Tesla: Carros produzidos na Giga Texas não poderão ser vendidos… no Texas
O setor automóvel nos Estados Unidos, assim como outros, funciona de forma diferente daquela que conhecemos na Europa e no resto do mundo. Por isso, a atual legislação em vigor no estado do Texas relativa aos concessionários está a travar os planos da Tesla.
Aparentemente, a fabricante não poderá vender, no estado, os carros elétricos produzidos na Gigafactory.
Legislação americana contra sistema da Tesla
A atual legislação do estado do Texas, nos Estados Unidos da América, relativamente aos concessionários, coloca um travão nos planos da Tesla para a venda dos seus carros elétricos. Afinal, a fabricante não pode, por lei, comercializar os seus carros no mesmo estado em que são produzidos.
Aliás, este tipo de regulamentação, em vigor noutros estados colocou a empresa de Elon Musk numa posição arriscada. Isto, porque que é característica da Tesla vender os carros elétricos diretamente. No entanto, tanto as fabricantes tradicionais, como os concessionários franchising, não querem que a legislação seja alterada por vontade da Tesla.
Fabricante não pode vender diretamente
A concorrência da Tesla está a pressionar para que a fabricante não possua direitos tão libertinos na forma como opera as suas vendas. Aliás, as fabricantes tradicionais esperam que a Tesla seja obrigada a reger-se pelas normas pelas quais todos se regem, sem alterações.
Ao abrigo das leis do Texas e de outros estados americanos, as fabricantes são obrigadas a construir uma cadeia, ou seja, vender os seus carros a empresas de terceiros que, posteriormente, vendê-los-ão ao cliente final. Embora a Tesla seja contra esta legislação desde o início, tinha esperança que as leis do estado do Texas se alterassem a seu favor, antes de se instalar. Todavia, o projeto de lei estagnou e a fabricante, agora a operar no Texas, terá de seguir as regras aí impostas.
Para conseguir vender os seus carros elétricos no Texas, a Tesla será forçada a retirar do estado os carros que tenham como destino a casa de algum cliente que ali resida.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Foro Coches Eléctricos
Neste artigo: Elon Musk, Giga Texas, Gigafactory, Tesla
Acho muito bem , assim dá-se emprego as pessoas primeiro que são o mais importante.
Na Europa procura-se uma maneira de destruir o pão de milhares de familias tudo em nome da grande cruzada do carro a pilhas, como os politicos são a nata estão a cag…. para o emprego que destroiem,
Se existem intermediarios, que não trazem valor a uma cadeia de valor, porque raio temos de ter esses elos? Se trouxerem valor tudo bem… caso contrario… que raio de pensamento comunista.
Quem quer trabalhar não tem medo do trabalho, não há um trabalho, procura outro. não gostas das regras do patrão, cria tu o teu negocio. façam-se à vida….
As coisas são simples, se as marcas precisam de distribuidores, força, usem. Se há uma marca que não vê valor acrescentado.. força, não usem. Liberdade, coisa que uma visão comunista não suporta…. Alguém que tenha o trabalho e o risco de fazer as empresa, que depois um estado totalitário define as regras que lhe apetece… tenha o impacto que tenha…
Se alguém não tem ideias comunistas sou eu. Mas não faz parte da minha maneira de consumidor comprar carros pela net.
Gosto muito de ver , apalpar, o que compro, e como o cliente é que tem o dinheiro, manda.
Mas pode fazer tudo isto se tiver a intenção de comprar um Tesla nos Estados Unidos. De facto, o artigo aqui não está muito claro (mas também é verdade que as leis de cada estado são diferentes uns para os outros).
Vamos lá explicar: Na Europa pode-se ver, experimentar e comprar um carro nos concessionários que são de dois tipos: as concessionárias pertencendo as marcas fabricantes de carros e empresas terceiras que e vendem carros novos de uma ou várias marcas. Nos Estados Unidos, na maior parte dos Estados, só permitidas empresas terceiras. Não é tanto de vender diretamente pela internet ou de ter lojas onde se pode “apalpar” o produto como disse, não, não é essa a verdadeira problemática.
Na verdade, a Tesla é impedida de criar postos de trabalhos nos Estados onde sobre pretexto das vendas diretas, de facto, as associações destas empresas terceiras, fazem pressão sobre os eleitos do Estado par limitar o número de lojas da Tesla e mesmo impedir qualquer loja de vender diretamente ou mesmo de ter oficinas da marca para arranjar os carros! A Tesla gostaria de ter muitas mais lojas, mas só está autorizada a ter um número muito limitado de lojas no Texas onde o cliente pode ver e experimentar porque a Lei (muito antiga) assim o entende. De facto, uma pessoa vai a uma dessas lojas, pode até experimentar o carro, e aí os vendedores fazem tudo como numa concessionária normal na Europa, menos vender. A pessoa é que depois de casa pode encomendar o carro, mas tem do ir buscar fora do Estado!
Aqui o foco não está em abrir lojas (criação de emprego), mas o facto de obrigar um fabricante a entregar os seus carros a terceiros para os venderes.
Na prática, todos os fabricantes gostariam de se livrar desta obrigação de recorrer a estes terceiros (que têm muito má fama nos Estados Unidos e que acabam por encarecer para os compradores a compra de um carro, tendo eles de levar a sua parte de lucros!), de aí o medo que uma vez a Tesla ser autorizada a vender em lojas próprias da marcas, isso crie um antecedente onde o resto das marcas irão entrar para acabar com esse monopólio dispendioso para os compradores de carros.
Seria engraçado dizer aos Texanos que a lei deles é… comunista…
+1
Em Portugal a Tesla untava as mãos dos gajos que fazem as leis que neste País nunca têm pai nem mae e estava-se bem.
O’ Robin, em que época vives…
Intermediários são perda de valor, simplesmente.
As pessoas nunca perdem emprego, mudam-se.
Lei retrógrada que atende à lobistas. Forçar a existência de empregos à custa do consumidor não é saudável para a economia nem para o progresso. Seria como obrigar os agricultores a venderem suas frutas e legumes aos supermercados, impedindo as feiras livres.