Comboio automatizado e sem condutor reduzirá as deslocações de 50 para 20 minutos
A evolução tecnológica tem permitido importantes avanços em matéria de mobilidade, com alternativas mais eficientes, que facilitam o quotidiano dos cidadãos. Em mais um exemplo deste impacto, foi inaugurado um comboio automatizado e sem condutor, que reduzirá as deslocações de 50 para 20 minutos.
O primeiro de 35 comboios Metropolis totalmente automatizados da empresa francesa Alstom estreou-se em Taiwan.
Quando estiver concluída, a linha totalmente automatizada de 22,8 km reduzirá em 30 minutos o atual tempo de deslocação entre a cidade de Nova Taipé e a capital Taipé.
Em aço inoxidável e com quatro carruagens, o comboio foi montado no Brasil e apresentado, posteriormente, no Jincheng Depot, no distrito de Tucheng, na cidade de Nova Taipé.
As quatro carruagens de 26 lugares terão capacidade para transportar 700 passageiros (108 sentados) ao longo da nova linha subterrânea e aérea, Light Green Line, que liga o centro de Taipé à cidade de Nova Taipé.
Estamos muito satisfeitos por entregar o primeiro comboio Metropolis totalmente automatizado para a linha Wanda-Zhonghe-Shulin. Este marco reflete o nosso compromisso contínuo de melhorar a mobilidade urbana de Taiwan.
Disse Toby Tiberghien, diretor-geral da Alstom East Asia, aos meios de comunicação social, na cerimónia de lançamento, acrescentando que "os nossos comboios de última geração irão melhorar significativamente a conetividade entre Taipé e a cidade de Nova Taipé, proporcionando aos passageiros uma experiência de viagem mais eficiente e sem descontinuidades".
A linha Wanda-Zhonghe-Shulin, também conhecida como Light Green Line, está a ser preparada há uma década, devendo a primeira fase, com nove estações e 9,5 km, ser inaugurada em 2027. Entretanto, a segunda fase, com 13 estações e 13,3 km, espera-se que esteja operacional em 2031.
Neste momento, a Hitachi Rail Italy já forneceu 17 comboios elétricos sem condutor para a primeira fase da linha e irá acrescentar 29 ao projeto da linha Sanying (Azul-claro), que está 80% concluído, na cidade de Nova Taipé.
Comboios sem condutor prometem mais velocidade
Os modelos Metropolis atingem uma velocidade máxima de 100 km/h e funcionarão em conjunto com o sistema de sinalização sem condutor Urbalis Communications Based Train Control (CBTC) da Alstom e com o sistema Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA).
Com a Linha Wanda-Zhonghe-Shulin, não estamos apenas a construir uma linha de metro; estamos a melhorar a conetividade, a reduzir os tempos de viagem e a promover uma vida urbana sustentável.
Este projeto é um passo significativo no nosso compromisso de melhorar os transportes públicos e promover o crescimento económico das comunidades que servimos.
Disse o presidente da Alstom Ásia-Pacífico, Ling Fang.
A Nova Cidade de Taipé é uma grande região que rodeia o centro de negócios de Taipé, sendo uma área em rápido crescimento, com preços de habitação favoráveis e um custo de vida geralmente mais baixo em comparação com a capital de Taiwan.
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Porquê?
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Porquê? É algo que existe em inúmeras cidades e inúmeros sítios
E por causa disso não deve ser noticiado neste caso específico?
Nada contra é como anunciar uma nova de metro em Lisboa.
Deviam ter comboios desses na Fertagus. A linha Setúbal – Lisboa é relativamente curta e simples. Assim deixaria de haver greves de motoristas.
Caso não saibas não é a Fertagus que faz greves, mas sim a IP, que é a entidade gestora das infraestruturas ferroviárias.
Então deletar a IP e os respectivos grevistas 🙂 Ahhhhh mas esqueci-me que a greve é uma coisa em que não se pode mexer e está mesmo acima do interesse público e nacional 🙂 🙂 🙂 Como constas da nossa sagrada constituição esquerdista….
Quando foi inaugurada a linha vermelha do Metropolitano de Lisboa já era totalmente automática e nāo necessitava de Guarda freio para funcionar. Só o mantinham para nāo haver alarmismos da parte dos utentes e para salvaguardar o ML no Caso de ocorrer album imprevisto. Ora a linhq vermelha foincriada para servir de acesso à Expo, pelo que está a funcionar desde 1998.
Portanto, o que é que esta notícia tem de especial?
E deu barraca. O sistema fazia travagens bruscas e parava antes e depois das plataformas, resultando em insultos aos maquinistas que, não conduzindo, iam controlando a coisa.
Isso prende-se apenas com ajustamento, calibração e reposicionamento dos sensores, ou não?