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Lisboa: Camiões elétricos para recolha de lixo já amanhã

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Paulo says:

    Em Amesterdão já só andam táxis eléctricos, camiões na distribuição eléctricos e muitas bicicletas… Em hora de ponta é uma maravilha andar pela cidade, sem stress, sem barulhos e sem apitos!
    Lisboa está anos de luz…

  2. Hefesto,o Grande says:

    Excelente notícia.E gosto muito da marca,da Mitsubishi.Tem uma excelente assistência técnica em Portugal.Que haja mais negócios destes que são bem precisos e muito necessários.

  3. Paulo L says:

    100 km de autonomia, a Mitsubishi orgulhosamente a inovar.
    Quando a Tesla e Mercedes constroem veículos com autonomia real estes inovam em camiões azuis que não vão conseguir fazer serviço porque ficam sem bateria.
    100km no papel significa 70 quando cheio de carga e 50 quando tiver a circular nas ruas íngremes da cidade das 7 colinas.
    Comparar Lisboa com cidades onde praticamente não existem subidas é top, gostaria de ver os holandeses a andar de bicicleta em Lisboa (imaginando uma Lisboa sem carros), quando tivessem se subir ao amoreiras, ou ao castelo, ou ao príncipe real ia ser engraçado de ver.

    Pessoalmente acho que isto é um tiro no pé e só vai servir para criar desconfiança nos carros elétricos, a imagem com que vamos ficar é que um eléctrico não serve para o trabalho e o melhor é termos dieseis a deitar fumarada pela cidade, ao menos circulam
    Estão a acabar com um futuro brilhante por causa do típico showoff

    • José Carlos da Silva says:

      As coisas têm de começar por algum lado e em algum ponto, e melhorar a partir daí. A criticar é que não se chega a lado nenhun. Mesmo que sejam 50km quando carregados, dão para muitos percursos.

      • Paulo L says:

        Não se trata de criticar a iniciativa mas sim a escolha, estes camiões ao fim de uma hora e meia de serviço estão sem carga, isso não é suficiente nem efeciente desde um ponto vista de negócio.

        Porque não começar com Mercedes?
        Ao menos sempre tens uma autonomia para 450km

        • Toni da Adega says:

          100KM pelo centro de lisboa sempre em pára arranca em hora e meia, estamos perante camiões de recolha do lixo supersónicos .

          • Rodrigo Da Silva says:

            Segundo consta, a autonomia dos carros electricos dao-se melhor no para-arranca do que os carros tradicionais

        • Jn says:

          Pode ser ignorância minha, mas tirando a Tesla, a Nissan (que é dona da Mitsubishi), a Jaguar com o Ipace já deu para experimentar em Setembro pode-se comprar, e algumas marcas chinesas, por favor diga-me que veiculo tem a Mercedes com mais de 200 km de autonomia? Ou vai ter no futuro?!! Essa fixação pela Mercedes, que atualmente é mais chinesa que europeia e já em nada inova ha alguns anos, até na estética copia os últimos modelos à concorrência e mete faróis e farolins para agradar a chinocas, deixa um pouco desconfiado.

    • Miguel says:

      80% da cidade das DUAS colinas
      é plana

      • Paulo L says:

        Devemos estar a falar de cidades diferentes.

        • Miguel says:

          eu não estou a falar de Roma

        • Bernardo silva says:

          Paulo L tu que sabes tudo, toma lá 😉

          • Paulo L says:

            Epa, espera ai, primeiro não sei tudo, mas sei que Lisboa não é 80% plana, nem centro nem nos arredores.

            Segundo, toma lá o que ??

            Eu sou a favor dos eléctricos, simplesmente acho que as vezes são dados tiros nos pés por má publicidade, as cidades ja tem muito tipo de veículos elétricos, mas fazer parecer uma inovação um veiculo com 100 Km de autonomia parece ridículo, e prepara o terreno para os petrolheads virem dizer “que coisa mais estupida” e tem razão quando se fala em 100Km, estes camiões não duram meio dia de trabalho !!!
            Se criticaram os camiões da tesla que tem autonomia de 800 Km (suficiente para a maioria das transportadoras).

          • Paulo L says:

            Bernardo, o teu link so foi colocado depois da minha resposta (deve ter ficado em moderação)

            De qualquer forma esses artigos são manipulação da realidade com alguma alteração de dados para justificar o uso de bicicleta.
            Por exemplo, Lisboa tem Castelo, Amoreiras, Chelas, Bairro Alto, S.Joao, Monsanto (não apenas 3), isto se pensarmos em Lisboa centro.
            Também a realidade Norueguesa é diferente da nossa. Em Lisboa a maioria das pessoas vivem fora da cidade (não é um mito, é apenas falta de dinheiro para as casas) e os transportes públicos não suportam ja o numero de passageiros quanto mais ainda as bicicletas.
            Se pensares uma pessoa que vive em Odivelas e trabalha em Lisboa (tens ai mais uma colina, ate ao Campo Grande) ou vai de bicicleta ou vai de metro … mas a bicicleta não entra na hora de ponta.

            Tudo tem um ponto, depende como o queres ver, ate mesmo o artigo é incoerente, ele diz que se pode fazer Lisboa de bicicleta mas afinal apanha o comboio para não subir ao marques.
            Se a ideia é ir de transporte publico então tens autocarro e não precisas de ir de bicicleta.

      • pedro F says:

        “colinas” de grande relevo são pelo menos 3 (amoreiras, castelo e monsanto) depois temos a “colina” chelas, alto s.joão, chiado/bairro alto.

        mas a lenda so fala destas:
        Colina de São Jorge, também chamada do Castelo, é a colina mais alta das sete (na realidade é a colina da Graça que é contínua a esta que é a mais alta colina de Lisboa, mas foi como vimos esquecida pelo autor desta lenda) e é onde fica o actual Castelo de São Jorge e onde se pensa que apareceu o primeiro povoado que deu origem a Lisboa, nesta colina e por baixo do Castelo apareceram vestígios do ópido romano (sendo por esse motivo a parte central do antigo município), sabe-se que o alcácer árabe estava aí instalado e foi aí que se construiu o castelo do tempo da Reconquista que ainda hoje existe. A sua área geográfica abrange actualmente os bairros da Mouraria, do Castelo e parte do de Alfama (sudeste).
        Colina de São Vicente, onde fica o actual Bairro de Alfama e o Convento de São Vicente de Fora.
        Colina de Sant’Ana, onde ficava o Mosteiro das freiras Dominicanas de Nossa Senhora da Anunciada, local onde agora fica o Largo da Anunciada. Deu nome ao local e à rua que junto dele, em 1539, depois dos frades Agostinhos o cederem por troca às freiras, que se transferiram para este local da sua primitiva fundação na Costa do Castelo, mesmo no topo da mesma colina. Esta Colina localiza-se a Oeste do Castelo de São Jorge, tendo constituído um esporão entre a Ribeira de Valverde a poente e a Ribeira de Arroios a nascente, que na sua confluência o delimitavam a sul, equivalendo grosso modo à área actualmente definida pela Rua de São José/Rua das Portas de Santo Antão, Rua da Palma/Largo do Martim Moniz e Praça da Figueira.
        Colina de Santo André, conta-se que D. Afonso Henriques aproveitando as qualidades estratégicas da região e aqui instalou, em 1147, as suas tropas para atacarem a cidade, com o terramoto de 1551 que fez sair muitos moradores da cidade antiga estes escolheram as colinas da Graça e de Santo André por serem muito altas (na realidade os factos também se referem à colina da Graça que é continua a esta), e na altura menos ocupadas e de “melhores ares”, assim, famílias nobres instalam-se na região e adquiram quintas onde construíram casas de campo, mais tarde essas casas dão lugar a grandes palácios que se localizam sobretudo ao longo das calçadas da Graça e Santo André e ainda no Largo da Graça.
        Colina das Chagas cujo nome é atribuído por causa da Igreja que nele edificaram os marinheiros da rota da Índia em louvor às Chagas de Cristo, corresponde actualmente à área que se situa o Largo do Carmo e área envolvente.
        Colina de Santa Catarina, que vai actualmente do Camões até à Calçada do Combro.
        Colina de São Roque, também confundida por uns como “colina de São Pedro de Alcântara” que nunca existiu pois essa designação é de uma Rua e de um Jardim com um nome bem recente, na mesma situa-se o Miradouro de São Pedro de Alcântara, fonte talvez da confusão, nesta está situada actualmente o Bairro Alto.

    • Não Interessa says:

      Tudo o que sobe, também desce. E a descer à a travagem regenerativa que ajuda a compensar o custo extra a subir 😉

    • Joao says:

      Não podes comprar veiculos ligeiros e familiares com veiculos pesados.

    • Duarte says:

      Paulo, diz-me lá na recolha de lixo pelas cidades, qual é o trajeto efetuado que é mais de 100 Km ? Só para relembrar, por vezes no espaço de 5 km, podem existir cerca de 20 a 40 pontos de recolha. Se calhar os 100 Km de autonomia chegam e sobram. Já agora, para arranca como se disse, na recolha do lixo ? de noite ? estranho, mudaram a hora de ponta ? !!! O importante é de facto avançarmos para o eletrico, para o sustentavel, para as renovaveis. A inglaterra tem carros do leite eletricos desde os anos 70. Nunca foram de fazer publicidade ou vangloriar. Nao se trata de show off mas sim de ação. Ha diretivas comunitarias nesse sentido. Nas energias, nas redes de comunicações. As coisas estão pensadas, mas tudo a seu tempo. Portugal sofre sim de um sindrome, do coitadinho, sempre fomos assim a olhar para o do lado a ver qual era a maior. Se calhar está na altura de mudar…

      • Toni da Adega says:

        ” Já agora, para arranca como se disse, na recolha do lixo ? de noite ? estranho, mudaram a hora de ponta ? ”
        A ultima vez que verifiquei o camião, pára recolhe avança mais um pouco, pára recolhe, avança mais um pouco. Mesmo sem transito duvido que façam recolha a uma velocidade constante de 30KM/h .

      • Rui says:

        Também não é assim tão linear. Não conheço a realidade de Lisboa e não sei onde é o depósito de lixo, mas não se esqueça que tem de recolher lixo e levar o lixo para algum lado, não faria sentido passar o lixo para um camião de combustão para ir despejar o lixo no aterro ou reciclagem!!!!!
        Posso dizer-lhe que na zona norte e centro, os camiões de lixo mesmo a trabalharem só nas sedes dos concelhos a recolherem o lixo, depois têem de fazer percursos superiores a 50km para cada lado, só para despejarem nos aterros sanitários. É que não há aterros sanitários em qualquer lado!!!!!!

      • Paulo L says:

        nao estas a falar de lixo (contentores) mas sim recolha de resíduos e objetos de grande volume, não é o mesmo que contentores, estes camiões tem por tendencia fazer trajectos mais largos … e durante o dia, alem disso os depósitos estão nas periferias e não dentro da cidade, logo o camião tem de vir para a cidade e logo de volta para a periferia, se pensares por exemplo na EcoQualquercoisa que esta ao lado do bairro padre cruz (um dos depósitos para os tais objetos de grande volume) e fores, sei la, ate ao rossio, falamos de perto de 50 Km (total dos 2 sentidos) e depois ainda fazer as rotas dentro da cidade, com subidas e peso, quero ver esses 100Km a serem eficientes. (so para chegar ao Campo Grande, tens a subida do Lumiar)

        As vezes as boas intenções tem resultados de m***, não se trata de ser o coitadinho, nem de que la fora é tudo melhor, mas copiar ideias so porque funcionam noutros países, sem olhar a nossa realidade, grande parte das vezes da mau resultado.

        Se isto falha, e acabam por desistir da idea, vai tardar alguns anos ate camera voltar a apostar no eléctricos. Eu gostava que o projecto tivesse um sucesso garantido mas pelo que escrevi em cima, não vejo grande futuro nestes camiões.

        • Wishmaster says:

          Onde viste no artigo que tipo de lixo ou resíduos estes camiões vão recolher…? Não estás bom…

          • Paulo L says:

            Para fazer um juízo de valore, tomar uma posição e comentar, é preciso ler as noticias e as vezes ate investigar.

            se leres a noticia diz o seguinte:
            “No caso de Lisboa, as viaturas serão entregues já esta sexta-feira e devem ser utilizadas para a recolha de resíduos e objetos de grande volume. Cada camião vem equipado com baterias que asseguram 100 quilómetros de autonomia”

            Se leres mais alem do cabeçalho, evitavas um comentário desnecessário.

        • Wishmaster says:

          ” se pensares por exemplo na EcoQualquercoisa que esta ao lado do bairro padre cruz (um dos depósitos para os tais objetos de grande volume) e fores, sei la, ate ao rossio, falamos de perto de 50 Km (total dos 2 sentidos) e depois ainda fazer as rotas dentro da cidade, com subidas e peso, quero ver esses 100Km a serem eficientes. ”

          O que andas a beber? lol
          Esse bairro, pelo que vi no Google maps, fica em Carnide, certo?
          De Carnide a Alfama são 8,5km….lol
          Onde viste 50km? Isso é muita fruta para uma cidade como Lisboa…
          E lembra-te que os camiões vão andar por zonas….não vai um fazer todo o concelho de Lisboa.

          • paulo rodrigues says:

            Para quem não sabe aqui vai: “lixo de grandes dimensões” é o que habitualmente se denomina por “monos”. Existem dois sítios onde normalmente se depositam: normalmente no aterrro de Mato da Cruz, saída A1 na Vialonga e depois subir o Cabeço da Rosa que é bastante íngreme; na incineradora em S. João da Talha, ali junto ao parque de contentores, acesso pelo IC2. O 1º é bem mais longe e tem a subida, já o 2º ir vir pouco mais de 20km. Ainda bem que se começa com este tipo de veículos mas, já reparam que não possui qualquer tipo de recolha mecânico? Normalmente a grua… um retrocesso para a mão de obra, os cantoneiros, que terão efectuar toda a carga à “unha” com todas as condições para efeitos colaterais que não vale a pena enumerar…. normalmente isto é para “inglês ver” e ainda deve ter servido para umas “luvazitas”….

            http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/camioes-eletricos-na-limpeza-urbana-financiados-pela-taxa-turistica

            ah e já circulam alguns ainda antes do dia referido…

        • Paulo L says:

          Epa, eu estava a falar de memória (ja não vivo em Portugal vai para 9 anos), mas como gosto de confirmar o que digo, fui ver a distancia real entre o ecocentro e centro da cidade. Ida e volta 25 a 35Km (depende do percurso) e não 50 como disse. … e pronto reposta a veracidade.

          Trajecto normal, tens a subida da calcada da carriche que aumenta o esforço do carro (vazio) e reduz a autonomia.
          Depois vai ter voltar ao centro de triagem, tens a subida ate ao marques, desta vez carregado.

          Aproveitei para falar com alguns amigos que estão mais dentro de essa area do que eu.
          O que me disseram foi o seguinte:
          – Os 100 Km é descarregado e em linha recta
          – Um camiao normal vai ao centro de triagem pelo menos 3 vezes em um dia
          – Estes camiões tem caixa fechada o que limita a carga, e provável que a camera os modifique para permitir mais carga, mas também mais consumo de energia

          Agora, com estes dados, cada um faz o juízo de valor que quiser…

          • Wishmaster says:

            Pois agora vi que afinal a autonomia é de 60 a 100 milhas…sendo que 60 milhas são cerca de 100km…

            Como disse, o tal bairro fica a cerca de 9 km de Alfama, dá 18 km…Parece-me que um veículo que tem autonomia a começar nos 100km o fará seguramente.

            Mas lá está, isto é um teste….E mesmo que não fosse, sempre a Câmara Municipal podia chegar ao pé da Mitsubishi e resolver o contrato e que o dinheiro lhe seja devolvido, por falta de conformidade do produto face ao que foi apresentado pela marca…Simples.

    • Louro says:

      Sim porque um camiao do lixo deve de fazer mais de 50km por dia… por isso fazia todo e qualquer sentido investir em baterias melhores para os carros fazerem 300km…

      Portugal, portugueses e a mania que é tudo mau… só porque sim…

      Tem 100km de autonomia, devia de ter 500 porque um tesla tem 500..
      Tem 500km de autonomia, epah nao era melhor gastarmos menos dinheiro e metermos só uma autonomia de 100km e poupavamos dinheiro afinal de contas estes carros nao vao fazer mais de 50km/dia.

      • Paulo L says:

        Tu tens idea onde se faz a recolha dos resíduos e objetos de grande volume?
        Onde tens depois de descarregar esses objetos ?
        Onde vais depois deixar o camião pela noite?

        Achas que rebocas o camião ate á cidade, fazes a recolha e depois rebocas o camião para o local de descarga e voltas a rebocar-lo ate á garagem onde fica a carregar?

    • Wishmaster says:

      Só estás a esquecer que é Mitsubishi…não devias menosprezar marcas japonesas…ainda que seja parte da Nissan (que também é japonesa…).

      Primeiro tens que basear a tua conclusão em testes…onde diz que com carga só faz 50 km?
      Se é uma estimativa tua baseada no facto de tudo o que nos é apresentado nunca chegar na realidade ao valor que é apresentado, então a diferença não há de ser tão grande…
      Se temos uma marca a anunciar que o carro faz 5 litros aos cem a andar normalmente, se andares normalmente o carro consome os 5 litros. Concordo que pode haver uma diferença, pode consumir um pouco mais, mas não será muito mais.

      Além disso, sendo um veículo para trabalho, o que interessa é o consumo com carga, lógico. Portanto não faz sentido que digas 100km e depois com carga 70Km…não, isso não faz sentido.

      Ainda assim, isto é um teste-piloto, precisamente para se perceber a operacionalidade dos veículos eléctricos de trabalho. E 50km dentro de uma cidade é bastante.

      Tenho reservas quanto aos carros eléctricos noutros aspectos em que são considerados a “salvação” da Humanidade, mas não é destruir por destruir com comentários infundados.

    • Realista says:

      100km significa que o camião começava numa ponta de lisboa e dava a volta por todo o perímetro da cidade até acabar a bateria…

      Já viram camiões do lixo a fazer isso?
      Claro que não.

      • Paulo Rodrigues says:

        Sim existem circuitos com mais de 100km… Lisboa tem 88 km2, é uma cidade/concelho pequeno em termos de área. Agora na recolha porta-a-porta é óbvio que não existem circuitos com essa extensão.
        O gasto de energia não se fica pelos kms percorridos… é preciso energia para a compactação, elevadores bem como outros iténs.
        As viaturas que tem por missão a recolha RSU, denominadas de veículos especiais, apesar de terem por base, normalmente, um chassis normal, são as que maior desgaste sofrem, de que um maior consumo energético necessitam… o “carro do lixo” e toda a atividade de recolha urbana de resíduos é algo que consome elevados recursos! Estes elevados consumos, infelizmente, são potenciados pela falta generalizada de cidadania da maioria dos cidadãos…

  4. Belmiro says:

    Em Amsterdão (e Holanda em geral) também um aluguer, impostos sobre o teu salário, preço da comida, etc também são muitíssimo mais altos. E já nem falo sair para tomar algo e haver muitíssimo menos horas de luz ao ano e a temperatura.

    E já agora Portugal não faz esquemas de impostos ou artimanhas (como Irlanda, Holanda, Luxemburgo, Suíça) para trazer o dinheiro de outros países para lá.

    • Rodrigo Da Silva says:

      nao exageremos ta bom?

      • Rui says:

        Não é um exagero, é a realidade, a Holanda é um offshore que ganha rios de dinheiro de impostos de empresas sedeadas noutras paragens!!!! Vá ver onde estão sedeadas as holdings das maiores empresas nacionais? Estão na Holanda para fugirem ao fisco português!!!!!
        Eu também com o dinheiro dos outros (como a Suiça que nem revela a quantidade exacta de ouro nazi tinha nos seus cofres) também faço vida de rico!!!!!!

    • Louro says:

      Na Holanda muito provavelmente pagas muito menos (Percentualmente) impostos que em Portugal.

      O mesmo acontece na maioria dos paises da UE.

      • Paulo L says:

        Não conheço muito sobre outros paise mas em Espanha (país onde vivo actualmente, pago 59%) mais que em Portugal.
        Quando vivi em Inglaterra pagava 55% e na Dinamarca pagava 63%.
        Pelo que li nas notícias, França podes chegar a pagar 70%.

        Diz lá, quais são as maiorias de que falas?

        • paulo rodrigues says:

          Já agora mais uma “triste realidade”, a recolha selectiva. Um embuste porque infelizmente é tudo treta. É treta quando na factura da água a taxa dos Resíduos Sólidos é calculada em função do que se gastou em água. Quer se faça a separação ou não, o preço é sempre dependente desta equação. Depois, para além da falta de civismo ainda existe a má recolha. Precisamos que o payt (pay as you throw) comece a ganhar consistência.

          http://www.payt.pt/oprojeto

  5. Joao says:

    em Lisboa já se veem quase mais carros elétricos que normais (no centro da cidade). È o futuro e a capital dá o exemplo.

  6. Helder Pinto says:

    “…a Mitsubishi considera que será pioneira na introdução de viaturas totalmente elétricas no segmento de veículos de trabalho.”
    Não me parece que será pioneira… a Nissan já tem no mercado carrinhas de trabalho 100% eléctricas do género da Citroen Berlingo e Renault Kangoo…

    https://www.nissan.pt/veiculos/novos-veiculos/e-nv200.html

  7. Manel das Couves says:

    Temos que voltar a utilizer animais para puxar a carroça!
    So tens que te preocupar com a bosta!

  8. Ruy Acquaviva says:

    O transporte de cargas urbano é especialmente adequado para o uso de tração elétrica, só perdendo para o transporte de passageiros (estou a falar de autocarros elétricos e táxis).
    Primeiramente lembremos da poluição do ar e sonora produzida por esses veículos, as vantagens em termos de saúde pública e qualidade de vida são evidentes e não podem ser desconsideradas.
    Dito isso acho interessante notar que o transporte de carga é especialmente adequado ao sistema de recarga por troca de baterias.
    A principal limitação técnica das baterias é a densidade energética, que se traduz em limitações de autonomia, e o tempo de recarga, também ligado à questão da autonomia. O modelo apresentado no artigo declara carregamento de 80% de capacidade em uma hora com corrente contínua em uma estação de carregamento rápida, ou 100% em sete horas com corrente alternada. Durante esse tempo o veículo deve permanecer fora de operação. Se as baterias esgotadas forem substituídas por baterias carregadas o veículo poderia voltar rapidamente à operação e as baterias retiradas poderiam ser carregadas adequadamente até nova operação.
    O sistema de troca de baterias dificilmente pode funcionar em automóveis de passeio porque necessita de padronização dos “packs” de baterias em relação à forma, contato elétrico e parâmetros de operação (DDP, corrente e potência), além de comprometimento de projeto para ter facilidade de acesso e rápida substituição. As variações de fabricantes e modelos inviabilizam essa solução.
    Já o transporte de carga, sendo feito por empresas normalmente possuidoras de frotas de veículos, podem se beneficiar desse sistema. Com vários veículos do mesmo modelo pode-se viabilizar o sistema de troca. A localização da bateria, normalmente na lateral do chassi, atrás da cabine, aproximadamente onde hoje se localiza o tanque de combustível dos camiões convencionais, permite fácil acesso e agilidade na substituição.
    Fica, claro a questão do custo das baterias. A principal questão dos veículos elétricos hoje em dia é a questão de escala de produção e maturidade tecnológica. Porém se não se começar a produzir e utilizar esses veículos essas questões jamais serão resolvidas.

    • Rui says:

      Ruy, já vi que és brasileiro.
      Conta-nos lá que meios é que usam para transportar passageiros e mercadorias no mundo em grandes distâncias!?
      Agora pense no Brasil, ou imagine a Europa com montanhas a 3 e a 5.000 metros de altitude e milhares de km de distância, diga-me lá que transporte utiliza para as mercadorias e passageiros!
      E já agora como é que se desloca de Belém para Porto Alegre, por exemplo!

      • Ruy Acquaviva says:

        Sua curiosidade é válida, porém é totalmente desvinculada com o assunto em questão.
        Tanto o artigo quanto o meu comentário versam sobre o transporte URBANO de carga, que é o mercado onde se inclui o veículo em questão.
        Transporte de longa distância é outro assunto.
        Aliás o cenário de veículos elétricos inexiste aqui no Brasil. Não temos mais do que uns poucos modelos de exibição e não existe um único posto de recarga em todo o País.
        Nosso cenário está mais ligado aos biocombustíveis que é um assunto fascinante, com uma complexidade que não permite sua abordagem em um simples comentário, ainda mais em um artigo com outro enfoque. Sugiro porém que você se informe sobre esse assunto, pois tem relevância no cenário que você citou. Gostará de informar-se sobre a questão do biodiesel e do uso do óleo vegetal para motores Diesel. De passagem vale lembrar por curiosidade que o motor Diesel foi projetado para usar óleo vegetal como combustível. O chamado óleo Diesel era um subproduto do refino de petróleo que não tinha utilização e mostrou-se adequado a esse tipo de motor, recebendo posteriormente o nome de seu inventor.
        Aqui no Brasil infelizmente não temos mais cenário industrial a apresentar. O golpe de Estado de 2016 e a atual ditadura que tomou o poder entregou às multinacionais nossas reservas do Pré Sal e produziu uma desindustrialização nunca antes vista no País, cujo o evento mais emblemático é a recente venda de nossa indústria aeronáutica, na bacia das almas, à sua concorrente americana. Isso junto com a insegurança jurídica produzida pela judicialização da política, faz com que meu País infelizmente deixe de ser uma referência em quaisquer questões industriais no momento. Pode ser que essa situação mude em um futuro relativamente próximo, mas não sem a necessidade de uma reconstrução nacional, tal a hecatombe que ora se abate sobre nós.

      • Wishmaster says:

        Rui,

        Mesmo na Europa, o transporte de carga não é feito na sua maioria em tais altitudes….
        Basta ver o relevo de França, Espanha (estrada de Hendaye até Bragança…em que só no país Basco tem lá umas subidazitas, mas pouco), reino Unido (maior parte é plano, Inglaterra), países baixos, Dinamarca, Alemanha, Polónia, o relevo não é significativo na maior parte de cada país… Claro que temos os Pirinéus e Alpes, mas no restante não é significativo. São poucos os camiões que vão aos 3 mil metros, o grosso é feito em plano ou pouco declive.

        O problema dos eléctricos para grandes distâncias é mesmo a autonomia, mesmo em plano (que é o que a Europa, na sua maioria é). O problema é os veículos pesados movidos energia eléctrica só fazerem por exemplo 500km… Ora, se o motorista trabalha 7 ou 8 horas por dia, a 90km/h, as baterias ainda não duram esse período de tempo.
        Mas não tem que ver com o relevo.

        O problema mesmo dos eléctricos é:
        – de que forma produzimos a energia eléctrica para os carregar?
        – vamos conseguir produzir essa energia de forma limpa? (as renováveis vivem de subsídios…)
        – Haverá matéria-prima para construir tantas mas tantas baterias?
        – Como evitar os danos ambientais causados pelas baterias e pela extracção dos materiais que nelas são usados?
        – Como vamos separar o consumo dos carros e camiões do consumo doméstico para não penalizar o consumo pelas famílias?

        • Rodrigo Da Silva says:

          Essas perguntas que tens no fim – basta pesquisar um pouco na net e encontraras as respostas.

          • Wishmaster says:

            Vai ver as reservas e o preço do cobalto e depois falamos 😉

          • Ruy Acquaviva says:

            As baterias de lítio mais modernas usam eletrólitos a base de fosfato de ferro, dispensando completamente o cobalto.
            As baterias com eletrólito com cobalto constinuam sendo produzidas porque já existe uma base industrial e há ainda a questão de patentes. Mas, para além das questões econômicas e legais, o cobalto já não é mais um elemento essencial para a produção de baterias.

        • Ruy Acquaviva says:

          – de que forma produzimos a energia eléctrica para os carregar?

          Existem várias soluções para a produção de energia elétrica. Particularmente animadora é a questão da produção distribuída, onde várias soluções são implementadas de forma capilar e distribuída, com as pontas contribuindo para a produção na rede elétrica. Além das fontes renováveis (solar, eólica, geotérmica, marelétrica, hidroelétrica, biocombustíveis), há a solução nuclear. Embora eu ache a tecnologia nuclear atual muito perigosa (e aí vai uma discussão enorme, que não cabe de forma alguma aqui), há a tecnologia de energia nuclear do tório, muito mais segura e dependente apenas de investimentos de pesquisa que podem perfeitamente ser feitos. Não considero a fusão nuclear porque essa tecnologié para os próximos séculos, não podendo ser considerada a médio prazo.
          Há uma diferença entre fonte de energia e forma de energia. A eletricidade é uma forma de energia bastante versátil, podendo ser produzida a partir de uma grande variedade de fontes, com a utilização de forma uniforme. O problema é o armazenamento, que entra na questão das baterias, outra discussão enorme que não dá para abordar aqui.

          – vamos conseguir produzir essa energia de forma limpa? (as renováveis vivem de subsídios…)

          As energias renováveis dependem de subsídios para sua implantação por questões de escala e maturidade tecnológica. Se não tivesse havido investimentos imensos, que incluiram amplos subsídios, ao longo de mais de um século, o petróleo seria uma fonte de energia completamente inviável. As energias renováveis são extremamente promissoras, mas a substituição de uma tecnologia consolidada, mesmo que insustentável, por outra que emerge, é um processo que envolve vários problemas, porém nenhum insolúvel e é um processo necessário.

          – Haverá matéria-prima para construir tantas mas tantas baterias?

          E haverá matéria-prima para produzir tantos combustíveis e lubrificantes quanto é necessário para a tecnologia convencional?

          – Como evitar os danos ambientais causados pelas baterias e pela extracção dos materiais que nelas são usados?

          Essa questão é importante, mas observe-se que a tecnologia tradicional produz imansos danos ambientais, muito maiores que os das baterias. Apenas estamos mais acostumados com ela e por isso tendemos a ser mais condescendentes com os danos ambientais dos combistíveis fósseis.

          – Como vamos separar o consumo dos carros e camiões do consumo doméstico para não penalizar o consumo pelas famílias?

          Não se usa combustíveis para mover os carros convencionais? Os mesmos combustíveis podem ser usados para produzir a energia elétrica dos carros elétricos, com outras vantagens que não há espaço aqui para detalhar e o ponto cruscial de que esses combustíveis podem ir sendo substituída paulatinamente por fontes mais sustentáveis, coisa que não ocorre quando se usa veículos convencionais.

          No frigir dos ovos, você abordou sim questões essesnciais em relação à transição dos veículos para a tração elétrica. Eu só quis evoluir alguns comentários a partir de seus questionamentos para aproveitar seu comentário extremamente pertinente.

          • Wishmaster says:

            Obrigado pelos esclarecimentos, isto sim foi um comentário instrutivo e sem a habitual agressão digital que não traz nada à discussão.

        • paulo rodrigues says:

          Quando se fala em carros RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) não se pode levar em conta os km percorridos mas sim horas de trabalho. A recolha porta-a-porta é do mais desgastante que existe, pára/arranca, liga/desliga tomada de força, pausa para compactação quando a viseira está cheia… um carro pode estar parado 10/15 minutos em trabalho com as rotações em 1000/minuto ou superior…. aqui os km, por circuito mais a descarga podem ser pouco mais de 50km. Existem médias de 1l de combustível por km…

      • Josefino says:

        Já vi que deves ser Português. O teu comentário é tão útil para a sociedade como uma libelinha para a bolsa de wall street. Ora vejamos. Uma bicicleta não me possibilita ir de Belém para Porto Alegre, ergo, a bicicleta não é um meio de transporte útil. O facto de milhares de chineses (por exemplo, podia ter dito Alemães) a usarem como meio de transporte é de ignorar porque eu não posso possivelmente alguma vez satisfazer as exigências do amigo Rui. Agora pense. Preferencialmente antes de responder a um sujeito que falava em urbanos e táxis com- “ah e tal, e transportes de grandes distancias?- E uma passagem para a lua? Vai? O teu diesel chega lá? Não? Bem, então conclui-se que o diesel não é uma forma de transporte viável. Agora pense

  9. darkvoid says:

    Amanhã!
    Amanhã é sábado pá, não se trabalha!
    Deixem lá isso quieto.

    • paulo rodrigues says:

      Estás enganado…. o pessoal que recolhe o lixo que produzes trabalha todos os dias…. naquelas noites de inverno de muita chuva e frio, quando estás a festejar o Natal anda muita gente a limpar o que sujas… sim, como eu, pagas a respectiva taxa na factura da água….

  10. Rui Carriço says:

    Excelente iniciativa, retirar carros a combustão do centro histórico de Lisboa será a próxima meta.

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