Gamer chinês bate novo recorde de 40.000 jogos comprados na Steam
Um utilizador da Steam alcançou um marco inédito ao ultrapassar a barreira dos 40.000 jogos na sua biblioteca digital. Este feito impressionante levanta questões sobre a natureza do colecionismo na era moderna e onde se traça a fronteira entre um passatempo e uma verdadeira obsessão.
SonixLegend: o colecionador da Steam que bateu os 40.000 jogos
A proeza foi alcançada pelo utilizador Sonix (SonixLegend), que se tornou na primeira pessoa a deter mais de 40.000 jogos na sua conta Steam. O objetivo era claro: obter a cobiçada insígnia "Game Collector: 40,000+", o patamar mais elevado que a plataforma atribui aos seus colecionadores.
Segundo a base de dados SteamDB, Sonix atingiu a marca com 40.029 títulos em setembro de 2025, e o número continua a crescer, situando-se atualmente nos 40.389 jogos. A isto somam-se 22.136 DLCs e uma lista de desejos que contém uns impressionantes 26.936 títulos. Curiosamente, o seu jogo preferido parece ser 'Alien Swarm', um shooter multijogador gratuito de 2010, ao qual dedicou 551 horas.
A SteamDB estima que o valor da coleção de Sonix, considerando os preços mais baixos registados para cada título, ascende a 250.041 dólares. No entanto, se o valor fosse calculado com base nos preços atuais, o montante ultrapassaria os 612.072 dólares.
Uma vez que a coleção inclui jogos comprados, títulos gratuitos e códigos promocionais, é praticamente impossível determinar o valor real do investimento. Residente em Xangai, Sonix está ativo na plataforma há quinze anos e o seu perfil exibe o nível 303, um indicador de uma atividade muito acima da média dos utilizadores comuns.
A corrida pelo topo não tem um único participante
A marca de Sonix não é um caso isolado. Outros colecionadores da Steam seguem de perto as pisadas, como Ian Brandon Anderson, que está prestes a alcançar a mesma insígnia com 39.801 jogos, e um terceiro utilizador, ikun, com 36.888. Um dado interessante é que os três maiores colecionadores estabeleceram novos recordes pessoais no mesmo dia.
Este fenómeno demonstra que o colecionismo digital compulsivo não é uma excentricidade de um só indivíduo: neste momento, existem quase 20 utilizadores com mais de 30.000 jogos, e os 50 maiores colecionadores da plataforma possuem todos mais de 22.000 títulos.
Sem dúvida que o colecionismo digital apresenta características muito próprias quando comparado com a acumulação de itens físicos. A capacidade de armazenamento é virtualmente ilimitada e o fluxo constante de saldos agressivos em lojas como a Steam permite que as bibliotecas cresçam a uma grande velocidade.
Dito de outra forma: é provável que a sua própria biblioteca na Steam já contenha centenas, ou talvez milhares, de títulos acumulados quase sem se dar conta. Alcançar estes números no colecionismo físico de videojogos exigiria um esforço logístico e financeiro incomparavelmente superior.
Naturalmente, jogar uma quantidade tão vasta de títulos é uma tarefa impossível. Entramos, por isso, em domínios que pouco têm a ver com o usufruto do que foi adquirido. O objetivo passa a ser o ato de atingir um número, seja ele 40.000 jogos ou, no caso do colecionismo físico, adquirir catálogos completos de consolas, mesmo que uma elevada percentagem seja composta por jogos de baixa qualidade.
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Há um erro no titulo e deviam de corrigir!
O jogos na steam não são “comprados”! Não existe posse como numa compra!
Quando adquire um jogo na Steam, está-se a adquirir APENAS uma licença para aceder e jogar esse jogo, e não a comprar o jogo em si. Sei que é uma prática comum mas significa que a plataforma detém o controlo sobre o produto e pode, teoricamente, removê-lo unilateralmente, o que não pode acontecer numa “compra” verdadeira!
O que é um logro. Por essa razão, tenho bastantes jogos nessa plataforma, mas “comprados” serão uns dois ou três e em promoção de 3 ou 4€! Todos os outros foram várias ofertas uma delas a do último Indiana Jones na compra de um portátil. Pagamos uma licença deveríamos ter direito a uma cópia nossa fosse porque meio fosse. Meios tecnológicos para tal, não faltam.
É igual para muitos softwares e não apenas jogos. Queres posse, compra o suporte físico e mesmo assim já nada é certo.
Dito isto se há plataforma que tem mantido um registo de fiabilidade no respeito pelos direitos do consumidor ao longo dos anos tem sido a Steam…enquanto o lord Gabe Newell estiver à frente acho que estamos seguros.
Tem razão, mas esse não é de modo algum o caminho certo! Por causa disso vou evitando alguns “serviços” e “compras”! Para gastar por gastar, prefiro viajar e comer bem! Detesto pagar por algo que sei que posso ter fisicamente ou pelos menos dizer que é meu e na realidade estarei sempre ao dispor de outrém. Isso não é evoluir, é cair no canto da sereia e iludidos.
Ganda macho.
Há quem bata no peito e se ponha aos berros por causa de 22 matraquilhos a correr atrás de uma bola! Então ser for sócio a pagar quotas mais aluguer de camarote cativo das instalações dos matraquilhos da cor da preferência também não deve ficar barato!
São gostos!
Ora, nem mais.
Cada um sabe o que fazer ao seu dinheiro, ao seu tempo e aos seus gostos, portanto zero julgavel, cada um com a sua cena.
Mas pergunto-me, este maninho teve tempo ou jogou estes jogos?
É que ter por ter não é grande acomplishment, basta ser milionário e comprar todos os títulos da Steam. Agora jogar 40 mil jogos isso, sim, é obra e merece respect na área do gaming.
Doenças mentais a baterem records isso sim e com dinheiro a mais cria estas aberrações.
Há coisas piores 🙂
Aposto que usa linux e não tem namorada
Tem sim senhora é a irmã da canhota 🙂 🙂 🙂
O que Linux tem haver com isto?
Se usar Linux não deve conseguir jogar muitos desses jogos que tenham anti-cheats
https://areweanticheatyet.com/
Sim, uso Windows, Ubuntu, Fedora e tenho namorada. xD
Ainda não descobriu o Inácio.