Pininfarina NamX HUV… o futuro automóvel de outro ponto de vista
O mercado automóvel continua em permanente mutação. Os elétricos e eletrificados parecem estar a ganhar tração e há quem diga que já chegou o futuro às estradas. Claro, há quem discorde e aposte as fichas todas na célula de combustível de hidrogénio. Dito isto, podemos agora conhecer um veículo que traz um novo conceito: SUV a hidrogénio parcialmente alimentado por cápsulas removíveis.
A ideia é ter um carro que permita ao proprietário trocar os depósitos do combustível para não perder tempo a recarregar. Falamos no NamX HUV com assinatura Pininfarina.
NamX HUV tem assinatura Pininfarina
O novo SUV foi concebido por Pininfarina e criado por uma startup franco-marroquina. A empresa, NAMX, revelou uma versão de conceito deste que é o seu primeiro veículo. Trata-se de um SUV com cápsulas de hidrogénio permutáveis, um sistema único desenhado à medida deste tipo de veículo.
Para já a ideia está lançada, mas o veículo ainda se encontra na fase de conceção. A NAMX espera lançá-lo no mercado em 2025.
Segundo a NAMX, serão inicialmente oferecidos dois níveis de acabamento a partir do lançamento em 2025 do HUV com cápsulas de hidrogénio permutáveis. O primeiro, de entrada de gama oferecerá tração traseira e 296 cv. Será capaz de atingir 100 quilómetros por hora em 6,5 segundos e com uma velocidade máxima de 200 quilómetros por hora. O preço para este modelo começará em 68.410 dólares.
A outra versão será a GTH, com tração às quatro rodas e 542 cavalos de potência. Este modelo terá uma velocidade máxima de 250 quilómetros por hora e vai dos zero aos 100 quilómetros por hora em apenas 4,5 segundos. O preço do modelo GTH será de cerca de 99.984 dólares.
Cápsulas de hidrogénio para abastecer o carro
Conforme podemos ver no vídeo em cima, as cápsulas de hidrogénio amovíveis e permutáveis são o que torna estes veículos verdadeiramente únicos no seu segmento de mercado.
O HUV tem uma forma única de armazenar combustível H2 para ajudar a proporcionar uma experiência completamente diferente aos seus condutores. A tecnologia patenteada NAMX que reúne tanto um tanque H2 fixo como seis cápsulas adicionais que são removíveis e podem ser utilizadas como tanques secundários. Isto destina-se a oferecer uma gama adicional e opções de reabastecimento.
De acordo com a nova empresa automóvel, o veículo terá uma autonomia de até 800 quilómetros.
Rede de distribuição de cápsulas de H2
A empresa pretende criar uma rede de distribuição de cápsulas amovíveis para ajudar a expandir tanto a disponibilidade do H2 necessário para alimentar o veículo como para oferecer aos condutores a oportunidade de alargar a sua autonomia.
Além disso, a empresa pretende também ter entregas ao domicílio que permite trocar o tanque em 30 segundos. Isto dá ao NAMX uma inovação na experiência de mobilidade limpa ao fornecer fluidez, flexibilidade e acessibilidade.
Fascinado pela ficção científica, [co-fundador da NAMX] Thomas de Lussac escolheu dar ao veículo a vanguarda da era vindoura. O seu gosto pelo design americano dos anos 50 e 60, a sua predilecção por 'carros musculados', inspiraram-no a criar um carro que vai contra a corrente, o design suave e convencional dos carros eléctricos.
Disse num recente comunicado de imprensa da NAMX sobre o seu HUV com cápsulas de hidrogénio permutáveis.
Se a empresa conseguir expandir o conceito, vender a ideia ao consumidor e excluir da equação a ansiedade dos carregamentos, juntando ainda o preço acessível do combustível, então estas cápsulas têm tudo para ser o futuro das estradas do planeta.
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Serviço público.
Se a engenharia funcionar parece boa ideia.
Eu acho isso válido para os elétricos tb, trocar as baterias em postos
Não tem nada a haver.
Um processo de troca que obedece a requisitos específicos e industriais em troca de um processo de troca pelo utilizador, sem contar com os custos que acarreta tanto no serviço como na pegada ecológica. Desde os materiais raros no planeta com vida útil, como numa reciclagem mais exigente.
Nestes é igual, ou não têm custos o serviço de recolha, enchimento e até os próprios tanques, porque é que só consideram que só as baterias é que precisam de ser fabricadas ?
Mais uma vez. Aprende a ler o contexto de uma frase e volta.
Eu li, qual é a diferença entre o aluguer de uma bateria e andar com estas capsulas que ou são aluguer ou são suas ?
Também existem requisitos para sistemas de alta tensão, como as baterias.
Não tem nada a ver.
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Exacto, estes eléctricos já não usam energia eléctrica vinda de centrais a carvão e diesel para produzir hidrogénio. Looooool
Encontrei um bom artigo para você ler, e veja como planeiam reduzir o consumo de energia primária, para….. metade.
https://atlantico.fr/article/decryptage/1700-twh-d-energie-finale-consommee-en-france-chaque-annee-mais-de-quelles-sources-les-tirons-nous-clovis-didry
Estou-me borrifando para os profetas da desgraça que falam da eficiência.
Prefiro esta tecnologia aos elétricos.
Nem seria preciso tubagem de transporte de H2 se na estação eles forem carregados.
Sem dúvida alguma esta é já a melhor opção. Só não entendo esta opção das pilhas de hidrogénio quando estas viaturas carregam no mesmo tempo das viaturas com combustíveis para motores térmicos. Será inevitável quando o parque automóvel a hidrogénio aumentar, terem bombas de abastecimentos preparadas, como já acontece desde a França à Alemanha.
Para que quer um carro com autonomia de 100 a 200 kms é que gasta 80 a 100 euros por cada 100 kms, é só abastece em 5 minutos se a temperatura ambiente tiver abaixo de 10 graus C, se o posto não tiver tido ninguém a abastecer nos últimos 20 a 30 minutos, fora outras condições, sim nessa altura abastece em 5 minutos, o que vier atrás de si é que não….
Se tirares as palas desse chapéu vais poder ver o horizonte. Quando a energia elétrica substituiu as velas ou candeeiros a petróleo, também apareceram profetas da desgraça a dizer que as pessoas iam ficar loucas e que iriam todas morrer.
Felizmente, os terraplanistas e os negacionistas também merecem ter a sua opinião.
Então e energia eléctrica para produzir hidrogénio, já não sobe ?
Portanto eu é que tenho palas nos olhos ?
Exacto, esse parece ser você, já que a tecnologia de hidrogénio é muito mais velha que a só elétrica com baterias.
O que não li ?
Volto a dizer o mesmo, para estas soluções não é necessário energia elétrica ?
Não são profecias. A (in)eficiência é matemática.
A ser assim, porque razão todos nós temos a consciência de que apesar da alta eficiência dos combustíveis fosseis, ela tem de ser combatida? Os profetas da desgraça já não dizem nada?
Não são profecias. A matemática também está lá.
Alta eficiência dos combustíveis fósseis?? Leste isso em algum artigo credível ou não passa de um sonho que tiveste?
Então, mas não é de consenso geral?
Alta eficiência ?
Mas sabe o que é eficiência energética ?
Mas estes são eléctricos, ou não leu ?
Para quem está a querer confusão, as suas piadas são giras. Não lhe ensinaram a ler na entrelinhas ou sobre o que é um contexto?
Não foi isto que você disse ?
“Prefiro esta tecnologia aos elétricos.”
Já agora, para não ser preciso tubagem, necessita de lá ter eletricidade, e com fartura, já agora deixo-lhe uns números, para produzir numa hora hidrogénio suficiente para abastecer um carro desta tecnologia necessita de 50 kwh por kilo, pelo menos 5 kilos para fazer 350 a 450 kms, o que dá uma potência necessária de 250 kw durante 1 hora para encher um Toyota Mirai, agora imagine quanto precisa para, supostamente, abastecer 12 carros ( tendo em conta que se fosse possivel abastecer em 5 minutos).
Qualquer coisa como 3000 MW de potência, com esta potência carrega mais de 50 carros eléctricos a fazer a mesma autonomia e no mesmo tempo.
Estes são os números que pouco se vê, mas que se encontram.
Quando souber o preço do hidrogénio e quanto custa fazer 100 kms logo começa a preocupar se com essa parte. Lol
Cápsulas de hidrogénio na traseira não me parece grande ideia…
Mas os depósitos atuais de combustível também por lá andam, enfim, pode ser que dê certo.
Mas os depósitos de gasolina na sua maioria estão por baixo dos bancos traseiros, ocupando apenas uma parte da bagageira.
Neste conceito tens as cápsulas logo ali para levar a pancada, mas isto ainda é um conceito, poderá não ser executado assim.
Então, mas para carregar hidrogénio não são cerca de 3 minutos?? Para quê andar a trocar capsulas?
O nome “transição”. Diz alguma coisa?
São 3 a 5 minutos em condições muito especiais, basta ter temperatura ambiente acima de 10 graus C para irem a vida os 5 minutos, fora todas as outras condicionantes.
Fiquei sem saber que motor é que move o carro… Só fala do combustível e da forma é armazenado… Obviamente que é um concept, pois ter cápsulas expostas na traseira é simplesmente desastroso.
O que podemos reter é mais uma (boa) ideia e a malta gosta é de inovação. Só o tempo dirá se vingará, pois irão surgir mais ideias talvez mais revolucionárias.
Parece imprudente, colocar células de hidrogénio, numa zona de embate.
O primeiro automóvel com potencial para entrar em órbita.
Uma boa rampa de lançamento, uma grande cacetada atrás e … vrooomm 🙂
🙂
Muito giro, mas as pilhas de hidrogénio naquele sítio… não estão bem resguardadas contra um embate