Portugal: Mercado automóvel com enorme quebra de vendas até outubro
A pandemia quase fez parar o mundo, especialmente nos meses de confinamento. Os resultados da economia revelam bem o impacto do vírus e um dos segmentos mais afetados foi o mercado automóvel. É verdade que a venda de carros elétricos até tem surpreendido, mas no geral as quebras são enormes.
De acordo com dados da Associação Automóvel de Portugal, entre janeiro e outubro a quebra de vendas de automóveis foi de 36,3%.
No período de janeiro a outubro de 2020, foram colocados em circulação 143.733 novos veículos, o que representou uma diminuição homóloga de 36,3 por cento. Portugal continua, assim, a ter uma das maiores quedas percentuais do mercado em toda a União Europeia. Esta situação é, ainda, mais problemática porque a proposta de Orçamento de Estado apresentada pelo Governo não tem qualquer medida de estímulo à procura, no nosso sector, tal como já fizeram os Governos espanhol, francês ou italiano.
Em outubro de 2020 foram matriculados, pelos representantes legais de marca a operar em Portugal, 16.565 veículos automóveis, ou seja, menos 13 por cento do que em igual mês do ano anterior.
Marcado automóvel: Ligeiros de Passageiros, de mercadorias e veículos pesados
Ainda segundo dados da ACAP, em outubro de 2020 foram matriculados em Portugal 13.679 automóveis ligeiros de passageiros novos, ou seja, menos 12,6 por cento do que no mês homólogo do ano anterior. De janeiro a outubro, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 119.339 unidades, o que se traduziu numa variação negativa de 37,1 por cento relativamente a período homólogo de 2019.
O mercado de ligeiros de mercadorias registou, em outubro de 2020, uma evolução desfavorável, tendo decrescido 15,1 por cento face ao mês homólogo do ano anterior, situando-se em 2.477 unidades matriculadas. Em termos acumulados, nos dez meses de 2020, o mercado atingiu 21.104 unidades, o que representou uma queda de 32,1 por cento face ao período homólogo do ano anterior.
Quanto ao mercado de veículos pesados, o qual engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, em outubro de 2020 verificou-se uma queda de 15 por cento em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 409 veículos desta categoria. De janeiro a outubro de 2020 as matrículas totalizaram 3.290 unidades, o que representou também uma queda do mercado de 32,2 por cento relativamente ao período homólogo de 2019.
Leia também....
Este artigo tem mais de um ano
A quebra ainda não deve ter sido muito grande, ainda não vi as marcas a fazerem boas campanhas….
querias carros oferecidos por causa de estarem com as vendas pelas ruas da amargura devido à pandemia, bem podes esperar sentado.
Vai chegar o dia em que não conseguem escoar o produto e vamos ver imagens de parque gigantes com popós novos estacionados ao tempo… não se esqueçam que o que estamos e vamos atravessar não é um crise localizada, mas sim um crise económica à escala global!
Ninguem falou em oferecidos , mas podiam ter linhas de credito com taxas baixas ou a 0% como se vem em campanhas de motas. A Honda e Kawasaki estao sempre a fazer campanhas desse genero.
Comprei um carro novo no mês passado com 22% de desconto. Parece-me uma boa “campanha”.
Agora fazes parte duma estática bro!
Trabalho numa fábrica que produz para o sector automóvel.
Uma coisa é certa; Desde Maio até agora tenho tido trabalho a rodos e nem me lembro nos últimos anos ter tanto volume de produção.
Não sei mesmo onde se mete tanto carro.
Portugal em crise? Nunca!
Assim que começou a pandemia, foi só ver a veia capitalista a vir ao de cima.. Depois queixam-se que não há dinheiro para o basico, podera…