Microturbina eólica doméstica recebe primeira certificação internacional
Uma empresa alemã obteve a certificação internacional para a sua microturbina eólica doméstica para telhados de apenas 1,5 m, com 615 kWh por ano e funcionamento silencioso mesmo em tempestades. Agora já pode gerar energia, dia e noite, todo o ano!
Turbina eólica doméstica recebe certificação chave
A SkyWind, empresa alemã, conseguiu a primeira certificação completa para a sua microturbina eólica modelo NG, atribuída pelo ICC Small Wind Certification Council.
Estas turbinas foram concebidas para serem instaladas facilmente em telhados de habitações, oferecendo uma fonte de energia limpa complementar à rede elétrica.
O fabricante alemão SkyWind marcou um antes e um depois na geração de energia renovável em pequena escala. A sua turbina NG, compacta e pensada para ser instalada nos telhados de habitações particulares, acaba de se tornar a primeira microturbina do mundo a receber a certificação completa do Small Wind Certification Council (SWCC), um organismo de referência internacional.
Tecnologia acessível que acrescenta energia limpa
Face às gigantescas turbinas eólicas comerciais que ocupam as manchetes, como a que recentemente atingiu os 310 metros de diâmetro na China, a aposta da SkyWind é uma solução próxima, doméstica e realista.
O seu modelo NG, com um rotor de apenas 1,5 metros de diâmetro, tem um design discreto que não compromete a estética nem a estrutura da casa.
Desde a sua primeira apresentação em 2009, esta microturbina demonstrou a sua utilidade prática. Já existem mais de 10.000 unidades em funcionamento, não só em casas particulares, mas também em cabanas alpinas, edifícios rurais e outras localizações onde o acesso à rede elétrica é limitado ou caro.
Aval internacional após dois anos de testes
A certificação obtida não é simbólica. Para a alcançar, a NG foi sujeita a dois anos de testes independentes em Utah, Estados Unidos. Foram avaliadas a sua capacidade real de geração elétrica, os seus mecanismos de segurança e a sua resistência a longo prazo.
O resultado: um desempenho médio de 615 kWh anuais por unidade, o que representa cerca de 6% do consumo médio de um lar norte-americano.
Embora este valor possa parecer modesto, o objetivo não é substituir totalmente a rede elétrica, mas sim complementá-la com fontes limpas e descentralizadas. Além disso, é possível instalar várias turbinas numa mesma habitação, aumentando assim a produção energética.
Silenciosa, inteligente e pensada para climas reais
Um dos aspetos mais relevantes do modelo NG é o seu funcionamento ultrassilencioso, um ponto crítico para a sua integração urbana. Inclui ainda sistemas inteligentes de análise meteorológica, travagem automática e desligamento em caso de tempestade, o que minimiza a manutenção e garante segurança em condições adversas.
Um fator particularmente importante é o facto de funcionar melhor em dias nublados, chuvosos ou ventosos, precisamente quando os painéis solares perdem eficiência. Esta sinergia entre tecnologias pode fazer a diferença em climas variáveis ou em estações com menos horas de sol.
Quanto ao preço, cada unidade é comercializada por 2.949 euros. Embora requeira um investimento inicial, a sua durabilidade e baixo custo de manutenção tornam-na um complemento energético viável a médio e longo prazo.
Potencial da microturbina eólica
O desenvolvimento de microturbinas como a NG responde a uma necessidade urgente: democratizar o acesso à energia renovável. Nem todos os lares podem investir em grandes instalações solares ou esperar pela infraestrutura estatal. Esta tecnologia oferece uma via concreta para avançar em direção à autossuficiência energética.
Além disso, o seu tamanho compacto permite a utilização em ambientes urbanos densos, onde outras soluções renováveis não são viáveis. Em cidades europeias como Hamburgo ou Barcelona, já se exploram modelos de habitação autossuficiente que integram tecnologias eólicas e solares num único sistema.
Por último, o facto de contar com certificação internacional elimina muitas barreiras legais e normativas, facilitando a sua adoção em mais países. Se se conjugarem incentivos fiscais, regulamentação favorável e consciencialização cidadã, este tipo de soluções pode tornar-se numa peça-chave do puzzle energético do futuro imediato.
A transição energética não se faz com uma única grande obra, mas sim com milhares de decisões quotidianas que se somam. E tecnologias como a NG permitem que essa soma comece desde o próprio telhado.
























Interessante, mas por agora estou satisfeito com uma vertical
A transição energética não se faz com uma única grande obra, mas sim com milhares de decisões quotidianas que se somam. É um bom passo a ser dado, contudo, nenhum deles, mesmo acumulativamente, serão algumas vez suficientes, solar, eólica, , térmica , etc. Apenas teremos autosuficiência e independência com a energia nuclear.
Energia a fusão nuclear, queres tu dizer. Ainda não existe produção comercial.
Não digas asneiras, Espanha e Portugal já tem energia totalmente renovável para a grande parte do comsumo, bastante até é desperdiçada em horas de pouco consumo. Os paineis estão ao preço da chuva, se cada casa portuguesa tivesse 3 ou 4 paineis nas horas de sol alimentavamos a europa toda. Tens de vir para 2025 que ideias da decada de 90 já não fazem sentido
Sem dúvida, e há países onde a produçao excedo o consumo e estão com problemas devido a isso (Austrária). Possivelmente em breve mudaremos o paradigma e a energia será mais barata durante o dia do que de noite, ao contrário do que são atualmente os bi-horários.
Interesting
É interessante, mas de Nacional não tem nada, pois é Alemã.
Vou esperar no maximo uns 5 anos para comprar por 1/4 do preço a uma empresa chinesa
nos próximos 5 anos temos que evoluir para sermos a “china” de nós próprios (EU) caso contrário é o fim da nossa querida bolha 😉
Monteiro, com essa atitude, em 5 anos vais é ter que emigrar para a china e limpar pratos, porque está tudo fechado na europa.
com esse preço fica amortizada em 30 anos….
Inicialmente, o preço está pensado para compensar o desenvolvimento e para vendas a empresas e em países com ajudas decentes. Se uma empresa com alto consumo energético compra 200 destas, consegue dia & noite baixar muito a dependência da rede, se associares vantagens de IRC e ajudas em países nórdicos, em <10 anos têm o investimento compensado e a partir daí é poupar imenso.
No caso dos particulares, sendo uma boa solução ela vai baixar de preço e ser instalado em topos de casas e prédios, com uma redução significativa dos consumos.
Mais que a poupança em dinheiro (a mais importante), tens muito mais independência da oscilação de valores, das energéticas sem escrúpulos e com o avançar dos carros elétricos, baixas a menos de 1€/100 km que faças. Tenho um amigo com painéis e bateria e, relativamente ao que ele gastava antes entre A/C, consumo geral de família grande e carro elétrico, feitas as contas ele em menos de 7 anos tem o investimento pago (já está quase) e a partir daí é viver bem a não pagar quase nada.
Isso é tudo teórico… como foi a ideia “inovadora”, de proibir, os “fósseis”, até 2035, assobiando, para o lado, que a grelha energética europeia, não tem capacidade para 20% deles… sem investir 3700% do PIB europeu, a renovar, a grelha e arranjar 8000000000 Megahertz, por hora, para manter os consumos. São só 232600000000 metros quadrados, de painéis solares, com 36% de eficiência, diária.
Só estão a notar isso, quando começaram a aparecer apagões, por toda a Europa, nas cidades, onde há mais EV, em circulação. E, as empresas energética a verem, disparar, o número de clientes, a pedirem tensões, muitíssimo mais altas, para suportar carregamentos rápidos e 100% aparelhos eléctricos, em casa.
Isso é uma pura falácia de “anti” elétrico:
– desde há 30 anos que cada casa consome MUITÍSSIMO menos fruto de eletrodomésticos e lâmpadas 4-5x mais eficientes
– o mesmo com a rede elétrica pública de iluminação
– os combustíveis fósseis para chegarem à bomba, necessitam de uma quantidade brutal de energia elétrica para serem refinados, os quais -fruto de automóveis mais eficientes- têm decrescido a necessidade (daí a Petrogal no norte ter fechado)
– muitíssimas empresas usam diariamente energias renováveis, portanto o consumo em dias de sol e vento, consegue poupar o uso de combustíveis fósseis ou elétrica da rede
– os carros elétricos não estão constantemente a carregar e podem carregar até 40% com 16A numa tomada normal. Sabes que um carro elétrico pode carregar em AC até 11 kW (alguns até mais) e isso quer dizer que em 10h de dormir terias uns 95 kWh carregados… Não precisas de DC a 250 kW LOLOL
Conclusão: o que se baixou de consumo energético elétrico nos últimos 30 anos, pode-se perfeitamente trocar tudo para elétrico com carregamento ponderado (16 a 32A) e tens ZERO alterações da rede. Agora se me disseres que foi feito um DESINVESTIMENTO nos mecanismo de correção 50Hz e desbalanço e na própria infraestrutura geral… ai tens muita razão. E é aí o problema. Em muitos países europeus já não tens cabos no ar/paredes logo menos oscilações; outros países não dependem da má vontade francesa que não deixa haver melhor interconexão e PT/ESP baixam as calças à França como se eles mandassem em alguma coisa. Mas os costumes brandos são assim…
Lá vêm os numeros inventados, se não têm capacidade para 20% deles, porque é que já contam com 32 % ?
Curioso porque o ultimo apagão que se conhece foi devido a produção a mais solar.
Tensões mais altas ? para quê ?
O preço é puxado, mas é interessante para fazer companhia aos paineis cá em casa, já agora aguém conhece ou recomenda uma boa marca de baterias para casa?
Fale com as empresas que montam.
Com baterias, há mais cuidados a ter e veja a situação do seu seguro, da habitação. Carros EV e baterias, pode fazer, o seu prémio, disparar 1000%, por ano. Ou ver 9, em cada 10, empresas seguradoras, recusar-lhe 99,999% das coberturas.
Desde quando o seguro aumenta com estes equipamentos ?
Porque não prova com evidências os disparates que diz por aqui ?
Obrigado
As melhores são enphase, estou a pensar trocar as lg cá de casa, turbina fui para uma vertical, praticamente silenciosa, mais fácil de instalar e precisa de menos espaço
Obrigado
Custo-benefício ainda excessivo. Além disso há que esperar algum tempo para ver melhorar a sua eficiência energética. Neste momento são necessárias quase 6 turbinas para garantir apenas metade do consumo médio de uma casa. É muito pouco, para tanto equipamento e tanta despesa imediata.
O ruído é que não é agradável.
Se fizesse o ruido de um V12 ainda vá, agora uma coisa que mal se ouve, isso é que não.
E a China a vende-las a 150paus esta europa é gananciosa
Esses valores que pedem estão surreais. Hoje em dia compra-se um kit solar de um painel de 440wp, mais micro-inversor, mais suporte, por 250€, e produz anualmente 700kwh.
Até os painéis solares flexíveis para as varandas (que são mais caros) compensam mais que isso e instalam-se em poucos minutos.
no Pais dos bananas so´ 1 distribuidor de eletricidade relaciona o preço venda com o custo . normalmente o preço da eletricidade e´ relacionado ao preço na Europa da eletricidade+ gas+ gasolina+ diesel ++++++
actualmente sao + pequenas + produtivas + baratas https://pt.aliexpress.com/item/1005008783821045.html