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Conhece as turbo rotundas? Califórnia vai adotar para que as pessoas as façam bem

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Aves says:

    Isso dá para as rotundas grandes – três vias de acesso à rotunda, duas para cada saída. Não dá para a generalidade das rotundas que por cá há.
    Cá, lixaram tudo quando – para a saída em frente (segunda saída) em vez de, como se fazia antes, seguir pela via exterior, mais à direita (exceto se estiver “entupida”), tal como se faz na saída para a direita (primeira saída) – inventaram a dança: vai ao centro da rotunda, atravessando vias e depois atravessa as vias para sair. Uns fazem isso, vão ao centro da rotunda, outros circulam pela via exterior – uma ca-ga-da. E é assim há 9 anos.

    • Aves says:

      …10 anos, mudaram a regra de trânsito da saída em frente (segunda saída) em janeiro de 2014. França manteve, como faz sentido.

    • Zé Fonseca A. says:

      Sempre foi assim, nunca mudou nada, apenas tornaram isso uma regra do código da estrada quando antes era ambíguo. Antigamente quando existiam acidentes derivados da mudança de faixa ou era penalizado quem sabia fazer as rotundas e beneficiado quem as fazia por fora por não saber conduzir ou em alguns casos dava culpa dividida, felizmente isso acabou e agora posso lixar-me para quem faz rotundas por fora

      • Aves says:

        Não mudou nada, uma porr*. Com a alteração ao Código da Estada de 2014, passou a ser proibido circular na via mais à direita na rotunda, exceto para quem vá sair na próxima saída. Ou seja, para quem está a entrar na rotunda, só pode seguir na via mais à direita se for sair logo a seguir (saída 1).
        Isto mudou tudo para quem quer sair em frente (saída 2) – tem que mudar para uma via à esquerda e depois voltar para a da direita.
        Bater nas rotundas nesta “dança” costuma dar 50%-50%. Mesmo com seguro a cobrir danos próprios, és capaz de já ter suportado umas franquias.

      • AdN says:

        Estás errado, a lei mudou sim. Antes a lei dizia que o transito nas rotundas com duas ou mais vias considerava-se como sendo dentro das localidades, cada um escolhia a via que lhe dava mais jeito e tinha de fazer cuidado ao mudar de via.Era uma regra simples que, se fosse cumprida, nunca havia acidentes. Agora alteraram a lei e , praticamente todos os casos em que nenhum se dê como culpado, acaba sempre 50/50, um mimo para as seguradoras!!!

    • Fusion says:

      Posso estar errado, e pelo que dizes aparentemente estou, mas eu já tirei a carta a mais de 10 anos, e o que aprendi e o que faço é o seguinte:
      Primeira e segunda saída sempre pela via mais a direita (por fora), a exceção se a segunda saída for ‘para trás’ isto é, não for em frente.

      Tudo o resto por dentro.

      • Aves says:

        A alteração foi há 10 anos (2014). Durante muito tempo ninguém percebeu que a regra para a saída em frente tinha mudado. Depois a polícia começou a fazer operações nas rotundas para obrigar a cumprir. E as escolas de condução começaram a ensinar a nova regra – só se pode ir na via da direita se se for sair na saída seguinte.
        Continua a haver quem não saiba e a haver quem saiba mas continua a circular por fora. Na saída em frente (saída 2) uns vão por fora e outros por dentro da rotunda – e a trapalhada dura há 10 anos

    • _RJCA_ says:

      Bem verdade, como condutor essa teoria perdão, regra, veio complicar ainda mais os excelentes condutores (not) que existem nas nossas estradas…

      • AdN says:

        Deve ser por essa regra ser tão boa que poucos países da Europa a têm, e dos nossos vizinhos Espanha, França e Alemanha são todos mais atrasados que nós!

  2. RM says:

    Nestas aqui é preciso saber a saída, não há cá dar voltas á rotunda pa ver onde sair xd

    • Zé Fonseca A. says:

      Tens placas indicativas, e em caso de engano as inversões de marcha são permitidas até em cruzamentos com semáforos porque os semáforos estão do outro lado do cruzamento

      • GM says:

        Podes ter, mas não em Portugal, pelo menos na maioria. É uma confusão de placas, se as houver, e quando as há, parte das vezes estão posicionadas de forma errada.

  3. jota says:

    Em Portugal quando há cerca de 3/4 anos a policia veio relembrar (porque as regras não mudaram) de como se devia conduzir numa rotunda e ao mesmo tempo ameaçar os condutores com coimas, o trânsito nas rotundas ficou muito mais demorado, com filas enormes! Antes desta ação por parte da policia, o trânsito nas rotundas, bem ou mal, era muito mais rápido!

    • Aves says:

      A regra da saída em frente (saída 2) mudou, em janeiro de 2014. Foi a que criou a maior trapalhada.

      • Zé Fonseca A. says:

        Trapalhada para quem não sabe conduzir

        • André R. says:

          O Aves tem razão, mas rotundas grandes consegues aplicar bem a regra. Nas pequenas esquece, porque já tens de estar fora antes da saída que pretendes. Ora isso nas rotundas pequenas implica fazeres cortes na rotunda, ou seja, no momento em que entras no interior da rotunda, já devias estar na faixa de fora. Atenção, isto nas rotundas pequenas… mas grandes tens tempo de fazer corretamente…

          • Zé Fonseca A. says:

            Isso até é verdade mas é fácil de gerir.

          • Aves says:

            Não há duas rotundas iguais.
            – No tamanho há grandes, pequena e minúsculas.
            – Por causa da necessidade de escoar a água, sobretudo nas grandes, a inclinação (relevé) pode variar num curto espaço – sem inclinação, com inclinação para dentro e com relevé ao contrário (inclinação para fora). Percebe-se a necessidade, para evitar alagar (nem sempre), mas dificulta a condução.
            – A primeira regra da condução é ver e ser visto. Pois não senhor, resolveram fazer rotundas minúsculas sobreelevadas, com árvores e jardim ao meio – entra-se na rotunda sem ver quem lá está a circular e em que vias.
            – As placas com as direções (pé-aviso gráfico) à chegada a muitas rotundas têm informação insuficiente, só dentro da rotunda é que há uma plaquita a indicar a direção que se pretende.
            – Se eu entrar na rotunda para sair em frente (saída 2), entre, para mim, a saída 1 e a saída 2, há uma entrada, e há carros que vão sair na mesma saída que eu e vão na via da direita. Chegam à mesma saída os que vão pela via da direita e o “Zé” em alta velocidade a vir da esquerda para a direita.
            – E por fim, há as rotundas que se conhece (sabe-se se se pode fazer a dança “vai para ao centro e vai para fora”) e há aquelas em que não se conhece. Os que não conhecem tendem a ir por fora e cruzam-se com o “Zé” em alta velocidade a vir da esquerda para a direita, porque está no seu direito segundo a regra de 2014.
            Tudo visto e por junto, a alteração de 2014 é uma ca-ga-da, por considerar que todas as rotundas são iguais e que os “Zés” não seguem a regra da prudência – é entrar na rotunda e seguir em frente em alta velocidade porque pensam que passaram a ter prioridade. Têm prioridade até bater e lixar os outros.

          • GM says:

            E nas médias ou pequenas, com 2 faixas, quando entra na rotunda um semi-reboque ou pesado de passageiros, esquece. A regra vai para o caixote do lixo. O veículo ocupa 50% da área da rotunda.

    • Zé Fonseca A. says:

      Mais rápido e com mais acidentes

  4. Simão says:

    Tirei a carta nos anos 90 e ainda continuo a circular nas rotundas da maneira que aprendi.
    A mudança da regra não me parece lógico.
    Se eu vou em frente não faz sentido entrar pela via da esquerda a fazer sinal à esquerda e depois fazer sinal à direita para sair.

    • Naodou says:

      Faz isso, quando bateres és culpado

    • Naodou says:

      É claro que é lógico, quem sai na primeira saída não atrapalha os que saem na segunda, as rotundas tornam se mais fluidas.

    • JMC says:

      Nunca é tarde para aprender….. e é uma regra, não uma lógica….
      Se todos cumprirem vai ver que é fácil e sem problema.

      O problema é quando cada um quer fazer a sua própria regra.

      • GM says:

        A regra que existia funcionava bem. NA rotunda, quem saísse na 1ª saída, ou seguisse em frente, fazia a rotunda por fora. Quem estivesse para entrar na 1ªsaída, aguardava, pois quem circula na rotunda tem, ou pelo menos tinha, prioridade. Quem fosse virar à esquerda / sair na 3ªsaída , ou inverter a marcha, circulava na faixa da esquerda, junto ao centro da rotunda. Tão simples quanto isto, sem problemas.

        • Simão says:

          Também acho o mesmo.
          O problema poderá vir de como as rotundas são “encaixadas” em estradas já feitas, com faixas iguais ou diferentes pois conheço zonas em que meteram rotundas minúsculas em zonas onde chegam 2 faixas de rodagem em cada lado e a rotunda sem espaço para tantas onde nem camiões conseguem ou têm problemas para contornar.

          ISto não é só haver regras de circulação nas rotundas, mas nas vias de acesso a essas mesmas rotundas

          • GM says:

            O problema reside na relação de escala entre os veículos e a rotunda que nela circulam. Com as regras antigas (tirei a carta em 1990), estava assumido para as diversas situações, ainda que possivelmente de forma inconsciente. Estas novas regras, esquece. Para uma rotunda como, por exemplo, o antigo Marquês de Pombal, tudo muito certo. Agora, nesta que dei abaixo como exemplo: https://www.google.pt/maps/@39.7408064,-8.9345123,95m/data=!3m1!1e3?entry=ttu, é de morte, sobretudo com muito trânsito. E passo, ou passava, aí, poucas vezes.

        • Fusion says:

          Continuo a fazer isto, nunca tive problemas. Alias tenho a carta a mais de 10 anos e descobri hoje essa nova regra de ter que entrar na rotunda para sair em frente

      • GM says:

        De resto, aquelas “turbo-rotundas”, com separadores físicos das faixas, são um cancro. Só pela análise do “boneco”, nunca as vi e muito menos circulei numa.

        • Simão says:

          Quem quer ver rotundas de todas as maneiras e feitios vai a Viseu.
          E a cidade onde vivo também aderiu a elas mas não tem infraestruturas para tal e mete rotundas em zonas onde um camião um pouco maior ou um autocarro não passam ou a passar demoram um bocado a fazer manobras e até passam por cima delas

  5. Adérito says:

    Faz sentido sim quando pensas em todos os condutores e no trânsito e não en ti própria.

  6. há cada gajo says:

    A lógica da rotunda é circular em espiral, mas como o tuga é muito fraco em matemática e muito menos em geometria, complica o que é fácil. Conclusão e como digo sempre, o mal da condução em Portugal é a falta de educação dos condutores.

  7. Marko says:

    Boa, espero que Portugal também adote esta ideia e implementem na rotunda do relógio em Lisboa, onde a malta se mete toda na faixa da esquerda para sair na 1a saida para apanhar a 2a circular, e vamos embora varrer as faixas da direita e quem lá vem ou trava ou bate!

    • Aves says:

      A Praça do Aeroporto, também chamada Rotunda do Relógio, não é uma rotunda, é uma placa giratória central – porque tem o trânsito regulado por sinais luminosos. As rotundas, propriamente ditas, não têm.
      Também é preciso saber escolher as vias em função da saída. Mas os sinais luminosos estão lá, regulam o trânsito (exceto quando fica entupido).

  8. Diogo says:

    Adoro a malta que chama via de faixa
    Se todos fossem fazer o exame de código agora tudo chumbado
    E o que mais engraçado é o waze que têm cada erro

  9. PoisPois says:

    Gosto do conceito, fácil de fazer inversão de marcha.

    https://postimg.cc/BjbX9tFZ

  10. Togas Pacho says:

    Na Eslovénia são assim. Resulta

  11. PoisPois says:

    Gosto do conceito, fácil de fazer “inversão de marcha”.

    https://postimg.cc/bDmX10y1
    https://postimg.cc/BjbX9tFZ

  12. nunof says:

    Há anos, em Oeiras, a então chamada rotunda do marquês tinha marcas rodoviárias centrípetas, “obrigando” os condutores a circular na rotunda de acordo com o código da estrada. Era a única rotunda, que tinha 3 faixas, que tinha as vias desta forma. Ainda acho que era boa ideia, mas provavelmente quase ninguém sabia andar sem fazer asneira, daí não ter tido sucesso.

  13. Vasco says:

    Este tipo de rotunda só serve para criar acidentes. Felizmente para as seguradoras são pessoas tão inteligentes como uma alforreca a ter estas ideias “geniais”.

  14. desatento says:

    ajudava imenso quem circula e quem quer entrar se todos fizéssemos o que manda o código da estrada ou seja sinalizar a entrada na rotunda, sinalizar a circulação na mesma, e aquando da saida idem, assim a coisa resultava, mas enquanto considerarmos que os piscas sao para colocar na arvore de natal, esta tudo explicado. sejam as rotundas turbo turbinadas ou clássicas, civismo e executar o código é o que faz falta o resto palavras ao vento.

  15. PTO says:

    Nas rotundas minúsculas que temos neste país isso nunca funcionaria.

  16. lrf says:

    As turbo rotundas não são solução, só quem conheça o percurso vai saber utilizá-la.
    As nossas regras contidas no artigo 14-A do CE são excelentes, só é necessário saber entendê-las.
    No entanto, as nossas rotundas carecem de sinalética horizontal e vertical e não se entende como a ASR não a implementa.
    Eu diria que 99% das colisões em rotundas só têm um culpado, mas como ninguém ou muito poucos condutores conhecem as regras e os seus direitos, o normal é aceitarem metade da culpa.
    Nenhuma regra impede um condutor de entrar para as vias 2, 3 ou superior a partir da via 1 de entrada mas tem sempre de respeitar a prioridade dos condutores que circulam nas vias para onde pretende mudar.
    Na via 1 do interior das rotundas só podem circular os condutores de viaturas que vão sair na próxima saída.
    Podem também circular na via 1, os condutores de viaturas pesadas, de animais, de tracção animal e velocípedes, mas têm de respeitar a prioridade dos condutores de viaturas que tenham que mudar para a via 1 para sair na próxima saída.
    Todos os condutores que vão sair numa qualquer saída já têm que se encontrar a circular na via 1 no interior da rotunda de modo a poder utilizar a via da saída da rotunda mais apropriada ao seu destino e não necessita fazer “pisca” para a direita porque já é implícito que se já está a circular na via 1 é porque vai sair, excepto os condutores a circular na via 1 que legalmente não sejam obrigados a sair na próxima saída, que devem sinalizar para a esquerda indicando que vão continuar na via 1.
    Os condutores de viaturas que, de acordo com as regras, sejam obrigados a circular nas vias 2, 3 ou superior têm de mudar de via para a via 1 imediatamente após a saída anterior aquela que pretende sair depois de tomar as necessárias precauções.
    (neste caso convém relembrar que pode haver condutores de viaturas legalmente a conduzir nessa via que devem ceder a prioridade aos condutores que legalmente pretendam mudar para essa via.
    É minha convicção de que, em caso de colisão, a culpa será de quem bate em quem.
    (a sinalética horizontal e vertical faria todo o sentido existir aí).
    Este princípio aplica-se a todos os tamanhos de rotunda, sejam XXS ou XXL.

    • AdN says:

      Pelo teu comentário vê-se que ainda não estiveste envolvido em acidente numa rotunda. Eu já e, ao contrário do que dizes, fui obrigado a aceitar 50/50 de culpa pois o outro deveria ter saído e eu não podia mudar de via sem ter a certeza que ele saiu. E mesmo tratando-se de uma rotunda pequena, em que se eu não tivesse saído naquele ponto , iria sair direto da via da esquerda para fora da rotunda, o que não é a forma que o código da estrada manda fazer.
      Está nova lei é boa para as seguradoras, na lei antiga sabia-se de que era a culpa, actualmente é quase sempre 50/50 em acidentes de circulação dentro das rotundas. Se a lei antiga fosse cumprida, também não havia acidentes, e é a mesma lei que vigora em Espanha e na maioria dos países da Europa, Portugal é que tem que ser diferente!

      • lrf says:

        AdN
        Não sei as exactas circunstâncias do teu acidente em rotunda portanto não comento.
        E sim, já tive sofri uma colisão à saída duma rotunda.
        Tal como eu disse e sem me referir ao teu caso em específico, há muito condutor que não conhece as regras, embora pense que sabe, e depois aceita responsabilidades alheias, porque a lei é geral e abstrata e requer interpretação dos pormenores que a maioria dos condutores não sabe interpretar.

  17. esteves ayres says:

    Não temos mesmo espaço e dinheiro, por esse motivo , não vai ser fácil fazer em todas as retundas existentes… mas seria uma boa solução para acabar com os acidentes e discussões, que persistem ao longo dos anos.!

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