Veículos elétricos são mesmo obrigados a ter “dístico azul”?
No seguimento do que temos vindo a acompanhar, em Portugal, à semelhança do que está a acontecer na Europa, as vendas de veículos elétricos têm vindo a disparar.
De acordo com algumas informações, os veículos elétricos são obrigados a ter um dístico (selo) identificativo azul colocado no canto inferior direito do pára-brisas, para que possam circular na via pública, ou estacionar em zonas destinadas a veículos elétricos. Mas será que é mesmo obrigatório?
"Dístico azul" é ou não necessário nos carros elétricos?
Este dístico permite, por exemplo, que o veículo possa estacionar nas zonas de carregamento de veículos elétricos, beneficiar de taxas reduzidas ou isenção de pagamento de estacionamento em vários municípios de Portugal.
O dístico sinalizador de veículos elétricos não tem nenhum custo adicional e deve ser pedido através do preenchimento do impresso, que se encontra como anexo I do DL nº 90/2014, e que posteriormente deve ser entregue num serviço regional do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Contactada pelo Polígrafo SAPO, fonte oficial do IMT esclarece, com maior detalhe, que "a afixação deste dístico não se destina apenas ao usufruto das medidas de discriminação pública, designadamente para efeitos de estacionamento, mas também é necessária para a identificação deste tipo de veículos". Ou seja, nos termos do atual quadro regulamentar, "os veículos elétricos devem afixar para efeitos de circulação nas vias públicas ou equiparadas, o dístico em causa".
A mesma fonte aponta para a coima - de 50 a 250 euros - que pode resultar da aposição deste dístico em veículos que não cumpram os requisitos definidos na respetiva legislação. Considerando-se veículos elétricos "o automóvel, o motociclo, o ciclomotor, o triciclo ou o quadriciclo, dotados de um ou mais motores principais de propulsão elétrica que transmitam energia de tração ao veículo, incluindo os veículos híbridos elétricos, cuja bateria seja carregada mediante ligação à rede de mobilidade elétrica ou a uma fonte de eletricidade externa, e que se destinem, pela sua função, a transitar na via pública".
Segundo a Deco Proteste, o dístico não é obrigatório, uma vez que serve para o usufruto dos benefícios associados à detenção de um veículo elétrico, como é o caso do estacionamento gratuito na via pública em alguns municípios.
Para o IMT, o dístico em causa deve ser afixado nos veículos elétricos para efeitos de discriminação positiva e identificação. Fica claro, no entanto, que se o condutor não quiser usufruir de estacionamento destinado à categoria elétrica, ou utilizar postos de carregamento, não está prevista penalização por circular sem esta identificação.
Leia também...
Este artigo tem mais de um ano
O melhor é ter, não custa nada e ainda o mandam pelo correio.
Melhor??? em quê??? na tua cabeça, ou não sabes distinguir um carro de locomoção elétrica de um a combustão…
deves ser daqueles que gosta de andar sempre inoculantes inúteis para indicar onde fica o WC…
Eu sei, mas algumas autoridades podem não saber.
Sabe distinguir uma peugeot partner electric de uma diesel ? sendo que não tem nada escrito se é elétrica ou não ?
Não, sou daqueles que tenho senso, também só coloco quando é preciso.
E assim evito a multa, caso não tenha entendido..
Mal-humorado
Já há muitos anos que existem por ai Renaults eléctricos que nada muda do a combustão
IHHH !!! o sr Lopes sabe tudo e vem chamar os outros de burro
“gosta de andar sempre inoculantes”?
Bebe menos, pá!
Preferem gastar dinheiro e tempo com um dístico inútil do que simplesmente acrescentar um campo novo ao registo digital da matrícula -_-
Primeiro é de borla , é para saberem quantos existem e depois logo virá o paga.
Só precisa de o tirar uma vez.
Somos mesmo um país de bur(r)ocratas!
Estão tentados a arranjar mais lixo para poluir o vidro. Já te tiraram o selo da inspeção e imposto selo, mas os cocó no cérebro já pensam em dar um passo atrás em pleno 2022. Um carro elétrico é devidamente identificado no visual do carro e pode ter leitura digital, não é preciso um pedaço de papel, tão primitivo.
Acho que deviam inventar um identificador visual, como por exemplo um código alfanumérico único para cada veículo. Esse código devia ser claramente visível na parte posterior e traseira do veículo.
Com esse mesmo código qualquer autoridade competente conseguia aceder a informações como seguro, registos de inspeção e outros dados referentes ao veiculo.
Parece-me uma ótima ideia.
Com um registo comum, onde se matriculavam todos os veiculos, até podiamos depois chamar a esses identificadores visual de “placas de matricula”.
Como nas motos não dá muito jeito na parte da frente, podiam ter só na traseira.
Desmanchei-me a rir hahahahahahah
A matrícula serve para isso mesmo!
Um carro elétrico até pode ser, mas um PHEV não o é à primeira vista. Vamos esquecer a parte dos estacionamentos e das contra ordenações e pensar num cenário de acidente com pessoas encarceradas. É bom que os bombeiros consigam identificar facilmente se existe perigo de eletrocussão no salvamento ou não. E para isso nada como algo que identifique facilmente esse perigo num local igual em todos os carros para que qualquer um consiga identificar. Só por esse motivo devia ser obrigatório logo para sair do stand, quer seja um dístico colado, um símbolo ou letra na matrícula ou outra coisa qualquer de fácil identificação!
Isso sim.
Para os bombeiros não é importante, até porque antes de cortar eles têm as fichas de segurança dos pontos críticos que não devem ser cortados, inclusive já têm um dispositivo que desativa a alta tensão do carro.
Pointless… tipo um gajo que tenha um tesla ou nissan leaf vão pensar que é um carro a combustão?
É tão distingue um híbrido de um a combustão
ou um VW Golf electrico de um a combustão.
Um hibrido normalmente tem duas tampas, uma para combustivel e outra para electricidade
O Golf não é hibrido…, além disso um agente da psp ou gnr não tem que se tornar especialista em carros… para isto o distico.
E como é que um agente sabe se um veículo tem seguro, inspecção e selo? Que se saiba essas coisas são obrigatórias…..
Boa, vai ver pela matrícula, logo dá de cara com o tipo de combustível.
É como abre as tampas para saber ?
Um dos meus eléctricos tem as 2 tampas e não é híbrido.
Há muitos carros que são praticamente iguais e depois ainda há os híbridos.
Mais uma palhaçada, um dístico para distinguir o carro elétrico dos outros isto é uma piada e grande, mais uma treta que os nossos governantes acabaram de inventar para ir buscar euros…
Vivemos na era Digital mas ainda se precisa de papeis em Portugal, isto só visto…
Ir buscar não, evitar de ir buscar. Porque quem não o tiver, que é de borla, e for multado por estacionamento abusivo, o governo não tem culpa.
Nao esquecer que os híbridos plug in também podem ter dístico azul
Fiquei sem perceber se é ou não obrigatório.
Esta parte dá a entender que sim:
<>
Mas aqui já diz que não:
<>
Em todo o caso, porquê que não é enviado logo com o DUA sem ter de ser pedido à parte?
O mais fácil seria como na Alemanha, os carros eléctricos ou hybrids têm na matrícula um E no final
Exactamente, pessoalmente acho a maneira como a matrícula alemã está constituida uma das melhores da Europa: identifica o concelho onde o carro está registado, informa rapidamente a policia se está devidamente registado, com inspecção valida e se é um vaículo híbrido/eléctrico (sem necessidade de acesso a registo digital), assim como permite às autoridades competentes saber se as matrículas são furtadas, já que cada registo de matrículas conta com um código QR único associado a cada matrícula (presente no selo holográfico colado na matrícula). Há vários países europeus que seguiram este modelo de matrícula… foi pena Portugal não ter seguido um modelo idêntico quando fez a remodulação das matrículas há bem pouco tempo…
Repito o comentário porque por algum motivo o anterior ficou sem as citações
Fiquei sem perceber se é ou não obrigatório.
Esta parte dá a entender que sim (e estipula as coimas):
« fonte oficial do IMT esclarece, com maior detalhe, que “a afixação deste dístico não se destina apenas ao usufruto das medidas de discriminação pública, designadamente para efeitos de estacionamento, mas também é necessária para a identificação deste tipo de veículos”. Ou seja, nos termos do atual quadro regulamentar, “os veículos elétricos devem afixar para efeitos de circulação nas vias públicas ou equiparadas, o dístico em causa”.
A mesma fonte aponta para a coima – de 50 a 250 euros – que pode resultar da aposição deste dístico em veículos que não cumpram os requisitos definidos na respetiva legislação. »
Mas aqui já diz que não:
« Para o IMT, o dístico em causa deve ser afixado nos veículos elétricos para efeitos de discriminação positiva e identificação. Fica claro, no entanto, que se o condutor não quiser usufruir de estacionamento destinado à categoria elétrica, ou utilizar postos de carregamento, não está prevista penalização por circular sem esta identificação. »
Em todo o caso, porquê que não é enviado logo com o DUA sem ter de ser pedido à parte?
Quando os concessionários registam o carro novo sim. Para os registados antes desta medida, não.
Só é preciso pedir uma vez.
podiam ao menos copiar bem , em uk os VE onde está o azul da bandeira é verde .