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China acumulou milhares de carros elétricos e está a deixá-los “ao deus-dará”

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Ricardo Fontes says:

    Sucatas de fumarentos então deve ser 30 vezes pior. A questão aqui tem a ver com o que se pode fazer para reaproveitar essas baterias porque o resto pode já ser moído e reaproveitado. Mas tudo na china é aos montes e às montanhas não admira que os elétricos o sejam também e ninguém vai mudar a mentalidade deles.

    • Mr. Y says:

      Temos de parar de usar termos como fumarentos ou carros a pilhas. Já basta o discurso polarizador que temos noutros temas e aqui segue o mesmo caminho se se continuar com esta mania que agora temos de rotular tudo!

      • Keyboardcat says:

        Há que respeitar a liberdade ao ruído, engarrafamentos, poluição e morte de peões nas cidades.

        Criar cidades melhores para todos é injusto e vai contra a liberdade de autodeterminação do povo.

        Aquela hora e meia parado no trânsito é essencial para o desenvolvimento do ser humano. Senão ficávamos muito produtivos, e tínhamos de parar de culpar os outros por os nossos problemas.

        • Vagueante says:

          Acho qur não entendeu o comentário do Mr.Y. Essa tentativa de sarcasmo depois disso é apenas lamentável. Em algum momento disse que era contra a evolução? Apenas com o discurso polarizador que efectivamente aumenta as divisões e evita aos debates de ideias. Todos querem que se viva melhor, mas não vai ser de um dia para o outro, tem que haver bom senso.

      • Antonio Vasco says:

        Fumarentos está muito bem dito para os motores a combustão, principalmente os diesel, por tudo o lado vêem se carros com mais de 8 anos , alguns até menos, que quando aceleram, aquilo é um autêntico atentado á saúde pública, é só fumo e mau cheiro. Pergunto me como é que conseguem passar na vistoria a fumegar daquela maneira

        • Lopes says:

          Tenho um que é assim . Quando piso a fundo no acelerdor sai uma nuvem de fumo . Mas só faço isso raramente, quando ultrapasso ciclistas no meio da faixa por exemplo.

          • António Vasco says:

            Pois pode se orgulhar… Quando apanhar um cancro de pulmão lembre se dessas palavras

          • JL says:

            Eles podem andar no meio da faixa, tal como você. Até é mais seguro para eles circularem no meio do que encostados na berma. Se forem no meio, quem vier atrás e tiver de ultrapassar muda de faixa, enquanto se forem junto na berma tentam ultrapassar sem sair da faixa.

            Andar na berma nunca mais, e se for mais que um vamos a ocupar a faixa toda, a estrada é de todos, quando há ciclovia, prefiro a ciclovia.

          • FST says:

            Será que é mais poluidor continuar com o meu carro diesel mais 10 anos, ou trocar por um elétrico novo que vai poluir exageros para ser produzido? devíamos de pensar era em trocar de carro de 30 em 30 anos. o transporte de um carro da china até ao nosso país deve dar para o meu carro andar 5 anos até ser compensatória sem contar a produção

          • JL says:

            A diferença é que o seu vai continuar a poluir cada vez mais, porque vai precisar cada vez mais manutenção, é um eléctrico compensa a poluição da produção em relação ao seu em menos anos.

          • yamahia says:

            Até ter que tocar a bateria. Depois recomeça o fandango.

          • JL says:

            Trocar ? Então porquê? Já trocou no seu quantas vezes.

            É que a malta do petróleo pensa que a baterias destes é a bateria de 12v deles. Looooool

          • Yamahia says:

            Conte com 8 aninhos se andar pouco e 160000kms se andar muito.
            Não falha, lool

          • JL says:

            Olhe um amigo meu comprou um ainda mais velho que o meu, tem 10 anos e 340 mil kms.

            Então na sua grande experiência já deve quantos â cova ?

            Quer dizer então que os a combustão ao fim de 2 a 4 anos e 100 mil kms já foram. Não é assim que faz as contas ?

          • Fst says:

            Isto é simples o menos poluente é não trocar de carro, agora se precisam mesmo de trocar aí sim investir num elétrico. Eu como me preocupo com o ambiente e não sou capitalista só troco de carro quando o meu a diesel não andar

          • JL says:

            Eles não duram para sempre, e quanto mais velhos são mais poluem. Foi por isso que em tempos houve o incentivo à troca, o destino desses era sucata.

            Se tivesse preocupado com o ambiente nem usava um diesel, mas sim um a gasolina.

          • Fst says:

            é mais poluente trocar na posição que estou de carro. Isto é a minha opinião, a produção do carro é a maior poluição do mesmo no tempo de vida. Claro que se tivesse uma carro a gasolina ou andar a água era ainda melhor

          • Yamahia says:

            Faz parte da química das baterias. Desgastam-se com o tempo mesmo sem uso e com uso tem um nr limitado de ciclos q em função da capacidade da bateria pode dar para entre 140 e 280 mil kms.
            Nada de novo.
            Agora essa história do amigo da prima ė recorrente e a maioria das x’s são histórias falsas.
            E n invente. Se tem um carro com 9anos, ou já mudou a bateria, ou anda a parar de 100 em 100 kms para recarregar.
            O resto são tretas.

          • Yamahia says:

            Duram o tempo q vc quiser. E poluem exactamente o mesmo que no ano que sairam, simplesmente depois deles saíram outros com normas mais restritivas. Daí o investimento ao abate entretanto descontinuado.

          • JL says:

            História falsa é a sua que inventou valores só porque sim.

            Número de ciclos já nem se usa porque variam muito com a aplicação.

            Quantos quer em Portugal com mais de 500 mil kms.

          • JL says:

            Errado, acabou porque os objetivos foram cumpridos.

          • Yamahia says:

            Mostre lá essa armada do meio milhão. Mas tem que ter a bateria de origem, caso contrário não vale.
            Lembro que o carro que está no “museu” da Tesla, aos 500 mil já andava com o 3⁰ pack de baterias e 2 motores looolooolool

          • JL says:

            Sábado vou ver um perto de mim,
            Caldas da Tainha que tem 340 mil, de 2014 e tudo de origem, um amigo meu do Algarve está interessado em comprar.

            Com 670 mil está no grupo tesla, também com tudo de origem, levou apenas uma ficha e uns cabos de carga para ser atualizado para os novos carregadores e uns braços de suspensão. Entre la e procure, é bem conhecido.

          • JL says:

            Já agora essa questão das baterias é bem conhecida, é um problema de infiltração de húmidade é o carro detecta falha de isolamento, em garantia eles trocam, fora dela há empresas em Portugal que resolvem, era o problema que o meu tinha, não levou nada, apenas mão de obra e material isolante.

    • Jota says:

      A questão aqui é que são vendas falsificadas para fazer parecer ao Ocidente que a marca é “muita boa pá”. Qualquer metal em qualquer carro é sempre reciclável

    • paulo alves says:

      Os “fumarentos”, como diz, mais facilmente poderão ser reaproveitados para consumir Hidrogénio do que os carros a baterias de lítio, cujo sistema de produção, uso e desmantelamento é muito mais poluente. A mineração do Lítio e do Cobalto, para produzir baterias, é poluente a vários níveis, pois requer água e energia, a mesma que carrega as próprias baterias.
      Um carro eléctrico é carregado a electricidade. Isto é o básico que a maioria dos compradores destes carros sabe, e pouco mais quer saber. Pois bem, a electricidade das redes públicas está muito longe de ser “verde”, pois mais de 50% do combustível para produzir energia eléctrica é o gás natural. Em outros casos é a energia nuclear, igualmente poluente.
      A produção de Hidrogénio também requer energia no processo de electrólise. O chamado Hidrogénio “verde” ainda não existe, pois para isso teria de ser produzido exclusivamente por energia “limpa” (energia eólica, fotovoltaica, hídrica…).
      Porém, já existem infraestruturas para a distribuição do Hidrogénio, o qual sendo um gás, irá usar os pipelines de gás natural.
      Não antevejo grande futuro para os veículos eléctricos a médio prazo. Quando o Hidrogénio se tornar um combustível viável comercialmente, os veículos de combustão retornarão em força.

      A título de curiosidade, os navios de última geração já dispõem de motores a Hidrogénio, o qual é armazenado liquefeito como o GPL.

      • JL says:

        Então mas a gasolina está barata demais ? E existe assim tanto hidrogénio verde ? Já que a maioria da produção eléctrica na China provém do carvão.

        O hidrogénio nunca vai ser aplicado a combustão, por vários motivos, a autonomia é muito baixa, e a eficiência é uma vergonha, para fazer 100 kms a hidrogénio em um veículo com motor a combustão gasta mais de 100 euros, e a autonomia dificilmente chega aos 200 kms. Isto segundo aquilo que a toyota têm mostrado.

        Sim, teria de ser produzido com altos custos, se atualmente na mais velha rede de hidrogénio no mundo, onde apenas 50% dele é verde, custa 30 dólares o kilo, precisa de 7 kilos para fazer 200 kms, é fazer as contas para ver se tem alguma viabilidade.

        Mesmo os Mirai que consomem apenas 1 kilo por cada 100 kms já nem os vendem, quanto mais.

      • JL says:

        Já agora, motores convencionais a gasolina não trabalham com hidrogénio sem levar grandes alterações, cabeça trocada, cilindros, pistons e bielas. Além disso o sistema de admissão é bem diferente. E em carros sem uma plataforma desenhada para o efeito, para alugar 3 ou 4 tanques para fazer pouco mais de 100 kms reais, perde os bancos traseiros e a bagageira.

        Se ainda com tudo isto acha que é viável, é fazer num e depois falamos.

        • ifm says:

          Mas sera que ninguem sabe do que esta a falar???

          Comentar é o importante perceber sobre o assunto é opcional!!

          Carros a hidrogenio tem motores eletricos.

          São carrros eletricos na mesma e tem baterias na mesma

          So tem é baterias menores pois a grande parte da energia é guardada no tanque de hidrogenio.

          • JL says:

            Os que existem à venda sim, e os que realmente podem fazer diferença são esses, no entanto quem puxou para os a combustão não fui eu, e existem desenvolvimentos neles, por várias marcas até, toyota, bmw, Mazda, ford, entre outras que no passado também testaram essa solução, mas com os mesmos resultados ridículos.

          • Yamahia says:

            Uau. Quem diria.

          • JL says:

            É a mesma que falei, serve para apenas para cativar mais uns milhões daqueles que não pescam nada de física, para depois ficar tudo na mesma.

            Curioso como vão ganhar uma corrida com 40 ou 50 kms de autonomia e intervalos de abastecimento de 7 minutos. Looool

            Vou me rir mais um bocado tal como aconteceu nos últimos eventos com esse carro.

          • António Vasco says:

            Yamahia, mais um barrete da Toyota, nestes últimos tempos tem sido muitos… É para o governo japonês meter lá mais uns milhares de milhões de yenes

          • Yamahia says:

            Os do “gobierno” japuna são todos burros loooloool Então não?
            E quem disse que era o Governo que subsidiava os projectos?

            Na Europa é que subsidiam uns elektros que poluem mais que o que já existe. Não quer dizer que todos sejam igualmente acéfalos loool

            Já agora, mais umas cartas para o baralho
            https://www.motociclismo.pt/honda-kawasaki-suzuki-e-yamaha-unidos-para-fabricar-motos-a-hidrogenio/

          • JL says:

            E não, é mentira sua, cá na Europa os a hidrogénio têm os mesmos incentivos, além disse projectos envolvendo hidrogénio têm 100% de comparticipação, logo …. O que têm a perder ? Por isso ouvir muito disparate de projectos envolvendo hidrogénio.

            E não é a primeira vez, como já disse várias vezes, já participei num com as mesmas condições, quando vem dinheiro a fundo perdido tudo se torna tão alcançável. Looooool

            A bmw , está a fazer o mesmo, o desenvolvendo do X5 tem como parceria uma empresa que está a receber financiamento, a bmw só fornece o carro.

            Isso juntem-se todos e gastem dinheiro há vontade em algo que a física explica de maneira muito fácil que não é viável.

            Ficarei a aguardar por uma mais uma mota a hidrogénio que não vai sair do papel, tal como muitas outras no passado.

            A fuel cell talvez funcione com um grande tanque, ainda assim duvido que consiga bater a autonomia de por exemplo as Zero, entre 100 a 150 kms talvez seja possível com uma grande mota é pesada.

          • JL says:

            Meu caro, um clássico só é clássico se estiver original, a partir do momento em que o altera deixa de estar original e deixa de ser clássico, isso é uma condição para ser clássico.

            Quem parece não perceber é você.

            Sobre as autonomias energéticas, é curioso vier falar disso quando aposta em sistemas que desperdiçam energia, isto nao faz muito sentido, a não ser para quem nao tem noção dos números envolvidos. Já o disse várias vezes, armazenar 100 para tirar 20 nao é armazenar, é desperdiçar, e num mundo desenvolvido, desperdiçar não faz parte.

        • Paulo Alves says:

          @JL
          Parece-me que o meu caro comentador se restringe ao presente e não tem fé no futuro:
          – O Hidrogénio (H2) é altamente explosivo. Por esse motivo, os dirigíveis (ou Zeppelins) do início do séc. XX foram abandonados, após o fatídico acidente ocorrido em 1937, em New Jersey.
          – O Hidrogénio pode ser usado em motores de combustão (por ser altamente explosivo, LOL) e TAMBÉM em motores eléctricos com uma célula de Hidrogénio, a qual, por processo químico entre o H2 e o Oxigénio do ar, não só faz mover o motor eléctrico como também carrega a bateria eléctrica do sistema, a qual funciona como suplemento para a demanda adicional de energia ao sistema.
          – A tecnologia GPL aplicada a veículos convencionais a gasolina é muito semelhante à que será aplicada em veículos bi-fuel a gasolina e H2: os motores têm, obviamente, de ser adaptados (ver https://www.publico.pt/2021/10/24/economia/noticia/oz-energia-quer-adaptar-automoveis-poluentes-hidrogenio-1982298 ).
          – Convém notar que em Portugal, até à data, apenas existem 2 postos de abastecimento de H2, em Lisboa e Porto, e a rede H2 deverá expandir-se ao longo do litoral, mais densamente povoado. Porém, é expectável que, no prazo de 10 anos, Portugal ainda não disponha de postos de abastecimento de H2 que cubram todo o território nacional. Politicamente, a Europa privilegia a descarbonização dos grandes centros urbanos, pelo que não é prioritária a descarbonização de veículos pesados, particularmente os camiões de logística, que transitam fora dos grandes centros urbanos.
          Portugal ainda está numa fase incipiente de instalação de postos de carregamento de EV’s, privilegiando o litoral. Estou céptico que Portugal, em 2030, tenha todo o país “descarbonizado”, por uma razão pueril: Portugal é um país pobre, com veículos antigos movidos a diesel. De acordo com as estatísticas de há 2 anos, o maior número de veículos novos vendidos movia-se a diesel.
          – Os países do Norte da Europa já dispõem de redes de postos de abastecimento de Hidrogénio. Será que são tolinhos?
          – O crescente investimento, por parte das construtoras automóveis, nestes veículos, significa que, a breve prazo, estes passarão a ser mais uma alternativa de escolha de veículos “verdes”:
          https://www.motor1.com/news/574229/hydrogen-powered-car-alive-sales-up-84-percent/
          https://finance.yahoo.com/news/hydrogen-electric-vehicles-outperforming-evs-154504836.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly9kdWNrZHVja2dvLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAHiaA8lPHl8cEblY3YHNcQKC0C-sRZN8BEZe8SKl_1K1d5uU7MaxZP5JoDtXCp8X1JwEwsLR1I7Gq97-L492ekYLYU9UCLiE6XqV25qq7Tx6DHjuvEtgMl4bV3Xs-QOA6HZ4JJ9m7cPawAVNzuaiih65rcYcq-T82vKL8GqixYNC

          Não obstante a produção de Hidrogénio ainda ser bastante cara, o preço do H2 tende a baixar proporcionalmente ao aumento da investigação pela busca de processos mais eficientes para a sua obtenção. (O Hidrogénio é a mais abundante substância química existente no universo). Actualmente, o H2 “verde” é 3x mais caro que o H2 “cinzento”, sendo este produzido com auxílio a combustíveis fósseis, como o Gás natural, e também através da energia nuclear. Esta diferença do custo talvez se deva ao preço das infraestruturas de produção de energia “verde” (painéis fotovoltaicos e parques eólicos. As hidroeléctricas terrestres estão condicionadas às alterações climáticas, particularmente à seca. Na China, por exemplo, a seca tem obrigado o Estado a suspender o fornecimento eléctrico às grandes indústrias transformadoras de metais (Ferro e Alumínio), dando prioridade à distribuição eléctrica junto das populações.)

          Em jeito de conclusão, uma curiosidade:
          A produção de Alumínio, nos finais de XIX e inícios de XX era tão cara que este metal tinha um valor de mercado superior ao Ouro. Porém, graças à inovação tecnológica, o processo de produção de Alumínio tornou-o num dos metais mais baratos do mercado.
          Isto, simplesmente para dizer que a evolução tecnológica está em andamento, e aquilo que hoje parece absurdo, daqui a meia-dúzia de anos é uma realidade banal.

          • JL says:

            Você é que não acredita no futuro, não eu, que começou logo a condenar as tecnologias mais eficientes e viáveis que existem.

            Meu caro, não me vou dar ao trabalho de ler esses artigos, eu volto a repetir, eu estudei e trabalhei com essa tecnologia durante anos, sigo-a há mais de 20 anos.

            Consegue me mostrar uma evolução colocada em prática nos últimos 20 anos além de todas essas promessas que mostra ?

            Pois não vai conseguir, tudo isso já existem há bem mais tempo.

            Eu acredito na evolução tal como acredito na física e na química, coisas que a evolução não consegue ultrapassar.

            O problema do hidrogénio nao é o método de produção, ele já se produz há mais de 100 anos e é usado na indústria também desde esse tempo, até quando come manteiga está a usar algo que foi usado hidrogénio.

            O custo na produção está no custo da energia que é usado. Eu quero que ele baixe, até porque assim muitos produtos baixam de preço, e nessa altura a electricidade também baixa para minha casa e para o meu ve, portanto é bom para todos.

            Por acaso o alumínio não é assim tão barato como afirma, só é mais barato que o cobre,em relação a outros é bem caro.

            O alumínio é um mineral, além disso na sua produção é também usado hidrogénio, tal como o litio e outros minerais como cobalto.

            Essa é a conversa de quem acordou agora a ver estas coisas e pouco conhece a tecnologia, desculpe que lhe diga, mas você não encontra ninguém a defender o uso da tecnologia em veículos privados é que conheça ou saiba dos seus problemas e dos seus custos.

            Errado, já houve muitos mais fabricantes a apostar em hidrogénio do que agora, apenas a toyota e a honda ainda apostam, as outras 2, que são a bmw e peugeot usam tecnologia destas.

            A honda até parou durante uns anos, a toyota parou o fabrico do Mirai porque não os consegue vender mesmo em países com redes de abastecimento. Em 2022 em toda a Europa e nos 13 países com redes, apenas vendeu 77 carros, apenas 1 em Espanha e outro em França, a maioria foram vendidos na Polónia.

            O hidrogénio não tem nada de verde, usa recursos muito escasso como a platina e iridio, usa métodos de fabrico muito caros, os tanques e fuel cells têm uma duração muito curta e a manutenção dos carros é muito dispendiosa, tem noção de quanto custa a manutenção do Mirai ?

            Em termos energéticos são um desperdício autêntico, têm um rendimento abaixo de um veículo a gasolina, o que não faz qualquer sentido classificá-los como eficientes.

            Por isso eu ter dito, é mais barato e verde usar azeite oliveira da serra em veículos a diesel, e temos muita produção cá.

            Hidrogénio e combustíveis sintéticos é o mesmo que instalar painéis em casa para depois usar lâmpadas incandescentes !! Faria isso ?

            Já agora, não podemos cobrir o planeta com painéis solares e eólicas, nem todos os locais são propícios à sua instalação nem são livres de emissões.

          • Paulo Alves says:

            @JL, não precisa exaltar-se nem insultar, dizendo que “acordei agora” pois não me conhece de lado nenhum nem sabe a formação que tenho. Uma coisa é certa: não penso, tão cedo, comprar um VE pelos motivos que já referi noutro sítio.

            – Quem, assumidamente, não acredita nas tecnologias do futuro parece-me ser você, meu caro. Desde logo a desconsiderar o Hidrogénio. Parece-me que é a única alma incompreendida neste planeta que condena o potencial do Hidrogénio, à revelia dos milhões que a Indústria e as Academias estão a investir neste gás. Serão eles todos tolinhos, à excepção de você?

            – Eu não lhe vou mostrar absolutamente NADA relativamente aos benefícios energéticos do Hidrogénio por uma razão infantil: Há investigadores, certamente mais competentes que eu, que se estão a debruçar, em todo o planeta, sobre este recurso energético. Eu não faço futurologia, mas acredito que possam surgir soluções “out of the box” que deixem boquiabertos os de mente quadrada.

            – Não me dá novidade nenhuma quanto aos métodos de produção do Hidrogénio. Os alemães, no séc. XIX descobriram o seu potencial de ser mais leve que o ar e construíram os dirigíveis. Aliás, a electrólise, até com diferentes materiais, foi descoberta no séc.18.
            A electrólise para produção de Hidrogénio requer energia, obviamente. O Hidrogénio torna-se caro em directa proporção ao preço da energia gasta para o produzir. Mas isso já você sabe.

            – Indo, no fim, ao que me leva a escrever esta mensagem, quando diz que as baterias de Lítio (assumo eu) é “a tecnologia mais eficiente e fiável que existe”, está a contradizer a idoneidade dos seus conhecimentos com mais de 20 anos (diz você).
            Efectivamente, NÃO É a tecnologia mais eficiente e fiável que existe, pelos motivos que já mencionei aqui noutro “post”.

            Se analisarmos esta tecnologia em termos ecológicos, constatamos que é altamente poluente (quer na prospecção dos minerais – Lítio, Cobalto e também Cobre – quer na viabilidade da sua reciclagem.
            Em termos de produção e reciclagem, um veículo a combustão é menos poluente na sua produção e reciclagem.

            Mas eu percebo que o meu caro JL se está a concentrar na fruição do seu bólide VE. Obviamente que é imbatível, pois não emite gases poluentes. Pelo menos, não os vê. Porém, a electricidade que o seu VE consome é, no caso português, produzida a Gás Natural em mais de 50%. Em França, recorrem, em parte, à energia nuclear; na Alemanha, já se reactivaram centrais a Carvão para a produção de energia eléctrica.
            Se falarmos de libertação de CO2 para a atmosfera, certamente que é um veículo eficiente ecologicamente, tenho de o admitir. Mas isso é parte da equação, se quisermos falar honestamente da descarbonização e da poluição do planeta.
            Ao que parece, a sua preocupação com a demanda cada vez mais crescente de matérias-primas para alimentar a tecnologia não parece ter grande expressão. Pergunto-lhe: onde está a sua consciência ecológica?
            Honestamente falando, ainda considera essa tecnologia que defende a mais eficiente e viável?

            Eu respondo-lhe: Não há ainda energia 100% eficiente e 100% viável, se considerarmos as tais 3 fases que mencionei noutro artigo: produção, uso e descarte.
            A única fonte energética verdadeiramente eficiente, não contando com o sol, o vento e a água, é a Fusão Nuclear (não confundir com fissão nuclear), a qual ainda não foi encontrado um processo comercialmente viável para uso corrente.

          • JL says:

            Não me exaltei, apenas voltei a referir o que já tinha dito.

            Se não compra agora um ve pelas razões afirma, isso é consigo, agora dizer que são melhores que outras que nem testou, não me parece ter uma opinião formada, porque não testou nem sabe como funciona.

            Eu acredito tanto que tenho ve’s há muito mais tempo que existem há venda cá em Portugal, tenho um com 26 anos.

            Já tive um fcev durante umas semanas para testar, não cá em Portugal, mas noutro pais, e acreditei durante muito tempo que podia ser solução, hoje na tecnologia que existe e nalgumas que estão em desenvolvimento não acredito, porque simplesmente não resolvem os seus graves problemas de viabilidade.

            A única alma que condena ? a sério ? eu só vejo apoiar essa tecnologia quem realmente não a conhece, que já o disse antes. O que não faltam são vozes contra, até cá em Portugal houve um grupo de economistas, gestores, professores e até cientistas que assinaram um memorando a contra o investimento de hidrogénio de Portugal, entre os quais o professor Joaquim Delgado que é das pessoas mais formadas em sistemas de energia, ele próprio afirmar, hidrogénio só para a industria que já o consome e deve ser produzido no local. Pesquise por “Hidrogénio: oportunidade ou risco?”

            Benefícios energéticos ? não tem benefícios nenhuns, além do desperdiçar energia, o único beneficio é produzir hidrogénio verde com renovaveis para ser consumido pelas empresas que já o consomem, em vez de ser cinzento, é verde, tem menos emissões na produção, é aquilo que a GALP está a fazer em Sines para alimentar a refinaria de Sines e assim diminuir as emissões da sua produção, veja o que eles dizem:

            “ O hidrogénio produzido nesta unidade vai ser consumido pela própria refinaria para substituir o hidrogénio cinzento, produzido à base de combustíveis fósseis, já consumido no complexo.”

            https://jornaleconomico.pt/noticias/hidrogenio-verde-projeto-de-217-milhoes-da-galp-em-sines-recebe-aprovacao-ambiental/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR0RjksjYAZjoawh7HQQm2t9_0am-IuqxY-p4EFjMvY-E4aruJ0ayQJCuXI#Echobox=1687245850

            Ainda bem que dizem isso, porque nunca incluem estas emissões na produção de combustível, só as baterias é que poluem. LOL

            Tem a certeza que sabe o que é a eficiência ? parece-me que não.

            A tecnologia de hidrogénio requer litio também, e outros minerais raros, como a platina, cobalto e também cobre, para esses já não é preciso poluir na prospeção ? ou os eletrolisadores, tanques, compressores , painéis solares, geradores eólicos são produzidos em arvores ? Não se esqueça que são necessários muito mais kw instalados de produção, já que se gasta muito mais energia.

            Então e como recicla os equipamentos da tecnologia de hidrogénio ? não sei se leu na noticia anterior que a vida útil é de 20 anos….

            Pode-me fornecer um link que diga que a reciclagem de um veiculo a combustão emite menos CO2 que um electrico ? ou é apenas achismo ?

            Se não é a mais viável, muito menos será a de hidrogénio, que usa muito mais recursos e energia, curioso que só se preocupam com as baterias, mas esquecem-se dos pesados equipamentos que têm de ter para suportar uma economia de hidrogénio, a começar pela produção de energia que tem de ser muito maior como já foi provado atrás, logo ai tem mais emissões. Depois tem de ter uma rede de transporte dele, ele não vai surgir na bomba; tem 2 soluções, ou produz na bomba, onde necessita de uma grande estrutura de produção, essa não é produzida por arvores e tem um tempo de vida util, e sistemas de compressão, armazenamento em várias estágios e refrigeração, sabe a quantos graus tem de ficar o hidrogénio para ser abastecido num veiculo ?
            Isso tudo não cai do céu, e por isso ser muito caro, se é caro é porque usa muitos recursos.

            Para mim há 90%, já que 90% dela eu produzo e gasto em casa, os restantes 10% são alguns dias de inverno, onde compro energia renovável.

            Com hidrogénio que hipótese de viabilidade eu tinha ? o único exemplo que conheço, é alguém que o fez para demonstrar que é possivel mas não aconselha ninguém a fazer.

            Ainda não viu que o hidrogénio é a forma de continuar com os lobbies ? onde você vai continuar a ir a uma bomba abastecer ao preço que lá está escrito ? Só não vê isso quem não quer, é por isso que já existem algumas alianças (dito por eles) para mim são carteis, para cativar investimento, porque não vê projeto nenhum ligado a esta parte que não seja com fundos perdidos, como disse, já participei num, e se não fosse com fundos perdidos, ninguém o fazia, portanto é normal que quando a UE anuncia fundos para esta parte, muita gente venha dizer que é o futuro, pois é…. LOL

          • Paulo Alves says:

            Meu caro, eu não preciso de experimentar um veículo eléctrico para “ver o quanto é bom”! Já experimentei veículos a combustão interna recentes e “o que é bom” e o que rivaliza com os VE é o conforto do habitáculo. A experiência de condução é, salvaguardando pequenas diferenças, praticamente a mesma!

            Você não entendeu o meu ponto de vista, e temo bem que nunca venha a entender.
            Pergunto-lhe: adquiriu um VE porquê?
            Eu talvez saiba a resposta: um VE é, para si e para tantos outros, um “objecto de desejo” impingido por Marketing ao serviço imediato do Lobby dos ambientalistas. E comprou esse “objecto de desejo” porque tem capital para isso. Porque se não tivesse capital para isso, talvez se contentasse, no extremo, com um veículo em segunda mão a gasóleo e a carburar mal.

            Existem inúmeras alternativas que um cidadão responsável tem ao dispôr para lidar com a descarbonização.
            Já ouviu falar da “Economia Circular”?
            Abater um veículo a combustão que esteja em perfeitas condições de funcionamento, isso é desperdício, pois contribui para a lixeira mundial dos descartáveis. Essa é a típica atitude consumista que existe ainda nesta sociedade de consumo imediato – a de usar e deitar fora!
            Não é você mesmo que diz que um veículo, ou outro artefacto tecnológico que seja, requer matéria-prima? E que para processar esta matéria-prima é preciso energia?
            Então em que ficamos?
            Pois bem, o que me parece é que o meu caro está-se nas tintas para a matéria-prima, desde que ela seja explorada com os custos ecológicos inerentes, e lhe venha parar à mão o artefacto tecnológico do seu desejo.
            Este paradigma tem de mudar, mas você parece-me que é dos da “velha guarda”, que já não tem idade para mudar. Será?
            Olhe que se não é, o seu discurso define a sua personalidade.

            Não sei se sabe, mas os veículos a gasolina, em segunda mão, valorizaram praticamente o dobro. Refiro-me a veículos de topo de gama das séries BMW, Audi, jaguar, Porshe, etc. com mais de 10 anos. Quem os compra tem intenção de lhes instalar um kit GPL.
            Na maioria dos casos, o investimento é menor que comprar um VE novinho em folha.
            As vantagens são muitas: o veículo é revalorizado, não é descartado para as empresas de sucata e reutilizado. Com a vantagem adicional de usar um combustível muito menos poluente que a gasolina.

            Ou será que o motivo é o “status”?

          • JL says:

            Só isso é diferente ? então não experimentou, ok, já o confirmou.

            Então e você a defender a tecnologia que não conhece, faz-o porquê ? não é pelos mesmos motivos.

            Lobby ? eu não acedi a lobby nenhum, como já disse produzo a minha própria energia, e foi mesmo por isso que os comprei, porque não existe mais tecnologia nenhuma que me permita ser independente, e não, não comprei porque alguém disse que devia comprar, até porque tenho ve’s há muito mais tempo que esta novidade com 12 anos.

            Em que ficamos ? ficamos bem, porque agora já admite que os a combustão também precisam disso tudo, no entanto um ve tem muitas outras aplicações depois de deixar de ser usado, como disse anteriormente tenho produção solar de energia, sabe que baterias uso para armazenar essa energia ? pois é, baterias de carros que deixaram de estar em circulação, por varios motivos, ou por acidente ou por a bateria ter atingido a vida util no veiculo, que ainda serve para estas aplicações durante muitos mais anos, tenho uma com 26 anos.

            Eu não estou, você é que está sempre a insistir que só as baterias é que usam materiais primas, quando até são a tecnologia que permite reutilização continua.

            Por isso mesmo preferir uma tecnologia que permite reutilizar os recursos ao longo das próximas gerações. Já o combustivel, usou, queimou, e pronto, tem de explorar mais, e não me venham dizer que não existe impacto, porque isso até era demais….

            Não, não sou da velha guarda, eu acredito em muitas tecnologias novas, não nas velhas, que é o caso da que você tenta convencer que é boa, para si é nova, para mim é velha, já trabalho com ela há mais de 20 anos.

            A minha preocupação é a eficiência energética, e só com essa você consegue reduzir tanto o consumo de recursos como de energia, aliás, esse é o principal objectivo de qualquer inovação ao longo dos tempos. Esta é um retrocesso, vai mudar para algo que gasta mais para fazer o mesmo, não faz qualquer sentido.

            Valorizam quando são classicos e voltam a desvalorizar quando instalam esses kits, ou vai dizer que ficam com o mesmo valor ? não seja ridiculo.

            Status ? por ter veículos velhos, com mais de 8 anos ? para isso vendia-os e comprava um novo todo bonito.

          • Paulo Alves says:

            LOL!
            As baterias, sejam elas quais forem, não permitem uma reutilização contínua!
            Sofrem o desgaste do tempo, umas mais tempo que outras, mas sofrem. E um dia ficam inoperáveis.
            O problema das baterias de lítio é que não há actualmente tecnologia para as reciclar.
            Mas relativamente a este problema, já deu para perceber que a sua preocupação é nula.

            Dê por herança aos seus filhos, se tiver, as baterias em fim de vida. Eles irão agradecer-lhe imenso!

          • Paulo Alves says:

            Reparei que afinal se preocupou com os “clássicos”.
            Não deixa de ter uma certa piada falar de “clássicos” desvalorizados quando já deu para perceber que não percebe patavina do modo como são instalados e funcionam os kits de GPL.
            Os Mini Morris, dos anos 70, estão a ser revitalizados com a instalação de kits GPL e outros com a instalação de motores eléctricos com baterias de lítio.
            Que triste, estarem estes “clássicos extremamente potentes” a ser desvalorizados com estes implantes, não é? Além de serem veículos seguríssimos!

            Melhor filosofia têm os americanos, que restauram e modificam os seus “power-cars” dos anos 50, 60 e 70 e os mantêm a rodar com todo o charme.
            Estará o meu caro a pensar fazer o mesmo, quando o seu VE se tornar num chaço velho?
            Deixe-me adivinhar: atira-o para uma sucata e aproveita a bateria já fraquita para a ligar ao sistema de painéis solares. Mas oh, que chatice, os painéis solares também estão em fim de vida…
            Vai daí, chega à conclusão que a melhor opção não foi gastar uma pipa de massa em painéis solares, hipervalorizados pelo lobby energético, pois afinal é obrigado por lei a manter a sua instalação eléctrica “independente” ligada à rede pública.
            Quanto a este detalhe da farsa que é a autonomia energética em pequenos países como Portugal, é ver de que modo os australianos e canadianos fazem, relativmente à autonomia energética.
            A solução mais razoável passa por uma atitude comunitária e não individualista.
            Pesquise o que se passa na Madeira, relativamente à autonomia energética.
            Eis aqui outro conceito comunitário.
            https://www.tamera.org/pt/autonomia-energetica/

          • JL says:

            Quem disse que iam trabalhar para sempre ? Nada dura para sempre nem as pilhas de combustível.

            Eu disse que dá para fazer reutilização para sempre dos meus materiais.

            Já há sim, tem a northvolt, dusenfeld, li-Cycle, redwoodmaterials, entre outras já bastantes avançadas, inclusive até a panasonic já fábrica baterias com material reciclado.

          • JL says:

            Painéis solares hipervalorizados pelo lobby ??

            Essa é curiosa, vindo de alguém que defende uma tecnologia que necessita deles 5x mais. Como já tinha visto, você não tem noção dos requisitos energéticos daquilo que defende, por isso eu ter dito e volto a repetir, não vê ninguém a defender essa tecnologia e que ao mesmo tempo a conheça em detalhe.

            Tem noção de quanto custa um painel solar agora ? Com 100 euros já compra com 500w, isto é cerca de 10 x menos que aquilo que custava há 10 anos.

        • Paulo Alves says:

          A minha postura relativamente à “transição energética” tem precisamente a ver com um processo de transição, ou seja, não é em 7 anos (até 2030) que os países pobres como Portugal irão ter um parque automóvel renovado, movido a “verdume”.
          O Governo quer impôr ao consumidor o ónus da despesa em produtos “verdes”, sabendo bem que, no que respeita aos veículos híbridos e eléctricos, os postos de carregamento eléctrico continuam a ser escassos.
          A “transição” que refiro ainda irá durar mais de uma década, e a estimativa de uma “descarbonização” só se concretizará efectivamente nos centros urbanos, com as excepções necessárias para a circulação dos camiões a diesel entre os entrepostos logísticos, nas periferias das grandes cidades. Como será feita a distribuição de bens de consumo dos entrepostos para os hipermercados do centro das cidades? Com carrinhas “eléctricas”? Deixem-me rir!

          Acredito que os veículos a diesel verão grandes constrangimentos para circular nas grandes cidades “descabornizadas”. Porém, não estou a ver grandes alternativas. Talvez uma delas seja o bi-fuel, pois já há tecnologias para adaptar motores diesel para bi-fuel, usando GPL.
          Este julgo que será o compromisso possível na transição energética, caso o bi-fuel com H2 tarde.
          Aliás, e considerando o atraso endémico do país na implementação pública de infraestruturas de ponta, acredito que sejam as grandes empresas de logística a criar e manter depósitos de GPL ou H2 nas suas instalações.

          Quanto aos motores, é sabido que os grandes avanços tecnológicos associados ao seu rendimento sempre partiu da indústria da F1.
          Os motores tendem a ser cada vez mais pequenos, procurando o equilíbrio do consumo, da cilindragem, o que se traduz na eficiência dos mesmos.
          O Brasil, usando outro paradigma, optimizou combustíveis baseados na compostagem de vegetais, como a cana-de-aúcar, a beterraba e todos dos quais se consigam extrair substâncias alcoólicas.
          Poderão dizer-me que continuam a ser aplicados em motores de combustão. Pergunto: e daí?
          Na minha perspectiva, e sempre tendo em consideração um processo de Transição Energética, é, sem dúvida, mais benéfico para o Ambiente queimar combustíveis com menor carga poluente do que assumir uma postura fundamentalista de exigir a compra de veícuos “verdes” – como se a população tivesse o mesmo poder de compra em diferentes partes do Globo…
          Mesmo entre países da UE, existem assimetrias económicas gritantes, se compararmos o poder de compra entre países ditos “ricos” relativamente aos países “pobres”.
          Espero que os líderes de cada país tenham a noção das capacidades económicas do povo que governa, e tenha isso como prioritário relativamente às imposições que os burocratas, nas suas salas bem refrigeradas, emitem, nos seus obscuros gabinetes de Bruxelas.

          • JL says:

            São escassos ? A mim nunca faltaram. Já a hidrogénio não existe nenhum, e o custo para instalar um dá para milhares de carregadores para eléctricos.

            Sim, porque nao com carrinhas eléctricas ? Não têm autonomia para andar nas cidades ? Com hidrogénio também nao resolve a situação, já que a autonomia é igual.

            Motores F1 mais eficientes e pequenos ? Não entendi, os motores mais eficientes são os grandes, os dos navios, por acaso quanto mais pequenos menos eficientes. Não se pode dizer que um motor que gasta 80 a 90 litros por 100 kms seja eficiente.

            Os transportes que nao poderem ser feitos elecricos, até de comboio; muitos se esquecem do transporte mais eficiente ao cimo da terra, podem ser feitos com soluções a gpl, sintéticos. Nunca a hidrogénio onde cai por terra a eficiência.

            A Europa proibiu há mais de uma década o uso de terrenos agrícolas para produção de combustíveis, não compare os terrenos do Brasil com os da Europa e mesmo assim é o que de vê, cada vez há menos Amazónia.

            Na Europa isso é pura simplesmente tirar comida da boca das pessoas para dar comida aos carros, por isso ter sido proibido. A parte que ainda existe é o uso de biocombustíveis de óleos reciclados para juntar aos combustíveis fósseis.

            Sim, se querem diminuir as diferenças sociais, o melhor é optarmos por transportes mais baratos, acessíveis e menos consumidores de energia, aqui os eléctricos ganham em força.

            Só não entendo porque continuam a dizer que os eléctrico são para ricos, quando são os veículos com o menor custo por km.

          • Paulo Alves says:

            Os veículos a Hidrogénio existem em Portugal, mas são transportes públicos de passageiros (em Lisboa e Porto). Não é viável a médio e longo prazo, em Portugal, adquirir veículos de H2 porque não há redes de abastecimento. Na Itália, Alemanha e Polónia, por exemplo, já existe uma rede de postos de abastecimento de H2 e há clientela. Julgo que não adianta falar de H2 em Portugal pois estamos conversados em função dos factos.

            Relativamente a veículos eléctricos e híbridos novos em Portugal, não há assim tantos deles em circulação, embora a sua procura seja crescente, a atingir um global de cerca de 30% num universo de veículos NOVOS. Existe também uma fatia significativa de compra de veículos novos bi-fuel, a gasolina e GPL.
            Mas entre novos e usados, a predominância de compra vai para os usados, preferencialmente a gasolina, e os importados.
            Seja como for, uma família quando compra um veículo é para o manter por mais de 5 anos, no mínimo.

            Relativamente aos veículos comerciais, há normativas que impõem a renovação das frotas. Constata-se que há camiões a circular com mais de 10 anos de matrícula. Nos veículos pesados de passageiros, não é raro encontrar veículos com matrícula com quase 20 anos. Isto para dizer que não se renovam frotas de veículos pesados com ligeireza. Aliás, há anos que os veículos pesados utilizam um aditivo – o adblue – para optimizar a função do catalisador catalítico, de modo a reduzir as emissões nocivas da combustão.

            Aliás, quem compra veículos novos, sejam eles de que combustível for, é uma minoria da população, de classe média e média-alta, e predominantemente urbana.
            Quem tem garagem, facilmente carrega o seu VE. Em locais públicos, são poucos os locais de carregamento de VE’s.
            Quem vive num centro urbano, se não tem garagem, dificilmente equacionará a possibilidade de comprar um veículo 100% eléctrico. Terá de adquirir um híbrido, e gastar uns trocos a carregá-lo num posto público. Enquanto houver poucos VE’s a oferta de abastecimento público pode satisfazer a procura.
            O mesmo não se passaria em algumas cidades da Europa, onde por cada poste de iluminação existe um terminal para carregamento de VE’s.

            Quanto a potência de motores, parece-me que não entendeu o contexto. Eu falo de alhos, e você entende bugalhos. Triste!
            Estará, por acaso, a pensar colocar um motor de um navio num SUV? Ridículo!
            Quando se fala de veículos ligeiros, o comum é equacionar o gasto médio em litros por 100Km. Comparando um veículo a combustão dos anos 80 com um veículo recente, constata-se que os motores são, por norma, mais pequenos e mais eficientes. Para um veículo com os mesmos cm3 de cilindrada, o consumo é muito menor aos 100km e a potência é maior. Esta eficiência nos motores de combustão de última geração pode permitir um maior rendimento do motor em função do grau de explosividade de um dado combustível a uma dada pressão. Relativamente ao H2, torna-se necessário verificar qual a quantidade de H2 a injectar nas câmaras de combustão para optimizar a performance do motor.

            Quanto ao preço de um veículo, cada um sabe de si, e Deus sabe de todos. O esforço financeiro para comprar uma carrinha para toda a família depende do rendimento do agregado e dos encargos mensais. Um veículo pode considerar-se “pago” ao fim de 6 meses, ou ao fim de 10 anos. Depende do uso que se pretende fazer dele.
            Não acha?

          • António Vasco says:

            St. Paulo Alves, está enganado quando diz que já poucos postos de carregamento, eu nunca tive uma bomba de gasolina em casa, mas agora tenho um posto de carregamento que isso todas as noites. Também está enganado quando diz que as autoridades obrigam a comprar eléctricos, a mim ninguém me obrigou, mas como faço contas, foi o melhor que eu fiz, tem todas as vantagens, inconvenientes nenhum desde que uma pessoa saiba adaptar se ao uso do VE , e poupei em 6 meses 2.100e. para mim não há melhor e para o país também não, o petróleo é importado, a electricidade é maioritariamente nacional, e com tendência a ser cada vez mais.

          • JL says:

            Havia no Porto, o projecto já foi encerrrado há muitos anos, houve uma proposta há pouco para retomar, mas sem nada confirmado, e acabou por razões já muito faladas, por falta de viabilidade, dizem fracos resultados, e veja só: comparticipado por fundos comunitários….

            https://www.ambienteonline.pt/noticias/6531

            Não há ? há só 200 mil a mais que hidrogénio. Nalguns desses paises contam-se pelos dedos, Alemanha tem cerca de 1500, sendo que têm uma rede altamento subsidiada com hidrogénio a metade do preço, cerca de 14 a 15 euros o kilo e com 8 anos.

            Os factos é que estão todos à espera que lhes paguem a rede, tal como fizeram noutros paises, já perguntou à toyota porque não vende cá o Mirai ? eu tenho aqui um email que é bem claro, questionados quando vendem, respondem que só depois de haver rede de abastecimento, então perguntei porque não instalam, a resposta é não, não instalam, por isso mesmo a toyota se “agarrar” a países que instalam estas redes com custos absurdos, caso da Alemanha, Austrália, Califórnia, Noruega, o caso da California já vai com 18 anos de existência, onde até oferecem um cartão de 15 mil dolares para ser gasto em 3 anos, chega ao fim dos 3 anos, que fazem os donos ? vendem e trocam por outro tipo de carro, ou compram outro, porque os incentivos lá deixam o carro por menos de metade do dinheiro. Consequências, o mercado está inundado deles, a toyota deixou de produzir novos e de vender novos a clientes particulares, agora só para empresas de aluguer….

            Poucos os lugares de carregamento ? provavelmente só diz isso que não tem nenhum…

            Obviamente que com maior numero de carros, mais postos instalam, até porque isso acaba por ser um negócio como outro qualquer, não espera isso com o hidrogénio ? que a rede cresça com a procura ?

            Eu não confundo, você é que se confunde, acaba por dizer que os motores mais pequenos são mais eficientes, isso não é verdade, quanto maiores mais eficientes, o meu ponto era esse. A redução de tamanho nos motores não tem em vista a eficiência, mas sim menores emissões.

            Por acaso são maiores, a cilindrada deles é que é menor, não mistura as coisas, um motor recente tem muito mais tecnologia que dos anos 80-90, era comum abrir o capô de um carro dos anos 80 e dava para instalar outro motor, num carro recente abre o capô e questiona-se como conseguem fazer manutenção com tão pouco espaço, portanto os motores são maiores, mas com menores cilindradas.

            E a eficiência nada tem a ver com a cilindrada, mas sim com muitos outros sistemas que agora têm e nos anos 80 não tinham, nem sequer existiam, logo eram necessárias maiores cilindradas e consumo para se obter a mesma potência.

            Mas relativamente à eficiência, o que disse é um facto, quanto maiores são os motores, mais eficientes são.

            A sério quando ainda fala em injetar hidrogénio numa camara de combustão ? lol

            Concordo plenamente, um veiculo deve ser muito bem considerado para o uso que vai ser dado, o que nem sempre é, por isso ter dito, não vou comprar um veiculo que tem autonomia de 1000 kms quando na verdade só vou usar essa autonomia uma vez por ano, nessa altura até prefiro alugar um de outra tecnologia caso o meu electrico com 450 kms não me permitir fazer a viagem, eu não tenho preconceitos….

          • Paulo Alves says:

            @António Vasco, desafio-o a procurar, nos meus comentários, se eu alguma vez disse que o Estado “obriga” os cidadãos a comprar VE’s.

            Quanto aos postos de carregamento de VE’s, tenho a sorte de viver numa capital de distrito e constato que muitos destes veículos fazem fila para serem carregados.
            Não generalize, por favor!

          • JL says:

            Parece que na mais velha rede de abastecimento de hidrogénio, com 18 anos, não é muito diferente:

            https://fuelcellsworks.com/news/shortage-of-hydrogen-stations-leads-to-fill-up-frustrations-for-drivers/

          • Paulo Alves says:

            @JL, afinal há mais carros que bombas de H2.
            Em que ficamos?
            Além disso a notícia é de janeiro de 2022.

          • JL says:

            Obvio que há mais carros que bombas, no entanto a rede deles com apenas 14 mil carros está assim, e como disse, tem 18 anos, não interessa se já passou 1 ano, o estado neste momento é igual, se quiser até lhe deixo um recibo de um abastecimento que fiz lá há cerca de 15 dias.

          • JL says:

            Em principio a situação hoje está pior, porque não abriu nenhum posto novo e venderam mais 220 carros no ano passado….

          • Paulo Alves says:

            JL: Voltando um bocadinho atrás no que você disse, falemos então de eficiência de um motor a combustão.
            A eficiência do motor refere-se à capacidade do motor em transformar a energia disponível do seu combustível em força de trabalho útil.
            O tipo de combustível também afecta diretamente a classificação de eficiência do motor. A gasolina com mais octanas permite que o motor opere com maior taxa de compressão, o que faz com que o motor seja mais eficiente.
            Para veículos com cilindros do mesmo volume, as variáveis de comparação são as que mencionei acima.
            Não percebi o que quer dizer quando diz que os motores são “maiores” quando afinal os cilindros têm o mesmo volume. Existe o bloco do motor e o espaço dos cilindros, onde se movem os pistons e as bielas, as quais se ligam à cambota (espero que não esteja a confundir cilindros com pistons ou êmbolos, o que não é raro). Não me refiro aos componentes periféricos, que agora são mais compactos e dão uma aparência de maior volume ao conjunto. Os injectores, por serem geridos por um sistema electrónico e não mecânico, optimizam a injecção do combustível nas câmaras de combustão. Efectivamente, o bloco do motor é menor para a mesma cilindragem. Tal deve-se às ligas metálicas que compõem o bloco do motor, as quais tornam o conjunto mais resistente à explosão do combustível e favorecem a refrigeração.
            Os gases resultantes da explosão de diferentes motores com cilindros com o mesmo volume dependem da quantidade de combustível consumido. Se não houver uma injecção eficiente do combustível, pode haver mais queima, independentemente do volume dos cilindros, resultando na consequente emissão excessiva de gases. O que significa que, mesmo com cilindros de menor volume pode haver emissões excessivas de CO2 e de outros gases a sair do motor, como óleo queimado, se os segmentos estiverem gastos.

          • JL says:

            Então mas para si o motor são os cilindros, bielas cambota e bloco ? Então e o resto ? Funciona como?

            Quando digo que são maiores e até mais pessoa porque têm mais sistemas, também para serem mais eficientes, mas isso tudo comparado com um motor eléctrico, nem vale a pena comparar.

            Coloque um motor 1000cc todo montado dos anos 80-90 ao lado de um de agora com a mesma cilindrada, e vai entender o que disse.

          • António Vasco says:

            Sr. Paulo Alves, gostava de saber qual é essa capital de distrito. Eu tenho 2EVs em casa, em conjunto fazemos cerca de 7,000 km oor mês, com idas a Lisboa e Algarve , e ainda não tive o azar de ter que esperar para carregar o carro, nem uma vez.
            Quanto ao falar de *obrigar a comprar*, foi o que deu a entender quando falou na postura fundamentalista de exigir a compra de veiculos “verdes”, num post atrás

          • Paulo Alves says:

            @JL
            Jádeu para entender que você é obtuso e está de má-fé na conversa.
            Eu até lhe poderia dar umas lições sobre os motores de combustão e todos os sistemas de um veículo automóvel ligeiro e pesado em detalhe, mas não estou para isso.
            Passe bem e seja feliz, se conseguir.

          • JL says:

            Já deu ? Obtuso? Porquê ? Por saber mais que a maioria sobre este assunto ? Não é de admirar, tenho quase meio século e passei mais de metade da minha vida a estudar e a trabalhar no ramo, é normal que entenda sobre o assunto.

            Sobre motores a combustão acredito que me dê lições, essa não é a minha área, sobre eléctricos já duvido.

            Obrigado, fique bem.

          • JL says:

            Desculpe mas não estou de má fé, estou a explicar as coisas como elas são na realidade.

            E sim, sou muito feliz, obrigado.

      • JL says:

        É bem mais viável usar azeite em motores diesel, a única alteração que necessita de fazer é aquecer antes de entrar na bomba injetora, basta uma PTC é um permutador de calor.

        Isso sim, tem muito mais viabilidade.

        Eu sei que isto não faz sentido, mas olhe que é bem mais barato .

        • Paulo Alves says:

          Eu acho no mínimo estranho que não se fale do GPL como combustível para veículos. Discretamente são já produzidos veículos a GPL de origem. Estes veículos são híbridos, pois a ignição é feita a gasolina. Após menos de 3 minutos, o veículo passa a consumir GPL. Um veículo a gasolina adaptado para o GPL tem uma autonomia teórica de mais de 1000km se os depósitos de GPL e gasolina forem devidamente atestados. Obviamente que o objectivo não é consumir gasolina mas GPL. Com 10 Euros de gasolina para o arranque, um depósito de GPL de 50 litros garante uma autonomia de entre 500 e 600 km (O litro do GPL não chega a 80 cêntimos). Pelo contrário, os veículos eléctricos não sendo híbridos necessitam de um tempo de carregamento que não é comportável para veículos comerciais. Além de que, no caso português, o carregamento de uma bateria de lítio acarreta procedimentos relativamente morosos, e o parque automóvel nos grandes centros urbanos não usa garagem.
          Em termos de poluição atmosférica são mais ecológicos que os veículos a gasolina e a gasóleo e, além de não perderem potência (isso é um mito), os componentes mecânicos do motor têm menos desgaste.

          O parque automóvel de veículos ligeiros a nível mundial é o grande responsável pela poluição produzida por veículos a combustão (mais de 1/3 da totalidade das emissões poluentes. Os veículos pesados, como os camiões a diesel, comparativamente aos ligeiros, emite 6% de poluição global, a qual é mais que a poluição dos cargueiros marítimos – Dados da DECO).
          A prospecção de petróleo e o consumo de derivados deste mineral, que resultou de compostagem de produtos orgânicos de há milénios (compostagem fóssil) veio para ficar, e a opinião que tenho sobre o histerismo ambiental é a de que há uma hipocrisia medonha em torno deste assunto! Sendo inquestionável que a biosfera há muito que se está a ressentir do uso dos combustiveis fósseis, há todo um conjunto de indústrias petroquímicas que, por sua vez, garante o funcionamento de outras indústrias dos derivados do petróleo, como os polímeros, componente chave para a produção de plásticos. E convém notar que mesmo um veículo eléctrico utiliza pneus sintéticos, produzidos com polímeros.
          O problema-chave reside na demanda desesperada de enegria para praticamente tudo, desde as siderurguas para o processamento de minérios até à laboração de praticamente todas as indústrias menores, incluindo as indústrias de reciclagem de vidros e plásticos.
          A suma hipocrisia deste Sistema é o de responsabilizar os consumidores (atenção ao significado da palavra “consumidores”) para fazer a separação de lixos, quando são, afinal, as grandes indústrias que não têm outra alternativa mais barata que utilizar os materiais mais baratos postos à sua disposição, que são os polímeros. A indústria do vestuário, por exemplo, há muito que utiliza fibras sintéticas derivadas do petróleo (tecidos e calçado).
          E não bastando esta hipocrisia, tudo o que tem o selo de “reciclado” e “bio” é mais caro! Mas ainda ninguém parou para pensar nisto?
          A população mundial está em crescimento tendencialmente exponencial. Para alimentar e vestir todo este conjunto de almas, é impraticável retornar à agricultura de antanho, dita “biológica”, e as fibras naturais e os couros para a produção de vestuário têm um preço de produção incomportável para a esmagadora maioria das populações.
          Investe-se, agora, na reciclagem dos plásticos, produzindo outros, teoricamente mais “amigos do ambiente”. Essa farsa engana muitos! Um plástico, mesmo que reciclado, mantém a sua estrutura molecular dos polímeros. A decomposição destas moléculas no meio ambiente só se faz com radiação solar e condições muito específicas, sendo o prazo para a decomposição das ligações moleculares de carbono superior a 100 mil anos.
          Quanto aos plásticos ditos “biodegradáveis”, são um mito, pois são igualmente produzidos com polímeros reciclados e aditivos. Sendo certo que muitos plásticos, em contacto com a radiação solar perdem propriedades (Foto-oxidação), ficando quebradiço, esses fragmentos vão sendo sucessivamente quebrados resultando daí os microplásticos, os quais não são mais que moléculas de polímeros soltas de tamanho microscópico. Outros tipos de plásticos em contacto com as camadas freáticas do subsolo libertam oxigénio, de que resulta a propagação de microorganismos em larga escala e, a curto prazo, o apodrecimento das plantas aquáticas.
          Tem-se constatado que os plásticos produzidos há pouco mais de 20 anos eram mais resistentes que os produzidos actualmente. A fragilidade dos plásticos actualmente produzidos tende a potenciar os riscos ambientais. Existem muito poucos estudos que abordam esta problemática, mas é factual.

          Voltando atrás, aos combustíveis e aos veículos reluzentes que se mostram nos stands com o apelo “ecológico” de serem eléctricos, só digo “Porreiro, pá!” Eles não são mais que “objectos de desejo”, promovidos por outra indústria multimilionária que dá pelo nome de “Marketing”. Dito por outras palavras, não é o paradigma que muda, mas os artefactos que são promovidos para perpetuar um sistema económico totalmente dependente de “Consumidores”.

          A Mobilidade é uma necessidade, é um facto. Porém, o problema reside noutro facto: As nossas cidades não estão estruturadas urbanisticamente para dispor de transportes públicos terrestres eficazes, e não há estruturas rodoviárias e ferroviárias que facilitem o acesso entre regiões.
          Eu não acredito nas medidas paliativas que os Estados têm alegado propôr cumprir para reduzir a pegada ecológica. Pois não vejo qualquer mudança de paradigmas vindos de cima, que estruturem uma mudança concreta. Não há de ser com o aumento das taxas e taxinhas sobre o uso de plásticos, ou as bonificações fiscais para fazer um investimento pessoal na compra de um veículo caro e pouco prático.

          Talvez uma solução de remendo poderia ser comprar à China essas viaturas abandonadas e distribui-las, a um preço módico, à população mais carenciada. Enquanto as baterias durarem…
          Aposto que os milhões gastos na TAP seriam mais bem aproveitados na compra dessas viaturas, as quais, convenhamos, são sucata adiada, pois ninguém, no seu perfeito juízo, vai comprar um veículo elétrico em segunda mão, com a bateria meio gasta.

          • JL says:

            Simples, porque sem gasto de gasóleo e gasolina não há gpl para ninguém, já que este é um subproduto.

            Já agora, o abastecimento de gpl também e moroso, tal como o hidrogénio, e são processos que requerem a intervenção do utilizador a tempo inteiro, ao contrário de um carregamento.

          • Paulo Alves says:

            Caro JL: Parece que se está a contradizer.
            Obviamente que o GPL é um subproduto do petróleo, como tantos outros subprodutos deste mineral líquido.
            Relativamente ao abastecimento de gpl, o que me parece é que desconhece, de todo esta tecnologia, pelo modo como apresenta o seu argumento.
            Eu tenho um veículo a GPL com depósito de 50 litros e abasteço-o em menos de 5 minutos. Isto porque o gás é liquefeito e é injectado no depósito à pressão.
            Para atestar um deposito de gasolina demoro o mesmo tempo.

            Se pretende dizer que os combustíveis fósseis irão desaparecer, isso poderá acontecer talvez daqui a umas centenas de anos, e mesmo assim duvido.
            A tecnologia dos hidrocarbonetos faz mover o mundo, e não há de ser por uma qualquer directiva comunitária que as refinarias irão deixar de refinar combustíveis.
            Aliás, não sei se já se apercebeu, mas os combustíveis fósseis (gás, gasóleo e gasolina) são combustíveis estratégicos para as Forças Armadas, devido à sua extrema fiabilidade.
            Mas olhe, anime-se: a refinaria de Sines foi beneficiada com um investimento de uns milhões de euros e terreno adicional para a produção de hidrogénio. O objectivo é produzir hidrogénio “verde”. Por enquanto o Hidrogénio é “cinzento”, pois a electrólise é feita a partir de electricidade produzida a gás natural.
            Mas lembro-lhe que a construção de parques eólicos e fotovoltaicos requer investimentos de envergadura. Relativamente à energia hídrica, o futuro é sombrio. Se não chove, as turbinas das barragens não funcionam.

          • jose says:

            Compreendo as suas preocupações e argumentos sobre a utilização de veículos elétricos e a dependência dos combustíveis fósseis. No entanto, gostaria de apresentar um contra-argumento para algumas das suas afirmações.

            Em relação aos veículos a GPL, é verdade que existem modelos híbridos que utilizam esse tipo de combustível. No entanto, é importante notar que o GPL ainda é considerado um combustível fóssil, embora seja mais limpo em comparação com a gasolina ou o diesel. Portanto, embora possa ser uma opção melhor em termos de poluição atmosférica, ainda não é uma solução completamente livre de emissões.

            Quanto aos veículos elétricos, é verdade que o tempo de carregamento pode ser uma preocupação, especialmente para veículos comerciais. No entanto, é importante ressaltar que a infraestrutura de carregamento está em constante expansão e melhorando rapidamente. Atualmente, já existem opções de carregamento rápido que podem reduzir significativamente o tempo necessário para carregar um veículo elétrico. Além disso, a tecnologia de baterias está avançando, aumentando a autonomia dos veículos e reduzindo o tempo de carregamento.

            No que diz respeito à produção de plásticos e à dependência dos polímeros derivados do petróleo, concordo que é um desafio ambiental significativo. No entanto, é importante destacar que existem esforços em andamento para desenvolver alternativas mais sustentáveis, como plásticos biodegradáveis e bioplásticos feitos a partir de fontes renováveis, como amido de milho ou cana-de-açúcar. Embora essas soluções ainda estejam em estágios iniciais, representam uma direção promissora para reduzir o impacto dos plásticos no meio ambiente.

            Além disso, é fundamental adotar uma abordagem holística para lidar com a crise ambiental. Isso envolve mudanças nos níveis individuais e governamentais. Embora seja verdade que as grandes indústrias têm um papel significativo na poluição e no uso de plásticos, também é responsabilidade de todos nós, como consumidores, tomar medidas conscientes e reduzir nosso próprio impacto ambiental.

            Em vez de procurar soluções paliativas, é importante promover uma transição gradual para fontes de energia mais limpas e tecnologias mais sustentáveis. Isso inclui investimentos em pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, infraestrutura de transporte público eficiente, políticas de incentivo para veículos de baixa emissão e a conscientização sobre práticas sustentáveis.

            Portanto, em vez de descartar completamente os veículos elétricos, devemos considerá-los como parte de um conjunto de soluções para a transição energética e para reduzir a poluição. É necessário um esforço conjunto de governos, indústrias e indivíduos para criar um futuro mais sustentável para as gerações futuras.

          • Paulo Alves says:

            Caro José, agradeço a sua resposta, aliás bastante sábia.
            Eu não adopto uma postura contra os veículos eléctricos. Sou céptico quanto à alegada pegada ecológica de tais veículos, pelo menos com a tecnologia disponível actualmente.

            O sistema em torno de um veículo eléctrico abrange três estágios: a sua construção; o seu uso; a sua reciclagem.
            No que respeita à sua construção, o factor critico associado relaciona-se com a construção das baterias e ao modo como a matéria-prima necessária para a sua construção é feito: a prospecção e tratamento das jazidas de Lítio e de Cobalto são extremamente poluentes.
            Relativamente ao usufruto do veículo, se compararmos o modo como é alimentado de combustível um veículo eléctrico e outro com motor de combustão, são ainda grandes as limitações de tempo, não obstante haver avanços na crescente rapidez com que são carregadas as baterias, dependendo muito da intensidade da corrente aplicada, medida em Ampères. Um veículo exclusivamente eléctrico não é, na minha opinião, tão autónomo quanto um outro a combustível líquido. A meio de uma viagem, não me parece ser muito lógico pedir “emprestada” a tomada da casa de um particular para recarregar a bateria do veículo. Para quem tem um veículo a combustão, a rede de postos de combustível existente a nível internacional garante ao condutor uma segurança subjectiva de que não vai ficar enrascado. Mesmo que fique, sempre pode pegar num jerrican e procurar o posto de combustível mais próximo.
            Relativamente ao abate do veículo eléctrico, as baterias de lítio podem ser usadas em ambiente doméstico para acumulação de energia eléctrica e, inclusivamente, ser ligadas a um sistema de paineis fotovoltaicos para se manter carregada. Já existem, aliás, empresas que comercializam este tipo de serviço, vendendo unidades de armazenamento eléctrico recorrendo a baterias de lítio . Porém, a reciclagem destas baterias em fim de vida ainda não é economicamente viável, pois não há tecnologia para separar os minerais e reciclá-los. Sendo unidades usadas para consumo de massas, a médio prazo iremos ter lixeiras com baterias de lítio em fim de vida, que requerem cuidados um pouco semelhantes aos do lixo nuclear.
            Li num artigo aqui no pplware que, um pouco por todo o mundo onde existem fábricas de automóveis, que se começam a acumular quilómetros quadrados de veículos por vender, estacionados ao ar livre, a degradar-se. A conclusão que tiro é simples: as pessoas já não descartam facilmente o seu veículo ao fim de 2 ou 3 anos de uso. A isto chamo consciência ecológica.
            Isto tudo para dizer que tenho um veículo com mais de 10 anos, ao qual instalei um kit de GPL, cujo investimento está mais que pago, e tem uma rodagem de mais de 600 mil km. Se funciona bem, respode bem nas acelerações, é confortável, para quê investir num veículo novo?

            Entretanto vou observando os progressos tecnológicos do Hidrogénio. Sendo um gás explosivo, funcionará certamente em motores de combustão, desde que devidamente adaptados. Aliás, a tecnologia dos motores a combustão tem tido progressos assinaláveis, com relações de consumo e potência bastante significativas. É uma questão de esperar que a produção de Hidrogénio atinja valores competitivos para que rapidamente seja aplicada no grande consumo.
            O Hidrogénio pode ser usado como combustível explosivo ou em veículos com células de Hidrogénio que, através de reacção química, colocam em funcionamento um motor eléctrico no veículo.
            Existe uma empresa em Portugal (a OZ Energia) que pretende implementar um sistema que utiliza o Hidrogénio em veículos a combustão, medida aliás bastante sensata pois permite o prolongamento da vida útil de veículos deste tipo.

          • JL says:

            E em relação a outros veículos, também considera essas 3 fases ?

          • JL says:

            Tem a certeza que é 5 minutos ? Mesmo assim é muito tempo, eu nunca perdi 5 minutos para carregar o carro. Ele leva mais tempo a carregar, mas eu não preciso de lá estar.

            Não, em lado nenhum disse que os combustíveis iam acabar.

            Sobre a produção de hidrogénio em Sines veja bem a palhaçada que não é:

            Agora vão gastar electricidade renovável, para produzir hidrogénio que vai ser usado na produção de combustíveis. Tudo isto para reduzir as emissões da produção de combustíveis.

            Bem, pela primeira vez nos dizem que afinal a produção de combustíveis têm emissões, onde nunca as juntam aos carros que os consomem.

            Sobre os parques eólicos, sim; e também traz problemas, mas é giro que muitos só dizem ser problema quando se trata de veículos eléctricos, quando se trata de hidrogénio e combustíveis sintéticos, onde são necessárias muitas mais, já não é problema nenhum. Lol

          • JL says:

            Então e a mineração de elementos para veículos a hidrogénio ? Não o preocupa ?

          • Yamahia says:

            “eu nunca perdi 5 minutos para carregar o carro.”
            @ JL… francamente escusa de faltar à verdade. Não vale a pena.

            “matéria-prima necessária para a sua construção é feito: a prospecção e tratamento das jazidas de Lítio e de Cobalto são extremamente poluentes.”
            @Paulo Alves, nao se esqueça do cobre na próxima abordagem.
            De resto …10*
            Cumprimentos

          • JL says:

            Eu disse a verdade, se não sou interpretar, isso é outro problema, está lá tudo.

            Sobre os minerais, claro, só são importantes para baterias, quando é para motores e outras tecnologias já caem todos do céu .

          • JL says:

            *se não soube…

          • Yamahia says:

            @JL, vc até se esquece do q vai falando por aqui. Por varias x’s já confessou ter recarregado fora e isso não tem mal nenhum. O que está mal è dizer NUNCA.

            Para os outros carros, incluindo restantes indústrias, a demanda por esses minérios é imensamente inferior.
            Por ex , no caso do cobre, a demanda necessária para equipar e satisfazer a loucura dos carros eléctricos até 2030 irá implicar numa década uma quantidade superior a todo o cobre já consumido por toda a humanidade desde a idade do bronze.
            As coisas têm que ser vistas pela sua ordem de grandeza.

          • JL says:

            Sim e perdi tempo como ? Aproveitei e fui tomar um café, wc, isso não perder tempo numa viagem de horas.

            Não invente, a sociedade quanto mais equipamentos usa, seja eles quais forem, usam cada vez mais recursos, essa desculpa que são os veículos eléctricos os culpados é mesmo só isso, desculpa, é como a desculpa da energia, estes veem provocar uma queda no consumo total de energia, mas veem sempre com a lenga lenga que não vai haver energia. Enfim, quando se quer fazer sensacionalismo tudo se inventa.

          • JL says:

            Um erro grande que anda por aqui, um carro que usa 2 tipos de combustível não é híbrido, é bi-fuel.

            Híbrido é quando usa 2 tipos de propulsão diferente.

          • Paulo Alves says:

            @JL, Um veículo com um único motor, o qual tanto pode consumir GPL quanto gasolina é bi-fuel.
            Obviamente que os combustíveis não se misturam nos cilindros, pois há um processo de transição, em que os injectores desempenham papel fundamental.
            Os veículos híbridos combinam combustível fóssil com electricidade, num processo coordenado. Estes veículos têm dois motores diferentes, que podem funcionar em simultâneo
            Mas isto, julgo que já sabe.

          • JL says:

            Por isso eu ter dito que bifuel é uma coisa, híbrido é outra completamente diferente, há muita confusão nisso, um veículo só é híbrido quando tem 2 sistemas de propulsão, não quando tem 2 motores, pode ter nem que seja 5 motores e não ser híbrido. Um opel ampera nao é híbrido, um nissan e-power não é híbrido, a condição para o ser é que ambos os sistemas de propulsão acionam em conjunto ou separado as rodas.

            Estes veículos que falei são BEV-rex, o mirai por exemplo é um FCEV, fuel cell electric vehicle.

      • Jose says:

        Embora existam preocupações válidas sobre a produção e utilização de baterias de lítio e cobalto, é importante considerar alguns pontos. Primeiro, a indústria está a fazer esforços para melhorar a sustentabilidade na produção de baterias, procurando métodos mais eficientes e com menor impacto ambiental.

        Além disso, as fontes de energia para carregar os carros elétricos estão a diversificar-se. Embora seja verdade que parte da eletricidade seja gerada a partir de fontes não renováveis, como gás natural e energia nuclear, existe um aumento significativo no uso de energias renováveis, como a eólica e solar. A transição para uma matriz energética mais limpa é um objetivo global importante.

        Quanto ao hidrogénio, embora seja uma alternativa promissora, ainda enfrenta desafios significativos em termos de produção, armazenamento e infraestrutura de distribuição. A produção de hidrogénio “verde” através de energias renováveis ainda está em desenvolvimento e não é amplamente adotada.

        Os veículos elétricos estão a avançar rapidamente em termos de tecnologia, autonomia e infraestrutura de carregamento. Os governos, fabricantes de automóveis e empresas de energia estão a investir fortemente na eletrificação dos transportes. Com o progresso contínuo em baterias, sistemas de carregamento e energia renovável, os veículos elétricos têm um potencial significativo para se tornarem a opção dominante no futuro da mobilidade sustentável.

        É importante considerar que a transição para veículos elétricos não é apenas uma questão ambiental, mas também uma necessidade para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, mitigar as alterações climáticas e melhorar a qualidade do ar. A combinação de diferentes tecnologias e fontes de energia é crucial para um futuro mais limpo e sustentável, e os veículos elétricos desempenham um papel fundamental nessa transição.

  2. Pedro Fernandes says:

    A espécie humana no seu melhor…. (ironia)

  3. Infinity says:

    Quero ver quando o pessoal comecar a trocar os electricos, para onde é que vão pois duvido que haja pessoal a comprar carros electricos com em segunda mão com bastante Km

  4. Dc says:

    Não estava a espera de ver o “Serpentza” no PPLWARE.

  5. Jota says:

    Obrigado por falarem disto aqui, comentei aqui ontem. Esperemos que os europeus não sejam enganados com isto

    • Mr. Y says:

      Enganados com o quê? Há provas que a BYD esteja envolvida nisto ou terá sido uma empresa que comprar uma carrada de carros e que acabou por falir?
      O que está errado é deixar esses carros ‘abandonados’. Mas lá está nem sabemos se isso já está em tribunal ou não…

      • Jota says:

        Eles têm de falsificar as vendas para inflacionar os números de vendas para o Ocidente e para continuar a receber apoios do PCC. Se visualizar o vídeo vai entender o tema melhor. São carros que também têm incendiado numa proporção muito maior e não cumprem todos os standards de segurança.

        • Mr. Y says:

          Mas o que ele aponta não faz muito sentido. Mesmo supondo que fosse essa a intenção o que é que isso garante em termos de sucessos de venda? Se os carros começarem a arder, como tu dizes, as pessoas deixam de confiar na marca, o que torna a coisa ainda pior.

          Não será mais uma notícia faliciosa idêntica a uma que saiu há uns tempos onde se falava de um cemitério de EVs em França mas que afinal era na China e tinha sido comprado por uma empresa de sharing de veículos?

          https://factcheck.afp.com/http%253A%252F%252Fdoc.afp.com%252F9EE4BW-1

  6. Dono da verdade says:

    Acho que o cerne da questão aqui não é o excesso de produção de carros eléctricos na China mas sim o excesso de produção de carros brancos. Porque os de outras cores devem ser vendidos senão também estariam aí.

  7. compro essa também says:

    Penso que todos tentam competir no armazenamento que parece encher o olho …

    Quer com a Europa quer com os U.S.A. e arredores …

    😉

    Um planeta mais são recheado de insanidade …

    😉

    Muito bom !

  8. Stanley says:

    As formiguinhas operárias não podem parar…

  9. Kuka Belludo says:

    É a mesma cena das bicicletas de aluguer, das trotinetes de aluguer, do imobiliário, blah blah blah.

    Na China é tudo subsidiado, procurem e vão ver. Têm cidades inteiras, construídas recentemente e ao abandono!

  10. Nuno Quintelas says:

    Que tal exportarem esses carros de modo a que todos possam ter um meio de transporte? Pelo menos, este atentado ambiental seria evitado…digo eu

  11. RRR says:

    Vejam o video do gaijo e reparem na cor dos carros, 99% sao brancos, ou seja….

  12. TagusPark says:

    Diz no video que estao todos matriculados, na china a matricula custa mais que o carro, torna isto logo bastante duvidoso, mas claro, pode pertencer a alguma empresa que conseguem matriculas especiais para veiculos publicos.

  13. Nitroflow says:

    Infelizmente acontece em todo o mundo, não só na China. A única diferênça é que lá se aproveitam disso para inflar artificialmente o número de vendas enquanto que no resto do mundo é feito para não desvalorizar o preço dos veículos novos, antes comer os custos de produção excessiva do que vender veículos novos mais antigos a preços mais baixos ou limitar a produção, as linhas de montagem não podem parar…

  14. pdsermqq says:

    EV é uma farsa.

  15. Raul Dias says:

    As imagens apenas e só mostram carros de “aluger temporário”. Tal como aconteceu com as bicicletas, também este tipo de negócio tem os dias contados… inclusive na Europa

  16. Jaquim says:

    Deve ser mais um negócio falido como foi o caso das bicicletas https://www.youtube.com/watch?v=13Vy4wi-H88&ab_channel=THEJamesCorwin Por cá temos autarcas que gastam balúrdios com projetos de bikes condenados ao fracasso. A minha autarquia investiu uns milhares com 2 dúzias de bikes que duraram 1 ano, enquanto foi gratuito… já desapareceram todas. Não sei como corre noutros locais, mas como o ser humano trata os bens que não são dele, da forma como sabemos, estes projetos vão todos para o cano, e em particular quando são mal concebidos e aplicados, mais a falta de civismo e…. tudo redunda em fracasso.

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