Honda Prelude 2026: a fusão entre alma Type-R e eficiência híbrida
O regresso do Honda Prelude promete unir duas filosofias distintas: a condução desportiva inspirada no Type-R e a eficiência híbrida já comprovada no Civic. A estreia em mercado está prevista para este outono.
Um regresso com estilo e aerodinâmica
Conforme referimos no final do ano passado, estava prometido pela Honda a volta do icónico Prelude.
Embora a marca tenha variado os ingredientes ao longo dos anos, a receita mantém-se: um coupé elegante e tecnologia de ponta, como a direção às quatro rodas, celebrada pelo crítico automóvel LJK Setright.
Agora, o novo modelo surge revelado antes da chegada aos concessionários.
A silhueta é apelativa, apesar da semelhança com o Toyota Prius, sobretudo na dianteira. Ainda assim, de outros ângulos o Prelude afirma-se único. Proporções baixas e largas revelam desportividade, enquanto certos detalhes privilegiam a redução do arrasto e a maximização da eficiência.
Motor híbrido do Civic e potência de 200 cv
Debaixo do capot está o motor de ciclo Atkinson de 2,0 L aliado ao sistema híbrido do Honda Civic, capaz de atingir até 50 mpg (4,7 L/100 km).
A potência combinada é de 200 cv (150 kW), com um binário de 315 Nm. Os números oficiais da EPA serão revelados mais perto do lançamento.

A postura do Prelude é inconfundivelmente atlética. Com uma distância entre eixos de 2.606 milímetros, comprimento total de 4.532 milímetros, largura de 1.880 milímetros e altura de apenas 1.356 milímetros, o coupé apresenta-se baixo e largo. As suas proporções são realçadas pelo tejadilho em estilo “double-bubble”, pelos guarda-lamas alargados e pelas óticas traseiras de largura total.
O chassis recorre a componentes do Civic Type-R, incluindo os montantes dianteiros de eixo duplo e travões Brembo, que entram em ação quando a travagem regenerativa do sistema híbrido já não é suficiente.
O modelo conta ainda com amortecedores adaptativos e quatro modos de condução. O sistema S+ Shift simula uma caixa manual, com passagens rápidas, “blips” nas reduções e gestão inteligente de rotações.
Tecnologia e preço esperado
Além do desempenho, o Prelude traz os mais recentes sistemas de assistência à condução Honda Sensing, bem como um conjunto de infoentretenimento baseado no Android Automotive, com Google integrado, Apple CarPlay e Android Auto sem fios.
O que é o Android Automotive
O Android Automotive é um sistema operativo desenvolvido pela Google especificamente para ser usado diretamente nos automóveis, ao contrário do Android Auto.
Enquanto o Android Auto precisa de um smartphone ligado ao carro (por cabo ou sem fios), o Android Automotive está instalado no próprio veículo, gerindo de forma nativa:
- o infotainment (rádio, multimédia, navegação com Google Maps, Spotify, etc.);
- a conectividade (CarPlay sem fios, Android Auto, Bluetooth, Wi-Fi);
- e até funções do carro (climatização, definições de condução, câmaras, sensores).
Outra diferença importante é que o sistema pode ser atualizado pela Internet (OTA) e integra a loja de aplicações Google Play adaptada ao ambiente automóvel.
O preço oficial só será conhecido mais perto do lançamento, mas espera-se que o Prelude 2026 comece entre 38.000 e 40.000 dólares.
Se pensarmos num preço “tipo Europa” com impostos incluídos, um cenário indicativo seria aplicar o direito aduaneiro de 10% sobre automóveis e depois IVA de 23% (continente). Isso colocaria o intervalo perto de 44100 € a 46500 €.
Note que é apenas uma estimativa; o PVP final depende da estratégia da Honda para a UE/PT.





























Vou meter atestado multiusos a ver se me livro dessa praga dos impostos… Tive dois prelude de última geração… Nunca fiquei mal com nenhum Honda tanto em carro como em motas…
Ficar mal com um Honda ou Toyota é algo quase impossível.
Não sabia que o Prelude iria mesmo ser comercializado na Europa, sempre associei este modelo mais ao mercado americano (Acura Prelude). De qualquer forma, o carro parece ter muita qualidade e mantém a tradição da Honda no equilíbrio entre desportividade e eficiência. Para quem pensa em competição, a Honda continua a ser uma referência. Já para quem procura essencialmente robustez e fiabilidade no dia a dia, aí penso que a Toyota ainda leva vantagem.
Gosto do facto de ser 3 portas… mas… É uma desilusão a nível de design… Quanto ao resto… é o que é…
E se ficar a baixo dos 55/60mil vou ficar admirado…
Mais um ícone para o lixo.