Stellantis assina acordos voluntários para reduzir pelo menos 2500 empregos em Itália
Com mais de 40 mil funcionários, em Itália, a Stellantis chegou a acordos voluntários para reduzir pelo menos 2500 postos de trabalho.
A transição energética da Stellantis está a pesar, também, na força de trabalho. De facto, segundo um porta-voz da empresa, "os acordos fazem parte das iniciativas implementadas pela Stellantis para fazer face aos efeitos do atual processo de transição energética e tecnológica, incluindo no emprego".
Conforme foi avançado pelos sindicatos, a Stellantis chegou a acordos voluntários para cortar pelo menos 2500 postos de trabalho, em Itália.
Acordos entre trabalhadores e Stellantis são alegadamente voluntários
Segundo o sindicato italiano dos metalúrgicos (em italiano, UILM - Unione Italiana Lavoratori Metalmeccanici), até 1520 empregados terão a oportunidade de deixar a Stellantis com incentivos financeiros em Turim, incluindo 300 na fábrica de Mirafiori e 733 de escritório.
Por sua vez, a federação dos trabalhadores metalúrgicos (em italiano, FIOM - Federazione Impiegati Operai Metallurgici), que não assinou os acordos, declarou que a Stellantis definiu outros acordos de despedimento voluntário para um máximo de 850 trabalhadores da fábrica de produção de Cassino, no centro de Itália, e para um máximo de 100 trabalhadores da fábrica de motores de Pratola Serra.
Um porta-voz da Stellantis confirmou os acordos em Turim e Pratola Serra, mas não o de Cassino. Porém, avançou que estão previstos novos acordos para outras instalações em Itália nos próximos dias, no âmbito de um quadro acordado com os sindicatos na semana passada.
Conforme a informação avançada pelo porta-voz, os acordos são totalmente voluntários e destinam-se principalmente a trabalhadores próximos da idade da reforma ou dispostos a aceitar novas oportunidades profissionais.
Esta é, aliás, a abordagem que a Stellantis tem priorizado, em Itália, onde emprega cerca de 43.000 pessoas, incluindo cerca de 15.000 na área de Turim.
também na semana passada, procurando reduzir custos, aumentar a eficiência e acelerar os planos de produção de carros elétricos, a Stellantis afirmou que iria despedir cerca de 400 trabalhadores assalariados nos Estados Unidos da América.
E não fica por aqui, nem é a única na Europa a despachar pessoal no futuro próximo.
Preparem-se para o que ai vêm.
Em Mangualde isso já acontece à algum tempo.
Estão a vender poucos a combustão ?
Agenda 2030, não terás nada e serás feliz. Uma das medidas na agenda é a redução da carga laboral, por outras palavras, desemprego.
Boa, desde que sejamos felizes. Looooooll