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Foram necessários 190 mil litros de água para apagar o fogo num Tesla Semi

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Yoginha says:

    Agua?
    Não percebo muito de incêndios, mas não deviam ter usado espuma, ou uma manta?

    • Eddy says:

      Exato… Acho até que os carros elétricos deviam ser obrigados a trazer de fábrica uma manta ignífuga que cubra o veículo inteiro (estilo aquelas capas para proteger os carros das condições atmosféricas).
      E ficar num compartimento junto ao condutor para que seja rápido de pegar e sair.

      Água em baterias é só burrice.

    • Daniel says:

      Espuma ou CO2 não consegue apagar um fogo de uma bateria de lítio uma vez que está não necessita de oxigénio. A água serve apenas para baixar a temperatura e controlar. As baterias de lítio quando ardem tem de consumir o combustível até ao fim. Um bom exemplo do perigo foi o incêndio em Lisboa num parque de estacionamento.

    • Vasco says:

      A razão da água é que tu não apagas o incêndio da bateria só controlas o calor para não provocar mais danos (explosão das células) a espuma é para “abafar o incêndio” remover o oxigénio da chama não vai parar a reação química nas células e a manta…. nah a temperatura critica de uma bateria deve rondar os 150-200ºC imagina numa situação se incêndio com temperaturas 2x+, a não ser que haja alguém preso na viatura nenhum bombeiro vai se sujeitar a levar com uma explosão ao aproximar-se do veiculo.

      O melhor que se pode fazer é encher de água para abrandar o aumento da temperatura da bateria (para não teres um fogo de artificio que vai rivalizar o da passagem de ano) e deixar arder.

      Mesmo depois de se apagar a chama ou a parte visível do incendio algumas baterias podem demorar dias ou semanas até apagar completamente.

      • Yamahia says:

        *2700⁰ qd em fuga térmica.

        • JL says:

          O que é uma fuga térmica de 2700 graus ?

          Quais são os metais que resistem a isso ?

          • Yoginha says:

            Uma “fuga térmica” ocorre quando uma bateria, especialmente de lítio, entra em um estado de superaquecimento descontrolado. Isso acontece quando a energia interna gerada pela bateria excede a capacidade de dissipação de calor, levando a um aumento exponencial da temperatura. O número de 2700ºC refere-se à temperatura extrema que pode ser atingida durante esse processo. Nessa situação, os materiais da bateria se decompõem e reagem violentamente, liberando grande quantidade de energia e calor.

            Quanto aos metais que resistem a essas temperaturas, são muito poucos. O tungstênio, por exemplo, tem um ponto de fusão superior a 3400ºC, sendo um dos poucos metais que poderiam resistir a essas temperaturas. No entanto, o que importa em um incêndio de bateria não é tanto encontrar um metal que resista, mas sim conter e controlar o incêndio até que ele se extinga. Por isso, o uso de água para arrefecer e evitar a propagação de chamas e explosões é crucial em vez de tentar “apagar” diretamente o fogo da bateria com outros métodos, como espuma ou mantas.

          • JL says:

            Não há baterias de lítio em veículos.

            Então mostre lá essa dos 2700 graus ?

            Portanto acontece quando a bateria entorna a energia eléctrica ?

            Enfim, inventam com cada um, deixei de ler nessa parte.

          • Yoginha says:

            JL, parece que estás a misturar os conceitos. As baterias de lítio existem sim nos veículos elétricos. Estás a confundir os diferentes tipos de baterias de iões de lítio com baterias puramente de lítio metálico. O que está nos Tesla e outros veículos elétricos são baterias de iões de lítio (Li-ion), que funcionam a partir da troca de iões de lítio entre o ânodo e o cátodo durante os ciclos de carga e descarga.

            Agora, sobre os 2700°C, quando falamos de uma fuga térmica, é o resultado de uma reação em cadeia que pode ocorrer em uma bateria de iões de lítio. Quando a bateria é danificada ou superaquecida, a temperatura pode atingir esses níveis extremos porque as reações químicas internas escapam de qualquer controle, gerando um aumento exponencial do calor. Isso pode fazer com que outros materiais da bateria (e não só o lítio) entrem em combustão e atinjam esses picos de temperatura. É por isso que o controle da temperatura com água é importante — não para apagar a bateria, mas para evitar explosões e a propagação do fogo.

            Dito isto, não vou mais responder aos teus posts infantis que em nada são construtivos, não estou aqui para entrar em ciclos de discussões sem base que não avançam o conhecimento. Pela tua postura, imagino que sejas alguém com bastante tempo de carreira, talvez 20 anos ou mais como programador. Se for o caso, pergunto: já te questionaste porque é que não evoluíste de carreira e continuas a ser apenas um programador? A tua atitude aqui dá uma pista. Falta de abertura ao diálogo e resistência à aprendizagem são exatamente os tipos de bloqueios que impedem o crescimento profissional e pessoal. Fica a dica.

          • JL says:

            Conceitos ?

            Não existe fuga térmica, existe sim o “thermal runway” efeito desencadeado por danos na bateria, e não, não chega a essa temperatura, nem perto disso, está a confundir acidentes nucleares, até porque nenhum metal aguenta essa temperatura, e não vê lá metal derretido, a não ser o alumínio que derrete a 600 graus C.

            Ou então está a confundir graus Celsius com outro tipo de medida.

          • JL says:

            Portanto, voltou a mudar de nick, e o comportamento infantil é seu, porque tenta impor aos outros as suas escolhas.

            Além disso não está a fazer diálogo nenhum, está a tentar calar os outros sem as opiniões infundadas.

          • Yamahia says:

            “…Não existe fuga térmica, existe sim o “thermal runway”…”
            Sim uma está descrita na língua de Camões, a outra na língua de Shakespeare.
            Faz toda a diferença 😛

          • JL says:

            Lamento, mas a tradução não é essa, lamento que só use o Google tradutor para esse efeito.

          • Yamahia says:

            Traduza lá então para a lingua de Camões:
            “Thermal runaway is a process in which an increase in temperature causes further increases in temperature, leading to a self-sustaining and potentially dangerous reaction. It occurs when a system, such as a chemical reaction, battery, or electronic component, generates heat faster than it can dissipate it to its surroundings.

            In batteries, for example, thermal runaway can happen when excessive charging, discharging, or physical damage causes internal temperatures to rise. This heat can trigger chemical reactions within the battery that produce even more heat, potentially leading to fires or explosions. The key issue in thermal runaway is that once it starts, it becomes difficult to stop due to the self-reinforcing cycle of heatin

            According to firefighters, thermal runaway can reach temperatures of 2,700°C (4,892°F), particularly in cases involving certain types of chemical fires or high-intensity battery fires, such as those in electric vehicles. This extreme temperature makes these fires incredibly challenging to control and extinguish.”

          • JL says:

            Portanto não é fuga, se fosse fuga a temperatura não aumentava, por acaso é concentração e um processo em cadeia que aumenta a temperatura dentro da mesma, daí a água.

            Mas esqueça, isso entretanto está revolvido, e a gasolina e gasóleo vão ter ainda mais equipamentos para arder.

  2. Andre says:

    Mais um factor ecológico, associado à maravilha do automóvel elétrico. A salvação é o mercado que cada vez rejeita este tipo de produto.

    • SF says:

      Vai à China ou à Noruega e vê a rejeição.
      Já agora queria saber quantos litros de água foram necessários para apagar o incêndio no Prior Velho.

    • JL says:

      Rejeita ? Ou você quer que rejeitem ?

      • Yoginha says:

        Defender os carros a combustão pode não ser “moda” nos dias de hoje, mas há uma série de argumentos fortes que a maioria parece esquecer convenientemente. Vamos aos fatos, JL.

        Infraestrutura: Já se perguntou por que os carros a combustão ainda dominam em tantas partes do mundo? Porque a infraestrutura de postos de gasolina é vastíssima e já estabelecida. Enquanto isso, veículos elétricos continuam dependentes de redes de carregamento que estão longe de ser adequadas em áreas rurais ou regiões remotas. Vai fazer o quê se precisar viajar longas distâncias e não encontrar um posto de carregamento? Vai ficar parado na estrada?

        Preço inicial: Claro, é fácil falar de carros elétricos quando você tem dinheiro para gastar. Mas para a maioria das pessoas, especialmente em países com economias mais fracas, o custo inicial de um veículo elétrico é absurdo. Você realmente acha que todo mundo pode arcar com essa transição? Ou o plano é deixar metade da população sem mobilidade?

        Autonomia e tempo: Sabe quanto tempo demora para “abastecer” um carro elétrico? Mesmo nos melhores casos, está longe dos minutos que um carro a combustão leva num posto de gasolina. E quanto à autonomia? Os elétricos ainda estão a anos-luz dos carros a combustão em termos de viagens longas. A não ser que o plano seja passar a vida entre carregamentos, é difícil justificar essa limitação.

        Durabilidade e tecnologia: Gostam de falar das “vantagens” dos elétricos, mas já se perguntaram sobre a durabilidade dessas baterias? E os custos astronômicos para substituí-las quando começarem a falhar? Carros a combustão, por outro lado, têm uma tecnologia consolidada, oficinas espalhadas por todo lado e peças acessíveis. Quem vai querer depender de uma rede limitada de técnicos especializados?

        Impacto ambiental completo: Se os elétricos são tão “ecológicos”, porque ninguém fala sobre o desastre que é a mineração de lítio e cobalto, ou o impacto ambiental da produção e descarte das baterias? Sim, o escapamento dos carros a combustão polui, mas e a poluição invisível que está por trás da produção dos seus “santos” veículos elétricos? E mais: carregar um elétrico em países cuja eletricidade vem do carvão, adivinhe só, aumenta as emissões indiretas de carbono. Ou você acha que a energia para carregar essas baterias vem magicamente do vento?

        Então, JL, o mercado “rejeita” os elétricos ou será que há mais nuances e complexidade nisso do que apenas seguir a tendência? Carros a combustão ainda têm um papel relevante, e a transição para elétricos precisa ser feita com muito mais realismo do que se vê por aí.

        • SF says:

          Quem te paga é a Galp, a BP ou outra qualquer empresa ligado aos fósseis só pode.

        • JL says:

          Portanto no fim de tanto argumento não conseguiu acertar num.

          Bem me parecia que afinal o mercado não rejeita, você é que quer que rejeitem.

        • JL says:

          Então e lítio e.cobalto para os a combustão, falam ?

          • Yoginha says:

            JL, parece que as nuances passaram batidas aí! Falar de rejeição ou aceitação é reduzir a discussão a extremos. O mercado não é um bloco unificado que “aceita” ou “rejeita” – ele se molda conforme interesses, condições, e possibilidades, que variam por região, tecnologia e contexto econômico. O ponto que levantei não foi para demonizar os elétricos, mas para lembrar que nem tudo é tão preto no branco.

            Sobre lítio e cobalto para os carros a combustão… pode esclarecer essa? Porque até onde sei, essas matérias-primas estão mais diretamente ligadas às baterias dos elétricos. Então, é sempre bom detalhar as críticas para manter a discussão produtiva.

            Estamos aqui pra trocar ideias, JL, e eu prefiro que a conversa tenha mais profundidade do que simplificações. Então, vamos com mais substância, o que acha?

          • JL says:

            Então agora já não é questão de aceitar ou rejeitar ?

            Não é preto no branco ? Só nos a combustão é que é tudo as claras.

            Então como produz alumínio sem lítio ? Lubrificantes e até tintas os levam, sobre o cobalto o mesmo, é usado tanto na produção de ligas como na refinação de combustíveis.

          • Yoginha says:

            JL, vamos esclarecer a questão da produção de alumínio e o uso de materiais como lítio e cobalto, porque parece que estás a misturar conceitos de forma errada. O alumínio não depende de lítio na sua produção. Na verdade, o alumínio é produzido a partir da bauxite, através de um processo chamado eletrólise de Hall-Héroult, que não tem nada a ver com o lítio. O lítio e cobalto têm um uso muito mais específico, particularmente no setor das baterias, principalmente em veículos elétricos.

            Vamos falar de números para ficar claro. A produção mundial de alumínio gira em torno de 67 milhões de toneladas por ano, e o lítio não é um componente significativo nesse processo. O lítio é usado quase exclusivamente para baterias, e a produção global de lítio foi de cerca de 130.000 toneladas, ou seja, uma fração minúscula em comparação com a produção de alumínio.

            Quanto ao cobalto, sim, ele é usado em algumas ligas de alta resistência para turbinas de aviões e outras aplicações industriais, mas 70% do cobalto mundial vai diretamente para a produção de baterias, especialmente de veículos elétricos. A produção global de cobalto foi de cerca de 170.000 toneladas, muito menor em comparação com outros materiais industriais como o aço ou o próprio alumínio.

            Portanto, trazer alumínio, lubrificantes ou tintas para a conversa apenas confunde a questão central. O uso de lítio e cobalto está concentrado nas baterias de iões de lítio, e as proporções são claras: o impacto desses materiais nos veículos elétricos é muito mais significativo do que em qualquer aplicação nos veículos a combustão.

            E com isso, como disse antes, encerro aqui as minhas respostas. O teu hábito de distorcer os fatos e simplificar os argumentos não leva a uma discussão produtiva. Boa sorte com essa abordagem, mas já ficou claro que este tipo de debate não é construtivo.

          • JL says:

            Depende de lítio sim, qualquer produção de metais que necessitem de flexibilidade e para que não fiquem quebradiços.

            Errado, apenas 47 % do lítio é usado em baterias, e em todas as baterias, não só de carros.

            Sobre cobalto, 7% são para refinar combustíveis. 33% são usados no sector automobilístico. Portanto a questão central é aquela onde está errado. Curioso porque nunca se preocuparam, só agora. Lol

            https://en.m.wikipedia.org/wiki/Aluminium%E2%80%93lithium_alloys

          • Yamahia says:

            Quer comparar? Mas que falta de senso. Jaaasuuus…
            Ainda agora os BEV não passam de um nicho que nem a 1% chegam e já mamam 45% de todo o Cobalto
            https://www.statista.com/statistics/1143399/global-cobalt-consumption-distribution-by-application/

          • Yamahia says:

            Qt ao lítio pior um pouco. Vc está cd vez mais alheado da realidade.
            São 87% só para as baterias, sendo que os carros comem a maior fatia e tende a piorar:
            …”Increases in battery demand will continue to be a strong driver of lithium consumption in the near future, as lithium-ion battery technology is used extensively in the production of electric vehicles. …”
            https://www.statista.com/statistics/268787/lithium-usage-in-the-world-market/
            Novamente os estragos que um nicho provoca são impressionantes.

          • JL says:

            Eu não vou ver esse, ou tem dados mais fiáveis que o Instituto do Cobalto ?

          • JL says:

            Essa frase não faz sentido nenhum, até porque os ve’s estão a usar baterias com cada vez menos cobalto, as mais usadas bem cobalto têm.

          • Yamahia says:

            Outra treta.
            Ad LFP não são as mais usadas globalmente. As NCM e NCA continuam a ser a ampla maioria devido à sua maior densidade de energia.
            LFP são para carros de baixa gama.

          • JL says:

            São sim, quem é a marca que mais vende ? Quais são os modelos mais vendidos ? Só por aí já tem uma ideia .

          • JL says:

            E quais são os que se vendem mais ? Baixa gama certo ?

          • Yamahia says:

            A marca que mais BEV vende no mundo não é a que vende a maioria de BEV no mundo. Neste momento se estiver a vender 20% de todos os BEV pode fazer uma festa.
            Desses 20% no maximo apenas 30% são SR e muitos desses SR’s não não sao vendidos com LFP. Principalmente nos EUA.
            Portanto muito pífios os seus argumentos.

          • JL says:

            Essa é só 1, agora faltam as outras marcas que mais vendem.

            Todos os SR da tesla são LFP, e a maioria dos byd também.

            Então mas agora o menor mercado é que já interessa ? portanto quando é de arrependidos vamos para os EUA onde há mais, quando é de carros vamos para lá que é onde há menos.

            Realmente as suas comparações são muito convenientes.

          • Yamahia says:

            Vc é que veio armado aos cucos falar na marca mais vendida.
            Aguente-se.

          • JL says:

            Eu comecei por dizer que baterias sem cobalto já são as que mais se vendem, e as restantes estão a usar cada vez menos cobalto e mais níquel.

        • Joao says:

          Aqui está uma resposta “resumida” em que mostra realmente que veiculos a combustivel fossil só tem vantagens obvias.
          Os eletricos são uma moda,. e como todas as modas, passam……..
          Com o passar dos anos só vou ouvindo arrependimentos de proprietarios e ex proprietarios de eletricos.
          Contra factos não ha argumentos

  3. Luís+Rosa says:

    Mais valia poupar a água e deixar arder. É certo e sabido que o lítio reage na presença de água.

    • Daniel says:

      Eles deixaram arder, a água não foi para apagar o fogo mas sim controla-lo. O problema e que se não controlam o fogo ele propaga-se.

    • Paulo Gomes says:

      Tinha que ser uma manta para aí com uns 50 metros por 20 metros…

    • Paulo Gomes says:

      Completamente, ainda agrava a situação. É altamente recomendável ter um extintor de média capacidade num VE. Se já o recomendava num veículo a combustão (mas pode-se usar água) num VE muito mais. A bateria de lítio sofre muito com calor ou frio.

      • Yamahia says:

        Extintores em elektros não fazem nada se a bateria pegar fogo. Só é útil se for para apagar o fogo de alguma beata nos estofos.

      • Eu says:

        Mas já existe soluções em testes, de momento são para usar em navios.
        Salmoura, o sal permite arrefecer a água abaixo do ponto de congelamento normal logo arrefecer as baterias ainda mais rapidamente e a salmoura ainda descarrega a bateria por completo pondo fim a qualquer possibilidade de voltar incendiar novamente depois de apagar. Estão querendo exigir um sistema para injetar esse material diretamente nas baterias no fut mas de momento esse combate com salmoura gelada funciona quase ao instante. Tem uns vídeos acho que estão a testar em navios nuns países pro lado de Noruega e Austrália

  4. Yamahia says:

    “Zero Emissions”

  5. Emanuel says:

    “Os incêndios nos carros elétricos, em especial nos Tesla, têm estado a crescer e a ganhar destaque.” – Podem consubstanciar esta afirmação com alguma fonte credível ou o pplware não respeita o Código Deontológico dos Jornalistas?
    O restante artigo parece-me rigoroso, dado que foi adaptado de artigos elaborados por jornalistas mais sérios.

    Algumas questões:
    – Os incêndios nos carros eléctricos têm estado a crescer somente porque existem mais carros eléctricos? Ou percentualmente têm estado a crescer? – comparativamente a 1902 os acidentes de avião em 2024 aumentaram exponencialmente, diria até que são infinitamente mais frequentes. Não quer dizer que sejam um meio de transporte inseguro.
    – Os incêndios nos carros eléctricos são mais frequentes do que nos carros a combustão?
    – Dentro das marcas de carros eléctricos, os Tesla incendeiam mais do que as outras marcas?

    Obrigado. Um proprietário de 2 carros a combustão, mas com algum sentido crítico.

    • Vítor M. says:

      Simples caro Emanuel. Vamos falar de factos. O que não faltam são dados que consubstanciem esse destaque. Uma das medidas que a Jaguar tomou foi sugerir que os seus elétricos devem ser estacionados ao ar livre. Logo, essa atitude suporta de imediato o “ganhar destaque”. Por outro lado, as recolhas de dados de incêndios nos veículos Tesla, como podemos ver aqui, nos dados entre 2022 e 2023, mostram um crescimento deste tipo de acidentes nos elétricos de Elon Musk. Mas há mais informações, temos várias fontes (que também pode ter, se quiser saber mais, basta pesquisar).

      Depois, em relação às fontes credíveis, não é o Emanuel que nos vai dizer quais são as fontes credíveis 😉 as que podem ser para si, as que lhe servem, não quer dizer que são as credíveis. Podem ser para si, mas isso é para si 😉

      Quanto ao resto do seu argumentário, demonstra falta de critério e seriedade. Então vai a 1902 falar de aviões? Honestidade, caro Emanuel, tenha honestidade.

      Se os incêndios nos elétricos são mais frequentes do que nos carros a combustão? Ora aqui exige-se inteligência. Até porque grande parte, diria mesmo a grande maioria, dos incêndios nos carros a combustão são em veículos com mais de 10 anos, 15 anos, 20 anos. Nos elétricos poucos são os que estão na estrada há 10 anos. E é nessa premissa que tem de ser visto o comprativo. Dado que os incêndios nos carros a combustão parte da degradação por idade e uso no tempo, não por outro motivo, como acontece nos elétricos.

      Portanto, são os jornalistas sérios que dizem isso, que leu agora, que acabei de escrever 😉

      • Emanuel says:

        Obrigado pela resposta e pela argumentação, demonstra seriedade.
        – O argumento comparativo dos aviões tem que ver com matemática: se andarem na estrada 1000 carros eléctricos e 1% incendiar, são 10 carros. Se andarem na estrada 200 000 carros eléctricos e 0,1% incendiarem são 20 carros. Um número absoluto maior não quer dizer nada, importa sim a percentagem destes que tem problemas. Em 1902 não haviam aviões, logo não poderiam haver acidentes. Em 2024 existem milhares e consequentemente mais acidentes. Não quer dizer que os aviões sejam menos seguros. O mesmo com veículos eléctricos: em 2023 existem mais do que em 2022, logo vão existir mais acidentes, não quer necessariamente dizer que estejam a incendiar mais.

        – Depois, suportou o meu comentário: apresenta uma fonte para da Jaguar para corroborar a afirmação “em especial nos Tesla” – mas não apresenta uma fonte, credível ou não, que suporte a referência especificamente aos tesla.

        Eu não tenho fontes, não tenho dados, não tenho conhecimento que me permita afirmar que um carro a eléctrico incendeie mais ou menos que um a combustão. Mas também não vejo no artigo dados que o suportem.

        O artigo original é sobre um camião que ardeu. O artigo é bom, é verificável e é factual. Com excepção da frase inicial. Essa não consigo verificar e parece-me excessiva. Apenas para ficar claro, o objetivo do meu comentário nada tem que ver com veículos eléctricos, mas sim com a corroboração das afirmações que são feitas.

        • Vítor M. says:

          O artigo da Jaguar tem mais a ver com a parte que o Emanuel citou “…ganhar destaque”. Atenção que fala-se nos elétricos em geral e não na Tesla, que, parece-me, foi o que chamou mais à atenção do Emanuel, mas a frase fala também no mercado em geral.

          Depois, volto a dizer, se for um comparativo por número de unidades nas estradas, está uma avaliação errada. Porque falta o principal motivo dos térmicos arder: idade e desgaste. Ainda hoje nas notícias lá apareceu um Peugeot a arder, pareceu-me, com mais de 15 anos. E ao nível de percentagem, como o seu exemplo de aviões… não faz qualquer sentido. Não é pelo número, mas pela idade, como referi. E aí, como também lhe deixei links para informação de terceiros (que é credível, pelo que se pode avaliar). Existem ainda outras fontes, muitas mesmo, basta pesquisar um pouco.

          Diz que não vê no artigo… mas o artigo era sobre esses dados? Não, por que razão haveria de ter os dados se o assunto era outro? O assunto era os litros de água necessários para apagar um Semi a arder.

    • Jorge says:

      O Emanuel, deve ser mesmo proprietário de dois automóveis normais (desculpe, mas não acredito nisso). A forma como escreve é reveladora de uma certa ignorância e ainda de falta de conhecimento (devia estudar mais e investir em conhecimento crítico).

  6. George Orwell says:

    Isto não é nada sustentável nem ecológico, a ver vamos se a menina Greta não fica nervosa…

  7. LA says:

    As baterias só deixam de arder pouco depois de deixar de haver reações quimicas, ou seja pouco depois de perder a carga total. Até lá, o máximo que podem fazer é tentar arrefecer a mesma, com água. Até podem dizer “mas isso não pode provocar curto circuitos”, pode, mas se não for assim o calor vai ser tanto que se vai propagar às outras células e ai vai ser um festival. A melhor forma para controlar o calor emitido pela célula danificada, seria congelar os elementos, mas para isso teria haver uma botija com azoto liquido em que o mesmo fosse libertado na célula que começasse a aquecer, em demasia.

  8. Halnaweb says:

    Acho que deixaram passar o mais importante, ora, para este problema, nada como ler a informação técnica em caso de incéndio em bateriss de lítio, sejam carros, bicicletas, ou no meu caso que também aplica, as baterias de lítio para acumular energia solar.

    Fica aqui a informação:

    Para apagar um fogo causado por uma bateria de lítio, utiliza-se um extintor de pó químico seco, preferencialmente de classe D. Este tipo de extintor é eficaz porque o pó age isolando o combustível (neste caso, o lítio) do oxigénio, interrompendo a reação química que alimenta o fogo. Além disso, ajuda a absorver o calor, evitando a propagação das chamas e reduzindo a probabilidade de reacendimentos. É importante usar este método específico, pois a água ou outros extintores podem reagir perigosamente com o lítio.

  9. SeiLa says:

    Se quiserem aprender já podem.
    Se não, que gastem muitas horas e 190mil litros de àgua.

    Pplware , se calhar em vez de publicitarem fogos de EV, podem publicitar o trabalho de pessoas que se dedicaram a estudar em como apagar os mesmos. É mais educativo para a sociedade.

    Não dá tantos clicks …. entendo

    https://ctif.org/news/see-swedish-lithium-ion-battery-expert-ola-malmqvist-explain-how-safely-extinguish-ev-fires

  10. JL says:

    E quantos são precisos para um não Tesla Semi ?

    • Yoginha says:

      Em comparação, incêndios em veículos a combustão interna geralmente exigem muito menos água, normalmente entre 1.500 e 4.000 litros, dependendo da extensão do incêndio e do tempo de resposta. Os veículos tradicionais não têm o mesmo risco de reignição que as baterias dos elétricos, o que torna o controle do fogo mais direto e menos intensivo em termos de recursos.

      Ou seja, enquanto um Tesla Semi pode precisar de 190 mil litros, um caminhão a combustão tradicional precisaria de algo em torno de 1 a 2% desse total, dependendo do caso.

      • JL says:

        Num camião ?

        Portanto compara um fogo num ligeiro com um camião, depois são os outros que não sabem o que dizem.

        • Yoginha says:

          JL, parece que estás a confundir as comparações aqui. A questão não é comparar um veículo ligeiro com um camião, mas sim entender as **diferenças fundamentais** entre os incêndios de veículos elétricos e de combustão interna, independentemente do tamanho.

          No caso de um camião a combustão interna, o uso de água varia bastante, mas mesmo em veículos grandes como camiões, geralmente são necessários **entre 1.500 e 4.000 litros** para controlar o fogo, dependendo da gravidade. O ponto é que um veículo a combustão, seja ele ligeiro ou pesado, não tem o mesmo risco de *reignição* que as baterias de iões de lítio têm. No Tesla Semi, o problema é que as baterias podem reacender várias vezes, exigindo um controle muito mais intensivo e prolongado — daí os **190 mil litros**.

          Portanto, quando falas em “não saber o que dizem”, na verdade, o que te está a escapar é a complexidade do incêndio em baterias versus combustíveis fósseis. São incêndios muito diferentes em termos de comportamento e risco, e é por isso que a quantidade de água necessária num Tesla Semi pode ser dezenas de vezes maior.

          E como já mencionei antes, não vou continuar a debater contigo. Estas discussões circulares não levam a nada construtivo, especialmente quando a tua abordagem é simplesmente desviar e complicar sem tentar entender o essencial.

        • JL says:

          Eu comparei ou você ? Então compara a quantidade de água para apagar um fogo num ligeiro com um camião eléctrico ?

          Depois sou eu que estou confuso ?

          Então e num eléctrico sem gravidade,.qual é a quantidade ? Já agora deixei aí os dados dos bombeiros a confirmar esse facto.

        • Uddu says:

          Oh JL, calado és um poeta

    • Hugo says:

      O facto de uma grande fatia dos teus comentários ser questionar veículos que não estão a ser discutidos nos artigos é hilariante. Fanboy até morrer.
      És ser daqueles que não se importa de passar mal, desde que o vizinho não esteja melhor lol

  11. says:

    Isto nem deveria acontecer, lançar uma tecnologia que tem este potencial perigoso…

    “Algo Errado Não está Certo”

  12. falcaobranco says:

    Acima de tudo o que falta nestes carros, seja que marca fôr, é fazerem testes com fogo e testarem o melhor material para o apagar rapidamente…assim como fazem testes de segurança, deviam fazer para o fogo no caso dos electricos.

  13. PJA says:

    Não é nenhuma novidade. Mais um problema a somar a tantos, e 2035 a aproximar-se.

  14. elizabete m says:

    kamikazes…enfim.

  15. Uddu says:

    “Environmental Friendly”…

  16. freakonaleash says:

    Belo futuro em que uma viatura arde durante 16h impossibilitando o trânsito. Nenhum carro a combustão fica este tempo a empatar os outros em caso de incêndio.

    • JL says:

      Este também é um carro ?

      A sério ? Curioso porque numa pesquisa do Google encontro dezenas de artigos sobre corte de estradas provocadas por incêndios em camiões, e isto só em Portugal .

      https ://www.google.com/amp/s/www.cmjornal.pt/portugal/amp/incendio-em-camiao-corta-transito-no-ic1-em-ourique

      • Yamahia says:

        Por 16 horas?
        Estávamos bem tramados. Tínhamos que dormir na estrada e meter 1 dia de férias. Se calhar em cima do fim de semana acho que são precisos 3 dias de ferias.

        • tabonito says:

          é demente só pode, então ele sabe mas quer fazer de conta…

          Número total de veículos a combustão a circular (como quiserem, Portugal, Europa,Mundo até) , mesmo com a média elevadissima de anos de existência e circulação nas estradas desses mesmos veículos (e sim vamos incluir aqueles diesels todos podres com mais de 25 anos!) e quantos incêndios estão registados em “nome” deles.

          Agora… fazemos o mesmo exercicio para os eléctricos, que existem muito menos em circulação, que estão aqui há muitos menos anos ,logo a média de existência e circulação nas estradas é imensamente menor, contemos o número de incêndios em seu “nome”.

          Pronto tendo os número verdadeiros de todos aqueles dados hein, todos…pega no número total de veículos da respectiva categoria com a sua média de idades e divide-se pelo número de incêndios dos respectivos………e voilá! quem não vir isso só pode ser ou fazer-se por um agenda qualquer que até pode ser do que seja do “só porque pode dado que é a internet”, um autêntico demente.
          Vão ficar melhores os EV’s? Sim certamente, com tempo…até lá encham-se de moscas, porque o óbvio está á vista e também se vê nas contas com dados reais, é esperar para ver.

          Pela forma como só fala em certas threads e com imensa disponibilidade dá ideia que tem férias permanentes…por isso para pessoal assim 16h é tolerável Yama : ) …

        • JL says:

          Já viu quantas ae estão cortadas hoje ?

          E se for 20 horas, qual é a diferença ?

          • tabonito says:

            A diferença é que com 20 vezes mais veiculos movidos a combustivel a circular e 20 vezes mais antigos que os eléctricos , ainda assim no total tem menos incêndios que com eléctricos, mas então em percentagem é rídiculo… não tem a mínima hipótese.

            Se arder 20h , devias estar lá tu no meio, porque é preciso ser hipócrita e falar em defesa do ambiente e sustentabilidade com situações destas a acontecer….eu ia dar quote ao freakonaleash, mas em dizer que tem completa desonestidade intelectual, mas era preciso que desse lado houvesse um pingo disso, de intelecto e argumentação tem menos que zero, é um troll que vive da atenção dos outros, é alguém que sabe muito bem fazer um cálculo simples percentual , sabe o que são totais , sabe tudo isso, o seu problema é que não lhe convém para a narrativa do costume.

            Hoje de manhã tive a atender uma cerimónia em homenagem a pessoas com necessidades especiais e até elas têm mais capacidade de compreender e admitir o que é óbvio, se elas merecem um homenagem.

            Eu não gosto que me contrariem, devo dizer, mas já não é tao mau se me contrariarem e tiverem razão, mas (e como na maioria das vezes com os JL’s da vida) contrariarem-me e eu tenho razão completa sustentada por dados que estão universalmente ao alcance de todos, que nem precisa de ser consultado de tão óbvio que é, bem isso já gosto muito mais.

            Dito isto e colocando o maluco de parte fica esta JL que já dizia o Twain discutir com estúpidos…(pesquisa o resto e vai-te encher de elon moscas) : )

          • JL says:

            Então mas os a combustão ardem 200x mais.

            E se for um a combustão a arder durante 20 horas, vai para lá você ?

            Não gosta de ser contrariado ? Então é dono da verdade ?

            Mas já agora quem o contrariou ?

            Agora é que se viu quem são os malucos, até partem para a ofensa quando não têm argumentos.

      • freakonaleash says:

        A sua desonestidade intelectual não tem limites! 16h, leu bem 16h!, Veja lá são 16h!

  17. Mascotes electricas nao obrigado. says:

    Bora Jeoverde !!! 190 mil litros de agua…espectacular…é a sustentabilidade 🙂

    Podes ter razao no carro a combustão que ardeu mas isso é noutro topico, aqui neste mais uma vez não tens razão…mas como de costume és tu contra o Mundo 🙂

  18. Tafc says:

    Os elétricos vão rebentar com o que ainda resta do Planeta.

  19. nadadenovo says:

    Ainda agora chegaram…

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