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Cegonha Branca: o primeiro navio da frota 100% elétrica em Lisboa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Dinis says:

    Espera, só um é que tem baterias? LOL E o TC chumbou a compra das baterias? Vão andar a quê, remos?
    Sai muito mais barato pôr os passageiros com remos. Além da Transtejo poupar os passageiros ainda resolvem problemas de gordura, colesterol e sedentarismo .

    • GM says:

      https ://www.dn.pt/sociedade/transtejo-comprou-nove-navios-sem-baterias-e-como-comprar-um-automovel-sem-motor-16013019.html

      • Repara says:

        https://www.publico.pt/2023/03/16/sociedade/noticia/conselho-administracao-transtejo-demitese-2042677
        Lendo o que disse a Administração da Transtejo, que se demitiu não fiquei convencido.
        Quanto às baterias, a Transtejo queria adquirir as baterias por ajuste direto, o Tribunal de Contas quer que seja por concurso público, o que vai demorar oito meses.
        Quanto à compra dos navios sem bateria, que o TC deu o visto, o TC diz que foi enganado nessa altura, porque a Transtejo prometeu que compraria a seguir as baterias, quando veio a apresentar um contrato de compra por ajuste direto.
        A cena dos concursos públicos/ajustes diretos é o pão nosso de cada dia da contratação pública. Neste caso, o TC juntou-lhe o foguetório, que cai bem nos jornais, de que – “comprar catamarãs sem baterias é equivalente a comprar um carro “sem motor”, uma “bicicleta sem pedais” ou uma “moto sem rodas”. Este fogueteiro é desnecessário porque é o próprio TC que confirma que as baterias seriam compradas à parte.
        Lendo isto, inclino-me para o que disse a ex-Presidente do Conselho de Administração da Transtejo: citada pelo “Público” – “Estou triste” lamentando a “falta de respeito” dos juízes pelos administradores da transportadora. Para a gestora, as considerações do Tribunal de Contas são “ofensivas e ultrajantes”.
        Como o caso segue para o Ministério Público logo se vê em que param as modas.

        • Repara says:

          No segundo parágrafo: “a Transtejo prometeu que compraria a seguir as baterias” – falta por concurso público -“quando veio a apresentar um contrato por ajuste direto”.

          • AsVezesExisteBoaVontade says:

            A mim ate faz sentido, mesmo que tenha sido por motivos de ilusao para ter orçamentos aprovados. Isto porque seria o que eu faria. As baterias à espera de uso num canto qualquer, seria algo como comprar um carro sem carta e deixa lo meses parado à chuva e ao sol.Quando o fosse usar já nao estaria no mesmo estado em que o comprei.
            As baterias estando disponiveis, chegariam com o primeiro barco e ficariam paradas à espera de os proximos chegarem. A probabilidade de não funcionarem em condiçoes quando fossem equipadas à chegada dos outros barcos é alta. Pelo que percebi o ajuste direto permitiria saltar intervençoes de terceiros envolvidos no orçamento da compra dos barcos e fazer com que as baterias acompanhassem os barcos.
            Atenção, pelo menos foi o que percebi.

        • Lopes says:

          Não é preciso ser nenhum expert no assunto para perceber que na altura interessava era apanhar verba disponibilizada para renovar a frota, o problema é que as baterias incluídas iria fazer subir o orçamento o que resultaria logo num impasse e a verba numa iria ser disponibilizada, então ludibriaram o sistema, agora que já existe barcos não há baterias que são estritamente necessárias, então ia por ajuste direito para ser mais rápido, só que lixaram-se e agora o TC é que é o mau da fita.

          Resumindo e concluído, se as coisas não estivessem como estão hoje algo que ninguém poderia prever quando foi feito a encomenda dos barcos, se calhar isto passava tudo e nem se chegava a saber, mas como anda tudo a cortar custos, mais uns milhões em baterias assim do pé para a mão espera lá um bocado…

        • GM says:

          No meu entender, os exemplos dados pelo TC estão errados. Mais seria comprar um carro sem o depósito de combustível, pois motores os navios têm. O dispositivo para armazenamento de energia é que não. Só trapalhadas.

          • Repara says:

            O TC, por certo, todos os dias recusa o visto a contratos por ajuste direto. É um problema sem solução. Mas sem foguetório!
            Pelo que saiu nas notícias, três dos estaleiros do concurso para a construção dos barcos (incluindo o que ficou em primeiro e o que ficou em segundo iam, depois, comprar as baterias à empresa com a qual a Trnastejo veio a fazer o contrato por ajuste direto, que não foi visado pelo TC. Deve também ter feito consultas a outras empresas. Para decidir terá considerado outros aspetos como o prazo para a conclusão do projetos, financiado pela UE.
            O TC decide se concede ou não o visto, de acordo com a lei, que admite o ajuste direto nuns casos mas não admite noutros. O que era dispensável era o foguetório dos exemplos, “ofensivos e ultrajantes” para a ex-Administração da Transtejo.
            Os portugueses têm uma grande tendência para apoucar os outros e a oposição para censurar o Governo que estiver de turno, apanhando por tabela e as administrações públicas e de empresas públicas, mas isso percebe-se. Parece-me perfeitamente dispensável é um Tribunal meter-se nisso.

        • Blackbit says:

          Obrigado pelo resumo deste imbroglio, agora as coisas fazem mais sentido.

      • João says:

        Não é a mesma coisa
        Sendo as baterias um consumivel, até faz todo o sentido que sejam compradas em regime de aluguer ou outro semelhante.

        • windows says:

          Não amigo, ninguém quer baterias em regime de aluguer, pois é uma coisa que no final fica mais caro que comprar uma nova de uma só vês, pois andar com uma renda atras é mais uma despesa.

          Basta ver a situação dos carros da Renault, compraram carros com baterias de aluguer agora tem pisa papeis que não podem usar pois as baterias não são sua propriedade…

    • Jorge says:

      Vão comprar uma power bank gigante

  2. GM says:

    Este certamente será o equipado com bateria. E os próximos, são à vela? Aparentemente foram adquiridos sem bateria….

    • Repara says:

      Isto foi uma grande trapalhada envolta em foguetório, como escrevi acima. Mas a ideia de que os navios tinham que ser comprados ao estaleiro com bateria está errada. Sempre se soube que as baterias sejam compradas à parte – por ajuste direto, como pretendeu a Transtejo, ou por concurso público como veio a exigir o Tribunal de Contas. Sem o foguetório isto percebia-se melhor.

  3. cfv says:

    Pelos comentários dos petroleiros e dos apologistas da negociata hidrogeno, ainda devíamos andar a cavalo .

  4. 0°0 says:

    iPhone sem carregador é pra meninos, navios elétricos sem bateria é que é.

  5. Yamahia says:

    Deviam era proibir os cruzeiros de estacionar em Lisboa

  6. Pedro says:

    O problema do ajuste directo era de usarem intermediário, que era o fornecedor do navio e não comprarem directamente ao fornecedor de baterias o que fazia o valor das mesmas subir substancialmente.
    Porque contratar a empresa A para comprar á B para fornecer á transtejo ao invés de ir directo á empresa B e obter a preço de compra inicial.

    • Repara says:

      Não é isso.
      São duas compras separadas – a dos navios ao estaleiro e o das baterias. O contrato inicial, da compra dos navios não incluía as baterias. É o que diz o TC:
      [A Transtejo, aquando do primeiro contrato de aquisição dos navios e que foi visada pelo Tribunal] “Tinha perfeito conhecimento de que estava a faltar à verdade ao tribunal quando disse que iria recorrer a um concurso autónomo para o fornecimento das baterias, induzindo-o em erro”.
      O que o TC exige agora, quando recusa o visto no contrato da compra das baterias por ajuste direto, é que a compra das baterias seja feita por concurso público e não por ajuste direto.

  7. Montero says:

    Cegonha porque? Pela cagada deviam ser chamados de gaivotas… e vão ser puxados pelos golfinhos

  8. Vicente Oliveira says:

    Teria valido a pena ter contado a história como deve ser … assim de repente até parece uma tentativa de bramquear o que de facto aconteceu. O Sol tem um artigo detalhado sobre o tema para quem possa estar interessado https://sol.sapo.pt/artigo/794865/administracao-da-transtejo-demite-se-apos-compra-de-navios-sem-baterias

    • Vicente Oliveira says:

      *branquear …

    • Lopes says:

      A história já toda gente sabe foi encomendado 10 barcos, 1 deles tem uma bateria de testes e não bateria definitiva e 9 estão sem bateria, quando deveriam ter sido negociados em pleno ao estaleiro completos e não sem baterias, o que agora faz com que tenham 9 belos pisa papeis por causa de querem dar a ganhar dinheiro a alguem… até aqui nada de novo nestas negociatas, simplesmente o TC cortou-lhe as pernas e muito bem, mais uma vez administrações de vão de escada a dar prejuízo com estratagemas para dar dinheiro a amigos…

  9. compro essa também says:

    Não se retorna às cavernas mas aceitam a escravatura …

    Especialistas da banha da cobra…

    Construir casas esta fora de questão mas palcos já esta bom ….

    Talvez por isso é que supostos 20% são detentores de contas na Suíçae em offshores … mas o povinho leva com violência econômica embora seja esse a pagar tudo de varias maneiras e varias vezes e sem nada continua a não ser fome e miséria…

  10. deepturple says:

    as cegonhas deixaram de ser uma espécie ameaçada para ser quase uma praga!

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