Pplware

Europa já tem arma para se diferenciar da China em matéria de elétricos

Quando o assunto são carros elétricos, a China parece não ter concorrência à altura. No entanto, a Europa já detetou aquela que poderá ser a sua vantagem em relação ao país asiático nesta matéria.

O trunfo reside na poluição.


Atualmente, a Europa e os Estados Unidos da América dependem largamente da Ásia relativamente a baterias para os seus carros elétricos. Aliás, apenas 1,19% das baterias para carros elétricos que circulam pelo mundo são fabricadas por empresas europeias ou canadianas.

Empresas como a CATL, da China, a LG, da Coreia do Sul, e a Panasonic, do Japão, representaram, em 2021, 32,16%, 20,30% e 12,20% da produção global de baterias de elétricos, respetivamente. Apesar disso, a China parece não estar a dar conta de um problema que é apontado como desvantagem da adoção de carros elétricos: a poluição que resulta do processo de produção.

A produção de baterias para carros elétricos é excessivamente poluente e consome demasiada energia. E a China, segundo o presidente e fundador da CATL Zeng Yuqun, está atrasada no que à pegada de carbono que resulta da produção de baterias diz respeito.

Presidente e fundador da CATL Zeng Yuqun

A verdade é que, apesar do seu processo de fabrico ainda não ser ideal, um veículo elétrico é menos poluente ao longo da sua vida útil. Por isso, e de modo a reduzir o problema, há empresas europeias a trabalhar num passaporte para as suas baterias: este será emitido para comprovar que a energia utilizada na produção foi recolhida a partir de fontes renováveis.

Além desta problemática das baterias – rio sobre o qual ainda vai correr muita água -, já vimos por aqui que há cada vez mais empresas europeias (e não só) a declarar que, em breve, serão verdes. Este rótulo deverá englobar todo o ciclo de vida dos seus carros.

 

Leia também:

Exit mobile version