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Por que razão não existe nenhum carro elétrico com caixa de velocidades manual?

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Vasco says:

    A grande maioria dos carros elétricos não tem caixa de velocidades…mas sim redutoras.
    Depois a polaridade que se “dá” ao motor elétrico que o faz andar num sentido ou noutro (frente ou trás).
    Salvo 2 ou 3 modelos ultra desportivos, Porsche Taycan, Audi e-tron GT, etc…têm uma caixa de velocidades de 2 relações.

  2. Mapril says:

    Caixas de velocidade em automóveis elétricos até seria útil, só não são usadas porque não compensa economicamente na maioria dos casos. Na ausência de caixa de velocidades os eléctricos necessitam de motores com maior potência para conseguirem um binário adequado no arranque e em ladeiras muito pronunciadas. Prova? Veja-se o caso das BOAS bicicletas eléctricas de montanha (e não só) – nelas o motor está acoplado à roda pedaleira, desse modo o motor pode beneficiar da desmultiplicação das mudanças – e permite que motores de 250W (máximo legal na Europa) consigam escalar montanhas.
    Nota: embora os motores de bicicleta acoplados à pedaleira tenham a vantagem que indiquei acima, podem não ser a escolha mais racional para quem apenas quer uma simples e mais barata bicicleta para a cidade ou para a montanha.

  3. Ri says:

    Alguem consegue-me explicar a diferença técnica entre P – Park e N – Neutral? eu tenho um automático e não percebi a diferença, já que consigo acionar o “travão de mão” nos dois estados

    • CaptianObvious says:

      Se fizeres a comparação com uma caixa manual, em Neutro, é igual ao ponto morto. Já em parque, é o mesmo que deixares o carro engatado numa caixa manual. Assim, SE por acaso o travão de mão falhar, se tiveres em Neutro, o carro vai deslizar, se estiver em Parque, não pois está engatado.

    • BurroFuiEuQueEstudei says:

      Resposta Gemini:
      “Compreendo a tua dúvida. A diferença entre “P” (Park) e “N” (Neutral) num carro automático é crucial e vai além da possibilidade de acionar o travão de mão em ambas as posições. Embora ambas as posições impeçam o movimento do carro, elas fazem isso de maneiras fundamentalmente diferentes.

      “N” (Neutral):

      Em “N”, a transmissão está em ponto morto. Isto significa que não há nenhuma engrenagem engatada entre o motor e as rodas.
      O motor pode continuar a funcionar, mas a sua potência não é transmitida para as rodas.
      O carro pode rolar livremente se não estiver numa superfície plana ou se o travão de mão não estiver acionado.
      Em “N”, a transmissão não está bloqueada mecanicamente. Depende exclusivamente do sistema de travagem (travão de serviço e/ou travão de mão) para manter o carro imóvel.
      “P” (Park):

      Em “P”, além de a transmissão estar em ponto morto, um pino mecânico, chamado “pino de estacionamento” ou “trinco de estacionamento”, é engatado numa engrenagem de estacionamento na transmissão.
      Este pino bloqueia fisicamente a transmissão, impedindo que as rodas girem.
      Esta é a principal diferença entre “N” e “P”. “P” oferece um bloqueio mecânico da transmissão, enquanto “N” não oferece nenhum.
      A posição “P” é projetada para ser usada quando o carro está estacionado e desligado.
      Por que esta diferença é importante?

      Segurança: O bloqueio mecânico em “P” oferece uma camada extra de segurança, especialmente em inclinações. Mesmo que o travão de mão falhe, o pino de estacionamento deve impedir que o carro se mova.
      Esforço na Transmissão: Usar “P” enquanto o carro ainda está em movimento pode causar danos graves à transmissão. O pino de estacionamento seria forçado a engatar enquanto as engrenagens ainda estão a girar, o que pode resultar em quebra ou desgaste prematuro.
      Reboque: Ao rebocar um carro automático, é crucial seguir as instruções do fabricante. Em muitos casos, é recomendado colocar a transmissão em “N” para evitar danos durante o reboque.
      Em resumo:

      Use “N” apenas em situações específicas, como durante a lavagem do carro num lava-jato automático ou conforme instruído no manual do proprietário para certas situações de reboque.
      Use sempre “P” quando estacionar o veículo e antes de desligar o motor.
      A combinação do travão de mão com a posição “P” oferece a máxima segurança quando o carro está estacionado. Lembre-se, o travão de mão é o sistema principal de imobilização, enquanto o “P” serve como uma segurança adicional.

      Espero que esta explicação tenha esclarecido a diferença entre “P” e “N”. Se tiver mais alguma dúvida, não hesite em perguntar.”

      • rui says:

        Salientar que por exemplo desde o Lançamento do Model S em 2012 a Tesla nunca teve o pino de bloqueio da Transmissão, sendo o carro imobelizado apenas com recurso ao travão de mão e a resistencia natural dos motores…

    • Trolha Men says:

      No meu veiculo não me permite retirar a chave quando desligo no modo neutro.

    • Helio Mota says:

      O ” P ” é para estacionamento da viatura. O ” N” é para colocar a viatura em ponto morto.

  4. Fivelas says:

    e ainda bem! Quem e que usa mudancsa? E uma confusao, horrivel! O motivo pelo qual a maioria das pessoas fica nervosa a conduzir e ha acidentes, com automaticas é muito mais facil e sem stress….fazer o ponto de embriagem fazia me suar quando comecei a conduzir

    • freakonaleash says:

      Felizmente o meu kit de unhas não é assim tão péssimo que não consiga fazer os pontos de embraiagem, mas também não sou mestre, tanto é que em filas de trânsito inclinadas tenho por hábito desengatar a caixa e puxar os travão de mão.

    • Grunho says:

      Carro sem mudanças? Não, obrigado. Em primeiro lugar, não sou assim tão azelha que não consiga escolher a mudança certa no tempo certo. Em segundo, as automáticas de conversor de binário gastam este mundo e o outro, e o combustível paga-se caríssimo. Em terceiro, aquilo avaria muito mais que uma caixa manual, e normalmente a reparação é mandá-la para o lixo e meter nova.

      • Mário says:

        De conversor de binário já são poucos ou nenhuns. Experimenta uma DSG e não vais querer outra coisa. A nível de consumo não noto diferença nenhuma.

        • Andre Andrade says:

          Dsg tem conversor de binário. É uma excelente caixa , mas o conversor de binário aumenta o consumo em 1.5 a 2 litros a mais em relação ao mesmo motor com uma caixa manual .

          • Andre Andrade says:

            Peço desculpa pelo lapso. Existem caixas dsg sem conversor de binário. Pelo que andei a ver no Google , não alteram muito o consumo em relação às manuais . Pelo que também vi, em circuito urbano, não sao tão suaves quanto as caixas com conversor de binário .
            Mas mais uma vez, peço desculpa pela afirmação anterior.

    • Mapril says:

      Nos carros modernos com mudanças manuais (pelo menos no meu, um Peugeot 208 modelo 2019) já não é preciso fazer o ponto da embraiagem, o travão de mão desengata automaticamente quando se levanta o pé da embraiagem. Além disso não é obrigatório acelerar para ele arrancar – quando parado com o motor a trabalhar, pode levantar-se o pé da embraiagem SEM premir o acelerador que o carro arranca sem hesitações mantendo sempre uma rotação constante – muito útil no para-arranca da cidade.

      • Andre Andrade says:

        É verdade sim senhor . Nós carros modernos manuais o ponto de embraiagem quase não existe. Dentro do ICE , o manual continua a ser aquele que mais confiável é. Tanto as DSG , como as EDC, as CVT , são muito práticas …. Mas quando tocam a dar problemas, pode se deitar o carro fora .

        • B@rão Vermelho says:

          Na minha opinião a caixa automática é boa em cidade, já em viagem em AE é igual por norma nos carros manuais colocamos a mudança mais alta e voltamos a alterar na saída pretendida da AE.
          O único carro que tive com mudanças “automáticas” foi um Smart e o meu só não tinha embraiagem e caixa em H de resto tinha de ser o condutor a colocar as mudanças, mas a ideia que tenho é que os carros com caixa automática gastão um pouco mais, de todas as vezes que conduzi um carro do género fiquei sempre com essa sensação.

      • Yamahia says:

        Essa é o “start and stop” devem ter sido das melhores invenções para derreter material, ao nível das correias banhadas a óleo.

          • B@rão Vermelho says:

            Eu tive o Smart 10 anos zero problemas mecânicos, o único problema que tive eram as luzes que se fundiam com muita facilidade, e descobri o motivo no dia que o vendi o carro ao meu colega de trabalho que comprou o carro para a filha que ainda hoje o tem e continua com zero problemas era de 2006 “o problema” de fundir as luzes era eu que comprava lâmpadas traseiras erradas, eu pensava que o encaixe das lâmpadas traseiras era universal e afinal há dois encaixes e eu tinha 50% hipóteses de acertar e claro apostei no cavalo errado, é a história da minha vida 🙂 🙂 🙂

    • Fusion says:

      Eu gosto de mudanças, e desde que tirei a carta nunca me vi atrapalhado pelo facto do carro ter caixa de mudanças manuais.

      Mas é apenas o meu exemplo

  5. Andre Andrade says:

    Audi Etron GT tem duas velocidades. Nos Renaults Full hybrid , também tem duas velocidades ( para o motor eletrico ). Ja começam a aparecer marcas a aplicar a desmultiplicacao que a caixa oferece ,mesmo nos veiculos eletricos. Muito honestamente, nunca consegui perceber o motivo de nunca o terem feito mais cedo.

  6. Yamahia says:

    “…10.000 rpm ou mais, muito superiores aos limites dos motores a gasolina…”
    Isto não é verdade
    Tinhamos os F1 que podiam atingir rotações de 18.000 a 20.000 rpm, agora desconheço.
    Tinhamos a Yamaha R6, mota do dia a dia que podia atingir 16.500 rpm.
    Agora com as normas insanas anti-CO2, desconheço quanto poderá atingir a substituta, se é que vamos ter direito a substituta.

  7. JL says:

    “Além disso, o motor mantém um desempenho consistente até altas rotações, que podem chegar a 10.000 rpm ou mais, muito superiores aos limites dos motores a gasolina ou gasóleo.”

    Verdade, mas acima de 10 000 rpm são a grande maioria, um zoe por exemplo são 13 mil, os teslas vão de 18 a 22 mil rpm, no caso dos performance.

  8. PeterJust says:

    Em relação à eficácia energética deve-se ter em conta um fator muito importante, um motor térmico só terá numa pequena facha de rotação a sua eficácia máxima, nas rotações inferiores ou superiores à facha de rotação ótima o motor a eficácia é bastante menor. Exemplo colocamos o motor em 3a a muito baixa velocidade e carregamos no acelerador, o carro enquanto está lento vai a consumir mais porque precisa de força mas não tem rotação, entretanto entra na facha ótima e a seguir já vai rápido demais pois o carro já embalou e já não necessita tanto binário. O motor elétrico é como se tivesse sempre na facha de rotação opima, é mais uma das razões que faz dos motores elétricos terem eficácias próxima do máximo possível enquanto um ICE tem 30%

    • GM says:

      Não é uma facha, mas sim uma faixa. Ou um intervalo.

      • PeterJust says:

        Escrever à pressa e com corretor dá nisto mas prometo que, quando estiver a escrever a minha tese de doutoramento vou ter mais cuidado para não ferir os sentimentos de alguém que provavelmente, por não ter algo muito interessante para fazer na vida, se deu ao trabalho de corrigir mais um texto anónimo da internet. Sem ofensa

        • GM says:

          Bela justificação para quem vai escrever a tese de doutoramento, pressa e corrector ortográfico, sobretudo repetido diversas vezes no mesmo texto. Mas acontece. E os sentimentos não ficaram feridos. Quanto a algo interessante para fazer na vida, deve ser igual a quem em primeiro lugar comentou, e deu lugar à sequência de comentários.

    • Andre Andrade says:

      Tu tens razão no que dizes. Só que para o comum mortal que interessa isso ?

      Vai a Auto estrada ( 120 kmh ) com um ICE e um EV e vê qual dos dois cumpre o ciclo wltp anunciado pela marca ( ou fica mais próximo ) . E depois de teres os resultados, vais literalmente ignorar a eficácia elétrica que os fabricantes tanto anunciam com o seu marketing potente

      • Pedro says:

        Também depende dos ICE. O meu Peugeot 208 anunciava 3.9 L/100 de ciclo combinado WLTP e a 120 km/h fazia 7 L/100.

        Agora tenho um eléctrico e a relação a 120 km/h é mais ou menos a mesma. Perde cerca de 30-40% para o WLTP.

        Só os carros mais aerodinâmicos é que conseguem realmente diminuir um bocado a diferença de consumos com o aumento de velocidade.

        • PeterJust says:

          Ya, a malta não percebe que a 120km/h o carro vai gastar muito mais energia a resistir ao ar do que a colocar o carro propriamente a andar. Então agora com a moda dos SUVs até parece que largam gasolina na estrada mas basicamente vão a deslocar ar de um lado para o outro…

      • PeterJust says:

        Em qualquer carro normal, digamos assim, o consumo entre 120kmh e 60-70kmh é no minimo 1/3 ou praticamente o dobro, podes correr e saltar, podes escolher a gasolina, gásoleo, gás, eletrico, hidrogénio, etc, não sai muito disto, ou seja um carro que gaste 4L a 70kmh, a 120 vai gastar 6 – 6,5L, se um eletrico gastar 13Kw a 70kmh vai gastar cerca de 20Kw a 120kmh. É assim que funcionam as leis básicas da fisica não dá para lutar muito contra isso.

  9. natebul says:

    Porque o pessoal mais novo não sabe conduzir.

  10. Carlos says:

    Não percebo é a razão de ao se mudar o seletor da caixa para a frente e o carro começa a andar para trás e se mudar o seletor para traz o carro começa a circular para a frente.
    Seria mais intuitivo o contrário, mudar o seletor da caixa para a frente para o carro se deslocar em marcha para a frente e vice versa.

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