Afinal, a publicidade no Disney+ vai ter limites e não será para todos
Não é segredo que o Disney+ está a procurar alternativas para tornar o seu serviço de streaming mais apelativo. Quer assim ganhar novos utilizadores e cimentar os já existentes.
Se a escolha de uma subscrição suportada por publicidade vai ser uma certeza, surgem agora ainda mais detalhes. Esta não será mostrada a todos os utilizadores e onde surgir será controlada.
A maioria dos serviços de streaming procura garantir as melhores medidas para atrair e manter os utilizadores. As propostas apresentadas até agora não parecem variar e a escolha estará a recair sobre a apresentação de publicidade.
Estes planos vão assim reduzir o preço destes serviços, tornando-se ainda mais apelativos e interessantes. O Disney+ inicialmente tentou evitar este cenário, mas acabou por anunciar que o ia abraçar na sua plataforma.
A informação agora revelada mostra que este plano estará a ser preparado e que terá alguns limites. Esta publicidade deverá surgir apenas aos utilizadores identificados como adultos. Os perfis de criança ficam assim fora desta apresentação.
Também nos casos de programas dedicados a crianças e em contas onde não existem perfis de menores a publicidade será barrada. É mais uma forma do Disney+ proteger as crianças e não as expor à publicidade.
Por outro lado, e nos casos em que a publicidade será mostrada, esta também terá limites de tempo aplicados. Não deverá ultrapassar os 4 minutos ns vídeos que tenham 1 hora ou menos tempo.
Estas são duas medidas interessantes para a definição deste novo plano do Disney+ e que certamente agradará aos subscritores. Será a forma mais interessante para reduzir o custo, sem que isso implique ter acesso a menos conteúdo ou outros limites.
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É uma pena que estes grandes e variados conglomerados empresariais na área dos conteúdos audiovisuais não consigam juntar-se e ter uma única plataforma que permitisse ao cliente final ter acesso a tudo com uma única assinatura/ pagamento.
Entendo que num mercado capitalista tal não é possível, mas para o cliente final seria muito mais benéfico e menos tentador procurar alternativas às vias oficiais.
Acho que a única forma de tal ser sequer possível de imaginar, seria uma espécie de Netflix mas criada por um conglomerado de países (ex.: EUA e UE) onde as empresas fossem obrigadas por lei a disponibilizar os conteúdos, sem prejuízo de poderem ter as suas próprias plataformas, e receberiam um determinado valor por cada stream do seu conteúdo. E não, não acredito que vá acontecer, foi só assim a imaginar na loucura uma solução que pudesse agradar aos consumidores e aos detentores dos direitos de autor.
Já existe, chama-se Torrent! 😉 ahah
Esquece isso. Era preciso o governo criar uma plataforma de conteúdo e pagar pelas licenças e, como sabemos, nada que o governo controla é bem gerido (estou a falar de todos os governos no geral, não só o nosso).
Deixa o capitalismo resolver o assunto que ficamos todos melhores servidos com a competição entre serviços. Quando os preços ficarem incomportáveis, as soluções começam a aparecer como esta dos anúncios nas subscrições mais baratas.
O capitalismo resolve o assunto? Assim como fez no mercado energético ou de telecomunicações? Cartéis…
porque nao existe uma só marca de consolas? ou de sumos? ou de roupa? É preciso continuar para dar a entender a falha nesse raciocinio?
O mercado funciona quando é regulado e fiscalizado. Quando deixado à rédea solta acontece como nas telecomunicações em que todos têm os mesmos pacotes, com as mesmas características e os mesmos valores. Pura coincidência …
Se fizerem um serviço de vídeo semelhante ao spotify, em que uma versão gratuita é suportada apenas por publicidade, aderia logo.