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Hidrogénio: Postos de abastecimento a cada 200 km

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Grunho says:

    Bruxelas quer se Bruxelas pagar. Se ninguém aderir ao H2 ninguém vai abrir postos. Aliás antes de 2030 já a UE implodiu. Basta chegar a conta da destruição da guerrinha do Zé Lenços para pagar que rebenta logo outra dentro da própria UE.

  2. Repara says:

    A UE quer assegurar que 45% do seu consumo energético é proveniente de fontes renováveis até 2030.
    Agora quanto à energia utilizada na produção de hidrogénio:
    – Um grupo de países, liderado pela França, está a pressionar para que o hidrogénio obtido com energia nuclear tenha a classificação de renovável para ser usados na indústria e nos transportes. Além da França, a ideia tem o apoio da Bulgária, Croácia, Chéquia, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia. As centrais nucleares emitem para a atmosfera vapor de água e não CO2, mas a energia nuclear é atualmente considerada não renovável porque os reatores são alimentados com urânio, um elemento químico metálico que sofre fissão nuclear e se transforma em resíduos radioativos que permanecem perigosos durante milhares de anos.
    – À pretensão desse países opõem-se a Áustria, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Portugal e Espanha.
    Cada lado tem votos suficientes para formar uma minoria de bloqueio e assim impedir a aprovação da directiva revista sobre Energias Renováveis.
    De modos que não se sabe se o hidrogénio pode também ser produzido utilizando energia nuclear.
    https://pt.euronews.com/my-europe/2023/03/28/hidrogenio-de-origem-nuclear-cria-crispacao-na-politica-energetica-da-ue

  3. SMGor says:

    Mais um exemplo de dinheiro deitado fora pela UE. Mais valia aproveitar esse dinheiro e oferecer carros elétricos a quem têm carros a combustão.

    • GNC says:

      E a electricidade é produzida como? Antes de massificar o eléctrico convém garantir que a electricidade é o mais verde possível. Por outro lado ainda há o problema das emissões resultantes do fabrico das baterias e extração do lítio.

      • FilipeP says:

        Sem dúvida que há emissões resultantes do processo de fabrico das baterias, tal como qualquer outro produto, tipo telemóveis, que se vendem aos milhões.
        Mas também podemos olhar para a poluição que é feita na extração de crude, transporte para as refinarias, poluição das refinarias para a produção de gasolina e gasóleo e poluição no transporte das refinarias para as bombas de combustível. Para não falar nos vários desastres ambientais com derrames de cargueiros, ou explosões de plataformas de petróleo (ainda tenho na memória o que aconteceu com a plataforma da BP em 2010). Há sempre várias manerias de olhar para a realidade

        • Mr. Y says:

          Não sei como ainda se insiste nesse argumento do lítio. Nunca ninguém escondeu que o fabrico das baterias provoca poluição.
          Mas parece que se esquecem que os carros a combustão e os combustiveis fósseis não poluem nada e nascem nas árvores.

        • JL says:

          E emissões resultantes do fabrico de baterias, pilhas de combustível, tanques de hidrogénio, electrolizadores e todo o complexo sistema que o hidrogénio usa?

      • Realista says:

        Até parece que carregar um carro elétrico suga mais energia da rede que usar um fogão…

        • Yamahia says:

          Depende da velocidade de carregamento.
          Da mesma forma que se puser a placa no minimo é capaz de gastar bastante menos que o carro com bateria de 100 kWh a carregar em 50 horas.

      • JL says:

        A electricidade é a mesma que ia para hidrogénio, com um consumo de 5x menos.

        • Américo Mendes says:

          Essa é a grande verdade que poucos percebem, ou melhor, percebem mas querem que se ignore.
          A eficácia da eletricidade é imbativel.
          Desde sempre fui da opinião que gaz natural só deveria existir para a industria e afins (produzir eletricidade, por ex.), assim como o hidrogénio, para combater a ineficácia (e custo) do transporte/distribuição dos mesmos.
          No caso do gaz natural, a rede de distribuição doméstica que se fez foi só…ridicula, em comparação ao custo de as habitações só usarem eletricidade. Sabemos que foi por interesses.
          Agora, já vai deixar de ser obrigatorio, nas construções novas, instalar gaz natural!
          Talvez, com o tempo, aconteça ao gaz natural o mesmo que aconteceu ao gasóleo para aquecimento, no segmento habitacional.

          • FilipeP says:

            Nunca tinha refletido nessa questão do gás natural e dos custos da implementação da estrutura vs a utilização de eletricidade para uso doméstico. Realmente não faz muito sentido o investimento no gás natural olhando dessa perspectiva.

          • Yamahia says:

            Nem sei pq é que certas pessoas ainda carregam com bilhas de gás. Deve ser porque ainda iluminam a casa com lamparinas.

          • JL says:

            Porque ainda têm equipamentos antigos que gastam gás, não estão para mudar para sistemas onde têm de gastar muito dinheiro em placas, panelas , etc, e outras porque nem sabem que isso existe.

          • Yamahia says:

            Há placas portáteis ao preço de uma bilha de gás em PT. Se for em ES já tem que ser 2 bilhas de gás. lool

          • JL says:

            Há pois, depois tem o esquentador que a trocar tem de ser por termoacumulador ou algo mais caro.
            São coisas que se pagam com o uso, tipo veículos eléctricos. Lol

            Só que , ensine isso as pessoas…

        • Américo Mendes says:

          FilipeP e restantes…na continuação da improdutividade da rede de gas natural em Portugal, nas habitações, repito, o GPT devolveu esta informação:”Em 2019, a REN (Redes Energéticas Nacionais) divulgou que a rede de gás natural em Portugal atingiu uma extensão de mais de 14 mil quilômetros, tendo sido investidos mais de 1,5 bilhão de euros na sua implantação e manutenção. Começou esta implantação em 1990″

          Falamos de 1,5 mil milhões de euros numa rede que no sector habitacioal é um absoluto non-sense económico considerando custo de oportunidade alternativo (minha opinião) contra a simples opção das habitaçõe usarem eletricidade para, maioritariamente ligarem o fogão para cozinhar e aquecer água nos AQS (neste caso, as bombas de calor têm um valor mínimo de eficiência de 3x…um kw gasto em eltricidade é transformado em 3 kw de calor na água, informação simplificada).

          Pensemos que nada de extra é realizado para fazer chegar eletricidade às habitações…água, comunicações e eletricidade são infraestruturas básicas, o gas foi só uma ilusão que durou 30 anos.
          Tenho algumas dúvidas que alguém de bom senso venha a instalar tal opção em habitações novas e é expectável que muitos agregados mudem para placas eletricas e bombas de calor, terminando os contratos de gas.

          • Yamahia says:

            1,5 milhões em 30 anos? Que fortuna…
            Só este ano foram injectados 3 mil milhões na electricidade. Agora multiplique por 30…
            São só 60 x’s mais lool

        • GNC says:

          Quando refiro o hidrogénio é para alimentar a rede. Não para ser produzido e armazenado directamente no carro. isso não parece boa solução enquanto a energia usada para produzir o hidrogénio no estado líquido não for verde e enquanto não for possível armazená-lo sem fugas.

          Actualmente, o automóvel eléctrico é eficiente apenas quanto-baste para quem faz deslocações de curta-média distância. O elevado binário disponível num motor eléctrico torna-o muitíssimo eficiente em ambiente citadino, mas para grandes deslocações a velocidade mais elevada perde para um automóvel com motor a combustão e caixas de velocidades modernos que desmultiplicam a rotação dos motores de forma muito eficiente.

          Assim sendo, sou da opinião que seria melhor investir primeiro na massificação da energia verde e depois no eléctrico, ou pelo menos em paralelo. No entretanto, o gás natural não é má opção e a nuclear para os países que já a têm também não. Quem não tem nuclear seria um investimento estúpido.

          • JL says:

            Alimentar rede ?

            Hidrogénio não existe em lado nenhum, tem sempre de o produzir.

            Se está a referir a armazenamento de excedentes para depois os aproveitar, só funciona com a energia muito cara, já que está a investir absurdos, para perder 80% da energia.

            Eu nem chamo isso de armazenar, mas sim de desperdiçar, dos 100% que tem inicialmente, apenas vai buscar 20 a 22% final das conversões.

        • Yamahia says:

          O H2 nao vai gastar dessa electricidade. Esteja descansado.

        • Yamahia says:

          Há placas portáteis ao preço de uma bilha de gás em PT. Se for em ES já tem que ser 2 bilhas de gás. lool

  4. yamahia says:

    Muito bem. O H2 é uma excelente alternativa bem como os e-fuels.

    • JL says:

      Produzidos com CARVÃO, são óptimos.

      LOL

      Ainda estou à espera dessa conta.

      • Yamahia says:

        Não é possível fazer essa conta pq a energia usada vai ser aquela renovável que é desperdiçada pela rede.

        • JL says:

          Então qual é a energia desperdiçada ?

          LOL

          • Lopes says:

            Isto dito por alguém que percebe zero do assunto, é mesmo interessante, e que tal ires fazer um pouco de pesquisa e informares-te antes de vir dizer asneiras, defensor do elétrico depois não sabe como as coisas funcionam produção de energia, simplesmente épico…

          • JL says:

            Porque não me tenta calar e apresenta as pesquisas ?

            Você sabe ?

          • JL says:

            Já agora, se quiser testar um, diga, sei onde está um, ao abandono…. só é preciso fazer uma manutenção rigorosa, visto que está parado há vários anos, trocar a bateria de 12v, mudar o filtro iónico, uns 700 euros deve chegar, os 3 líquidos de refrigeração, mais 500 euros, entre coisas coisitas, carrega-lo em cima de um reboque e ir a Sevilha ou Madrid e abastecer, e esperar que os alarmes de fuga não disparem, porque ao que parece já dispararam uma vez…..

          • Yamahia says:

            Aquela que a rede não é capaz de absorver acontece qd a produção é superior ao consumo e não há forma de parar a produção Ainda não inventaram botões que desliguem o vento ou suspendam a radiaçao solar.

  5. TugAzeiteiro says:

    Eu é que não quero um posto de abastecimento de Hidrogénio perto da minha casa… ainda por cima, todos nós sabemos que a falta de manutenção vai levar a chatices futuras! Já os carros a Hidrogénio, não pensem que tem a mesma manutenção económica que um convencional tem…

  6. FilipeP says:

    O que é um carro movido a hidrogénio com célula de combustível? É um carro elétrico, com uma bateria que pode chegar aos 10Kw ao qual é acoplado uma célula de combustível, para fazer a conversão H2 -> electricidade+H2O, e um deposito de alta pressão (300 a 700 Bar) para armazenar o hidrogénio liquido. Atualmente o elétrodo onde ocorre a reação química dentro da célula de combustível é feito de platina, que é um material raro e logo caro. E note-se que quase toda a totalidade do hidrogénio verde é feito a partir da hidrolise da água (algo que pelo menos em Portugal começa a ser escaço) o que requer enormes quantidades de energia.
    O que para mim não faz sentido é este processo: agarramos em enormes quantidade de energia para fazer hidrólise da água e produzir hidrogénio. Depois gastamos mais energia a guardar esse hidrogénio em tanques de alta pressão. De seguida gastamos energia a transportar esse hidrogénio para as bombas de combustível e por fim gastamos mais energia a colocar o hidrogénio dentro do carro… Sendo que as células de combustível têm uma eficiência de 20% até 65% é mais desperdício de energia. Ora com todos estes gastos de energia no processo de fabrico e transporte do hidrogénio não faz mais sentido colocar essa energia elétrica diretamente numa bateria?
    Mais alguém partilha esta visão?

    • Realista says:

      Sim, parece-me óbvio sobre vários pontos de vista…

    • Pedro L. says:

      A razão de ser, quanto a mim , é tentar justificar economicamente o enorme desperdício de energia das renováveis intermitentes. Nós podemos ter as eólicas/solares a produzirem 400% da Energia que Portugal precisa – mas quase tudo nas horas erradas – e acaba por ir a maioria para o lixo porque não temos como armazenar.

      • Realista says:

        Para o lixo não vai, o excedente da produção é vendido para outros países…

      • Mr. Y says:

        Pode haver falta de armazenamento nos utilizadores residenciais mas penso que, no caso das empresas, a instalação do kit de paineis solares ou eólicas inclua baterias de armazenamento ou injecta directamente na rede eléctrica.

      • Américo Mendes says:

        A questão que indica (e bem) acerca dos desfasamento da produção eólica (maior produção é noturna) não se aplica à fotovoltaica, pois esta produz durante o dia, horas em que a população/empresas/industrias estão nos seus picos de consumo.
        Portanto a fotovoltaica dificilmente terá esse problema de desfasamento de produção/consumo. O único problema é a sua intermeitência em dias de pouco sol.

        Digo isto pois ouço, erradamento, esse argumento metendo tudo no mesmo saco o que é objectivamente incorreto.

      • JL says:

        Como é que manda energia eléctrica para o lixo ?

        A que produz tem de ser consumida, senão não consegue produzir.

        E sim, temos como armazenar, de muitas formas, até nas barragens que já é feito em algumas.

        Querem melhor meio para armazenar que são os carros eléctricos ?

    • maxim says:

      com as baterias tens um processo semelhante. geras eletricidade, transferes a energia para a bateria, transformar essa energia em eletricidade novamente. e não podemos nos esquecer da quantidade de materiais que precisamos para as baterias também.

    • Yamahia says:

      Nao pode ser usada água salgada? Sines tem muita…
      Não pode ser usada electricidade q de outra forma seria desperdiçada?
      É melhor andar permanentemente atrelado a um peso morto de 500 kgs? chamado bateria?
      Quanta energia desperdiça na rede ate chegar a sua casa?
      Quanta energia é desperdiçada qd está a carregar o carro?
      Pq é q vcs da ME têm um ódio de morte ao H2?

      • FilipeP says:

        Dentro do meu conhecimento do processo:
        A água do mar tem de ser dessalinizada para ser utilizada. E mais uma vez sendo necessário enormes quantidades de energia para a fazer.
        Essa “energia desperdiçada” poderia ir diretamente para uma bateria em ver de estar a alimentar um sistema que vai ter perdas de rendimento no seu processo.
        Verdade que para já as baterias pesam muito mas, os carros a hidrogénio além de também terem uma bateria têm um conjunto de tanques de alta pressão que são igualmente muito pesados. É curioso que uma das coisas (pressão do tanque) que afasta as pessoas do GPL não faça confusão com o hidrogénio.
        O mesmo desperdiço que tem a chegar a minha casa tem a chegar a uma central de produção de hidrogénio ou qq um dos intervenientes no processo de hidrogénio.
        Nada contra o hidrogénio. Acho que vai ser uma tecnologia muito interessante para outros tipos de mobilidade como os barcos pelo menos até a tecnologia da baterias evoluir muito mais. Esta discussão não é uma guerra pessoal , somente uma análise o processo em si. Parece-me que o hidrogénio vai ser benéfico para as Galps, Repsol e BPs deste mundo.

        • JL says:

          Sim, por cada kilo de hidrogénio são 9 litros de água pura, a juntar aos 50 kWh que já são precisos na electrólise, ainda são necessários mais uns quantos kWh para “cozer” a água salgada.

          Eu gostava mesmo era de ver um entendido nesta área a defender a mesma. Looooool

          • Yamahia says:

            A água pode ser reutilizada a 90% ou mais, dependendo da eficiencia do sistema!
            Entendidos na área.?AirLiquide e Linde chegam? Ou tb é se sente mais esperto e entendido que eles? lool

          • JL says:

            Qual água ? grande parte dela sai em forma de vapor, ou vai querer instalar mais um chiller para a condensar ?

            Eles não são fabricantes de carros, são fabricantes de eletrolisadores e postos e produtores de hidrogénio. Se quiser podemos visitar as instalações da Linde em Ota, têm lá uma unidade de produção que eu conheço muito bem.

        • Yamahia says:

          Dentro do meu conhecimento do processo:
          Com certeza que água do mar tem de ser dessalinizada para ser utilizada. No entanto a energia necessária para a osmose vai ser obtida pela energia das ondas.
          Quais “energia desperdiçada” quais carapuça, não há desperdício de energia nenhuma. Há isso sim captação de energia
          Qué que tem a bateria dos carros H2? Pesa uns quilitos é muito pequena, apenas tem 1,24 kWh de capacidade e serve apenas para armazenar energia recuperada durante a travagem e fornecer energia extra para alimentar os periféricos do carro e para quando for preciso dar um boost na aceleração. Por outro lado os tanques/tanque não são nada pesados, todo o sistema, que inclui o stack de células de combustível, o tanque de hidrogénio, a bomba de hidrogénio e outros componentes, pode pesar cerca de 100 a 150 kg – Nada que ver com os pesos absurdos das baterias cada vez com mais kWh que já ultrapassam os 600 kgs

          É curioso que uma das coisas (pressão do tanque) que afasta as pessoas do GPL não faça confusão com o hidrogénio. É melhor viver com a pressão do tanque
          Novamente quais desperdício, quais carapuça o que é que a energia do H2 verde vai fazer para a central ou vai buscar à central? Nada!!! porque da central vem maioritariamente energia suja. inclusivamente os postos de abastecimento de H2 são capazes de produzir o seu próprio combustível. Não precisam da energia da rede para nada.
          Não tenha essa esperança que as baterias nunca irão passar disto, as baterias não vão evoluir nada. Uma pilha será sempre uma pilha! evoluir muito mais.
          Quais GALPS, REPSOL E BPs quais quê, as empresas que estão na linha da frente neste processo de postos de hidrogénio com produção própria de H2 e energia renovável: são por ex a francesa Air Liquide: a norueguesa Nel Hydrogen a própria Toyota e a alemã Linde

          Vc diz que não tem nada contra o H2 mas não é isso que deixa transparecer tal a quantidade de entraves e chorrilhos de fakes e de ideais pró ME que mete em cada opção e lhe bloqueiam o discernimento!

          • JL says:

            Primeiro que tudo e o erro mais ridículo, H2 não é nenhuma energia, é um meio de transportar energia, porque você gasta para o produzir, para o transportar, e até para o usar, sim, se quiser depois explico onde.

            Errado, a bateria de um mirai pesa 46 kg.

            Então prove lá que um toyota mirai é mais leve que um carro idêntico ? e não me venham com comparações com carros do mesmo tamanho porque isso é apenas ridículo, o mirai só é comprido porque não tem como ser menor, porque por dentro o espaço é apertado, nalguns países é considerado apenas de 4 lugares devido ao túnel e por ter lá um tanque.

            Tem a mala de um opel corsa, 278 litros.

            Portanto no máximo pode comparar com um segmento C, algo tipo tesla model 3.

            Onde desperdiça, simples:

            Por cada kilo de hidrogénio que o deixa fazer cerca de 100 kms em estradas nacionais, usa:

            48 a 50 kwh eletrolise:
            4 a 5 kwh para o arrefecer a -40ºC
            5 a 6 kwh para o bombear para dentro do carro.

            Com isto já foram 60 kwh e estamos a assumir que a produção é local, onde para produzir os 5 kilos (ele leva 5.6, mas esqueça, só em temperaturas negativas consegue isso) são necessários mais de 300 kwh de produção renovavel, onde a mais barata vem do solar.

            Portanto para produzir 300 kwh tem ter no minimo 60 kwp de paineis instalados, e produzir tudo isso durante um dia.

            Um model 3 gasta no mesmo comportamento 15kwh, ou seja, com essa energia produzida faz num model 3:

            300 – 10% = 270 / 15 = 1800 kwh.

            Num mirai faz 500 kms.

            Ainda pergunta qual desperdício ?

          • JL says:

            Não estão incluídos todos os processos, já que existem 2 estágios de compressão, só inclui a pressurização final.

      • JL says:

        É capaz de me apresentar contas (mas sérias ) para o investimento para aproveitar essa energia e o seu consecutivo aproveitamento, em quantos séculos ou milénios são necessários para o rentabilizar ?

        Não pode aproveitar diretamente para as baterias dos carros eléctricos ? Nada mais simples, que já está feito, em que o cliente pagou o investimento, e com isso o seu maior rendimento ?

        Para quê complicar o que é simples ? Só porque você pensa que carros a hidrogénio vão ter pistons.

        • Yamahia says:

          Veja a resposta imediatamente acima. O V/problema é o preconceito.
          Andam tão enganadinhos!

          • JL says:

            Ao que parece é você que anda enganado, quando se fala daquilo que não se sabe, coisa tão simples como afirmar que o H2 é uma energia, é no mínimo para rir.

          • JL says:

            Preconceito ? não entendi, são carros eléctricos na mesma, só são um “nightmare” como dizem os americanos.

            Aproveite e importe um, andam bem baratinhos, já que andam todos a vender para comprar outros…. e imagine quais…. LOL

          • Yamahia says:

            Olhe amigo o H2 tanto é energia como o são o gasóleo e a gasolina ou o gás. Todos armazenam e facilitam o transporte da energia. Duh!!
            E Já agora onde viu que eu disse que H2 era energia. No máximo deve ter visto “fonte de energia” e não deve ter sido neste post.

          • JL says:

            Aqui:” que é que a energia do H2 verde”

            Neste caso não é energia, é um modo de transporte, simplesmente porque dele não tira a energia, mas sim de uma combinação de elementos e ambiente. Pode dizer que o mesmo acontece numa combustão, mas não é bem assim.

    • JL says:

      Atenção ao hidrogénio líquido, é uma solução que só da para veículos que estejam sempre em funcionamento.

      Exemplo: abastece hoje, tem de gastar o combustível dentro de 12 a 20 horas, senão ele aquece e escapa para a atmosfera.

      Procurem por BMW Hydrogen 7.

  7. Realista says:

    Se me disserem que os custos globais para rodar uma viatura a hidrogénio, combustíveis sintéticos, bio-diesel, etanol, gás ou carvão são mais baixos que uma viatura 100% elétrica, mantendo todas as comodidades, venha ela!!

    Nessa altura serei da equipa hidrogénio desde pequenino, mas até lá, estou na equipa BEV desde pequenino…

    • Américo Mendes says:

      +1
      Enquanto pensam em desbaratar euros (esta UE é doida, como diziam o famoso gaulês 🙂 ) o meu meio de transporte já passou os 40.000 km com, somente, 2 pneus novos e 1 filtro de habitáculo.
      É perfeito? Claro que não, mas isso nunca existiu, nem é provável que venha a existir, para nos deslocarmos do ponto A para o ponto B. POr ora é claramente a melhor opção.
      Nem todos os agregados poderão ter condiçõe logisticas para ter um VE, faz parte da vida, como em tudo o resto.

      • Yamahia says:

        Entretanto compraste um carro. Não tinhas nenhum já pago? É que essas contas têm q se fazer.

        • JL says:

          Eu na tive 5, e também os paguei.

          Não estou a ver andar no primeiro que tive. Aliás, sempre troquei porque já não andavam.

        • Américo Mendes says:

          Este veio substituir um bem velhinho que iria precisar de uma revisão bem onerosa.
          Sim, devemos fazer as contas, mas a opção sería sempre substituir…foi fácil e cá para casa foi claramente a melhor. Cada caso é um caso.

    • Yamahia says:

      Dependendo do uso, Abastecer um combustão sai mais barato em comparação a um BEV.

      • JL says:

        Por acaso não. A não os que o fazem de propósito para correr mal. Lol

        Mas hidrogénio sim, é muito barato, é só 2.5 a 3 mais que um a gasolina.

  8. merc dei says:

    boas medidas. infelizmente são precisos acontecimentos trágicos para impulsionar de vez certas politicas. nos últimos tempos temos visto noticias do que parecem ser avanços importantes no que diz respeito ao hidrogenio(produção armazenamento etc), baterias e todo o ecosistema de “energias renovaveis” limpas. a necessidade aguça o engenho e as tecnologias evoluem.

  9. JL says:

    Antes era de 100 em 100 kms, agora mudaram para 200 ?

    Provavelmente porque viram o enorme custo que têm e a pouca adesão que levam.

    Alemanha tem 92, instalados a partir de 2016, mais de 1000 milhões de euros em investimento, e tem, atenção, reparem bem. 1280 veículos a hidrogénio mas suas estradas, contanto carros, autocarros e até comboios.

    Portugal investiu 15 milhões numa rede de carga que agora leva investimento privado, e já leva 200 000 veículos eléctricos.

    California, tem 50 estações a hidrogénio desde 2004, e tem o maior número de FCEV vendidos, cerca de 17 mil, neste momento parte deles parados porque os postos estão avariados e com falta de abastecimento. Lembro que neste rede, a toyota e o governo californiano fornecem um cartão de abastecimento no valor de 15 mil dólares durante 3 anos. Com os incentivos ficam a menos de metade do valor, um carro que custa quase 60 mil dólares, fica depois de incentivos a menos de 25.

    Que acontece quando o cartão acaba ? Ou vendem, ou trocam por novo.

    O que não faltam são toyota mirai nos sites de usados, com poucos anos a custar menos de 10 mil dólares, devido ao alto custo do hidrogénio, que neste momento está e entre os 23 a 27 dólares o kilo, num país onde a gasolina está a pouco mais de um dólar por litro.

    Mas venham eles, mais uma solução para alavancar a vendas de ve, que é o que tem acontecido onde existem.

    O efeito foi tanto que a toyota deixou de vender novos, agora só para empresas de aluguer.

  10. Stanley says:

    Adeus Putin e seu petróleo com gás.

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