Xiaomi revelou o YU7 com uns impressionantes 835 km de autonomia
A dar os primeiros passos no mundo automóvel, a Xiaomi tem conseguido conquistar os clientes chineses. No 15.º aniversário da empresa, o diretor-executivo, Lei Jun, deu voz às novidades, especialmente ao YU7, um SUV elétrico que promete até 835 km de autonomia.
Depois do sucesso do SU7, lançado em março do ano passado e do qual já entregou 258.000 unidades, a Xiaomi reforça o seu catálogo automóvel, com o SUV elétrico YU7.
Sem preço anunciado, Lei Jun partilhou que o novo modelo da Xiaomi foi construído sob a plataforma Modena da empresa, medindo 4999 mm de comprimento, 1996 mm de largura e 1608 mm de altura, e uma distância entre eixos de 3000 mm.
Estará disponível em nove cores exteriores e o peso vai variar entre 2140 kg e 2460 kg, consoante a configuração. As opções de jantes incluem tamanhos de 19 e 20 polegadas.
No interior, além do habitáculo totalmente revestido a pele, o painel de instrumentos inclui o head-up display HyperVision com 1,1 metros de largura, composto por três ecrãs Mini LED com uma resolução de 108 PPD ao nível da retina.
Conforme vimos, o sistema integra dados de condução, multimédia, imagens do ângulo morto e widgets personalizáveis.
Além disso, o YU7 inclui um domain controller 4-em-1 que funde a cabina, a condução assistida, o controlo do veículo e os sistemas de comunicação. Este é suportado por um chip Snapdragon 8 Gen 3 (processo de 4 nm) para um arranque rápido em 1,35 segundos e atualizações over-the-air em apenas 15 minutos.
YU7 da Xiaomi poderá ir dos 0-100 km/h em 3,23 segundos!
Em termos de grupos motopropulsores, o YU7 será proposto em três configurações:
- YU7 RWD: motor traseiro único de 235 kW, 528 Nm, 0-100 km/h em 5,88 segundos, velocidade máxima de 240 km/h.
- YU7 Pro AWD: dois motores com uma potência combinada de 365 kW, 690 Nm, 0-100 km/h em 4,27 segundos, velocidade máxima de 240 km/h.
- YU7 Max AWD: motores duplos com 508 kW e 866 Nm, 0-100 km/h em 3,23 segundos, velocidade máxima de 253 km/h.
Conforme partilhado, a United Automotive Electronics (UAES) fornece os motores, com a versão Max a utilizar um motor dianteiro de 220 kW e um motor traseiro de 295 kW.
Todas as variantes funcionam na plataforma de alta tensão de carboneto de silício de 800 V da Xiaomi e utilizam motores V6s Plus, permitindo velocidades de carregamento de 5,2 C que podem adicionar até 620 km de autonomia em 15 minutos.
As configurações da bateria e as estimativas de autonomia CLTC - este "City, Highway, and Combined Testing Cycle" é o padrão utilizado na China para medir a autonomia e o consumo de energia dos carros elétricos, são as seguintes:
- RWD: bateria LFP de 96,3 kWh, 835 km de autonomia
- Pro AWD: bateria LFP de 96,3 kWh, 770 km de autonomia
- Max AWD: bateria NCM de 101,7 kWh, 760 km de autonomia
Curiosamente, a Xiaomi revestiu a bateria do seu YU7 com um invólucro reforçado para um revestimento à prova de bala. Segundo a marca, foram efetuados mais de 50 testes de segurança passiva.
Além disso, os pilares A e B foram, também, estruturalmente melhorados.
De série em todas as variantes do YU7 estão os sensores LiDAR e o Nvidia Drive AGX Thor (700 TOPS), a par de um radar 4D mmWave e câmaras antirreflexo com revestimento ALD.
O YU7 ainda utiliza o sistema de condução assistida de ponta a ponta desenvolvido internamente pela Xiaomi, que constitui uma parte essencial da sua estratégia de desenvolvimento automóvel.
Imagem: CarNewsChina
Neste artigo: carro eletrico, Xiaomi, Xiaomi YU7, YU7
Não é suficiente, enquanto não tiver 1000km de autonomia a malta da negação não aceita.
mesmo 1000 não vai aceitar porque depois demora a carregar.
Na realidade não aceitam porque simplesmente… não vão lá, não conseguem. Estes construtores de carros chineses prometem muito, mas se for como nos robôs de chão e outros produtos electrónicos, aparentemente trabalham muito bem mas ao fim de algum um tempo ou ficam confusos ou as baterias vão dos 50% ao zero em dois segundos. E não são de esperar muitas atualizações de software, à medida que lançam novos modelos esquecem os anteriores. Quanto às garantias e suporte ao cliente, o que vem da china nem vale a pena falar. Já ouviram falar de recalls de carros chineses ? Devem ser perfeitos! Vamos ver no que dá nos próximos anos. Agora qualquer um faz carros, como se fosse mais um gadget.
Antes é que qualquer um fazia carros, agora não é bem assim, tanto que há marcas centenárias a pedir a outros para lhes fazerem os carros eléctricos.
Tive um smart que fazia 400/450kms. Fartei-me de ouvir a conversa do “só dá para 300kms”… Nunca fiquei a pé e fartei-me de rolar.
Mesmo que sejam 600kms, nem sequer devem conduzir isso tudo sem parar uma ou 2 vezes (pelo menos). Eu mais de 200kms já não tenho paciência e paro 10/15 minutos para esticar as pernas e beber uma águinha com calma. Já dá para carregar bem as baterias.
Mas não deixa de ser curioso e um indicador engraçado da capacidade de adaptação e de abrir a mente e coisas novas por parte de algumas pessoas. Opa, que venham com a conversa que é caro, que para mim não é ideal e por aí fora, tudo bem. Agora bater no ceguinho sempre com a mesma lenga lenga é para abéculas que já não sabem que mais dizer.
Eu (ainda) não tenho carro elétrico. Comprei o meu chaço há 10 anos e espero que ainda dure quase outros tantos, altura em que espero que hajam mais modelos de carros mais acessíveis. Eu não preciso de um carro com 200 ou 300cvs e cheio de tech. Um BBB com 80 a 100 cvs já chega e sobra. O meu smartolas tinha 41 e andava que chegasse 😀
Mas também há outro pormenor. Há uma frase fantástica de Rory Sutherland, executivo da publicidade que diz que um dos “problemas” é a perceção de onde estão os pontos de carregamento. Sim, existem apps e mapas e afins, mas há muita gente que sente falta do “estímulo visual” como existe nas bombas de gasolina com os seus “letreiros” gigantes. Se os postos de carregamento EV tivessem letreiros igualmente grande, resolveria esse problema porque ao viajar víamos os pontos de carregamento por todo o lado. Eu pessoalmente dispensaria esse pormenor, mas é psique humana a funcionar.
O meu carro tem 200km de autonomia e dizem que é pouco, apesar de ser um citadino.
No entanto estou a rodar 20.000km por ano com ele…
O problema aqui não é aceitar, é ter guito para pagar isto. E a resposta é simples; não vai haver. Nunca vai ser um produto de massas ou sequer de grande público.
@David, 835 km em CLTC correspondem a 400 kms na vida real, se tanto.
Por acaso dá 685.
Para se ter noção, basta analisar os vários ciclos de homologação usados pelos elektros, a diferença é enorme:
Quando o ciclo CLTC chinês anuncia 835 km, isso equivale a cerca de:
– 620 km no ciclo WLTP europeu
– 590 km no INMETRO brasileiro
– 495 km no ciclo EPA americano (que é o mais próximo da autonomia real)
Ainda assim, nem o EPA convence totalmente. Já houve várias marcas de elektros alvo de processos em tribunal por não conseguirem cumprir os valores declarados do EPA, e não estamos a falar de falhas de algumas dezenas, mas sim de centenas de quilómetros em EPA.
O que se vê, a cada novo anúncio de autonomia dos elektros, é uma mentira descarada e sem vergonha, sobretudo quando o valor vem do ciclo chino.
Todas estas medições não sao mais que vendas de ilusões e só têm um propósito:
– Baralhar ainda mais a já fraca cabecinha de quem pensa comprar um elektro.
Porque te preocupas tanto se não vais comprar?
Eu estaria muito mal da minha vida se não gostasse de carros elétricos e falasse tanto sobre o assunto. Parece a malta do futebol quando a equipa deles vai mal. Passam a vida a falar mal dos outros para afogar as mágoas.
E o meu Dacia Duster diesel diz que faz 4.8l/100. É que nem comigo a empurrar. 5.5 em AE sem passar dos 100/110 ainda faz. Mas o normal é 6.5/6.6 l/100kms.
@Mr. Y porque é o trabalho dele. Certamente é bem pago por isso. Ninguem perde várias horas por dia a tentar Endoutrinar se nao tivar nada a ganhar com isso
Errado, dá 685 KMS em wltp, há um conversor na internet, é só usar.
É bem mais verdade nos eléctricos o wltp que o wltp nos a combustão, já aqui vimos isso em pessoa.
O ciclo chino é para o ciclo chino, daí haver diferenças.
@Zé Compra um carro igual ao do Yamahia, dizem que faz consumos abaixo do 3L
@Toni, estás enganado. Não ganho nada com isto. Simplesmente não gosto que me tomem por parvo.
Acho tudo começou qd arrasaram o meu pequeno Monsanto de estimação para plantar painéis.
https://pracadobocage.wordpress.com/2013/06/05/um-ecologico-crime-ambiental-em-loures/
Se de caminho puder desmascarar estes gajos, melhor:
https://youtu.be/w59Yp8087V0?si=q15RbpykZ-bKxpSO
É que a brincar a brincar já pagas mais de acesso às redes (0,135€) do que de electricidade é calma, ainda agora começou. Ainda falta desbravar floresta e chacinar animais numa área equivalente a 2 AML’s. Isto apenas para o solar.
Nem que seja só uma pessoa a ficar consciente do que se está aqui a passar já fico contente. É esse o meu ganho.
Curioso porque é você que defende soluções que necessitam de mais instalações dessas.
Já agora, não entendi o que esses painéis têm a ver com estes carros.
Yamahia:
Até consigo perceber o que estás a dizer dessa parte ambiental. Infelizmente há sempre quem coloque o dinheiro acima do ambiente. Acontece o mesmo com quase todas as atividades humanas, infelizmente. Mas isso não é desculpa para tanto ódio aos carros elétricos. Não te vejo com a mesma sagacidade a criticar a exploração de petróleo nos oceanos, a quantidade massiva de combustível e emissões de CO2 usado para transportar o petróleo, gás natural e outros combustíveis fósseis que dão a volta ao mundo, as minas de carvão a céu aberto e a consequente poluição do ar, solos e águas à superfície e subterrâneas, a exploração das areias betuminosas, a utilização de fracking para a a exploração de gás, ou o desbaste das florestas e destruição dos solos para a criação de gado.
Temos minas “abandonadas” em Portugal há décadas que ainda estão a poluir. Obviamente que podemos sempre fazer melhor, mas não me parece que os carros elétricos e as suas “indústrias” sejam assim tão piores que as restantes. São. Para o mal ou para o bem estão para ficar e se alguma coisa há a fazer é pressionar as entidades para reduzir impactos ambientais na extração de recursos e na produção dos produtos. Isso aliado à melhoria da reciclagem. Temos carros ICE há mais de 100 anos e ainda há coisas que não reciclamos. Até aos anos 90/00 não havia uma rede de reciclagem de óleos usados. Até aos anos 90 usávamos chumbo nos combustíveis e continuamos e continuaremos a pagar a fatura por isso. Eu ainda sou do tempo em que passou a ser proibido entregar as peças auto usados aos clientes. Passou a ser obrigatório seguirem para tratamento ambiental. Olha, a falsificação dos dados de emissões do VW (e alegadamente outras marcas).
Podemos fazer melhor sempre, mas só se falharmos uns com os outros, sem tabus e sem dogmas. Se passarmos a vida a gritar uns para cada lado, quem ganha são os grandes grupos porque o que deve ser feito fica para segundo plano.
Potencialmente, as energias renováveis podem (e devem) ser menos poluentes no “global”. Temos de assegurar isso. Mas uma coisa de bom tem. Reduz drasticamente a nossa dependência energética. Não produzimos petróleo, não produzimos gás natural, não produzimos carvão… para o mal ou para o bem, ainda temos sol, vento e alguns rios. Eu acho muito bem que se aproveite o que há. E ou começamos a extrair lítio, ou começamos a montar plataformas de gás natural ao largo do Algarve (ou as duas coisas). Tanto o petróleo como o gás estão absurdamente controlados por poucos players, e bem vimos que ainda precisamos de gás e petróleo russo. Mas temos capacidade (e temos produção) e grande parte da matéria prima para produzir torres eólicas. O mesmo para painéis solares. Sinceramente, eu prefiro que acelerem a industria das energias alternativas (desde a extração dos minerais, passando pelos componentes e equipamentos de geração) que isso sim, podemos ter no nosso país. Também gostaria de ver uma maior aposta na biomassa. Temos espaço, recursos e capacidade técnica para o fazer bem e sem necessidade de recursos externos. A produção de biomassa, quando bem feita, não é má para o ambiente.
Com o petróleo, gás natural e carvão estamos sempre expostos a problemas externos que nos podem lixar de um dia para outro.
Oops..
Onde se lê “só se falharmos uns com os outros” devia estar “só se falarmos uns com os outros”.
O meu toyota de 1991 faz 1200km num deposito e carrega em 20 segundos
+1 com essa autonomia basta atestar 1x por dia.
Tem é de ir à mangueira dos camiões para abastecer em 20segundos.
20 segundos a carregar dá o quê ? 10 litros ? É um consumo para 1200 KMS.
Tuga a sério nao mete mais de 10€ de cada vez.
E a malta que vai para o picanço na Vasco da Gama é só aos 5 paus para o carro ir levezinho…
nada melhor que carros analógicos, se for como os tesla depois de um acidente não abre as portas, e os ocupantes ficam la dentro
Também ouvi essa notícia, e tanto tu como a pessoa que me contou, ambas acreditaram na história e ambos não sabem dar pormenores …. mas acreditam na mesma……
Foi o primo da amiga do cunhado do colega de trabalho do gato que costuma ir à loja das couves.
É que nunca nenhum carro “analógico” ou ICE ficou com as portas bloqueadas em caso de acidente. Os bombeiros têm as máquinas de desencarceramento há décadas só porque lhes apetece.
A mim até me aconteceu a porta bloquear sem ser acidente, que coisa inusitada. Tinha de abrir o vidro para abrir a porta por fora 😀 Pronto, partiu o cabo e andei uns dias até ir ao mecânico. É a vida… Oh, para já não falar no TCC (transporte coletivo de crianças) em que nenhuma porta (exceto a do condutor) pode abrir por dentro e as janelas só podem abrir 1/4 ou 1/3 (ou qualquer coisa assim, estou a dizer de memória).
Se tem Lidar quer dizer que os smartphones da xiaomi já vêm protegidos de danificações na slentes feitas por esetes sensores pou compramos o carro e depois ao tirarmos fotos do mesmo lixamos os smartphones?