Mercado automóvel europeu com os piores resultados desde 1990
Não será novidade para ninguém que a pandemia por COVID-19 teve efeito negativo em vários setores da sociedade. Como temos acompanhado, o segmento automóvel foi um dos que mais sofreu e os números são claros. O mercado automóvel europeu registou em outubro a maior queda desde 1990!
Outubro foi o quarto mês consecutivo em baixa no mercado automóvel europeu.
Queda nas vendas no mercado automóvel é devido à escassez de semicondutores
De acordo com o comunicado da Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), com 665.000 veículos vendidos, as matrículas registadas caíram 30,3% em outubro de 2021 em relação a outubro de 2020. A ACEA nunca registou um número tão baixo em outubro desde que começaram as primeiras estatísticas em 1990.
Nos principais mercados houve um forte recuo, com uma queda de 35,7% em Itália, de 34,9% na Alemanha, de 30,7% em França e de 20,5% em Espanha. Nos primeiros 10 meses do ano, as vendas permanecem ligeiramente acima do nível de 2020 (+2,2%) a nível europeu.
Segundo a ACEA...
Apesar da recente queda nas vendas devido à escassez de semicondutores, os ganhos obtidos no início do ano permitiram permanecer em números positivos
Além disso, a procura continuou positiva em três dos quatro principais mercados automóvel: Itália (+12,7%), Espanha (+5,6%) e França (+3,1%). Na Alemanha, os resultados pioraram desde janeiro até agora em comparação com os de há um ano (-5,2%), precisou a associação que representa os 15 principais fabricantes europeus de veículos.
Com a pandemia por COVID-19 começamos também ouvir falar na crise dos semicondutores. Os semicondutores são circuitos integrados que permitem que os dispositivos eletrónicos (ex. telemóveis, computadores micro-ondas, processem, smartwatches) armazenem e transmitam dados. De referir quem em setembro a produção automóvel caiu 35,7% em setembro.
A Europa “continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional – com 87,3% –, com a Alemanha (16,7%), França (14,3%), Itália (13,4%) e Espanha (12,1%) no topo do ‘ranking’”, segundo a ACAP.
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Gasolina e Gasóleo caros. Com os países a banirem certos carros de entraram em cidades, com os carros a hidrogénio e elétrico caros como tudo e pouco cómodo para abastecer normal que poucos estão dispostos a trocar de carro ou comprar um. Dar 15k por um carro a combustão que passa a valer 10 mal sai do stand e depois vai valer zero para revenda porque ninguém o vai querer daqui a 5 a 10 anos porque não pode ir a vários locais. já para ter um elétrico equivalente tens de ir para os 30k e para já a maioria a esses preços tem baterias fracas e nem sabemos como vai ser o mercado em 2 mão… Enfim, há muito duvidas.
Devia voltar incentivos para abate na compra de carros.
Não, não devia. Mais incentivos para não se dar uso ao que já se tem é o que levou ao estado que se está.
Estas gozar. Mais uso que em Portugal.
Idade média dos carros subiu para 13,2 anos.
Se é para dar carro antigo para abater para comprar um novo. Não faz sentido o que estas dizer
Deitar ao lixo carros que ainda andam e sem avarias é um crime ambiental, além de um atentado à economia, na medida em que são quase todos importados.
Numa altura destas é o cúmulo da ingenuidade comprar carro novo a petróleo. E se for eléctrico é caríssimo, além de ainda muito pouco prático em comparação com os de combustão. Portanto, o mais lógico é esmifrar até ao fim os que existem e adiar o investimento num novo.
Metam os olhos no que este senhor escreveu, o Único comentário de jeito!!! Apoiadissimo caríssimo Grunho a 200%, comprar carro novo ou eléctrico? Se o atual ainda anda é investir nele e quando as coisas evoluírem, no sentido de haver maior autonomia para os eléctricos e ainda menos poluição para os carros a combustão… ai sim é fazer granda largada de touros (sentido hipotético não para ferir suscetibilidades). Boa continuação!