Renault apresentou o Symbioz, o seu novo híbrido
Projetado para ficar entre os SUV Captur e o Austral, o novo crossover da Renault chega como um trunfo. Até agora, apenas tínhamos disponíveis as imagens dos teaser do novo Symbioz. O Pplware foi a Paris conhecer ao vivo e a cores o novo carro eletrificado da marca.
Renault Symbioz… voitures à vivre
A Renault está num ano muito próspero em revelações. Desta vez, a marca francesa apresentou a mais recente oferta do segmento C. O Symbioz vem equipado com um motor híbrido, posicionando-se, essencialmente, entre o SUV compacto Captur, fortemente atualizado, e o Austral de tamanho médio.
Fomos conhecê-lo de perto e ficamos, mais uma vez, convencidos sobre a estratégia da marca: reviver os ícones do passado que trouxeram sucesso. Desta vez foi o Renault 16.
A Renault já nos habituou à “profundidade” que coloca nos nomes dos seus carros. Se pergunta a razão deste nome, saiba que Symbioz é derivado da antiga palavra grega "simbiose", que significa "viver junto".
Já no que respeita ao carro, esta é uma renovada abordagem à filosofia da Renault de "voitures à vivre", ou "carros para viver", que é uma ideia que liga todos os modelos da empresa voltados para a família, desde o Renault 16 de 1965.
Design para não passar despercebido na estrada
De aparência moderna, com linhas sofisticadas, o design do Symbioz encaixa-se com a nova atualização do Captur, mas também se cola à agradável imagem do recém apresentado Renault Scenic, totalmente elétrico. Um bom exemplo são as faixas de LED verticais nítidas e faróis finos destes carros, assim como o desenho frontal.
Em termos de tamanho, a Renault tem seguido o seu próprio caminho para se posicionar, de forma tentacular, no mercado dos veículos para o segmento C. Se não vejamos: o Megane mede 4,20 m, o Symbioz 4,41 m, o Scenic mede 4,47 m, o Austral 4,51 m e o Arkana 4,56 m.
Na perspetiva da Renault, com a qual concordamos, este novo Symbioz chega com proporções adequadas, e potencializadas pelo design do carro.
Tal como a Renault havia “mostrado”, o Symbioz vem equipado com o teto de vidro de peça única – semelhante ao encontrado no Scenic, que utiliza a mesma tecnologia de opacidade ajustável "Solarbay".
No que toca ao tamanho da bagageira, esta poderá ir de 492 até 1582 litros, dependendo da necessidade de reclinar ou não os bancos traseiros. Este modelo pesa cerca de 1500 kg.
Tecnologia que o consumidor já exige
Embora seja um modelo de entrada do segmento C, o Symbioz está tecnologicamente bem equipado.
Começando pela conectividade, chega com o já conhecido OpenR Link e perfeitamente conectado aos softwares da Google, aplicações personalizadas e interior personalizável a cada condutor.
Depois, não esquecer os auxiliares de condução: o Active Driver Assist, que oferece o nível 2 de condução autónoma, reconhecimento de sinais de trânsito, travagem de emergência automática, em caso de o condutor não detetar um obstáculo, e Safety Coach para recomendações em tempo real.
Para segurança, a Renault equipou o Symbioz com:
- Sistema ativo de travagem de emergência em cruzamentos;
- Aviso de ângulo morto;
- Assistente de manutenção na faixa de rodagem;
- Aviso de saída da faixa de rodagem;
- Alerta de atenção do condutor.
Para a experiência de condução:
- Controlo da velocidade de cruzeiro e limitador de velocidade;
- Aviso de distância;
- Assistência ao Arranque em Subida.
Para as manobras de estacionamento:
- Câmara de 360°;
- Ajudas de estacionamento à retaguarda, à frente e laterais;
- Alerta de tráfego cruzado à retaguarda;
- Alerta de saída segura do ocupante.
Renault Symbioz é um híbrido para oferecer o melhor dos dois mundos
O Symbioz da Renault vem equipado com um grupo motopropulsor híbrido 145 E-Tech, altamente eficiente e, por conseguinte, económico, oferecendo o conforto e o silêncio da condução elétrica em cidade, sem necessidade de carregamento.
A Renault refere que este motor está entre os melhores em termos de consumo de combustível e de emissões, graças a uma tecnologia exclusiva e ultra-eficiente, continuamente melhorada desde o seu lançamento em 2020.
De acordo com a marca, foram registadas mais de 150 patentes para a tecnologia apresentada neste E-Tech full-hybrid. A Renault recorreu à sua experiência na Fórmula 1, nomeadamente em matéria de recuperação e regeneração de energia, para assegurar um desempenho dinâmico e eficaz.
A arquitetura híbrida do Symbioz associa dois motores elétricos (um e-motor de 36 kW e um HSG - High-Voltage Starter Generator de 18 kW) a um motor a gasolina de 1,6 L e 4 cilindros de 69 kW (94 cv) associado, por sua vez, a uma caixa de velocidades inteligente multimodo sem embraiagem, e a uma bateria de 1,2 kWh.
Esta caixa de velocidades tem quatro mudanças para o motor a gasolina e duas mudanças para o motor elétrico principal. O grupo motopropulsor híbrido 145 E-Tech combina o funcionamento do motor de combustão e do motor elétrico em até 14 modos diferentes para uma eficiência de combustível otimizada.
O Symbioz arranca sempre em modo elétrico, permitindo ao condutor manter-se em modo totalmente elétrico até 80% do tempo na cidade, com uma economia de combustível até 40% em comparação com um motor a gasolina convencional num ciclo urbano.
Em autoestrada, o grupo motopropulsor foi concebido para permitir que o motor de combustão acione diretamente as rodas, como nos sistemas híbridos convencionais. Com esta tecnologia, o Symbioz otimiza o consumo de combustível em todos os terrenos, com um ciclo WLTP calculado em 4,6 litros/100 km.
Além de tudo isto, o Symbioz chega com condução híbrida preditiva, maximizando a utilização da energia elétrica em detrimento da energia de combustão, de modo a reduzir o consumo de combustível.
Um carro muito bonito.
Quando existe uma “luta” contra os SUVs em França, o que é que a Renault se lembra? Fazer só SUVs … sao 5 numa gama tao pequena. Por isso deixaram de vender o que vendiam … vao no bom caminho vao.
Mas a Renault não vende só para França. E este SUV, de dimensões controladas, não foge muito ao que o mercado tem lançado, na casa dos 4,4 metros. Para a França (como também para Portugal), o Captur assume as preferências. Este é ligeiramente maior, para uma família com necessidade de um pouco mais de espaço de habitáculo. Se vendem bem? Possivelmente sim, a ideia de cobrir várias ofertas por segmento é disso um exemplo, e parece que estão no bom caminho sim. Aliás, com esta transformação, o grupo Renault posiciona-se com novos veículos a gasolina, híbridos, elétricos, bifuel e… quiçá 😉 com o hidrogénio 😉 não será seguramente por venderem mal. Relembrar que alguns são líderes de mercado.
100%elektro é q coiso… está escasso.
Estou mesmo para ver como vão proibir a venda de carros a combustão a partir de 2035. Já só faltam 10 anos…
Neste momento a Renault possui 100% elétrico os seguintes modelos:
– Twingo;
– ZOE;
– Megane;
– 5;
– Scenic;
E brevemente vai ainda lançar o 4L.
Gosto do R5, o problema é ser elektro! (que desperdício…)
Mais vais gostar do Alpine Alpine A290…
Irão proibir ?? A directiva é essa mas não me parece…