Dacia Duster e Sandero: os modelos preferidos dos portugueses nestes seis meses de 2025
A Dacia Portugal encerrou o primeiro semestre de 2025 com resultados comerciais notáveis, consolidando a sua liderança no mercado de clientes particulares. Nestes primeiros seis meses do ano, os modelos Duster e Sandero foram os automóveis mais vendidos a particulares, em Portugal.
Desde que foi apresentada ao mercado português, em 2008, a Dacia tem desafiado o mercado e consolidado a sua presença enquanto uma das marcas mais vendidas no país.
Entre janeiro e junho de 2025, a Dacia reafirmou a sua posição de marca preferida dos clientes particulares, atingindo uma quota de mercado de 21,5%, correspondente à venda de 5232 unidades.
Este resultado significa que mais de um em cada cinco portugueses que adquiriu um automóvel particular escolheu um Dacia, refletindo um notável crescimento de 35% face ao período homólogo, num mercado que cresceu 11,4% (total de 24.309 unidades).
A Dacia conquistou, também, o segundo lugar no ranking nacional de marcas mais vendidas no segmento de veículos de passageiros, com 9425 veículos vendidos, o que representa 7,6% de quota de mercado.
O mercado total de passageiros registou 124.043 matrículas, com um crescimento de 6,5% face ao primeiro semestre de 2024.
Duster, Sandero e Spring foram os modelos preferidos dos portugueses
Os modelos Duster e Sandero foram os automóveis mais vendidos a particulares, em Portugal. Só do Duster foram registadas 2155 matrículas, apenas mais 63 do que do Sandero.
No segmento da mobilidade elétrica, o Dacia Spring brilhou como o automóvel 100% elétrico mais vendido a particulares, em Portugal, com 348 unidades matriculadas.
Este resultado expressa um crescimento superior a 300%, ultrapassando significativamente o crescimento do próprio mercado de elétricos, que registou 123% no mesmo período.
Que é como quem diz, os modelos que cabiam na carteira da maioria dos portugueses.
Com a certeza de que o Dacia Duster de 2008 tem mais qualidade e fiabilidade do que o presente neste momento.
Não digas asneiras. Aliás, o Duster está uma máquina robusta, bem fabricada e tem tido imenso sucesso. É espaço, seguro e com uma condução muito interessante, para este que é um SUV B+.
Nada contra a Dacia, mas é triste um país ter como carros favoritos 2 modelos que são o mais básico e barato que se pode ter…
Hoje, os Dacia Duster já não são uma “entrada de gama”, atenta a isso. Depois, o nosso mercado, depois de várias crises, e depois do dinheiro ter ficado mais caro, não consegue ter ainda como primeira escolha carros de 30 mil euros em diante.
Mas, temos de ler os números como eles são:
Em 2024, foram registados 249 269 carros novos em Portugal, um aumento de 5,6% face a 2023. Até junho de 2025, o mercado cresceu 4,2% em relação ao período homólogo, com 143 012 matriculações.
E nunca podemos esquecer o exercício a que fomos obrigados, a famosa transição energética. Portanto, em 2024, os veículos movidos a fontes alternativas (elétricos, híbridos e PHEV) representaram cerca de 57% das vendas. Os “BEV” tiveram uma quota de 19,9% no total de ligeiros, em linha com 19,91% no final de 2024. No 1.º trimestre de 2025, 1 em cada 5 carros novos vendidos eram 100% elétricos (20,8%), enquanto os híbridos representavam 24,5%. Portanto… são sinais fortes que não estamos assim tão mal!
Em comparação com a Europa, ao nível europeu, as vendas de carros novos cresceram 0,9% em 2024, com quase 13 milhões de unidades vendidas. Os veículos 100% elétricos (BEV) tinham quota de 15,4% em 2024, ligeiramente abaixo do ano anterior. Já os híbridos estão em expansão, isto é, no Q1 de 2025 representaram 35,5% do mercado europeu.
Falta saber a percentagem das vendas que foram para empresas vs privados. Aposto que mais de metade dessas vendas são carros de “empresa” quero eu dizer, Panameras e afins …
A maioria seguramente das vendas são para empresas, sim, mas isso é tudo “o mercado nacional”. E não, os “Panameras…” não são a maioria (essa mentalidade pequenina do português, 😉 que não pode ver ninguém com uma roupa lavada…), há muitas marcas aqui espelhadas. Mas, a verdade seja dita, são as empresas o motor económico, financeiro de qualquer país. Portanto, se esse motor impulsionar as vendas de elétricos, também já o fez nos térmicos.
E, se o mercado mais ano, menos ano, receber carros mais em conta que vão beneficiar os particulares, é também graças aos esforços das empresas que deram a ganhar a quem apostou milhões para fazer a oferta dos VE. Se este mercado dependesse dos “particulares”, com todas as dificuldades que existem no nosso país (e na Europa em geral), ia ser difícil sobreviver. Mas quem diz os elétricos, e eletrificados, diz muitas outras tecnologias. As empresas são, em grande parte, o primeiro reduto do impacto.
A Dacia ainda é uma entrada de gama, já não é de forma descarada como era a 5 anos atrás, mas ainda a pouco tempo fui ver o novo Spring e Sandero e quando comparas com o Clio no mesmo stand não tem comparação possivel.
E com isto não digo que o Dacia não sirva para 99% das pessoas, conheço n pessoas que compraram e foi impecavel, mas não estão a nivel de outras marcas ditas tipicas.
Não falei no Spring. Vamos lá ser aqui 😉 digamos… falar corretamente. Sim, o Spring é entrada de gama. Mas não o Duster. E eu falei nos Duster porque são hoje, na relação qualidade/preço os melhores do seu segmento. E eu conheço MUITO bem o novo Duster. Por isso, tens razão, o Spring é entrada de gama, tens razão quando dizes que já não é de forma descarada entrada de gama como era há 5 anos, mas já tem mais gama média, que entrada de gama. O Duster é gama média, o Bigster é gama média… e nos próximos meses vamos ver um upgrade de outros modelos para a mesma linha de preço/qualidade do Duster. E vamos continuar a ver números muito bons de venda destes carros Grupo Renault.
Por acaso ainda não tive oportunidade de ver o novo Duster, só conheço malta com Sanderos e Springs
Mas vais notar uma grande diferença.
Já tive Renault e agora tenho 1 Sandero e a maior diferença que noto é nos acabamentos. São 1 pouco mais simples a tela também é mas não á milagres. Quem quer barato não pode ter o mesmo nível de qualidade de contrário também não compraria Renault sequer iria para marcas mais premium. A questão é. Será que vale a pena torrar 2 ou 3x mais dinheiro em 1 carro melhor para ao fim de 10,15 anos Valter pouco mais. Além da manutenção mais cara
Não considero tal coisa triste.
Considero que mostra o bom senso das pessoas que compram um Dácia: não se endividam “até à ponta dos cabelos” para mostrarem ao vizinho do lado/colega de trabalho/etc. que têm um Audi/BMW/Mercedes/outra marca que, supostamente, dá “estatuto”.
E, tendo em conta a relação entre custo/qualidade, não me parece que existam muitos carros, nos seus respectivos segmentos, melhores do que um Dácia.
Não é só questão de orçamento. As pessoas vão percebendo que são com de 10 anos ter 1 Dacia ou Mercedes o valor não é tanto assim. O Dacia custa metade só com de 10 anos a pessoa pode comprar outro não mantém 1 carro demasiado velho. Até pork a tendência para dar mais problemas é dessa idade para cima
Preferidos? Lol
É como aquela reportagem de os jovens preferirem não ter casa própria e andar com um carro com mais de 20anos 😀
Preferidos? Claro que sim, as pessoas compram esses modelis porque são os que mais gostam! Lol
Muitos sim, eu conheço vários exemplos. Gostar não é só amar a soberba, é ter consciência no que é bonito, duradouro, acessível à carteira e que proporcione segurança, conforto e utilidade. 😉 isso é saber escolher o que mais gostam. Mas tu és novo, ainda dependes dos teus pais, não tens ainda maturidade para perceber isso. A vida depois logo te ensina. 😉
Como te ensinou a ti Vitor? 😀
Só os burros não aprendem. Eu aprendi e correu bem até hoje 😉 vê se aprendes também alguma coisa 😉
Para a maioria dos portugueses um carro elétrico não é acessível. O dacia bi-fuel é uma opção muito económica na compra como no combustível. Reduzi para metade o meu gasto com combustível, assim como ter a possibilidade de comprar um carro novo sem gastar muito dinheiro. Tenho perfeita noção do que o dinheiro comprou, acabamentos, etc
Duster ?
Pelo preço do Duster , antes comprar um UMM e fazer um Full restauro ou um Range Rover dos primeiros, esses sim. estas modernices plasticas não me levam como cliente.
Que disparate. Uma coisa não tem nada a ver com a outra 😀
Disparate é ver os portugueses derreter dinheiro em carros bio-degradaveis e nunca terem um carro de jeito.
O que seria para ti um carro de jeito?
Começa por uma mecanica fiavel, simples e barata. aquilo que os fabricantes deixaram de saber fazer.
Não fazem? Onde vês isso? Aliás, cada vez é mais fiável, porque cada vez há menos espaço para o erro. E os componentes hoje são mais simples de fabricar, novas ligas, novas técnicas de desenvolvimento. Agora, é verdade que há menos mecânica e mais eletrónica.
Então vamos todos deixar de comprar carros novos e comprar velhos. Restaurados e andamos com eles fora das cidades pork não podem os entrar. Mas cidades adiamos de transporte público. Á espera os autocarros também teriam de ser velhos e não poderiam andar na cidade. Andávamos a pé
a cada disparate aqui. primeiro, eu vivo na Suica, na zona com fronteira com a Alemanha e fico surpreendido com a quantidade de Dacias que por aqui andam… isto em paises onde o poder de compra e bastante superior ao de Portugal. Ou seja, as pessoas comecam cada vez mais a racionalizar os seu dinheiro .
Eu pessoalmente ja vou no segundo… tive um Sandero de 9000 Euros novo…. e zero problemas… agora tenho uma jogger a 3 anos… e zero problemas . Testei o Bigster e percebi o salto em relacao ao isolamento acustico.
Exatamente. Mas cá em Portugal já se começa a ver muito Dacia. Aliás, as pessoas sabem que é bom e tendem a preferir estes carros.
O mal dos portugueses é que á uns anos atrás até os pedreiros andavam de Mercedes e o pessoal habituou se às marcas mais caras. Agora vêem uma marca mais barata e desmerecem . Simples peçam á Mercedes, BMW, Audi e outras marcas que vendam carros mais baratos e o pessoal compra menos dacias . O mal do português é que vive em casa dos papás até os 30 ou mais e mesmo assim compra carro financiado. Como não paga nada em casa do papá até pode comprar 1 BMW mas depois casa e percebe que tem de pagar as próprias contas e o próximo carro eventualmente já será 1 Dacia ou c3
Deve ser tudo imigrantes a tentar poupar os tostões todos para construir uma casa na aldeia para voltarem para a reforma, mas para virem nas férias alugam um alemão
@André Andrade, se era assim tão bom, por que raio o trocaste ao fim de 3 anos? E agora, passados outros 3, já andas com o olho no Bigster? Não teria sido mais sensato teres comprado logo um carro “para a vida”? Tinhas poupado dinheiro e evitado dar mais duas machadadas no ambiente.
O yamahia a pergunta que devias fazer é se fosse assim tão mau pork haveria ele de insistir na mesma marca. Conheço pessoas que trocam de carro e telemóvel constantemente passam a vida a pagar o mesmo crédito mas andam sempre de carro novo. Mas se o carro da problemas a pessoa não insiste no mesmo erro
és o rei do disparate….
Pr€f€ridos.
Não há € para mais.
Nem tudo é questão de dinheiro. Eu por exemplo podia ter comprado 1 melhor. A questão é que para o que ando é suficiente e o carro atende às espectativas.e é preferível comprar mais barato e pagar na hora que estar a comprar melhor a crédito e pagar 2 carros que feitas as contas abana por ficar umas 3x mais caro que comprar 1 carro mais barato e pagar na hora
ah… e no que toca a dinheiro…. a citroen tem o seu c3 ao mesmo preco do sandero, assim como o fiat panda e etc… e no entanto o pessoal continua a preferir a Dacia e o motivo e mais que obvio : motor Renault….. o pessoal foge dos 1.2 puretech da Stellantis com a sua correia de distribuicao banhada a oleo a 90 graus !!!!!
Na minha opinião, não é tanto o motor da Renault.
É mais o desenho do novo C3.
Parece que falta ali alguma coisa, pois o carro parece-me demasiado “infantil”/pseudo-jovem, sem ser verdadeiramente engraçado.
Que saudades do desenho do primeiro C3: tão equilibrado e giro.
Os motores pureteck da stallantis da qual faz parte os da citroen, Peugeot, Opel e DS os 1.2 tem dado poucos problemas que nem é motivo para fugir deles. Tanto que tem 4 milhões para reparar
a nova geração do 1.2 puretech já substituiu esse problema, os novos já contam com corrente.
Os novos ainda não resolveram o consumo de óleo até onde sei
Devo informar que os novos C3 já nao trazem correia, passou a ser corrente.
O problema não se resume apenas à correia em borracha banhada em óleo.
Vitor M quando fala que os carros estão mais fiaveis , vê-se mesmo que não sabe o que se passa com as novas mecanicas , vai falar com quem mexe e os repara para perceber o lixo que se vende actualmente. eu como sei como trabalham , sei aquilo que se faz, os fabricantes deixaram de saber fazer motores. e quem não acredita a carteira vai demonstrar isso.
Não sei 😉 por acaso até sei! Mas os números mostram que os carros, atualmente, têm bons componentes, uma mecânica mais fiável e são máquinas duradouras. O resto é clichê.
Se é para trocar aos 100k km e a cada três/quatro anos isso até genericamente verdade. Passando esses “balizadores” a coisa inverte-se, qualquer mecânico confirma que os carros mais recentes são menos fiáveis. Por isso, aqueles que preferem trocar a cada 5/10 sabem bem que os carros actuais são menos fiáveis (a culpa pode ser dos filtros de partículas, adblues, plásticos por todos lados e não do motor em si, mas que menos fiáveis são).
Estás a misturar as coisas. Em termos de mecânica, materiais de fabrico, como é natural, os carros modernos são melhores, mais leves, mais eficientes, mais confortáveis, mais seguros. Não inventem verdades. Agora, antigamente os carros tinham motores poderosos, mas o resto, em volta, era o ganha pão dos mecânicos. Claro que, como referiste, “coisas” como o filtros de partículas, foi uma “novo problema” que apareceu por culpa da falta de evolução dos veículos a diesel.
Como é sabido, o filtro de partículas surgiu nos veículos a diesel como resposta às normas ambientais europeias, nomeadamente a Euro 5, para reduzir as emissões de partículas finas altamente poluentes e proteger a saúde pública, obrigando os fabricantes a instalar sistemas que capturam e queimam essas partículas antes de serem libertadas para a atmosfera. Isso é um outro assunto, e não o da parte da mecânica e fiabilidade dos automóveis.
A questão da boa mecânica é meio duvidosa. Tem mecânica com menos manutenção. O óleo faz muito mais km e outros componentes contudo em número de km duram menos em vida útil. São mais tecnológicos e muitas tecnologias facilitam a vida mas também aumenta as probabilidades de se ter problemas elétricos e de software. Mas concordo que estejam mais seguros