França quer vender mais elétricos! Sucesso chinês motiva acordo entre governo e empresas
Mais uma vez, a China. O país asiático e o sucesso que tem tido no campo automóvel motivou França a aumentar o seu objetivo de vendas de carros elétricos, estabelecendo um acordo entre o Governo, as empresas e os sindicatos.
Conforme avançado pela imprensa, França elaborou um amplo pacto com a indústria automóvel que estabelece novos objetivos para as vendas de veículos elétricos.
Este acordo envolve o Governo, os grupos empresariais e os sindicatos franceses, e visa quadruplicar a venda de automóveis elétricos a bateria, para 800.000 por ano em 2027. Mais do que isso, procura aumentar em 6x a venda de veículos comerciais ligeiros elétricos, para 100.000 por ano.
Apesar de não ter sido revelado um montante para novos apoios, o acordo estabelece a sua continuação, no sentido de ajudar a compra ou aluguer de carros elétricos. A par dos subsídios, o pacto inclui, também, alíneas para "garantir a nossa soberania", incluindo testes à cadeia de abastecimentos de materiais críticos.
O acordo estimulará, também, a cooperação em matéria de inovação, reciclagem, reforço da cadeia de abastecimento do setor em França e o aumento da rede de carregamento.
França segue caminho europeu e americano "de combate" à China
Este acordo que França estabeleceu com grupos do país surge na sequência do crescimento chinês em vários setores, especialmente no dos carros elétricos. Aliás, os países estão atentos à aparente capacidade de o mercado chinês de veículos elétricos afetar as suas indústrias nacionais.
França já tomou, anteriormente, medidas próprias contra as importações chinesas, restringindo o apoio financeiro à compra de modelos com a pegada de carbono mais baixa na produção - esta medida exclui muitos carros fabricados na China.
A Europa deve adotar uma política comercial que proteja a nossa indústria, os nossos empregos e a nossa tecnologia.
Decidi limitar os bónus para os veículos elétricos aos automóveis que respeitam as normas ambientais mais rigorosas, simplesmente para aumentar a nossa produção e fazer face a uma concorrência cada vez mais dura, se não mesmo feroz.
Afirmou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.
O ministro francês mostrou-se, apesar de tudo, disponível para acolher empresas chinesas em França. Durante uma visita do Presidente da China Xi Jinping, Le Maire partilhou que a indústria automóvel chinesa, especialmente a BYD, são muito bem-vindas em França, acrescentando que receberia com agrado a gigante chinesa, caso ela decidisse abrir uma fábrica no país.
O VE´s europeus não têm como concorrer com os Chineses, a não ser com acordos ou sanções!
Ou construindo fábricas localmente
Não é bem assim, já viste os ordenados de cá? e os custos de importar a matéria prima?
Sendo da BYD, serão custos suportados pela própria.
Jota, não têm como concorrer mas nós europeus temos todo o interesse que consigam:
– na China usam muito combustível fóssil na produção e com pouco respeito pelo ambiente.
– na Europa tens 40h/semana, na China não
– há regras sociais e de trabalho, na China muito menos.
daí que um veículo sai mais caro produzido na Europa, além de fraco desenvolvimento de baterias e mineração. Daí que comprares os produtos chineses é investir em tudo que andamos a lutar na Europa por diretos, salários e contaminação.
Tu queres comprar chinês mas não queres trabalhar 60h/semana e receber 500€ de salário, correto? E ter uma eléctrica a carvão ao lado de casa, certo? Então como ficamos?
Na China, o horário de trabalho padrão legal é de oito horas por dia e 44 horas por semana. Todas as horas trabalhadas além desse limite são consideradas horas extras. O trabalho extraordinário é comum na China, principalmente em setores com alta demanda e intensa concorrência.
As horas de trabalho padrão legal na China variam dependendo da indústria e ocupação, e são definidas pelo governo para proteger os direitos e interesses dos funcionários. Alguns setores, como varejo e hotelaria, podem ter horários de trabalho padrão diferentes devido à sua natureza específica e requisitos de negócios.
https://www.hrone.com/pt/blog/working-hours-in-china/
O salário médio na China para o ano de 2024 é de 1,105.05€. Este valor representa uma média geral, podendo variar dependendo da província e do setor de trabalho. É importante notar que a economia da China tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, com aumento dos salários em vários setores.
https://custodevidaem.com/precos-e-salarios-em-china-pais/
https://www.fdichina.com/pt/blog/wages-in-china/
Não é bem assim. O que se passa é que os casos pontuais de exploração de mão de obra na China são excessivamente publicitados e tornados como sendo a verdade absoluta de um daquele país. Mas não é bem assim.
Se assim fosse a China estaria constantemente a ser sancionado por não cumprir os Direitos Humanos.
Mais. Se assim fosse, não haveria tantas empresas estrangeiras conceituadas a requisitar constantemente a mão de obra chinesa.
Por exemplo. A Apple, Samsung, Google, Microsoft, nVidia, AMD, Intel, fazem parte do grupo de empresas que lideram nos sectores empresariais em que trabalham. Sem a mão de obra da China muito provavelmente não seriam o que são hoje. Não se ouve por aí essas empresas a serem sancionadas ou postas em questão por, supostamente, compactuar com a exploração de mão de obra na China. Porque será? Nenhuma empresa que se preze gostaria de ver os seus nomes associados a actos tão desumanos.
Toda a gente procura produtos (iPhones, etc.) das marcas mais conceituadas e não se queixam. Ostentam com orgulho mesmo sabendo que são produzidos pela mão de obra chinesa. Mas quando se trata de uma marca chinesa já se lembram de todo o género de negativismo. Isso é muita hipocrisia, tendo em conta que muito provavelmente é a mesma mão de obra que trabalha tanto em produtos de marcas estrangeiras conceituadas que ostentam com orgulho e produtos de marcas chinesas conceituadas.
Se a China pagasse tão mal porque tem cada vez mais estrangeiros a trabalhar lá?
Ele ainda pensa que a China é a mesma de a 40 anos, um engenheiro chinês ganha mais do que um engenheiro na Europa.
ELA pensa que a china e o salário / condições reais e teóricas são muito diferentes. Um engenheiro ou outro trabalho qualificado, especialmente de estrangeiros europeus ou dos EUA na china é muito bem remunerado, assim como as chefias, o resto recebe muito mal. É o mesmo que eu ter um copo cheio, tu tens vazio, mas a média da que cada um de nós tem meio copo. Na realidade tu morres de sede e eu não.
A china tem um regime muito fechado e autoritário, que manipula MUITAS questões (vulgo “fachada”) e até parece que está tudo bem. As mesmas 44h/semanais são uma treta! Um colega de trabalho esteve lá a fazer uma ronda a diversas empresas e setores pela nossa atividade profissional e o normal é trabalharem 6 dias por semana, pelo menos 10h/dia! Isso dá 60h/semana (e não registadas…). Alguns trabalhadores chegaram inclusive a dizer que jornadas de 12-14h não eram fora do comum. Também não é fora do comum a velocidade e falta de pausas que têm… Mas ok, se vocês dizem que é diferente, então é porque (não) deve de ser.
A Europa só deveria fazer parcerias com a China se a china parar a guerra na Ucrânia.
lol, sim a China tem muito a ver com a guerra na Ucrânia, andas a fumar umas coisas coloridas!
Aqui alguns defensores da China e Rússia deviam ser deportados…
Concordo e os defensores do palhaço deveriam ir para o circo.
Aqui estão os principais artigos da Constituição da República Portuguesa de 1976 relacionados à liberdade de expressão e informação:
Artigo 37.º – Liberdade de Expressão e Informação:
“Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.”
Este artigo garante a liberdade de expressão e o acesso à informação, sem censura ou limitações.
Artigo 38.º – Liberdade de Imprensa:
“A liberdade de imprensa implica a liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a sua intervenção na orientação editorial dos órgãos de comunicação social, sem prejuízo do disposto na lei.”
Aqui, a Constituição protege a liberdade de imprensa e a autonomia dos profissionais de comunicação social.
Artigo 40.º – Princípios Fundamentais:
“A Constituição baseia-se na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e visa a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”
Este artigo estabelece os princípios fundamentais da Constituição, incluindo a proteção dos direitos individuais.
Ivo, neste sitio há muito comentadores que têm muita dificuldade em lidar com opiniões dos outros.
O que ele disse foi expressar a opinião dele, não que era ilegal opiniar A ou B. Mas o facto é que com a informação de hoje a malta jovem devia estar melhor informada, mas como bebem a informação do Instagram e youtubers que muitos deles são contratados para manipular as mentes jovens…enfim, uma tristeza ver jovens a apoiar claramente regimes autoritários, quase ditadores de multi bilionários que ganham a vida com a morte, guerra e uso da população como escravos da guerra.
Frankenstein, eu digo mais, quem não pensar e tiver as mesmas ideias e ideais que eu, é mandar para Vorkuta….
Dizem que o inverno por lá é fabuloso…
Democracia, para alguns, é assim mesmo.
Só tolero iguais a mim.
Por isso, sou tolerante, então não sou?
Que grande democrata me saiu na rifa
Isto abre a porta a que as europeias que estão a produzir na China levem também sanções…
Ai, se os chineses também começam com sanções.
Caro(a) Lara Croft, publiquei alguns artigos da nossa Constituição. No entanto, deparei-me com uma citação de Victor von Frankenstein que me deixou perplexo. Ele afirmou: ‘Aqui, alguns defensores da China e Rússia deviam ser deportados…’. Na nossa sociedade, defendo a discussão aberta das nossas ideias, independentemente de concordarmos ou discordarmos. No entanto, a ideia de deportar alguém por não concordar com a sua opinião é preocupante. Isso lembra-me dos acontecimentos em alguns campus universitários, quer na América ou na Europa, onde os governantes, descontentes com as opiniões expressas, começaram a prender alunos sob pretextos questionáveis. Essa prática vai contra os princípios democráticos que defendemos.
A respeito dos produtos chineses, não tenho uma posição favorável nem contrária às compras. Cada pessoa decide se deseja adquiri-los ou não. No entanto, é importante não usar pretexto algum (esfarrapado), como por exemplo a ‘Segurança Nacional’ ou outra desculpa qualquer. Em uma sociedade competitiva, quando não conseguimos competir com os produtos chineses, é hora de aplicar medidas sancionarias (basta inventar qualquer desculpa/pretexto). Devemos focar em melhorar a qualidade dos nossos próprios produtos para que possamos competir de forma justa, em vez de recorrer a sanções repetidas.