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Startup desenvolve motor de combustão interna a hidrogénio inovador

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Luis Pedro says:

    A notícia é interessante mas nada refere que torne este motor “revolucionário”, os motores de combustão interna alimentados a hidrogénio existem há muitos anos. A Toyota já comercializa o Mirai em alguns países.

    • Vítor M. says:

      São conceitos diferentes, o Toyota Mirai não tem um motor de combustão interna. O Toyota Mirai é um veículo elétrico que utiliza uma célula de combustível de hidrogénio para gerar eletricidade. A célula de combustível converte o hidrogénio em eletricidade através de uma reação química com o oxigénio, e essa eletricidade alimenta um motor elétrico que propulsiona o veículo. O único subproduto desta reação é água, tornando o Toyota Mirai um veículo de emissões zero, tal como este apresentado pela startup da Índia.

      • Luis Pedro says:

        Tem toda a razão, efectivamente o Mirai tem célula de combustível, o exemplo está errado mas não altera o facto de os motores de combustão interna alimentados a hidrogênio existirem há muitos anos, em tempos, nos anos sessenta, existiram experiências a que chamavam “motores a trabalhar a água”, o hidrogênio era obtido por electrólise a partir da água no depósito de combustível.

        • Vítor M. says:

          Mesmo assim este é diferente. Basicamente não há a reação química que antecede o produto final. Isto é, não existe necessidade da eletrólise. Basicamente e em termos mais simplistas, podemos dizer que este motor queima hidrogénio tal e qual como queimava gasolina. O resultante dessa combustão é que altera tudo. Penso que é esse pormenor e pela simplicidade de um motor a combustão que é apelidado de revolucionário.

          • Blackbit says:

            A BMW teve um motor de combustão a hidrogénio en tempos, nada de novo portanto …
            https :// en. wikipedia. org/ wiki/ BMW_Hydrogen_7

          • Vítor M. says:

            Também não é a mesma coisa. Relembro que o BMW Hydrogen 7 apenas teve 100 unidades produzidas e a sua complexidade de combustão era tal que não teve sucesso. Ele queimava gasolina e hidrogénio e era um carro extremamente caro. A revolução deste é a democratização desta tecnologia, um ICE barato a queimar hidrogénio liquido. A revolução é isso mesmo, a facilidade de utilização que se traduz em preços acessíveis. Portanto, é efetivamente uma boa novidade.

          • Yamahia says:

            Mesmo assim, motores a combustão a H2, a Toyota já os tem nas pistas há anos.
            E, salvo erro, para 2025 max 2026 vai correr LeMans com um.

          • Vítor M. says:

            Certo e vemos uma evolução dessa e de outras tecnologias hidrogénio com o Alpine Alpenglow Hy4. Este, contudo, como refere a empresa, será uma democratização do uso do hidrogénio. Mais barato, mais simples e limpo. Isso poderá ser a solução para os mercados onde a penetração dos elétricos não tem e não terá (na próxima década) expressão.

          • GM says:

            Existe sempre a reacção química. No caso referido pelo Luís Pedro, a reacção química – electrólise – que separa os átomos de oxigénio e hidrogénio acontece localmente, ou seja, no veículo. No protótipo da Triton, é um ICE abastecido numa estação de combustível, pelo que percebi do artigo.

          • Vítor M. says:

            Certo. O processo é mais simples porque a eletrólise não é feita no veículo. Isso permite um mais baixo custo da tecnologia, mais segurança e menos peso.

          • JL says:

            @yamahia, a Toyota fez 2 provas de 24 horas, uma rodou 11 horas e meia, esteve avariado durante 8 e teve em abastecimento durante 4:05 horas, fez 35 abastecimentos e fez 1600 KMS, ou seja, 45 KMS por abastecimento, tendo uma média de tempo de abastecimento de 7 minutos com uma espetacular frota de 5 camiões e uma zona do tamanho de um campo de futebol longe das boxes para o fazer em segurança.

            No ano a seguir tentou fazer o mesmo mas com hidrogénio líquido, houve uma pequena fuga e o carro incendiou…

            Portanto deve dar um belo espetáculo em Le mans. Lol

    • Zé Fonseca A. says:

      Hum? A palavra motor de combustão não te diz nada? Os actuais carros a hidrogénio são autênticos EVs

    • JL says:

      O mirai é um carro eléctrico alimentado por uma pilha de combustível a hidrogénio.

    • Luís cevadas says:

      E já viu a barraca que deu??
      Devia ter nome de Miragem…

  2. Indignado says:

    “O motor a hidrogénio do Triton EV utiliza o hidrogénio como uma fonte de combustível limpa e abundante…”

    Não me parece que palavra abundando possa ser aplicada ao hidrogénio … a palavra abundando é aplicada a algo que se encontra facilmente duvido que se possa aplicar ao hidrogénio quando tal tem de se refletir na existência de a bombas de combustível com este tipo de combustível.

    • Vítor M. says:

      Penso que não é esse o significado que deves atribuir ao abundante neste caso. Abundante significa ter ou produzir em grande quantidade. E sim, o hidrogénio é o elemento mais abundante no universo, constituindo cerca de 75% da sua massa normal. No entanto, na Terra, o hidrogénio raramente é encontrado na sua forma pura. Está geralmente combinado com outros elementos, como no caso da água (H₂O) e dos hidrocarbonetos (por exemplo, metano, CH₄).

      Agora (e penso que é onde te queres posicionar), embora seja abundante e tenha um grande potencial energético, o desafio reside em produzir, armazenar e distribuir hidrogénio de maneira eficiente e sustentável. A transição para uma economia do hidrogénio requer inovações tecnológicas, infraestrutura adequada e políticas de apoio. Mas isso não lhe retira a força do adjetivo.

      • Blackbit says:

        Exatamente, o H2 é abundante mas a produção atual não é eficiente e até é bastante cara.
        Até esse paradigma não mudar eu não creio que uma sociedade baseada nesse gás seja económicamente viável.

        • Vítor M. says:

          Apenas questões políticas. Tudo se conjuga se houver disponibilidade para isso. Relembro que as metas ambientais apostam em propostas que sejam sustentáveis, mesmo que numa primeira fase não sejam economicamente eficazes. Como temos visto no caso dos elétricos, que ainda estão numa curva ascendente em termos de aposta com suporte económico/fiscal governamental.

          Se o caminho for o hidrogénio, e em países como Portugal essa tentativa já foi feita, então nada parará a aposta.

          • B@rão Vermelho says:

            No meu concelho de residência estão a construir a segundo posto de Hidrogénio e este bem maior que o primeiro, provavelmente vão fechar o primeiro e ficar só com este novo visto de estão a escaços metros um do outro

          • Grunho says:

            O hidrogênio não é uma questão política. É uma questão de física. Para o obter é necessário gastar energia. E devolve sempre muito menos energia que a gasta para o produzir. Imaginem um negócio em que por cada 100 euros metidos só tiravam 65. Interessava?

          • Vítor M. says:

            Estás enganado, basta ver o que se passou recentemente em Portugal. A física nem se põe em causa, quando o assunto é o investimento de milhar de milhões. É uma questão política.

      • Kush says:

        Existe jazingas de hidrogênio branco, também conhecido como hidrogênio natural, é uma fonte mais limpa de energia do que os combustíveis fósseis, como a gasolina. A “cor” do hidrogênio, neste caso o branco, indica que ele é produzido naturalmente na crosta terrestre, e está sempre a produzir.

  3. Food Gym Todo says:

    Falam sempre em gases com efeitos de estufa, e os efeitos na saúde pela a inalação de gases? Principalmente na Índia

  4. 2 dedos de testa says:

    Hidrogénio já é abundante, pesquisem por hidrogénio branco, falta sim ultrapassar outros interesses economicos

    • David says:

      Não é bem assim! A ideia do H, é interessante mas é necessário fazer com que com X kg de H consigamos fazer muitos km! O que actualmente não aparenta ser o caso! Actualmente o motor a H não é de todo eficiente!

      Mas bravo pela conquista!
      Sabemos que a Toyota há já algum tempo tinha um veículo em pista a testar um motor de combustão mas que usava H para circular…

      Se será o futuro? Não sei!
      Acho que os eléctricos precisam de muito ainda, é um facto! Mas acho que os EV são de longe mais eficientes por km do que qualquer outro veículo!

      • B@rão Vermelho says:

        Metam o hidrogénio na competição e vão ver a volta que leva.
        Longe vão os tempos dos motores V12 da F1 e agora só com metade V6, são muito mais rápidos, se realmente houver interesse vão ver as coisas a evoluir

        • Vítor M. says:

          A ideia é mesmo essa, por isso os hipercarros estão já a testar essa hipótese.

          • Yamahia says:

            -Não podiam gastar mais 4x’s pq o combustível era limitado com tectos máximos e igual para todas as equipas
            -Não podiam ter partido pq se assim fosse não teriam sido campeões ano após ano até q a FIA resolveu acabar com eles pq andavam muito e havia equipas que não tinham orçamento para “acompanhar “. Temos pena.
            A FIA ainda mandou estrangular o fluxo de ar mas não resultou. Continuaram a arrasar.
            Morreu o de Angelis e a FIA não foi de modas próxima é td aspirado com o dobro da cilindrada e metade da potência. Resultado? Morre o Senna. Mais valia estarem quietos.
            Adeus

          • JL says:

            Nessa altura não, agora é limitado sim, por isso inovarem na eficiência.

            Então está ao contrário, se já tinham os motores e tudo desenvolvido, não era preciso gastar dinheiro.

            Então o Senna morreu por ter potência a menos ?

            Eu pensava que o desporto automovel servia para testar e evoluir as tecnologias, agora você vem dizer o contrário…

          • Yamahia says:

            Era limitado sim e foi desde que apareceram os turbos pq até aí só havia restrição no tamanho do depósito.
            A FIA tentou várias x’s por os turbos a andar menos. 1º introduziu 220 lts por corrida, não resultou! Depois limitaram a 195 lts, também não resultou! Depois como já foi dito limitaram o fluxo de ar no turbo, tb não resultou.
            Por fim foi a política do quero posso e mando e aproveitaram a morte do de Angelis que até nem faleceu em corrida ou qualificações. A fatalidade aconteceu num treino privado. Como pode acontecer a qq um de nós nos mais variados cenários.
            Portanto não descansaram enquanto não acabaram com a melhor tecnologia! (até hoje)

          • JL says:

            Antes pelo contrário, não param enquanto não tiverem a melhor tecnologia, e ainda bem.

            Deixe-se de tretas, se a tecnologia não evoluísse não tinha um diesel, tinha um cancro a gastar 15 a 20 litros para andar a 50 kmh.

            Curioso como vocês são contra aquilo que usam.

          • Yamahia says:

            Eu sou contra os turbos?????? Vc sonha!!!
            Simplesmente os carros q mais prazer me deram. Punto GT que só tinha um problema…ser Fiat loolool e o 2.0 TDI.
            Imagino a coisa em máquinas a sério, tipo um 2.0TFSI vencedor do DTM e das 24 Horas de Nurburgring. Para além de equipar os Etron do Dakar que eles não dizem mas de vez em quando ligavam-no às rodas pela surra. looolooolool

          • Yamahia says:

            @JL , para finalizar esta questão , no último ano em que foram autorizados, a gasolina foi ainda para os turbos foi ainda mais restrita e estava limitada a 150 lts, ou seja praticamente aquela que é hoje colocada à disposição de um F1
            https://1drv.ms/v/s!AvwLJVpLF7bcrbVJ3RcLFig2NsopNg
            Grande evolução q houve, gastavam 4x’+ diz vc…não se vá curar q não é preciso looolooolool

        • Yamahia says:

          @Barão, os motores que mais impressionaram na F1 foram os 4 cilindros da década de 80, 1500cc turbo que podiam atingir até 1.400-1.500 cv em configuração de qualificação;
          -BMW com Brabham e Piquet
          -Honda com Lotus_Mclaren e Senna /Prost com Maclaren
          -Honda com Williams e Mansell
          -Renault com Renault EF-Type e Prost
          Isso sim era a verdadeira F1
          Isto agora é só meninos de coro,seja com desde V12, V8 ou V6 agora. Já andam assustados pq lhes querem aumentar uns cavalinhos para pouco passarem dos 1000. Não têm hipótese!

  5. Rodrigo says:

    Sai mais uns fundos para desenvolver algo que não é rentável, só é rentável para quem apanha os milhões de fundos!

  6. David says:

    A Mg veio a público anunciar, garantia vitalícia para as baterias dos seus veículos! Algo tb inédito!

  7. JL says:

    “A Triton EV está a procurar ativamente parcerias com fabricantes de automóveis, operadores de frotas e outras partes interessadas para integrar esta tecnologia revolucionária nos seus veículos. ”

    Ah ok, a verdadeira razão, paga para veres….

  8. Anung says:

    Estas startups é só para lavar dinheiro…

    Coemçou com as lavandaris, restaurantes, arte, livros, desporto…e agora são as apps e startups.

  9. David Guerreiro says:

    Esqueceram foi da parte de armazenar hidrogénio no estado líquido num veículo, exige um cilindro extremamente resistente e existe evaporação constante do hidrogénio. Atestam o depósito, se deixarem o carro na garagem parado uns dias, puff lá se foi meio tanque para a atmosfera. 1 semana e o tanque está seco.

    https://youtu.be/1Ajq46qHp0c?si=K9U_rQw1C6DwVsol

    • Vítor M. says:

      Não esqueceram porque não se estava a falar disso. Calma. O armazenamento é uma questão que está a ser tratada. Aliás, o projeto do Alpine Alpenglow Hy4 tem como objetivo colocar dois depósitos de hidrogénio liquido, um em cada lado do carro, para fornecer combustível ao motor de combustão.

      Os testes mostram que há novas tecnologias de armazenamento, seguras, que poderão ser a solução dentro de alguns anos para os carros usarem este combustível limpo no dia a dia. Mas, é verdade, o armazenamento é um outro pronto muito importante a debater.

  10. PJA says:

    E eu contínuo sentado a ver. Siga a banda.

  11. JR56 says:

    E, supondo, quando todos os veículos do Planeta tiverem estes “motores” como fica o clima total e local com tanto vapor de água ?

  12. TT says:

    A Toyota corre no Japão com um motor 1.8 litros num corolla a hidrogénio, o Protótipo Alpine Alpenglow usa um 2.0 litros 4 cilindros a hidrogénio

  13. Francisco B says:

    Hidrogénio… a tal promessa de combustível inócuo para o ambiente.
    Acontece que… a produção de hidrogénio é energeticamente ineficiente.
    Acontece que… o consumo de hidrogénio também é um processo energeticamente ineficiente.
    Acontece que… a produção de hidrogénio tem um custo exorbitante, de modo que nunca será mais barato que os combustíeis fosséis.
    Acontece que… um veículo a hidrogénio, terá sempre um custo exorbitante por tratar-se de uma tecnologia complexa.
    Acontece que… a rede de abastecimento não existe, e será mais cara de implementar do que seria implementar toda a rede atural de postos de combustíveis.
    A o atual problema do transporte da energia entre o produtor e o consumidor, continua com o hidrogénio.
    Acontece que… a julgar pelos milhares de americanos com veículos a hidrogénio que estão a mover processos contra a Toyota, deixa-me antever que o manuseio do hidrogénio nunca simples e prático igual a abastecer um veículo a gasolina/gasóleo.
    No dia em que resolverem todos esses problemas, já os veículos eletricos terão o dobro ou triplo da autonomia.
    No dia em que resolverem todos esses problemas, já os veículos eletricos terão baterias ccuja produção recorrem a componentes ambientalmente sustentáveis (um horizonte não superior a 8 a 10 anos).
    Hoje, já existe tecnologia para carregar a quase totalidade de um veículos elétrico em 20 minutos, o mesmo tempo que demora a descongelar a mangueira de abastecimente de hidrogénio quando as coisas correm mal.
    A produção de energia elétrica, pode ser 100% amiga do ambiente, assim exista vontade.
    Uma barragem, um parque fotovoltaico, um parque eólico, uma rede elétrica, constrói-se e dura dezenas de anos, levando a energia desde o local de produção ao local de consumo, não necessitando a ser transportada em camiões cisterna (consumindo energia igualmente de modo ineficiente).
    E muito mais havia por dizer.
    Esqueçam os fumarentos, quer queiram quer não queiram têm os dias contados.
    Quanto ao hidrogénio, é apenas uma tentativa das grandes companhias continuarem a dominar o mundo, porque elas bem sabem que gasóleo/gasolina têm os dias contados.
    Abram os olhos.

  14. TdSR says:

    Haverá motor de combustão interna durante muitas mais décadas.
    O movimento elétrico está a ir por água abaixo. O consumidor abriu os olhos e já não os compra.

  15. Ferreira says:

    Hum…
    Qual a pressão a que terá que ser armazenado o H2?
    Qual a eficiência energética desse motor que necessariamente libertará calor?
    E a questão da lubrificação e custos de manutenção…

    Acho que nada supera as vantagens da locomoção eletromagnética.

    • JL says:

      700 bar, para ter autonomia para uns 100 KMS, ou líquido que pode estar a poucos bar mas tem de estar frio a -253 graus C.

      Eficiência abaixo de um a gasolina.

      Também penso o mesmo.

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