Netflix: 5 documentários sobre crimes que aconteceram na vida real
A Netflix está recheada de filmes e séries para todos os interesses e gostos. Normalmente há preferência por conteúdos de criados. Mas há também quem se interesse por documentários sobre situações que aconteceram na realidade, alguns até contados na primeira pessoa.
Assim, selecionámos 5 documentários sobre crimes horrendos e reais, disponibilizados na plataforma de streaming, que mostram o que alguns seres humanos são capazes de fazer.
Se gosta de ver a Netflix mas tem interesse em séries e filmes sobre crimes reais, ou se apenas tem curiosidade por conteúdos diferentes, então hoje deixamos algumas sugestões.
São 5 documentários sobre situações que se passaram na verdade e que nos mostram o sangue frio e a falta de emoção e empatia que muitos têm e, por conseguinte, que lhes permitem cometer atos horrendos.
1 - O Desaparecimento de Madeleine McCann
Esta é uma história que certamente não deixou ninguém indiferente. O desaparecimento de Madeleine McCann na Praia da Luz, no Algarve a 3 de maio de 2007 emocionou o país e o Mundo.
A menina britânica de 4 anos nunca mais apareceu, mas através deste documentário poderá conhecer mais pormenores da investigação e associação a outros crimes.
São então no total 8 episódios com vários intervenientes, na tentativa de entender o que realmente aconteceu. A série está indicada para maiores de 13 anos.
O Desaparecimento de Madeleine McCann
2 - The Confession Tapes
Nesta série Netflix poderá acompanhar a investigação feita a diversos homicídios, em que vários sujeitos acusados são interrogados e acabam por confessar a sua autoria.
No entanto, os mesmos suspeitos dos crimes dizem ter sido coagidos e obrigados a fazer confissões falsas e involuntárias. Ao visualizarmos esta série, há momentos em que ficamos realmente com a sensação que, de facto, estas pessoas poderão estar presas sem terem cometido os crimes.
The Confession Tapes tem duas temporadas com 11 episódios no total. É aconselhável a maiores de 13 anos.
3 - The Keepers
The Keepers foi uma das séries documentais que mais mexeu comigo. Ex-alunas da professora e freira Catherine Cesnik, tentam descobrir quem a matou e entender todo o processo que levou à sua misteriosa e horrenda morte.
Ao longo de 7 episódios verdadeiramente desconcertantes, algumas peças encaixam na possibilidade de Catherine Cesnik ter sido morta devido à sua descoberta de crimes de pedofilia realizados por um dos padres do colégio.
Outros dos aspetos que levam a que esta série realmente nos altere, é ter-se a perceção que muita coisa falhou, desde a igreja ao governo do país. Está indicada para maiores de 13 anos.
4 - Sou um Assassino
Sou um Assassino, ou I am a Killer, é uma série em que cada um dos episódios se destina a entrevistar um condenado à morte ou a prisão perpétua.
Durante o documentário, o assassino mostra a sua versão, tentando explicar o que o levou a comer o hediondo ato. É ainda feita uma exploração e reconstituição do crime, entrevistando várias pessoas, desde familiares do criminoso e das vítimas, aos agentes que se encarregaram do caso.
A série documental Netflix conta já com duas temporadas, cada uma com 10 episódios. Ou seja, são vinte diferentes histórias de muitos presos americanos que se encontram no corredor da morte. Este título está recomendado para maiores de 16 anos.
5 - Grégory
Absolutamente chocante é a melhor forma que encontro para definir esta série. O pequeno Grégory foi brutalmente assassinado com apenas 4 anos, e neste documentário acompanhamos o desenrolar de toda a investigação.
Inicialmente a culpa recai sobre os pais da criança, um jovem casal que tem uma árdua tarefa pela frente para comprovar a inocência. Esta é a típica história em que ficamos com a sensação frustrante de que tudo seria diferente se a investigação tivesse sido bem feita desde o início.
É composta por 5 episódios e deverá ser vista por maiores de 16 anos de idade.
Para além destes 5 títulos muitos mais do género existem na Netflix e, em breve, voltaremos com mais documentários que retratam grotescos crimes que, infelizmente, não fazem parte da ficção.
Este artigo tem mais de um ano
Não há criminosos neste mundo, é tudo teorias da conspiração a Maddie esta com a mãe e o papá.
Não se preocupem, deixem as vossas portas das vossas casas abertas, carros e outros bens.
Em breve estará tudo limpo, até limpam a casa por vocês. Basta se ausentarem durante algumas semanas. Para quê pagar empregadas? Não há necessidade lol, pelo menos eu faço assim.
Outra coisa, os impostos também não existem, mas pagas na mesma 🙂
BTK: A KILLER AMONG US – o gajo não sabia usar Word – da microsoft!!
“Assim,selecionámos 5 documentários sobre crimes horrendos e reais,disponibilizados na plataforma de streaming,que mostram o que alguns seres humanos são capazes de fazer.” Ó Marisa,ver isto nos tempos que correm ?? Crimes bárbaros e horríveis ?? Mas a menina só vê disto ?? Deus me livre.Até entendo que para uma pessoa formada em Psicologia(se não me engano),todas as áreas devem ser abrangidas,mas sugerir este tipo de documentários ?? Como tem essa coragem ?? Como é que tem displicência para indicar este tipo de documentários chocantes às pessoas ?? Eu até estou tolo.Mal por mal,um drama ou outro,agora documentários destes tão ignóbeis ?? Foge. 😐
“Para além destes 5 títulos muitos mais do género existem na Netflix e,em breve,voltaremos com mais documentários que retratam grotescos crimes que,infelizmente,não fazem parte da ficção.” Ainda mais ?? Caramba,a menina tem cá uns “gostos” que eu nem lhe conto. 🙁
Marisa,não me leve a mal.Sei que faz o seu trabalho e que são apenas sugestões de documentários.Aliás,a menina até indica que eles não são para ser vistos por pessoas sensíveis e até indica as faixas etárias adequadas para a sua visualização.No entanto,nos tempos que vivemos de tanto medo penso que não sejam escolhas adequadas.Ainda ontem à 1 e meia da manhã desapareceu aquela menina na cidade de Peniche,de nome Valentina,e anda toda a gente de coração nas mãos.Queira Deus nosso senhor que a menina apareça de imediato.Que preocupação tão grande.Olhe que isto deixa toda a gente apreensiva,se me compreende.É só por isto.Não me leve a mal.Há gente que tem estômago para ver este tipo de coisas,mas há muitos outros que não aguentam.Olhe,eu sou um deles.Eu se por acaso visse só o documentário da Madeleine ficava logo triste como a noite.Ficava logo com os nervos em franja e muito amargurado.E só estou a falar desse documentário.Então os outros nem se fala.Não teria coragem para os ver.Era só isto que eu queria dizer.
São gostos 🙂 Tens que entender que há pessoas que procuram este género de conteúdos por motivos vários, inclusive profissional.
Bom fim de semana 🙂
Don’t F**k With Cats: Hunting an Internet Killer
É daquelas quê ninguém conseguia inventar.
Ui,não dê ideias.Estive a ver o que era isso e até me passei !! Um alucinado no Canadá que matava gatinhos e que desmembrou um estudante chinês.Isso nem é bom que se mencione quanto mais ver.Eu não sei como vocês aguentam ver coisas dessas,a falar a sério. 😐
>99.9% do documentário não mostra rigorosamente ninguém a ser maltratado.
É um caso muito interessante do grupo online que caçava o autor, e um pouco da mentalidade da mesma.
Não quereres ver documentários sobre coisas más é porque não te importas, porque é noticia para varrer para debaixo do tapete.
É importante para sociedade que este tipo de conteúdo exista.
“A Netflix está recheada de filmes e séries para todos os interesses e gostos.Normalmente há preferência por conteúdos de criados.” Não se enganou na segunda frase ?? Não quererá dizer conteúdos recriados ?? 😐
Na temática da criminalidade, o que é que os filmes “Joker” de e “Once Upon a Time … in Hollywod”, e só cito estes, têm em comum ?
Ambos são recentes – 2019 – , aclamados e premiados filmes.
Porém, analisados com mais profundidade, ressalta uma outra mais surpreendente e perplexa similitude. Ambos ostentam uma abordagem própria da criminologia ao darem uma particular ênfase da na influência do meio na formação do criminoso e menos à própria personalidade do criminoso, aparentemente tendente a uma exculpação ou causa de exclusão da ilicitude.
Com efeito, em “Once Upon a Time … in Hollywod”, Tarantino coloca na boca de uma protagonista vilã, supostamente pertencente ao clã de Charles Manson, a justificação de que, se a TV a bombardeia a todo o tempo com violência não será de espantar que a torne também criminosa.
Por seu turno, em “Joker” todo o filme se desenrola no sentido de colocar mais a ênfase no continuado “bullying” de que o Joker é vítima, culminando no desespero deste manifestado pela via do crime, sendo a trama desenvolvida a suscitar no espectador a empatia com o vilão e o questionamento da sua culpa, no limite, considerar até a exculpação em função do meio.
Será mera coincidência o facto deste dois proeminentes filmes tomarem partido nesta matéria ?
Qualquer psicólogo ou juiz conhece bem que tanto a personalidade como o meio podem influir. E uma imersão profunda nas teses freudianas seria até passível de revolucionar o conceito de culpa em Direito penal, um trabalho que ainda está por fazer.
Convém lembrar que na moderna criminologia, uma pena – p.e. a prisão – já não é uma retribuição do crime, o recíproco olho por olho ou lei de talião, mas sim uma medida de segurança na prevenção da repetição do crime.
Ainda a propósito de “Once Upon a Time … in Hollywod” não passou despercebida a escolha da música “Twelve Thirty” dos “Mamas & Papas” para intróito. Esta canção é talvez o encerrar com chave de ouro da gloriosa explosão musical dos irrepetíveis anos sessenta. O jogo a várias vozes e a maturidade na composição faz desta emblemática canção uma pérola digna de apreciação, o que pode ser feito aqui :
https://www.youtube.com/watch?v=4dy3q6aq0eI
( Se algum dia o Pplware dedicar o artigo musical dos domingos aos “Mamas & Papas”, eu teria algo para dizer )
Esse filme,o “Era uma vez em… Hollywood” ainda ontem passou eram 21:30 no canal TVC Top(antigo TVCine 1).Se vi 2 minutos do filme foi muito. 🙂
É “The Mamas & The Papas”. 🙂 A melhor e mais fabulosa canção deles é “California Dreamin’”,um hino ao movimento hippie dos anos 60 naquela parte dos Estados Unidos.
O nome da banda é diferente nas capas dos álbuns. Tem álbuns com “The Mamas and The Papas” e outros com “The Mamas & The Papas”. Retirei os “The”, fica feita a correcção, o que agradeço.
Curiosamente, num dos seus álbuns mais icónicos, o segundo intitulado “The Mamas & The Papas” também conhecido por “Cass, John, Michelle, Dennie” por estes nomes aparecerem sobre o título, o nome próprio do componente Denny Doherty saíu inexplicavelmente gralhado.
Não há dúvida que “California Dreamin’” é a mais conhecida, icónica e objecto de tantas “covers”.
E fosse só “California Dreamin’” e “Twelve Thirty” !
Obrigado SANDOKAN 1513 !
Fica mal o documentário “Os génios do mal” não aparecer nessa lista. Surreal e dos melhores que já vi.