO says:

        Gregos mulatos? ahahahah

    • Me says:

      Um Mandela branco.

    • Grunho says:

      Alguém já viu alguma foto da Cleópatra original toda branquinha? Com aquele sol do Egipto não lhe devia faltar bronze.

      • Jose says:

        Pois claro. Claro não, escuro. Mas imagine se a senhora gostava pouco de Sol e mantinha-se muito tempo no seu palácio onde tinha todos os confortos da época? Depressa o bronze desaparece. Ela que até tomava banhos de leite de burra para ficar mais clara! Aí a paixão dos gregos pelo mármore… Também, já vivi em África e continuei tão “branquela” como sempre. O meu “bronze” quando consigo alguma cor na pele aguenta-se no máximo umas duas semanas.

  2. Kany west says:

    um dia destes fazem um filme sobre a segunda grande guerra e metem um hitler negro a fazer o papel

  3. Bruno Mota says:

    Netflix é sinónimo de wokismo. Completamente ridículo!

    E que tal um filme sobre o Shaka Zulu com um actor louro e de olhos azuis?

  4. JR56 says:

    A Inquisição do Politicamente Correcto no seu melhor 🙂
    Também podiam fazer o César Augusto LGBTI+++++
    Ahhhhh lá vou eu ser escorraçado pela Inquisição !!

    • MLopes says:

      por acaso sabes tanto dobre a época em causa e o teu comentário é tão claramente esclarecedor sobre a discriminação latente num grande número de pessoas, que nem percebeste que a fluidez sexual era muitíssimo grande em certas alturas da história e que um césar augusto com relações sexuais com outros homens é algo perfeitamente plausível…

      • Jose says:

        Hum… Octávio? Não. Octévio ou César Augusto, tudo o que se sabe leva a crer que era heterossexual, aliás ganhou títulos como o de “auctoritas” e princeps, por ser considerado um exemplo de virtudes. Pode haver propaganda nisto, como nas obras de Vergílio onde todas as grandes virtudes nobres eram atribuídas a Octávio, mais tarde, também a Marco Aurélio, um dos cinco grandes, muito baseado mas filosofia estóica. Porém. temos contrapontos algo documentados como eram vistos os maus princeps que ficaram para a História como tyrannus: Tibério, Caligula ou Nero por exemplo e que eram acusados de se “darem” com outros homens, portanto sinal degradação pessoal, apesar de As relações intimas entre homens eram censuradas, não com o rigor que séculos mais tarde dedicaram ao ponto da perseguição. As sociedades mudam muito e muitas vezes ficam dependentes das necessidades como aconteceu em Esparta, nesse caso esse tipo de ligações eram promovidas por que entendiam que alguém que amasse o camarada de armas seria muito mais aguerrido no campo de batalha.

  5. 0º0 says:

    A pressão que se está a criar em ter que se meter raças, etnias e géneros á força em todo o lado é simplesmente ridículo.

  6. Mario Neto says:

    Eu acho isto tudo uma treta… Em todos os filmes, Jesus Cristo é branco. Quando provavelmente seria mais para o negro/mulato, ou melhor ainda, nunca existiu porque a bíblia é um livro de contos de fadas e filosofia de vida… Mas isso já ninguém se chateia… Porque é conveniente. Temos o caso também no Teatro de São Luiz, onde uma trans invade o teatro porque uma trans tem de ser representada por uma trans. Por esta ordem de ideias, um personagem em coma tem de ser representado por uma pessoa em coma… Não há paciência para estes extremismos, nem para o Wokismo. É um raio de um filme/serie, vejam, apreciem e critiquem o argumento, a performance, a realização. A cor da pele do actor num personagem que não se tem a certeza de como seria é um detalhe sem importância…

  7. AlexX says:

    Partindo da suposição que foi uma personagem real, nascida em Alexandria e que da mãe não existe nada além de mais suposições, até que é bem mais provável que fosse negra. Ou mulata, mestiça, whatever. Nem os próprios egípcios iriam aceitar de bom grado uma branca como rainha.

  8. TT says:

    Como rainha da dinastia Ptolomaica Cleópatra era de origem grega tal como os faraós da mesma dinastia antes dela.
    Adoro a resposta da actriz, revela uma enorme dose snobismo e estupidez, se fosse uma actriz branca a representar uma personagem negra o mundo vinha abaixo, como não é, um simples não vejam a série serve!

  9. Infinity says:

    Para quando um remake do Tarzan?

  10. netflix é uma comédia! says:

    Cancelem que ainda vão a tempo

  11. eu says:

    A atriz (que era o que eu faria no lugar dela), limitou-se a aceitar o papel.
    A netflix é que anda com uma panca nos últimos 2 anos.
    Cada vez tenho menos tempo para ver e por isso quero ver conteúdo com qualidade.
    Eu vou seguir a recomendação da atriz, não vou ver.

    • Hugo Nabais says:

      Vou fazer exactamente o mesmo, não vou ver!

      • Jose says:

        Normalmente com disparates desses faço o mesmo, ver para quê? Para seguir uma moda ou onda? Deve-se ser o mais exacto o possível mas isto é inventar! Até Jesus Cristo já o retrataram como meio negro ou mulato, quando em todos os retratos feitos pouco depois da sua morte está retratado como um homem de tez branca! Era só o que faltava! qualquer dia ser-se branco é pecado! Posso admitir um presépio representado por negros em como acontece em São Tomé, pois não têm muitos brancos, mas uma coisas é representar sem outras opções, outra é, criar anacronismos apenas para agradar quem segue a moda actual de destruir tudo o pareça Ocidental, branco ou cristão. Já enjoa isto, pois estamos no século XXI, comunicamos em segundos com o outro lado do Mundo. Não estamos nas condições e conhecimentos do século I ou do XV, por exemplo!

        • Mr. Y says:

          Como dizem os brasileiros, há muitos brancos com “síndrome de vira-lata”. Quando se coloca em dúvida algo que sempre foi visto como sendo branco é logo considerado como um ataque aos brancos.
          Que palermice!

  12. antonio duarte says:

    Que tal trocar a raça do filme Tarzan? Deixa de ser um branco a saltar com macacos ??
    Quem concorda??

  13. Manuel Rodrigues says:

    O Wokismo está a matar a criatividade.

  14. Jose Guilherme says:

    E que tal um Martin Looter King branco ?

  15. KeyboardWarrior says:

    Já não há pachorra. Pesquisem sobre quem foi a Cleopatra, e em especial a quantidade de imagens que dela foram pintadas incluindo os frescos. É que nem é uma atriz egipcia que a vai representar….

    • Jose says:

      Nem mais! Até que enfim alguém parece que sabe alguma coisa! Já ao vivo estátuas dela a famosa que está no Museu Altes de Berlim, tenho a sorte de ter já visitado todos os grande Museus da Europa! É da época dela, e não representa uma negra! nem os Egípcios, nação feitas de muitos povos brancos e negros são tipicamente negroides! Basta ver as representações da época. Nesta sociedade quanto mais informação, nunca houve na História tanta ao dispor de uma pessoas, mas curiosamente tem mais estupida e irracional está a ficar!

  16. PorcoDoPunjab says:

    Isto mete nojo.
    Cada um é como cada qual e cada macaco no seu galho.
    Se é para fazer uma reconstituição histórica isto começa logo muito mal.
    Se é para ter algum critério tem que respeitar as verdades históricas.
    Gostava de ver uma série da Netflix sobre o Mandela representado com um branco.
    Havia de ser giro, era logo racismo, faxismo ( arte de enviar faxes), laxismo e outras coisas terminadas em ismo.
    Uns podem tudo e outros quase nada.
    Viva a ditadura do bem.

    • Mr. Y says:

      O argumento do Mandela não tem nexo. Todos sabem que é negro.
      Quanto a Cleópatra não há certezas quanto à sua cor de pele. Há suspeitas de a mãe ter origem africana, por isso, não entendo o escândalo.

      Aqui está um artigo da BBC de 2009
      https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2009/03/090316_cleopatrairmagd

      «A conclusão foi tirada após a identificação do esqueleto da irmã mais nova de Cleópatra, a princesa Arsinoe, encontrado em uma tumba de mais de 2 mil anos em Éfeso, na Turquia.

      As evidências obtidas pelo estudo das dimensões do crânio de Arsinoe indicam que ela tem algumas características de brancos europeus, antigos egípcios e africanos negros, indicando que Cleópatra provavelmente também era de origem étnica mista. A mãe de Arsinoe seria de origem africana.»

      • Jose says:

        Basta ver as estátuas dela feitas ainda durante o seu tempo de vida! è sempre retratada como uma mulher branca de origens gregas. Acima, alguém falou de filhos ilegítimos, o que creio ter acontecido com muita frequência, mas os legítimos quase de certeza eram gerados dentro da mesma etnia. Aliás Cleopatra VII, dizia-se que era obcecada em manter a pele mais branca o possível, o que seria plausível, visto que os gregos destinavam às melhores estátuas o melhor mármore o mais branco e imaculado, apesar de na época muitas das estátuas serem pintadas.

      • PorcoDoPunjab says:

        Mr Y, como não há certezas quanto à cor da pele, é negra automáticamente.
        Como se os autocratas Egípcios fossem aceitar uma Raínha negra… isto realmente só visto porque contado ninguém acredita.
        Bem, segundo dizem, os primeiros humanos tiveram origem em África, portanto, no limite, somos todos negros.
        Assim já está certo.
        Podem fechar…

  17. ManAugusto says:

    simples: não vejam Netflix!

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