Forte procura motivou a Xiaomi a aumentar o seu objetivo para a entrega de carros elétricos
A entrada da Xiaomi na cena automóvel foi triunfante, com a gigante chinesa a registar considerável sucesso neste campo. Entretanto, a forte procura motivou-a a aumentar o seu objetivo de entregas de veículos elétricos em 50.000 unidades.
Na terça-feira, a Xiaomi alargou o seu objetivo de entregas de veículos elétricos para este ano, de 300.000 para 350.000 unidades, devido à forte procura.
A decisão foi partilhada pelo diretor-executivo da marca, após ter aumentado a produção para competir no segmento de luxo do mercado de veículos elétricos, rivalizando com nomes cada vez mais relevantes, como a BYD e a Geely Auto.
A Xiaomi tem feito todos os esforços para aumentar a sua capacidade de produção e fez alguns progressos.
Escreveu Lei Jun, numa publicação na rede social chinesa Weibo, referindo-se à nova meta.
Além disso, revelou que a Xiaomi produziu o seu "relatório anual mais forte da história", numa altura em que a marca procura posicionar o seu nome na indústria automóvel.
Na mesma publicação, citada pelo South China Morning Post, Lei Jun partilhou que a Xiaomi entregou 200.000 veículos elétricos, desde que começou a fabricá-los, no ano passado.
A empresa assegurou que continuará a aumentar a produção e a garantir a entrega, conforme um documento enviado à bolsa de valores de Hong Kong, esta terça-feira.
Carro elétrico ajudou a Xiaomi a superar as previsões dos analistas
Segundo o mesmo órgão de comunicação social, no ano passado, a Xiaomi registou um crescimento mais forte do que o esperado nos lucros e nas vendas, e as entregas do seu modelo SU7 tê-la-ão ajudado a superar as previsões dos analistas.
O lucro líquido aumentou 41% para 27,2 mil milhões de yuans, superando as previsões consensuais de 13% entre os analistas consultados pela Bloomberg, apesar de uma perda na sua empresa dedicada aos automóveis.
Por sua vez, as vendas aumentaram 35% para um máximo histórico de 365,9 mil milhões de yuans, que superou o consenso do mercado de 358 mil milhões de yuans.
À taxa de câmbio atual, 1 yuan = 0,13 euros.
À medida que continuamos a executar a nossa estratégia operacional e a fortalecer as nossas capacidades, todos os nossos segmentos de negócios alcançaram um crescimento significativo em 2024.
Informou a empresa, no mesmo documento enviado à bolsa de valores de Hong Kong.
De ressalvar que a capitalização em bolsa da Xiaomi ultrapassou um bilião de dólares de Hong Kong (HK$), pela primeira vez, em fevereiro.
Segundo Lu Weibing, presidente da empresa, durante uma reunião de resultados, a Xiaomi vai esforçar-se por atingir vários novos objetivos nos próximos cinco anos, nomeadamente:
- Passar de produtos premium para ultra-premium;
- Expandir-se dos smartphones e veículos para outras categorias, criando um ecossistema completo para o futuro;
- Avançar da China para o mundo.
Entretanto, a Xiaomi planeia investir 30 mil milhões de yuans em Investigação e Desenvolvimento (I&D), em 2025, elevando o seu investimento total de 2021 a 2025 para 105 mil milhões de yuans.
Conforme avançado por Lei Jun, a Inteligência Artificial e os negócios relacionados com esta tecnologia serão responsáveis por um quarto do investimento total em I&D.
Os chineses sempre bem à frente! Já os telemóveis são superiores e são imbatíveis na qualidade preço!
Sao tao bons que os smartphones mais vendidos no mundo sao todos apple e samsung
Apple e Samsung serão os mais vendidos, talvez, mas estão sempre atrasados no mínimo 1 ano em tecnologia, Huawei, Honor, Xiaomi e talvez a OPPO ( está eu não conheço por isso) são bem melhores em todos os campos, então no carregamento e peso não tem comparação ( e preço, também, é só precisar de reparar um e vê logo a diferença para metade do arranjo)
“…O lucro líquido aumentou 41% …apesar de uma perda na sua empresa dedicada aos automóveis. …”
Logo vi que estavam a vender os telemóveis com uma margem de lucro digna de obras de arte.
Ter lucro no primeiro ano é que era. Loool
A BAIC já existe há muito tempo.
Até podia ser a samsung, esses só os fabricam.
Portanto não é há 1 ano.
A Baic já existe há umas 7 décadas e queria parecer um Buick. É do tempo das LeWis, da LaGoste e da ABiBas.
Mas não é a baic que os paga, é a Xiaomi.