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Veículos elétricos têm um custo oculto, não são assim ecológicos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Rui says:

    É o ponto que sempre referi aqui. Se aumentarmos o número de carros eléctricos, onde é que vamos buscar a energia eléctrica? (ainda para agravar o panorama, numa altura de seca como esta, as hídricas têem de parar!!!!)

    Mesmo no nosso caso, só em 2030 é que vamos encerrar as centrais a carvão!!!! Vejam bem, só daqui a 13 anos é que as nossas centrais a carvão que produzem energia é que vão ser encerradas. E não é possível fazê-lo mais cedo? Já que são mais poluentes? A questão é onde vamos buscar energia eléctrica suficiente para substituír as centrais!!!!

    https://www.dn.pt/lusa/interior/clima-portugal-compromete-se-a-encerrar-centrais-a-carvao-do-pego-e-de-sines-ate-2030-8921614.html

    Como dizia o outro….. é fazer as contas!

    • Rui says:

      Referiu o Ministro do Ambiente em Bona na semana passada:
      “As centrais termoelétricas vão certamente ser encerradas em Portugal assim que tenhamos a capacidade de poder produzir energia a partir de fontes alternativas” sem sobressalto, disse o ministro do Ambiente.”

      • Paulo says:

        Se passássemos todos a usar elétricos, a procura por energia desceria 30%.
        Porque?
        Gasta-se 6kWh de eletricidade para refinar 3.8l de gasolina. (Dá para 60kms num elétrico).
        E depois deixava-se de ter máquinas a extrair, navios a transportar, camiões a distribuir, gastos no armazenamento…

        Ao somar tudo é quantidade inamaginavel de energia que se gasta neste enorme processo.

        E se aliarmos as renováveis, principalmente, a solar, podemos ter muita energia e a baixíssimo custo.

        • Rui says:

          Não sei se deu conta do que afirma é contraditório. Sabe porque existe o déficite tarifário? Energias renováveis mais económicas? Só se for a hídrica, a eólica para já é rentável porque é subsidiada pelo estado e por todos nós. A solar não é rentável e não sei se deu conta de que a eólica não é fiável, assim como a solar (o que faz sem vento e sem sol?)
          A energia eólica só é eficaz de noite, por esse motivo a EDP aproveita essa energia para bombear água nas hídricas para turbinar durante o dia!
          Hoje em dia mesmo sem Portugal não ter carros eléctricos em massa, precisamos de 2 centrais eléctricas a carvão!!!!!

          • Pedro Costa says:

            Amigo com uma costa tão grande como a nossa como é que ainda não aproveitamos a força das ondas e das marés para poduzir energia eletrica? Pessoal apenas vê o que quer ver…
            Deixo aqui esta publicação feita pela quercus.
            http://www.quercus.pt/comunicados/2016-col-150/novembro/4993-em-portugal-energia-dos-oceanos-com-potencial-por-alcancar

          • Paulo says:

            Não é contraditório. Gasta-se milhões de litros de gasolina/gasóleo todos os dias a extrair, transportar, refinar, transportar, armazenar, transportar…
            Para todos esses litros é necessária eletricidade, muita dela.
            Eletricidade essa que passaria a estar disponível para alimentar elétricos.
            Em média um navio gasta 300 mil litros POR DIA!

            É engraçado é que vão fechar as centrais termoeléctricas quando acaba os subsídios. Mas vá são as renováveis que tem os subsídios.
            E a solar está cada vez mais baratas. Já se consegue comprar um painel de 300W por 350€, investimento volta em 7 anos.

          • monteiro says:

            É asneira atrás de asneira… nem perco tempo a ler mais nada. É só entendidos a comentarem que não fazem a mínima ideia do que dizem…

          • JJ says:

            Em 2016, Portugal foi capaz de durante 4 dias seguidos consumir apenas energia renovável (hídrica/eólica/solar). Dai não ser algo tão inrealístico pensar em fechar as centrais a carvão. Será uma questão de melhorar e aumentar as infraestruturas de energias renováveis.

            Em relação a energia solar, só não tem capacidade de produção a noite, porque até em dias de chuva, uma central de energia solar consegue produzir energia.

            O único problema das centrais eólicas e solares, é o armazenamento dessa energia. Porque a energia produzida tem de ser logo utilizada, caso contrario perde-se. No caso da hídrica, quando pode-se aumentar ou reduzir a produção conforme necessário.
            Mesmo assim, este problema, tem vindo a ser melhorado e certamente nos próximos anos, estará muito melhor.

            A questão é que estamos agora a entrar numa fase de transacção… e com a massificação, não só dos carros eléctricos, mas das próprias centrais de energia renovável, a tecnologia irá evoluir de modo a que se consiga produzir mais energia com a mesma quantidade de centrais. E o seu armazenamento será claramente melhorado.

          • Sérgio J says:

            Acrescento que Seria necessário reforçar a infrastructura de distribuição. Escalem o problema a nível mundial e temos um problema grave na produção de metal para reforcar tal infrastructura. Claro que virão já aqui falar em mudança para uma produção distribuída, mas volto a perguntar a questão escalabilidade. Funciona muito bem a pequena escala, mas com milhões de carros eléctricos essa solução não responde. A solução do hidrogénio poderá ser muito mais interessante pois terá um paradigma de distribuição semelhante ao actual e a transição poderá ser muito mais suave.

          • Rui says:

            A energia renovável actual é subsidiada: https://www.publico.pt/2017/07/20/economia/noticia/governo-vai-recusar-subsidio-a-central-solar-da-generg-1779722

            Mas eu nem me importava de pagar mais se os paineis e as eólicas fossem produzidas aqui sem royalties das multinacionais.

            Como só são produzidas sob licença, interessa-me é o que é mais barato. Qual é o interesse de comprar painéis solares made in China e ainda por cima subsidiar quem instalar por cá os painéis? É perder 2 vezes.

            Faz-me lembrar a nossa esquisitice alimentar, para com os produtores locais e as empresas de transformação, mas depois vamos importar carne alimentada com alimentos transgénicos, que são proibidos na UE……

          • Pedro Lima says:

            A electricidade mais barata do mundo é solar e custa 0,015 € por kWh.

            https://electrek.co/2017/11/16/cheapest-electricity-on-the-planet-mexican-solar-power/

          • Silvia says:

            Só compra painéis solares na china quem quer.
            Temos produção nacional, com qualidade e tecnologia alemã! Se me disserem, ahh e tal mas os chineses são mais baratos, até pode ser verdade, mas sabe Deus à custa da exploração de quantas pessoas. A verdade é que o consumidor não quer saber disso para nada.

    • Rodrigues says:

      Energia eólica é uma solução bastante fiável para o nosso país!

    • Traveller says:

      O meu carro eléctrico a carregar gasta o mesmo que um termoventilador 10A ou 2000w será que não há pelo menos um aquecedor em casa nunca vi tanta preocupação de cada casa ter um aquecedor.
      Já agora comparação de co2 no carro é zero e ponto se vamos comparar na produção também temos que comparar a produção de ambos porque para fazer gasoleo ou gasolina é necessário electricidade e transporte.
      E comparar um tesla com o humilde mirage mais uma vez estão a destrocer a comparação.

    • int3 says:

      Já te respondi a essa questão matematicamente e com dados reais.

  2. Leoni says:

    O Brasil já possuía veículos com combustível limpo e barato e disponível para a população, mas o governo preferiu matar o etanol para beneficiar os combustíveis fósseis.

    • Ruy Acquaviva says:

      O atual governo golpista está de fato matando tanto o etanol quanto a gasolina com aumentos semanais nos combustíveis, que já subiram 17% no último ano, valor 2,7 vezes maior que a inflação do período.
      Porém o etanol não está morto. Eu utilizo apenas etanol porque é mais barato que a gasolina, no que sou acompanhado por uma boa porcentagem dos motoristas. E usaria mesmo que fosse um pouquinho mais caro devido ao menor impacto ambiental, no que infelizmente sou acompanhado por muito pouca gente. Há alguns anos a gasolina ficou proporcionalmente mais barata que o etanol por um breve período, mas há décadas que é mais vantajoso o uso do biocombustível.
      O detalhe é que o meu carro, assim como a maioria dos automóveis no Brasil, pode ser abastecido tanto com gasolina quanto com etanol, ou qualquer composição dos dois combustíveis. Desa forma a escolha é feita na hora de se abastecer, com um cálculo simples. Se o preço do etanol estiver abaixo de 70% do preço da gasolina vale a pena abastecer com ele, acima disso a gasolina fica proporcionalmente mais barata. Outro detalhe relevante é que a gasolina aqui tem 25% de etanol em sua composição, ou seja, mesmo quem abastece com gasolina ainda está usando o etanol.

      • Poyta says:

        Amigo, pra começar não foi o governo atual que matou o etanol, segundo, o preço da gasolina está desse tamanho para pagar a dívida da roubalheira deixada pelos governos passados..

        Enfim, etanol não é limpa, é apenas renovável.

        • Ruy Acquaviva says:

          Está falando bobagens. O atual governo GOLPISTA tem como presidente uma pessoa flagrada em GRAVAÇÃO pedindo propina, combinando o preço, local e hora de entrega, dizendo quem ia buscar. A mesma pessoa indicada foi no local e hora que ele falou, pegou uma mala de dinheiro com o valor exigido por ele, foi FILMADO fazendo isso, preso e o dinheiro apreendido. Ou seja, tem um LADRÃO na presidência da república. E você vem dizer que o fato dele aumentar o preço dos combustíveis toda semana MUITO ACIMA DA INFLAÇÃO foi culpa dos governos anteriores???!!! É muita vontade de defender LADRÃO.
          O aumento dos combustíveis em UM ANO de GOLPE é três vezes maior do que em DOZE ANOS de governos populares democraticamente eleitos. Isso sim mata o etanol e a própria economia do País.
          Em relação a questão ambiental parece que você tem o mesmo nível de desconhecimento. O etanol é um combustível carbono-neutro porque o carbono que é emitido na atmosfera é o mesmo que foi absorvido da mesma atmosfera pelas plantas. Os combustíveis fósseis são retirados do subsolo e o carbono queimado é emitido, aumentando a quantidade de carbono total na atmosfera, carbono que estava no subsolo.
          Há diferenças cruciais entre emissão zero, carbono-neutro, energia renovável e energia limpa. Os carros a etanol não são emissão zero (emitem quase o mesmo que a gasolina e o Diesel, carbono-neutro e renováveis, não são totalmente limpos porque poluem localmente com suas emissões. A energia nuclear é emissão zero, mas não é limpa (pelo menos até que se descubra um descarte seguro do lixo radioativo) nem renovável. A energia solar e a energia eólica são renováveis, limpas, carbono neutras, de emissão zero mas são intermitentes. E por aí vai. O etanol pode ser considerado limpo em termos globais por ser carbono neutro mas “sujo” em termos locais, pois emite gases venenosos como todo veículo a combustível.

  3. PM says:

    Estão a falar de carros 100%?? Ou estão a falar de carros “Electricos” com suporte de carregamento de baterias com auxilio de um motor térmico?

    A pplware deveria ser mais explícita na informação que apresenta.

    • Vítor M. says:

      Está bem explicito. Veículos elétricos “Veículo elétrico é um tipo de veículo que utiliza propulsão por meio de motores elétricos. É composto por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controlo de velocidade ou binário. Os veículos elétricos fazem parte do grupo dos veículos denominados zero emissões, que por terem um meio de locomoção não poluente não emitem quaisquer gases nocivos para o ambiente, nem emitem ruído considerável, uma vez que motores elétricos são mais silenciosos que motores de combustão interna.”

      • Vítor Rodrigues says:

        Pode um carro a gasolina emitir menos gases de estufa do que um elétrico?
        https://www.motor24.pt/ecologia/pode-um-carro-gasolina-emitir-menos-gases-estufa-do-um-eletrico/

        • Vítor M. says:

          A procissão ainda vai no adro. Iremos ver muita controvérsia e, acima de tudo, o lobby do petróleo. Contudo é inevitável, os combustíveis de origem fóssil têm os dias “mais ou menos” contados. Agora, a questão aqui é o conceito de novos veículo ecológico e 100% não poluentes. Isso não existe e está a ser passado como um facto. Como vi já dito num comentário “Desde a produção à reciclagem, todos os veículos emitem o seu grau de poluição.”

          • Hugo Mendes says:

            E qual é que acha que é mais poluente, da produção à reciclagem? Efetivamente o veiculo 100% amigo do ambiente não existe, nem a bicicleta, porém ainda não consegui perceber como querem comparar alhos com bugalhos!!!

          • Vítor M. says:

            Hugo, eu não tenho dúvidas que os combustíveis fósseis têm de acabar. O que eu não tenho dúvidas é que sem eles não temos esse tal mundo verde das energias elétricas que dizem ser 100% limpas. Isso tenho a certeza absoluta à luz das tecnologias atuais e olhando para o desenvolvimento até daqui a 20 anos.

            Essa dos alhos e bugalhos é mais para comparar o que o Hugo e outras pessoas estão a fazer, porque estão a pensar, erradamente, que as baterias se enchem de energia captada do vento, das marés, do sol e isso é irreal 😀 é utópico em países como a China, Estados Unidos, e muitos mais que, esses sim, são os poluentes mestres.

          • Rui says:

            Exactamente e não só. A não ser que os eléctricos voem, ainda precisam de pneus, muitas baterias (tão ecológicas que elas são), metais pesados, tinta, plásticos……. a única diferença é o combustível para se deslocarem, de resto na produção de 1 veículo, não sei qual poluí mais!!!!!!

            O que nos falta é uma verdadeira fonte energética barata e fiável, isso sim.

          • Mlopes says:

            o automóvel em si é zero emissões.
            o que nunca é zero emissões é o processo até lá chegar mas isso qualquer pessoa minimamente informada sabe.
            de muito que li sobre o assunto, todps os estudos se esquecem de calcular as emissões associadas à procura, furação e extração do petróleo que são gigantescas ao que acresce os custos ambientais e as emissões decorrente da construção e manutenção de oleodutos. todos esquecem isso.
            por lado, os mesmos estudos não se esquecem de comtabilizar o custo ambiental da produção e reciclagem das baterias dos elétricos.

          • Vítor M. says:

            Mlopes, isso eu referi, repara no que disse no artigo “Os EVs, segundo o MIT, têm uma pegada ambiental maior que os veículos de combustíveis fósseis. Será que só se está a olhar para o escape?”

            O que diz é verdade até certo ponto, mas o que quer ser vendido é algo bem diferente. Seja como for, quero só deixar aqui uma passagem para pensarem:

            “Coal mining in the United States, India, and China – the world’s three biggest coal consumers – has increased in 2017, reversing a downward trend in the use of carbon-heavy fossil fuel in recent years, according to the Associated Press.

            Coal production through May is up by 6 percent, or 121 million tons for the trio year-over-year. The most dramatic change came in the United States, which saw a 19 percent rise in mining over the first five months of 2017, figures from the U.S. Department of Energy show. President Donald Trump campaigned on the promise of restoring coal sector growth. Prior to his inauguration, total tonnage mined globally in 2016 fell 6.5 percent—and the U.S. And China accounted for most of the production decline, BP reported.”

        • F Jesus says:

          Não, os carros electricos não têm escape. È tudo paleio das gasolineiras.

      • Hed says:

        Vítor só uma pergunta, o estudo levou em conta a perfuração do subsolo para extrair o petróleo? Levou em conta a refinação? Levou em conta toda a maquinaria para a execução dos dois passos anteriores????

        Este parece um estudo encomendado, sem fundamentoa , sem um raciocínio lógico, nada!

        • MarioM says:

          Neste momento temos fabricantes que não acredito no Electrico.
          !º A Madza e esta a desemvolver novos motores a Gasolina,
          2º A Nissan vai vender já para o ano os novos Infiniti com os novos motores a Gasolina (20 anos de desenvolvimento)
          3º Não sei alguem sabe mas o iman mais potente da terra é aquele que é utilizado no Testa quando foi feito um filme para mostrar essas caracteristicas forma queimadas 5 camaras de video e estavam longe devido ao campo magnetico agora pergunto alguem sabe os efeitos sobre o corpo humano ?
          Mas acho que exsite muita gente a fazer de cobaia.

          • Marciano says:

            O “Tesla” é a unidade do valor de um campo magnético no sistema de medição internacional. O filme em causa mostrava o íman mais potente da Terra que está instalado num laboratório americano e que é destinado ao estudo dos campos magnéticos no universo. Não tem nada a ver com os carros da marca Tesla. As nove câmaras que equipam cada carro da Tesla não tem tido nenhum problema uma vez que os carros da Tesla não usam imans permanentes nos seus motores como outros carros electricos de outras marcas usam. Apenas, o último modelo 3 é que usa esse tipo de ímans no seu motor electrico traseiro mas com uma potência bem mais reduzida que alguns aspiradores lá de casa, sem falar de alguns alta falantes de aparelhagens HI FI com imans potentes…

        • Jorge says:

          É claro que o estudo é encomendado. Faz parte do rendimento do MIT. De qualquer modo é evidente que os carros eléctricos poluem no início do processo de fabrico. A maior valia é mesmo não poluir o ar. É horrível estar na cidade a respirar esta poluição toda. Tive uma cadeira na faculdade que explicava que apenas 3% (três) dos estudos a nível mundial são realmente independentes. O resto é encomendado lol. Já agora os “estudos” são feitos para lançar a dúvida no meio das comunidades. Em caso de dúvida por parte das populações as pessoas, ao ficarem sem perceber o que pensar, não tomam qualquer decisão e ficam na opinião anterior. Mas enfim isto agora daria pano para mangas…

          • pedro says:

            Nao sei se tens razao ou nao nem me interessa. Uma coisa sei de certeza. O MIT é o MIT mas já tu… comentas o teu ponto de vista em blogues…

        • Joao Magalhaes says:

          Não é preciso um grande estudo, o simples aumento do numero de telemóveis já fez diferença no consumo de energia, agora imagine se só houvesse carros eléctricos! Fala em refinação e maquinaria, então e o carro eléctrico é feito de quê ? O alumínio, plástico, borrachas, tinta, etc. é tudo cavado à mão atrás da fábrica do Tesla?

          • TeKnoFreak says:

            E o carro de motor de explosão ou compressão (gasolina ou gasóleo, entenda-se)? É feito com quê? Legos ou madeira reciclada? O metal do motor, das válvulas, pistões, correias, óleos, filtros, líquidos refrigerantes, e mais um não sei quê de coisas, os motores tradicionais também têm sistemas eléctricos com bobinas e magnetos, o alternador é o quê? E as bombas, motores eléctricos um carro tradicional também os tem, e já vivemos rodeados de motores eléctricos de alta potência, rebarbadeiras, berbequins profissionais, etc, se calhar nem sabem que as maiores máquinas do mundo são eléctricas, exemplo disso é este https://www.tecmundo.com.br/internet/11461-a-escavadeira-mitica-que-e-um-verdadeiro-monstro-tecnologico.htm , é movida a electricidade, lol, gasóleo ou gasolina custa mais a produzir do que qualquer outra fonte energética, basta pensar um pouco, exploração, extracção, transporte, refinação, novamente transporte, e finalmente nos depósitos das viaturas, como se produz a electricidade? Basta uma central eléctrica, preferencialmente mais limpa, e já está, claro que produzir baterias, motores eléctricos, e centrais eléctricas poluí, mas podemos comparar? Por exemplo um painel solar, pode ser feito com silício, que é o elemento mais abundante na crosta terrestre, que não é necessário esburacar o solo e poluir como o crude, e o lítio? Essa é uma boa questão, se calhar não sabem que em Portugal usamos o lítio à centenas de anos? Pois é verdade, esse é usado nas cerâmicas! Como podemos comparar uma coisa com outra, só não vê quem não quer ver… E mais, porquê que usamos carros a combustíveis fósseis? Os primeiros carros eram eléctricos, bem antes de Benz criar a primeira viatura a gasolina em 1885 já existiam viaturas eléctricas, as primeiras apareceram antes os meados do século XIX, até locomotivas eléctricas existiam, e baterias de gálio… Até 1900 todos os recordes de velocidade eram de viaturas eléctricas, pesquisem um pouco, mas o lobby dos combustíveis fósseis é muito grande. Falam de impacto ambiental, essa é de rir… E os casos de derrame de crude que matam e destroem ecossistemas? E não são poucos, e o SMOG? Vira um barco com crude e são gastos milhões para salvar espécies animais e para limpar a costa, vira um barco com lítio vira e caem pedras metálicas… pois é, o lítio é um metal, e não puro, está metido em pedras senão em estado puro oxida, e o cloreto de lítio é solúvel em água. Aliás, todos nós necessitamos de lítio, pois a falta deste até pode conduzir à infertilidade, uma bateria de chumbo polui muito mais, não se deixem ir na história da carochinha, por causa dessas histórias é que a cocaína veio para ficar, durante muitos anos era até usada como remédio para dar às crianças, em forma pura ou diluída, o tabaco era recomendado, e depois provaram que eram maus para a saúde, mas mesmo assim ainda existe quem tome drogas e fume, se o petróleo é mau, claro que é, até se fazem guerras por causa do controlo de poços de petróleo, não se esqueçam do Kuwait!

          • Marco Mota says:

            Então e os carros de CI são feitos de quê??!!! De ar??!! Enfim…

  4. Luis Jorge says:

    Quando o ciclo de baterias de um automóvel eletrico acabar , qual o impacto ambiental da ( reciclagem das baterias )

    • AlexAlex says:

      Isso assumindo que elas serão realmente recicladas, pois assim que as baterias passarem a ser vendidas em auto-peças (marca branca) elas começão a ser descartadas em qualquer lugar…

      • Ruy Acquaviva says:

        Não é vedade. As baterias atuais são completamente recicláveis. As primeiras baterias realmente tinham um custo para sua reciclagem mas atualmente o processo de reciclagem dos materiais é lucrativo, garantindo sua realização devido ao interesse econômico.

    • L_730 says:

      Pois a essa resposta ainda não vi nada

    • Dani Silva says:

      As baterias são e serão recicladas, como são recicladas as pilhas, baterias de portáteis ou baterias de 12V dos carros actuais.
      Há imensos projectos de armazenamento de energia feitos com baterias de veículos eléctricos em fim-de-vida.

      Já a poluição produzida pelos veículos a combustão é 100% não reciclável..

      • sm says:

        ou melhor: 0% reciclável.

      • Cortano says:

        Grande parte das baterias e pilhas vão parar ao lixo e não são recicladas.

        • Filipe Amaral says:

          Grande parte das emissões dos tubos de escape vão parar aos nossos pulmões, e a maior parte da energia elétrica para refinar o crude. Disso ninguém quer falar.

          • Vítor M. says:

            Não é preciso falar, nós vemos. E essa e outras razões é que devemos apostar em energias limpas. Tens razão Filipe, mas isso não está nos planos de quem manda neste mundo, até porque não há ainda forma tecnológica de em duas ou três décadas terminarmos com o consumo do petróleo e ter somente energia do sol, vendo e mar a alimentar os veículos, bem pelo contrario, vamos é esperar que não aumentem esses combustíveis fósseis para alimentar os veículos elétricos que irão povoar as estradas, os mares, o ar….

            mas estou contigo, há coisas que ninguém quer falar 😉

        • Dani Silva says:

          Tem alguma estatística que indique isso??

          Por exemplo nos EUA, as estatísticas mostram que cerca de 97% das baterias de 12V dos carros são recicladas.

          Ninguém vai, como é óbvio, tirar uma bateria enorme de um veículo e atirá-la ao lixo! Isso é atirar dinheiro pela janela, já que as baterias têm materiais caros que compensa serem reciclados.

          http://batteryuniversity.com/learn/article/recycling_batteries

          • sm says:

            Para além disso, uma bateria de locomoção de um veículo elétrico, quando se torna obsoleta para o veículo, é de certeza muito útil para aquilo que (ironicamente) vai ajudar o próprio melhoramento da rede elétrica: “Power Storages”, onde é guardada a energia captada das renováveis que, de outra maneira, são desperdiçadas.

        • Ruy Acquaviva says:

          As baterias que vão parar no lixo são de produtos eletrõnicos por serem pequenas, baratas e os consumidores não fazerem a coleta seletiva. Já as baterias automotivas, tanto as convencionais quanto as de veículos elétricos são todas recicladas.

  5. Pedro says:

    Me parece estranho. Os motores elétricos possuem eficiência muito maior do que os motores a combustão e quando se usa combustíveis fósseis para geras eletricidade, normalmente são utilizados ciclos combinados que aumentam a eficiência do processo. Como pode uma termelétrica ter um rendimento inferior a milhares de pequenos motores?

    • Ruy Acquaviva says:

      Eu comentário está absolutamente correto e atinge o cerne da questão. Mesmo considerando as perdas na geração e transmissão da energia elétrica é muito mais eficiente gerar a energia em uma termoelétrica e usar automóveis de tração elétrica. As perdas na geração, transmissão e armazenamento da eletricidade são compensadas pelas perdas no transporte, distribuição e abastecimento do combustível tanto por vazamentos quanto por evaporação, além do combustível gasto para transportar o próprio combustível (lembrando que as termelétricas normalmente são abastecidas por dutos ligando-as às refinarias e mesmo no caso do transporte rodoviário a quilometragem para levar o combustível para cada posto espalhado pelas cidades é maior que o trajeto até a termelétrica). Além da maior eficiência, os motores das termelétricas recebem manutenção constante de técnicos especializados e funcionam sempre na faixa ideal de giro, onde há maior aproveitamento energético enquanto os motores a combustão dos automóveis não recebem uma manutenção tão constante operam em muitas faixas de rotação, bo parte de tempo naquelas que tem menor rendimento.
      Não há como a utilização direta do combustível nos automóveis ser mais eficiente que a produção de energia em termoelétricas e sua conversão para utilização para tração elétrica.

  6. Vítor Rodrigues says:

    Quando ligarem o carro á tomada e a energia que vem dessa tomada for de fonte fotovoltaica ou eólica, sim o carro tem emissões 0. Agora quando vem de fontes como o carvão a poluição é ainda maior.

    • Hugo Mendes says:

      Se optar por carregar durante a noite, estará com quase toda a certeza a carregar a partir de fontes 100% renováveis. Não vamos complicar o simples, qualquer pessoa minimamente conhecedora das tecnologias em causa facilmente percebe que um VE é menos poluente do que um CI. Haja é vontade o reconhecer!!

    • Rui says:

      Exactamente!
      Além de que andar a pagar 80€ por mês para o aluguer de baterias!!!!!!!!!!

    • Dani Silva says:

      Mesmo que a electricidade venha maioritariamente do carvão, os carros eléctricos ainda assim são menos poluentes do que um carro com motor de combustão.
      https://www.transportenvironment.org/press/electric-cars-emit-less-co2-over-their-lifetime-diesels-even-when-powered-dirtiest-electricity

    • Nuno says:

      Por acaso não….
      Temos o processo de farico, entrega e montagem dos equipamentos de geração de energia, de retenção de energia e de transmissão de energia.
      Tudo, mesmo TUDO tem impacto, agora… há uns maiores que outros!
      Saudações.

    • Ruy Acquaviva says:

      Não é verdade. A poluição é menor no carro elétrico alimentado por termoelétricas. Além disso sempre uma parte da energia (quando não for possível ser toda) poderá ser substituida por fontes renováveis, o que não ocorre com o carro a combustível.
      A emissão do carro elétrico pode não ser zero, mas é menor que a do carro convencional e pode chegar a zero.
      Os carros convencionais são muito mais pesados que os carros elétricos, gastando bastante do combustível para mover as pesadas peças de seu próprio mecanismo. Já os carros elétricos tem menos peças e peças muito mais leves. Além de não precisar levar centenas de quilos de aço a mais de um lado para o outro, eles também tem um custo ambiental de produção bem menor.
      E de mais a mais faz muito mais sentido queimar o combustível em termoelétricas longe da cidade do que fazê-lo embaixo de nossos narizes com os gases tóxicos dos motores entrando diretamente em nossos pulmões.

  7. Massena says:

    Amanhã vão publicar a carta que “o MIT” enviou ao Finantial Times sobre a falsidade das conclusões que foram tiradas do estudo?
    Deixo aqui o link, para vos poupar o trabalho

    https://www.ft.com/content/d14b6c8a-c61e-11e7-b2bb-322b2cb39656

  8. Miguel says:

    Olha aquele artigo que saiu no Daily Mail que já foi desmentido https://www.youtube.com/watch?v=ELyGrIQTqjw&t=65s

    • Vítor M. says:

      Além das razões plausíveis que ele refere (e para lá dos ataques que o homem teve durante o vídeo) a verdade é que existe ainda uma guerra que irá ser travada daqui a nada: o lobby do petróleo ainda vai atacar. Como é referido, não podemos dizer que os veículos movidos a energia não são mais ecológicos, o que não sei se será correto é falar em emissões zero como sendo poluição zero.

      Agora, o que é inevitável que se tenha de fazer alguma coisa pelo ambiente. Só não peçam ao Trump, pois ele diz que é possível queimar carvão “limpo”.

      • sm says:

        Perante tais estudos e tais notícias, como esta, o lobby já está a atacar!

        • Vítor M. says:

          O artigo nada tem a ver com o lobby, mas pode haver nas fontes e em muitos dados alguma informação que poderá ser usada para isso, mas não é o caso. Alias, é simples perceber que existe sim uma pressão imensa para enfiar goela abaixo dos consumidores a ideia que ter carros elétricos é 100% ecológico, o que é uma mentira enorme. É menos poluente, sem dúvida, mas não sabemos quanto será esse menos, até porque o mundo ainda é dependente em cerca de 99% dos combustíveis fósseis.

          Agora, é inteligente sim percebermos como está a fluir este processo, sem empenharmos pelos olhos 😉

          Mas o lobby petróleo irá atacar sem dúvida, mas não será para já, será quando realmente se sentir ameaçado. Venham sim políticas que ajudem a “despoluir” e não a dar força ao consumo de combustíveis fósseis para alimentar a ideia de que usar carros elétricos é limpar o planeta.

          • sm says:

            Mas, caro Vitor, isso é uma não-questão!

            É claro que não é 100% ecológico, assim como a produção dum frigorífico.

            A falácia da coisa é dizer isso dando a entender que isso engloba o seu uso, quero dizer, o uso de um veículo de propulsão elétrica durante o seu ciclo de vida.

            Tirando algumas partículas que possam se desprender do veículo, da tinta, desgastes, etc, o veículo de propulsão elétrica tem potencial para ser 100% ecológico, no seu uso.

            Isto, SIM, é que é o facto que ninguem pode negar.

            Eu adoro a tecnologia de combustão térmica, já estraguei muito o planeta, não sou hipócrita, mas irrito-me quando se quere impingir às pessoas que os veículos elétricos são uma farsa.

            São muito superiores, custe a quem custar!

          • Vítor M. says:

            Não não, não é não uma não questão. Não escondam a verdade.

            Não vamos confundir as coisas. É verdade que o consumo de combustíveis fósseis nas estradas leva a esta degradação do ambiente e sem dúvida temos de mudar isso, também é verdade que os veículos elétricos são, provavelmente, uma das melhores soluções (não podemos descartar o hidrogénio), agora, o que me parece é que o futuro quer desviar das estradas mas aumentar na fábrica esse consumo de combustíveis fósseis, essa é que é a questão que deveremos estar atentos. Quanto custará ao mundo alimentar milhões de milhões de baterias dos carros, camiões, transportes públicos, comboios, aviões… quanto e como se vai alimentar. Essa é a questão que está amplamnete esplanada no artigo que muitos estão a esconder a cabeça na areia.

            Se temos de nos livrar do petróleo? Claro que sim e o mais cedo possível, se temos de nos livrar do carvão? O mais urgente possível… e a energia nuclear? Também, o mais rápido e limpo que se conseguir (porque ainda há dias, não sei se leram, que o serviço meteorológico russo, Roshydromet, comunicou, na passada segunda-feira, a descoberta de “poluição extremamente alta” de ruténio 106, em duas estações meteorológicas na região sul dos Urais, no final de Setembro e início de Outubro. Na estação meteorológica de Agrayash, os níveis eram 986 vezes superiores aos do mês anterior, enquanto na estação de Novogorny eram 440 vezes superiores.).

            Queria era eu perceber como se vão alimentar os veículos elétricos para os tornar os tais “100% ecológicos”, isso é que ninguém ainda conseguiu responder 😉

    • Unknown says:

      Lol o fullycharged a dizer que os evs são mais limpos tem tanto valor como o trump a dizer que o carvão é menos poluente

  9. Miguel says:

    Onde é que está a fonte acerca dos EVs serem mais poluentes que os outros carros? É que da última vez que vi uma coisa escrita assim estavam a comparar um Tesla P100D (carro com dois motores com uma capacidade de descarga energetica muito elevada para garantir a performance) com outro carro de muito menor consumo sem ser sequer próximo da capacidade do carro. Só faltava estarem a comparar o Tesla P100D com uma bicicleta 😀 Porque não fizeram a comparação com outros carros?!
    Seja como for pergunto novamente, onde está a fonte?

  10. Miguel says:

    Alto!! Já encontrei a vossa fonte, confere, é a tal comparação do Mirage com um Tesla P100D LOOOOOOL
    Porque não compararam o Mitsubishi Mirage com o Mitsubishi I-Miev? 😀

    https://www.ft.com/content/a22ff86e-ba37-11e7-9bfb-4a9c83ffa852

    • Vítor M. says:

      Esse link está no artigo.

      • Miguel says:

        Já li e reli, ainda na esperança que tivessem alterado alguma coisa no texto, mas aparentemente continua lá a estar o texto “Os EVs, segundo o MIT, têm uma pegada ambiental maior que os veículos de combustíveis fósseis. Será que só se está a olhar para o escape?” onde continuam a insistir em algo que não foi dito pelo MIT, os EVs não são mais poluentes que os carros a combustão. E nada de link 🙂

        • Vítor M. says:

          Está lá o link sim. Tem vários até. Vá onde diz: […]levou os investigadores do MIT a mostrar o dilema que enfrentam agora os reguladores[…] 😉 veja bem sff. E mais, o link que deixou no FT: https://www.ft.com/content/a22ff86e-ba37-11e7-9bfb-4a9c83ffa852 é citado por várias fontes, entre elas a Reuters 😉

          • Massena says:

            Mas e o link que eu coloquei? Não há referências a isso?

            https://www.ft.com/content/d14b6c8a-c61e-11e7-b2bb-322b2cb39656

            Onde os autores do estudo citado e *todo mal interpretado* se deram ao trabalho de mandar uma carta de indignação sobre a peça que saiu no FT (aqui traduzida neste artigo)…

            Sobre a citação de várias fontes: LOL

          • Vítor M. says:

            Há referências pois, está na fonte do nosso artigo. Já disse isso umas 5 ou 6 vezes Miguel, posso em todos os comentários repetir.

            Mais, era importante ler este artigo também (porque está difícil fazer o Miguel perceber o que está escrito) http://bit.ly/2B32nJi leia bem e perceba o que lá é dito, na parte principal do artigo diz o seguinte: Using the Polish average, an electric vehicle emits 25% less CO2 (carbon dioxide) over its lifetime, while in Sweden an EV emits 85% less.” Agora pense no que leu no artigo, que se referia a países poluentes “a sério” como a China, e faça as suas contas.

    • nelsontb says:

      Fica aqui um excerto dos autores desse estudo no financial times

      There are three fallacies here. First, Tesla-versus-Mirage is an apples-to-oranges comparison, pitting a luxury, high-power electric model against a subcompact, low-power petrol one. (The article glosses over a fairer comparison — between the Tesla and a BMW 7-series — that shows the Tesla has significantly lower carbon emissions.) Second, even if we entertain this comparison, our research shows that the Mirage’s emissions are lower than the Tesla’s only in carbon-intensive electricity grids like the US Midwest, where electricity production emits roughly 40 per cent more CO2 than the US average, and more than twice as much as many European countries (including the UK). The Tesla/Mirage example is attention grabbing, but belies the reality that most electric cars emit considerably less CO2 over their lifetimes than petrol cars. Third, the article assesses policies “as things stand”. This overlooks the main advantage of replacing petrol with electricity: not only do electric cars usually emit less than petrol ones already, but over time, as the carbon footprint of electricity continues to fall, that gap will widen. Electric cars have the potential to reach climate change mitigation targets that petrol cars simply do not.

      • Vítor M. says:

        É engraçado como esse excerto vai ao encontro do que foi dito. Poderá, e dou de barato até porque muitas fontes citam o Financial Times e o estudo do MIT, haver sobre esse ou outro estudo uma ideia truncada, mas é interessante ver essas observações dos autores do estudo.

        Podem ler que, em traços gerais, eles dizem que afinal os carros elétricos não são os tais 100% amigos do ambiente como é apregoado e que ao longo da sua vida são poluentes (mas claro, não são tanto quando os de combustíveis fósseis), contudo também diz e leiam bem, que dependendo de onde essas baterias são carregadas, os veículos elétricos serão mais ou menos poluentes. Ora agora e já estamos no assunto total do artigo, vamos situar esse consumo dentro dos países que mais poluem, nos países com mais carros nas estradas (e ainda nem chegamos às contas dos pesados, que vamos ver essas emissões disparar). Facilmente perceberemos que, mesmo mais limpos, não são assim limpos nem ecológicos. O conceito de ecologia fica distorcido.

        O foco do artigo e tem lá imensos exemplos, mas alguns dos comentadores aqui só se deram ao trabalho de ler o que lhes convém, vai ao encontro disso mesmo. Ter políticas sim de apoio mas perceber de onde vem a energia que irá carregar essas baterias (e nem se está a falar no que é necessário para fabricar essas baterias). Com isso não se quer de maneira nenhuma dizer que os carros elétricos não sejam mais económicos, menos poluidores que o que temos agora, isso não é dito em conclusão nenhuma no artigo (mas alguns mais preguiçosos parecem apenas querer entender isso), o que diz é que se está a vender a ideia que tudo é limpo, perfeito e na verdade são se está a alimentar outras indústrias que não são ecológicas, são sim menos poluidoras.

        Se, como dizem aí alguns, a China fosse assim tão ecológica, não tinha os níveis de poluição que tem e que lhe dá o título do país mais poluído e poluente do mundo, a par do país que mais extrai e consome carvão.

        Mas, como diz o caçado, deixa-os pousar, iremos perceber que mesmo sendo menos poluentes de algum lado teremos de recolher energia suficiente para fazer mover milhões e milhões de máquinas… e não será a energia vindo do Sol 😉 garantidamente.

        Em resumo, aquilo que é dito e que é suportado pelos estudos da comissão europeia e de outros organismos mundiais é que, apesar de haver esforço, ainda estamos longe de conseguir tornar esta solução dos veículos elétricos na solução ecológica que o mundo precisa.

        Sem dúvida que temos de mudar, mas atenção aos custos infringidos ao planeta.

  11. Paulo says:

    Ridículo publicarem este tipo de artigo quando há inúmeros estudos científicos verdadeiros que sugerem exatamente o oposto.

    Há um em que analisam a viagem completa do carro, desde o fabrico, utilização, até à reciclagem, e em que se verifica que mesmo em zonas ou países em que a rede é quase 90% de origem fóssil, o carro elétrico polui menos 25% que os seus rivais a combustão. E este valor melhora sempre quanto mais energia renovável tiver. O mesmo não se pode dizer dos ICE.

    E o porquê disto ser verdade? EFICIÊNCIA.
    A eficiência de uma central termoelétrica é muito superior a um motor a combustão (65% vs 25%).
    E ainda para mais que a eficiência de um carro elétrico é cerca de 90%.

    Para nem falar dos enormes benefícios de saúde respiratoria e futuros menores gastos no hospital para tratar doenças respiratórias.

    • Vítor M. says:

      Não há o quê? 😀 Porra Paulo, o que mais há são estudos científicos. Mas se querem continuar a achar que a energia que carrega as baterias é limpinha… e não traz qualquer poluição acrescida… por mim 😀

  12. Rui says:

    Um motor de combustão a gasolina polui menos que uma central termoeléctrica a carvão. Essa dou de barato.
    Agora vamos incluir todo o processo de extracção, transporte e refinação do petróleo até à gasolina.
    Quando incluírem isso no estudo eu dou algum valor a essas conclusões.

  13. António Félix says:

    Um bom video para ouvir relativamente a este post…

    https://youtu.be/ELyGrIQTqjw

  14. Rui Afonso says:

    Como diz o meu filho pequeno: “A sério?”

  15. Pedro says:

    Eu acho tanta piada a este tipo de artigos. Pelo menos façam menção ao local onde vão buscar as informações. Escrever “seguindo o MIT” fica sempre bem, mas deixar o link para consulta desse artigo ainda ficava melhor.
    Vejam lá o que o MIT diz sobre EV’s: http://news.mit.edu/topic/electric-vehicles

    • Vítor M. says:

      Respondendo no mesmo tom deste comentário e com a mesma simpatia, porque apesar de tudo as pessoas são simpáticas, eu só acho piada não terem em conta a interpretação e a leitura. Mas adiante… sobre os links, Pedro, faça o favor de ver bem, no artigo estão vários links.

      Mas porque não gosto de deixar as pessoas sem uma explicação à sua dúvida, por mais que seja fruto de uma leitura obliqua, a Forbes publicou um artigo muito muito esclarecedor 😉 (Forbes, é bom?): http://bit.ly/2B32nJi

      Nesse artigo destaco esta passagem: “Even in countries with the highest GHG (green house gases) intensity of electricity generation – Poland and Germany – the EV (electric vehicle) performs better on a lifecycle basis – including the emissions in manufacturing the battery and vehicle than the diesel car. Using the Polish average, an electric vehicle emits 25% less CO2 (carbon dioxide) over its lifetime, while in Sweden an EV emits 85% less. Meanwhile, EV’s sustainability will improve further with battery technology advances and as more batteries are re-used for electricity storage or recycled,” T&E said.”

      Agora façam as conta a países que poluem “de verdade”, tipo a China, os EUA, a Índia, a Rússia… e mais uns 10 ou 20… vejam a percentagem oscilar e pensem 😉

      • Pedro says:

        É verdade que há alguns links espalhados pelo texto, mas perdem valor quando direcionam para um site cujo endereço é “oilprice”. Esperava algures ali no meio encontrar um que me levasse ao site do MIT.

        • Vítor M. says:

          Pois, primeiro não tinha, depois não servem 🙂 e mais, essa informação está em parte na Forbes, está na Business Insider, outra parte já a li no FT, na Reuters, etc… Não vale inventar desculpas Pedro, traz antes factos, assim é que se conversa.

          • Pedro says:

            Espero que goste tanto de ler como de escrever.

            November 20, 2017 3:01 pm

            Sir, We are dismayed by how your Big Read article “Green driving’s dirty secret” (November 9) turns the fundamental conclusions of our research at Massachusetts Institute of Technology on their head, giving the public a misleading perspective on electric vehicles.

            The article makes a legitimate argument about vehicle policy: that emissions regulations should differentiate vehicle models by their full lifecycle greenhouse gas emissions (emissions accruing from both the tailpipe and the production of the vehicle and fuel).

            But rather than make this simple point by showing the spread of lifecycle emissions from a representative sample of different electric and petrol car models — data that we made readily available — it instead uses a cherry-picked example. The electric vehicle industry faces a “wake-up call”, the article reads, because the emissions of one petrol car (Mitsubishi Mirage) are slightly lower than the emissions of one electric car (Tesla Model S P100D), in one region of the US. On the basis of this single case, the article broadly critiques policy in Europe, America, and China: “The idea that some combustion engine cars can be greener than some ‘zero-emission’ electric vehicles simply does not make sense in the current regulatory environment [of Europe, America and China] . . . As things stand, a small car like the Mirage could be illegal to drive in cities across Europe, the UK and China by 2030 . . . ”.

            There are three fallacies here. First, Tesla-versus-Mirage is an apples-to-oranges comparison, pitting a luxury, high-power electric model against a subcompact, low-power petrol one. (The article glosses over a fairer comparison — between the Tesla and a BMW 7-series — that shows the Tesla has significantly lower carbon emissions.) Second, even if we entertain this comparison, our research shows that the Mirage’s emissions are lower than the Tesla’s only in carbon-intensive electricity grids like the US Midwest, where electricity production emits roughly 40 per cent more CO2 than the US average, and more than twice as much as many European countries (including the UK). The Tesla/Mirage example is attention grabbing, but belies the reality that most electric cars emit considerably less CO2 over their lifetimes than petrol cars. Third, the article assesses policies “as things stand”. This overlooks the main advantage of replacing petrol with electricity: not only do electric cars usually emit less than petrol ones already, but over time, as the carbon footprint of electricity continues to fall, that gap will widen. Electric cars have the potential to reach climate change mitigation targets that petrol cars simply do not.

            Deeper in, the article acknowledges some of these conclusions, and focuses instead on distinguishing between electric models. But by this point the damage had been done. As the FT’s second most-read online article of the day, the article’s headline, standfirst and intro spawned grossly misleading reporting in news outlets and auto magazines internationally.

            As researchers working to uncover and share accurate information, we are saddened to see our results used in this way.

            Jessika Trancik, Geoffrey Supran and Marco Miotti
            Trancik Lab, MIT, US

          • Vítor M. says:

            Já li meu caro e essas conclusões vão mesmo ao encontro do que é dito no artigo, vocês é que não leram oq ue é dito e apenas se focaram nesse tal estudo do MIT. É engraçado como esse excerto vai ao encontro do que foi dito.

            Poderá, e dou de barato até porque muitas fontes citam o Financial Times e o estudo do MIT, haver sobre esse ou outro estudo uma ideia truncada (principalmente na tal comparação entre veículos), mas é interessante ver essas observações dos autores do estudo.

            Podem ler que, em traços gerais, eles dizem que afinal os carros elétricos não são os tais 100% amigos do ambiente como é apregoado e que ao longo da sua vida são poluentes (mas claro, não são tanto quando os de combustíveis fósseis), contudo também diz e leiam bem, que dependendo de onde essas baterias são carregadas, os veículos elétricos serão mais ou menos poluentes. Ora agora e já estamos no assunto total do artigo, vamos situar esse consumo dentro dos países que mais poluem, nos países com mais carros nas estradas (e ainda nem chegamos às contas dos pesados, que vamos ver essas emissões disparar). Facilmente perceberemos que, mesmo mais limpos, não são assim limpos nem ecológicos. O conceito de ecologia fica distorcido.

            O foco do artigo e tem lá imensos exemplos, mas alguns dos comentadores aqui só se deram ao trabalho de ler o que lhes convém, vai ao encontro disso mesmo. Ter políticas sim de apoio mas perceber de onde vem a energia que irá carregar essas baterias (e nem se está a falar no que é necessário para fabricar essas baterias). Com isso não se quer de maneira nenhuma dizer que os carros elétricos não sejam mais económicos, menos poluidores que o que temos agora, isso não é dito em conclusão nenhuma no artigo (mas alguns mais preguiçosos parecem apenas querer entender isso), o que diz é que se está a vender a ideia que tudo é limpo, perfeito e na verdade são se está a alimentar outras indústrias que não são ecológicas, são sim menos poluidoras.

            Se, como dizem aí alguns, a China fosse assim tão ecológica, não tinha os níveis de poluição que tem e que lhe dá o título do país mais poluído e poluente do mundo, a par do país que mais extrai e consome carvão.

            Mas, como diz o caçado, deixa-os pousar, iremos perceber que mesmo sendo menos poluentes de algum lado teremos de recolher energia suficiente para fazer mover milhões e milhões de máquinas… e não será a energia vindo do Sol 😉 garantidamente.

            Em resumo, aquilo que é dito e que é suportado pelos estudos da comissão europeia e de outros organismos mundiais é que, apesar de haver esforço, ainda estamos longe de conseguir tornar esta solução dos veículos elétricos na solução ecológica que o mundo precisa.

            Sem dúvida que temos de mudar, mas atenção aos custos infringidos ao planeta.

  16. Rui says:

    Ainda falta os de hidrogenio que tb são elétricos e não tem baterias mas tem o associado a producao da energia e é onde vão ter de mudar a grande plano mas o motor será elétrico. Ou então já os comboios tinham voltado ao diesel.

    • Rui says:

      Eu também aposto nos carros a hidrogénio. Com a enorme vantagem de evitarem tantas baterias e produzirem energia eléctrica quando necessária.
      Acho a aposta mais racional, no hidrogénio, evitando centenas de kg de baterias, passando a ter muito menos baterias. Quanto à motricidade é um eléctrico puro!!!!

      • Dani Silva says:

        Tem a certeza que quer estar dependente das empresas petrolíferas para lhe venderem o hidrogénio?? E a que preço??

        Já é sabido que o hidrogénio é ineficiente, pois é preciso 3x mais energia para mover um carro a hidrogénio, do que se utilizar a electricidade directamente numa bateria.
        https://twitter.com/transenv/status/899976235794788352?lang=en

        Além disso, os carros a hidrogénio também têm baterias de lítio, mas são como é óbvio mais pequenas. O hidrogénio é altamente explosivo e extremamente difícil de conter (é uma molécula mesmo muito pequena). Não queira estar por perto quando os carros a hidrogénio começarem a ter acidentes a sério…

        • Filipe Amaral says:

          Já para não falar que é necessário uma rede de distribuição (coisa ineficiente) e postos de abastecimento que custam milhões de euros. Toda a gente tem uma tomada em casa. Um posto de carregamento custa poucas centenas de euros e se evoluirmos nesse sentido, a produção de energia eletrica tende a ser 100% ecológica.

  17. Dani Silva says:

    Pois… e comparar um carro que faz 0-100 km/h em 2.3 seg, com um carro que só chega aos 100 km/h a descer, é realmente extremamente produtivo e esclarecedor!

    Além disso, as contas não parecem ter em equação as emissões emitidas para produzir a própria gasolina…

    Ou seja, pura contra-informação só para confundir os consumidores.

  18. Dani Silva says:

    “Novos estudos demonstraram que os EVs carregados na China produzem até cinco vezes mais partículas e produtos químicos que produzem poluição atmosférica em comparação com carros a gasolina”

    Gostava de saber as fontes desta informação…

    Isto choca de frente contra a investigação deste género, feita na Europa, que mostra que mesmo na rede eléctrica mais suja (Polónia), onde a maior parte da electricidade é produzida a partir do carvão, um veículo eléctrico é 25% menos poluente que um veículo equivalente a gasóleo… e isto a contar com a produção do veículo (incluíndo baterias), produção de electricidade e produção do gasóleo!!
    https://www.transportenvironment.org/press/electric-cars-emit-less-co2-over-their-lifetime-diesels-even-when-powered-dirtiest-electricity

    • Vítor M. says:

      A fonte está no artigo. Basta seguir os links. Mas para ter uma ideia, se essa realidade é na Europa, agora imagine a China:

      “Coal mining in the United States, India, and China – the world’s three biggest coal consumers – has increased in 2017, reversing a downward trend in the use of carbon-heavy fossil fuel in recent years, according to the Associated Press.

      Coal production through May is up by 6 percent, or 121 million tons for the trio year-over-year. The most dramatic change came in the United States, which saw a 19 percent rise in mining over the first five months of 2017, figures from the U.S. Department of Energy show. President Donald Trump campaigned on the promise of restoring coal sector growth. Prior to his inauguration, total tonnage mined globally in 2016 fell 6.5 percent—and the U.S. And China accounted for most of the production decline, BP reported.”

      • Dani Silva says:

        Energia produzida na China com carvão: 72%
        Energia produzida na Polónia com carvão: 92%
        Energia produzida nos EUA com carvão: 30%

        Ora, se os veículos eléctricos, mesmo na Polónia, são pelo menos 25% menos poluentes do que veículos a combustão, isto significa que os resultados ainda são melhores para a China e os EUA. O problema é estes países estarem a aumentar ligeiramente o uso de carvão, mas continua a ser muito menos (em percentagem) do que na Polónia.

        https://www.eia.gov/todayinenergy/detail.php?id=33092
        https://www.worldenergy.org/data/resources/country/poland/coal/
        https://www.eia.gov/energyexplained/index.cfm?page=electricity_in_the_united_states

        • Vítor M. says:

          Pois claro, estás a afirmar com esses dados que, nos Estados Unidos, por exemplo, os 70% da restante energia vem de fontes ecológicas e limpas, verdade? Aí é que estão muito enganados.

          Major energy sources and percent shares of U.S. electricity generation at utility-scale facilities in 2016

          Natural gas = 33.8%
          Coal = 30.4%
          Nuclear = 19.7%
          Renewables (total) = 14.9%
          Hydropower = 6.5%
          Wind = 5.6%
          Biomass = 1.5%
          Solar = 0.9%
          Geothermal = 0.4%
          Petroleum = 0.6%
          Other gases = 0.3%
          Other nonrenewable sources = 0.3%
          Pumped storage hydroelectricity = -0.2%4

          Agora repara como estes número, que vão ao encontro dos teus, batem certo com o artigo.

          Repara que a energia “limpa” que usam como argumento de chumbo para a bandeira do ecológico nos veículos elétricos é de apenas 13% (e que não serve nem para alimentar 0,001% dos veículos eléctricos já nas estradas do pais 😉

          Já sem falar no aumento do consumo de carvão que o Trumo prometeu (se ninguém o travar) países como os Estados Unidos consomem cerca de 87% da sua energia de fontes derivadas de combustíveis fósseis ou nucleares.

          • Dani Silva says:

            Tu é que falaste em carvão, eu só mostrei os números do carvão (não falei sequer do resto da percentagem) para ir de encontro ao teu argumento de que a China (ou EUA) terá um grande problema com carros eléctricos. Não terá, não. Será bastante melhor do que têm agora com carros de combustão.
            Não te esqueças que a China tem emissões poluentes de outras indústrias, não só da energia, por isso é que aquilo está tão mal.

            Basicamente, um veículo eléctrico já é menos poluente do que um veículo a combustível, mesmo que 90% da electricidade seja produzida com carvão (a forma mais “suja” de produzir electricidade). Como é óbvio, ninguém defende que se deve aumentar o investimento em novas centrais de carvão ou combustíveis fósseis, por isso os carros eléctricos têm a tendência a diminuir ainda mais a sua poluição indirecta com o passar dos anos, com a melhoria das redes eléctricas.

            Já agora, a energia nuclear é considerada uma energia limpa. Pode ser perigosa em caso de acidente, mas é limpa (não tem emissões poluentes, apenas o lixo radioactivo que sobra no fim de vida e tem de ser armazenado em áreas especiais isoladas).

          • Vítor M. says:

            O carvão e o petróleo é que estão a sustentar a energia deste mundo mneu caro 😀 não fui eu que falei, é a lei que gere o mundo e olha que não é de agora 😉

            Eu acho que (mesmo com os teus argumentos baseados num desejo, que também é o meu, o de um mundo melhor) estás a banalizar os argumentos basilares: de onde virá a energia para alimentar de forma constante e interminável os veículos elétricos, as máquinas elétricas…. o mundo vá? De onde, é isso só que não consegues responder e que está muita gente iludida que o 100% green 😀 só isso, e por mais voltas que alguns queiram dar ao texto, ele apenas quer dizer isso mesmo e as pressões que as autoridades estão a fazer para empurrar uma realidade sem medir o impacto muito atrás do cano de escape.

            Quanto à energia nuclear ser limpa, ela é limpa mas como referiste e bem no seu processo de “fissão ou fusão” esse tal “lixo radioactivo, tóxico” está a contaminar os solos, até porque ainda não se consegue dar conta dele de forma segura, definitiva e limpa. Assim, de certeza que não quererias ao pé de tua casa uma central… de certeza absoluta 😉

            Os acidentes, como vimos, não tem a ver com “se um dia haverá”, segundo dizem, agora tem a ver com “em que dia haverá”. Mas isso são outros 30… 😉

      • Dani Silva says:

        Comentei ontem, mas o comentário, por algum motivo, não entrou.

        Percentagem de uso de carvão na energia dos vários países:

        China: 79%
        EUA: 39%
        Polónia: 90%

        Ou seja, se um carro eléctrico é pelo menos 25% menos poluente do que um carro a combustível na Polónia, será ainda menos poluente na China ou EUA. E como a electricidade é igual, independentemente de onde vem, as emissões podem sempre melhorar!! Já num motor a combustão acontece o contrário à medida que o motor envelhece.

        • Vítor M. says:

          Não funciona dessa forma quando existe extração e combustão de carvão com recordes na China.

          • Dani Silva says:

            Como escrevi, em proporção é usado menos carvão na China do que na Polónia, logo os eléctricos são “mais limpos” na China do que na Polónia, e certamente mais limpos do que carros com motores de combustão.

          • Vítor M. says:

            Isso é mentira:

            Consumo de carvão no ano de 2016

            China 3,546 Mt
            India 922 Mt
            United States 661 Mt
            Germany 226 Mt
            Russia 210 Mt
            South Africa 194 Mt
            Japan 191 Mt
            South Korea 126 Mt
            Poland 124 Mt
            Australia 114 Mt
            Turkey 106 Mt
            Indonesia 100 Mt

          • Dani Silva says:

            Estás a falar do consumo TOTAL, não em percentagem.

            Ou seja, mesmo que a energia eléctrica em Portugal fosse 100% produzida de carvão, a China continuaria a ter maior consumo de carvão. No entanto, seria mais limpo carregar uma bateria na China (79% da electricidade vem do carvão) do que cá (se fosse 100%). Por isso é que se diz que se os veículos eléctricos são melhores (pelo menos 25%) até no pior caso europeu (Polónia, 90% da electricidade vem do carvão), então são ainda melhores em todos os países que usem menos carvão (em percentagem) para produzir electricidade.

            Percebes a diferença?

          • Vítor M. says:

            Claro que sim, mas é mais importante por números reais quer do consumo quer da produção assim como das fontes de energia. As percentagens são para iludir quando não trazem dados concretos.

            A China não é de todo um país com produção de energia limpa sustentável, de todo. E nunca o será mesmo retirando das estradas todos os veículos a combustível fóssil, porque nunca conseguirá (nunca = nas próximas décadas) ter produção/captação de energias limpas para fornecer à crescente procura. Mas nunca podemos ver o que se passa só nas estradas, isso falar de uma realidade ambígua.

            Agora, concordo contigo que o mundo estará a ficar melhor ao apostar nas energias renováveis solares, eólicas, marítima, sim isso sim e tenho acompanhado estas evoluções, mas o artigo é bem realista sobre os interesses e as cautelas não tomadas.

  19. Marco says:

    Que os eléctricos não são emissões free … isso é certo. Vejam daqui a uns tempos o que acontecerá às baterias … em todo o caso falta a isenção de estudos totalmente independentes. Além disso, os processos de produção de energia eléctrica ainda estão fortemente dependentes dos combustíveis fósseis.

    Mas entretanto vem aí o fim do mundo, e tudo isto … foi à vida …

  20. Almeida says:

    Retirar petroleo de areias betuminosas do norte da América é que é ecológico onde se gastam 5 barris para extrair 7, e se terraplanam areas colossais de floresta….

  21. J P says:

    Estudo encomendado. Cada vez mais a energia eléctrica vem de fontes limpas. Abaixo a mentira.

    • Vítor M. says:

      E o fascino… a calças á boca de sino, e os bigodes farfalhudos.

    • int3 says:

      Nem há estudo sequer.
      Não há nenhum estudo que saiu no jornal cientifico que sustente isto. completamente o oposto.

      • Vítor M. says:

        Não digas asneiras. Abre bem os olhos e vê a realidade, não coloques a cabeça na areia e não te deixes ir no rebanho. Em local algum está dito que os veículos elétricos não são menos poluentes que os de combustíveis fósseis, que é isso que apenas estás a ver.

        Pega no que foi dito no FT e interpreta corretamente. Verás lá, depois de vários momentos que não se desviam das conclusões, mas apenas destacam de ser “menos poluidoras” (a alternativa elétrica), é engraçado como esse excerto vai ao encontro do que foi dito. Poderá, e dou de barato até porque muitas fontes citam o Financial Times e o estudo do MIT, haver sobre esse ou outro estudo uma ideia truncada (relativamente à comparação entre o Tesla e o Miragem ou mesmo com o BMW), mas é interessante ver essas observações dos autores do estudo.

        Podem ler que, em traços gerais, eles dizem que afinal os carros elétricos não são os tais 100% amigos do ambiente como é apregoado e que ao longo da sua vida são poluentes (mas claro, não são tanto quando os de combustíveis fósseis), contudo também diz e leiam bem, que dependendo de onde essas baterias são carregadas, os veículos elétricos serão mais ou menos poluentes. Ora agora e já estamos no assunto total do artigo, vamos situar esse consumo dentro dos países que mais poluem, nos países com mais carros nas estradas (e ainda nem chegamos às contas dos pesados, que vamos ver essas emissões disparar). Facilmente perceberemos que, mesmo mais limpos, não são assim limpos nem ecológicos. O conceito de ecologia fica distorcido.

        O foco do artigo e tem lá imensos exemplos, mas alguns dos comentadores aqui só se deram ao trabalho de ler o que lhes convém, vai ao encontro disso mesmo. Ter políticas sim de apoio mas perceber de onde vem a energia que irá carregar essas baterias (e nem se está a falar no que é necessário para fabricar essas baterias). Com isso não se quer de maneira nenhuma dizer que os carros elétricos não sejam mais económicos, menos poluidores que o que temos agora, isso não é dito em conclusão nenhuma no artigo (mas alguns mais preguiçosos parecem apenas querer entender isso), o que diz é que se está a vender a ideia que tudo é limpo, perfeito e na verdade são se está a alimentar outras indústrias que não são ecológicas, são sim menos poluidoras.

        Se, como dizem aí alguns, a China fosse assim tão ecológica, não tinha os níveis de poluição que tem e que lhe dá o título do país mais poluído e poluente do mundo, a par do país que mais extrai e consome carvão.

        Mas, como diz o caçado, deixa-os pousar, iremos perceber que mesmo sendo menos poluentes de algum lado teremos de recolher energia suficiente para fazer mover milhões e milhões de máquinas… e não será a energia vindo do Sol 😉 garantidamente.

        Em resumo, aquilo que é dito e que é suportado pelos estudos da comissão europeia e de outros organismos mundiais é que, apesar de haver esforço, ainda estamos longe de conseguir tornar esta solução dos veículos elétricos na solução ecológica que o mundo precisa.

        Sem dúvida que temos de mudar, mas atenção aos custos infringidos ao planeta.

  22. darksantacruz says:

    Vitor parabens pelo artigo!!!

    Há que desmistificar a ideia que o veiculo electrico de emissões zero é igual a zero poluição.

    Este é um tema para uma larga discussão mas como sempre existem os fanboys, neste caso dos veiculos eletricos ( tal como nos smartphones os que defendem cegamente a Apple e outros o Android) torna-se dificil encetarmos numa discussão com seriedade e realidade portanto fico-me só pelos parabens.

    Espero e desejo que a classe politica mundial tenha um pouco de juizo e faça uma análise séria a esta corrida desenfreada…pelo negócio automovel elétrico!

    • TeKnoFreak says:

      Outro que tal… Veja bem a coisa… Fanbois? Adonde? Corrida desenfreada? Carros a gasolina são os mais antigos do mundo… A poluir desde 1885, em 1835 já existiam viaturas de locomoção eléctrica, leia e veja os fanbois a icharem https://paginas.fe.up.pt/tre/Textos/TrE-1.pdf .
      Que eu saiba ainda existem mais fabricantes dedicados aos combustíveis fósseis que aos eléctricos, corrida? LOL, por amor da santa, corrida… até 1900 as viaturas mais rápidas eram eléctricas, depois com o senhor Henry Ford, e a sua linha de montagem dos Model T, é que começaram a existir mais viaturas a combustíveis fósseis, pois com eles todos ganhavam, os fabricantes dos pópós e os extractores da gasosa…

  23. rc_joaopedro says:

    Os carros elétrico emitem Co2 com todos os equipamentos elétricos, para não falar nas baterias e na consequente poluição quando ficam gastas. Ou seja, já todos temos carro e não nascem novos portugueses como tremoços então vamos dar um balão de oxigénio ao sector, impedindo o gasóleo de circular e forçando quem tem carros a troca-los. É mais ou menos o filme do resto de todas as outras coisas

  24. J says:

    Comparar um Tesla Model S P100D com um Mitsubishi Mirage serve para quê?
    Não seria útil comparar algo comparável?
    Tipo um Tesla Model S P100D com um BMW M5 ou um Ferrari ou um Porsche …

  25. Ricardo says:

    Tem muito parasita a alimentar-se do lobby do petróleo e gostam inventar são muitos euros que se lixe o ambiente a humanidade vai ter um lindo destino…

  26. sakura says:

    E quem se importa com isso ….. precisamos é de $$$$$$, não pagar impostos e escravizar uns estudantes. É o bulling, das companhias do petróleo e etc.
    Deve se poupar Agua, em tempo de seca no entanto……
    https://powercompare.co.uk/bitcoin/
    isso de ums Kg de co2 não importa.

    • Vítor M. says:

      Mas o Daniel leu o relatório? Não é só o artigo, leu o relatório?

      É que tem conclusões de veras interessante e que me estavam a escapar. Uma dessas conclusões é que países como a Alemanha, Suécia e Franças (entre outros) têm níveis mais “interessantes” (em comparação com a Polónia, que é dada como exemplo, já para não falar na China e outros) no que toca à poluição de CO2 e isso torna-os países mais “ecológicos”. Mas depois percebi que, enquanto uns como os Estados Unidos, a China, a Índia, Irão, Rússia, etc… queimam carvão e queimam outros combustíveis fósseis para gerar energia elétrica, a maior força desses tais países ecológicos vem da ENERGIA NUCLEAR.

      Meus caros, eu aceito e sou totalmente a favor que se mude o ponteiro e rápido, quando ao consumo de combustíveis fósseis, mas então temos de pensar que se não queremos queimar carvão ou petróleo para gerar energia… temos de nos voltar para a energia nuclear. Que vos parece?

      PS: deixem-se de utopias, o que é captado pelo sol, vento e mar não chega para mandar cantar um cego, quanto mais mover o mundo.

      • sm says:

        “PS: deixem-se de utopias, o que é captado pelo sol, vento e mar não chega para mandar cantar um cego, quanto mais mover o mundo.”

        Tem a certeza ?

        Eu diria antes que não há parques, paineis e todas as outras diferentes captações suficientes (ainda).

        • Vítor M. says:

          Mas ainda para que tipo de consumo? Tens ideia do que será necessário captar para por em movimento milhões de camiões, comboios, carros, motos???? Tens ideia? De onde achas que virá toda essa energia? No sol? Não se iludam, o carvão, o petróleo, o nuclear serão durante muitas décadas ainda os principais responsáveis por alimentar essas baterias dos carros 100% limpos 😉

          Agora, é um salto qualitativo e não tenho dúvidas que nós consumidores iremos sentir a diferença. teremos cidades mais limpas (as que não tiverem produção de energias derivadas do carvão, petróleo ou nuclear), teremos menos ruído (se não tivermos essas “fábricas” claro), teremos melhor qualidade de vida. Assim espero e é isso que desejo. Mas… não tenhamos dúvidas que iremos continuar dependentes dos fósseis.

          • Dani Silva says:

            Uma pequena área terrestre (equivalente a 1/18 do deserto do Sahara, por exemplo) coberta de painéis solares seria suficiente para alimentar as necessidades energéticas do mundo todo actual.

            http://uk.businessinsider.com/map-shows-solar-panels-to-power-the-earth-2015-9?r=US&IR=T

            O mundo está a mudar a uma velocidade alucinante… numas coisas para pior, noutras coisas para melhor…
            Felizmente, no campo da energia e transportes, tem estado a mudar para melhor.

          • Vítor M. says:

            O mundo atual que tem ainda milhões de carros e aviões, comboios e mais não sei quantos tipos de veículos movidos a diesel, gasolina e outros combustíveis fósseis, verdade?

            Mas isso vai ao encontro do que tenho vindo a dizer. O que temos e mesmo o que podemos vir a ter nunca chegará (a não ser que evoluam de uma forma incrível a performance do material que recolhe energia das fontes “limpas” ) para alimentar o enorme procura por energia que o novo paradigma irá trazer. Acho que é isso que as pessoas ainda não perceberam e estão ofuscadas com a promessa de ter veículos movidos a energia elétrica, onde é barato carregar (nalguns lados até de borla), onde não se pagam impostos para os comprar (ao nível empresarial e nalguns países existem incentivos à aquisição). O que dizes é verdade, as coisas estão a mudar para melhor, sem dúvida, agora isso é apenas nesta névoa matinal, quero ver quando tivermos de carregar milhões de baterias todos os dias a toda a hora de forma incessante… onde vamos ter essa energia sem recorrer ao carvão, ao petróleo, ao gás natural, ao nuclear. Só queria ver é se alguém tem essa explicação e o artigo (que é simples de perceber e só os que querem mesmo fugir à realidade não estão a ver) tem essa finalidade, fazer perceber que ninguém tem essa resposta e apenas remetem para o cano de escape dos veículos elétricos, mais nada 😉

          • Dani Silva says:

            Estes cálculos (1/18 do Sahara chegava para alimentar o planeta todo) é a contar com todos os veículos (carros, aviões, comboios, navios).

            A energia actualmente gasta para extrair e produzir gasolina/gasóleo é também um valor exorbitante.

            Como já disse antes, os carros eléctricos já são mais limpos do que carros a combustão (na rede actual) e vão ficar cada vez mais limpos, à medida que a rede é actualizada com energias renováveis. Não há outra opção melhor do ponto de vista energético/ambiental no presente, nem haverá num futuro a curto ou médio prazo.

          • Vítor M. says:

            Lá estamos nós no argumento descabido que não foi chamado a este assunto. Claro que atualmente as fontes de energia em massa são altamente poluidoras, mas quem é que disse o contrario ou usaste só porque sim? 😉 Já estivemos a falar melhor. 😀

            Claro que os carros elétricos são mais “limpos” que os carros a combustão, mas quem disse que não eram? O que foi dito refere-se ao processo de transferência da unidade poluidora das estradas para os centros fabris, produtores de energia para servir os “limpos”.

            Claro que o futuro tem de passar por arrumar os combustíveis fósseis para apenas usarmos emergias verdadeiramente limpas. Só pergunto é como se faz isso.

            PS: achas que vamos cobrir os desertos com espelhos para captar energia? Achas que isso é a solução?

      • Daniel says:

        Isso pergunto-te eu… o estudo da T&E que coloquei é precisamente sobre isso e uma das conclusões é precisamente essa. Daí o “outra vez arroz”, pois parece que há quem esteja a querer capitalizar com o estudos já publicados de outros sem lhes dar crédito.

        • Vítor M. says:

          Em relação ao estudo, são várias as fontes que usam esse estudo, mas não nos foquemos só no estudo, há conclusões dos vários organismos que, até mesmo o MIT, que falam no impacto desde a produção até ao consumo, é onde devemos focar a nossa opinião e é onde os argumentos se devem esgrimir.

          A Forbes fala disso, a BI fala disso, a Reuters fala disso, várias comissões têm alertado para isso. Focar neste estudo tão somente, o que compara o veículo, é limitar a uma crença a nossa opinião quando há um mar de factos que suportam as necessidades de preocupação e seriedade nesta transição que todos esperamos.

          Um dia o Trump dá ordem de voltarem a minerar carvão como há uns anos atrás e aumenta os incentivos à aquisição de veículos elétricos…. e a malta fica logo toda satisfeita. O Mundo está melhor 😉

  27. Carlos Pinto says:

    E quase que me esquecia de referir que os números desta notícia ignoram os colossais níveis de energia gastos para produzir a gasolina.

  28. Napoléon Bonaparte says:

    Emissões zero durante o tempo de vida útil?! Nem ai, porque a energia para os carregar pode também ser de origem fóssil.
    E qual o custo em termos de emissões para produzir o veículo até ao momento em que este pode passar a ser utilizado?!
    Mas o pior vai ser depois, quando deixar de poder ser utilizado como veículo: quando chegar ao termo da sua vida útil.
    O que vão então fazer com as baterias que vão deixar de poder ser utilizadas?! Talvez venham a ser colocadas no subsolo, como passaram a fazer com alguns produtos resultantes da experiência atómica, aguardando que alguém encontre no futuro uma solução milagrosa.
    Entretanto, o produto bem pode continuar a envenenar o meio ambiente que é a nossa casa, por ser algo de profundamente tóxico.
    Pobres aprendizes feiticeiros que são os nosso engenheiros e que acham que sabem tudo mas apenas mostram uma parte do quadro!
    Pobre Humanidade, que tudo faz para tornar a nossa Casa comum insuscetível de albergar a vida!

  29. Luís Silva says:

    Não há não poluentes. Os fósseis são para terem uma redução de 70%.
    Escolher uma energia renovável e não renovável, nao me parece que seja de difícil escolha. Sejam pragmáticos.

  30. Paulo says:

    A refinação é subsidiada: nós todos pagámos uma refinaria à GALP
    A fotovoltaica é subsidiada: volta Sócrates , estás perdoado.
    Conduzam um electrico:
    a) não vibra
    b) não faz barulho (o pisca é irritante com o £§€}!!!!!!!!)
    c) uma revisão (dito pelo dono) fica sempre abaixo dos €50 (tal e qual um alemão importado, certo?)
    Podia continuar mas é tarde.
    Pelo que disse (que pode ser confirmado) e pelo que diz o manual do meu carro, quando tiver dinheiro e uma utilização que o justifique, comprarei um eléctrico e um conjunto de fotovoltaicos para o telhado a da casa.
    Até lá faço como os políticos: tenho princípios mas não os gasto

  31. CarManiaco says:

    Ver se percebi, o Tesla MS 100D, produz mais 34co2 que o carro mais econômico e fraco dos USA e menos 124 que um equivalente. Com isto, metesse em causa a redução drástica do CO2 dos electricos? Ok…

  32. Filipe Teixeira says:

    Caixa de ressonância de disparates. Tipos do petróleo, está tudo bem com a vossa vida.

  33. zambrotta says:

    OS carros electricos ainda vao ter de me provar mesmo muita coisa. Hoje eu faco no minimo 800 kms sem precisar de abastecer. Com um electrico vou ser forcado a parar para carregar. Ora se tiver de fazer uma viagem pela Europa (o que acontece pelo menos uma vez no ano)… Eu comeco na Segunda e devo acabar na segunda da semana que vem. Esse e o principal problema. Depois eu ainda gosto dos motores a combustao. Sabe bem ouvir o barulho e resposta do motor e tudo mais. Agora venha dai o politicamente correcto e ambientalista etc que ate agora ainda nao mostrou nada de vantagem dos carros electricos.

    • sm says:

      WTF ?!?!?
      Não vê mesmo nada de vantajoso ?
      Não acredito!

      Na minha opinião, que também gosto do velhinho motor de combustão interna, a propulsão elétrica é uma enorme melhoria!

  34. Paulo Gonçalves says:

    Hoje em dia basta haver dinheiro que aparecem os estudos à vontade do freguês.

  35. sm says:

    Estas notícias têm uma coisa boa, vá lá…
    Levantam a polémica e o assunto discute-se até que, no final, é claríssimo como a água mineral, a mudança do paradigma assente nos combustíveis fósseis para o modo “descarbonizado” é talvez a melhor façanha que a humanidade jamais irá realizar. Ainda bém que já está em curso (esperemos que ainda venha a tempo…)
    Isto, claro, tirando a necessidade de acabar com a fome, implementar melhor saúde em determinados países, etc.

  36. Muadib says:

    Se calhar o problema mesmo é o carro (qq que seja a fonte de locomoção), habitualmente 1.500 kg para transportar 1 pessoa de 70 Kg, nada eficiente…. Temos de ser menos comodistas, e viver com menos “confortos”.

    • sm says:

      Concordo!
      Contudo, há pessoas a quem não dá para fazer isso.

      Eu andei 13 anos de comboio mas este ano fui deslocado para o sítio que torna isso muito impraticável.
      Há quem tenha logísticas mais complicadas, a quem “obriga” o uso do automóvel.

      Por outro lado, há mesmo muita gente que não necessitava do automóvel, especialmente na cidade mas que, pelos tais “confortos”, não prescinde.

  37. Leitor says:

    Para o ano vou comprar um VE. Pior cego é aquele que não quer ver.

  38. Rui says:

    Conclusão e para que fique clara a minha posição sem ter de andar a responder a A e a B.
    – Não tenho dúvidas de que o futuro poderão ser os carros eléctricos (com baterias, ou a hidrogénio, ou híbridos);
    – No entanto e como ainda sei fazer contas, eu sei bem que numa sociedade de consumo, uma das estratégias de aumentar as vendas é criar uma necessidade aparente e de preferência disruptivas, para comprar novamente (aconteceu comigo na semana passada quando o meu iphone 6 morreu misteriosamente);
    – Como não anda neste mundo à meia dúzia de dias, costumo ser muito crítico principalmente às maravilhas que me contam. Principalmente de tendências que vêem lá de fora, dos principais países exportadores de automóveis e ao mesmo tempo os maiores poluídores do mundo;
    – Desenvolver um país, tem custos ambientais, que ninguém tenha dúvidas, ou basta olharem para o passado e verem o que foi a revolução industrial. Mas também ficarmos fora desse desenvolvimento, como aconteceu antes de 74, também não é a solução;
    – Quando alguém me diz que um carro eléctrico não poluí tanto como um de combustão, eu estou de acordo, mas gosto de fazer contas, tenho esse vício tão avesso a tantos portugueses. Quanto custa um carro eléctrico familiar? Custos mensais para aluguer de baterias? Quando custa carregar um carro para andar todos os dias (sim, porque não sei se sabem, mas fora de Lisboa ou do Porto, ou têem carro próprio ou não conseguem trabalhar!!!!!).
    – Outra questão, temos energia eléctrica suficiente para sustentar esse aumento permanente de consumo? Ou continuamos a comprar a França a energia eléctrica necessária vinda das centrais nucleares, porque nada consegue bater os custos destas centrais? E que por acaso até são as mais ecológicas, excepto quando há um problema?

    Até lá e enquanto eu não precisar, continuo a mover-me nos meus carros com motor a combustão e só mudo quando precisar de trocar de carro. E mesmo nessa altura vou fazer como sempre fiz, uma matriz de decisão (em excel) e pesar tudo.
    Mais déficite tarifário e mais dinheiro dado à EDP ou a outros que vivem dos subsídios das renováveis é que não!!!!!!!

    • sm says:

      Meu caro.
      No meu caso, a diferença no custo de aquisição foi compensado ao fim de 2 anos.
      Faço cerca de 130 KMs por dia, gastava mais de 300 Euros em gasóleo e passei a gastar cerca de 30.
      É fácil fazer as contas desde que se registe em excel todas as despesas para mais tarde fazer uma análise.
      Ao fim de mais dois anos, já tinha dinheiro para uma bateria nova, se quisesse.
      E ao fim de outros 2 anos, aquele ficou para a patrôa e já tenho o segundo EV para mim.

      Se isto não fosse tão vantajoso, acredite, tinha continuado como estava…

      • Vítor M. says:

        Mas isso é outra história. Sim, sem dúvida que o que impulsiona as vendas é a poupança depois do veículos estar amortizado, sem dúvida, isso é negável.

        Só um aparte, quanto custa um km percorrido?

        • Dani Silva says:

          Um carro eléctrico normal (por exemplo BMW i3) gasta cerca de 17.75 kWh por cada 100 km.

          Se imaginarmos que 1 kWh são 0.16€, então o preço por 100 km é cerca de 17.75×0.16=2.84€
          Logo, o preço por km será cerca de 2.8 cêntimos.

          Se o preço por kWh for mais baixo (por exemplo tarifa bi-horária, carregar o carro de noite), então fica perto de metade disso.

          • Vítor M. says:

            Sem dúvida que para o consumidor é uma óptima alternativa e por isso vemos muita indignação quando observamos que para trás do consumo e do abastecimento as coisas não são assim ecológicas. Mas para o consumidor está óptimo (para já claro).

      • Rui says:

        Então se pudesse, respondia-me a algumas perguntas:
        – Qual o carro e o preço inicial?
        – Teve de aumentar a potência instalada lá de casa? Carrega em casa? E como carrega no local de trabalho ou não necessita?
        – Quantos km duram as baterias/eficiência passado x km?
        – Custo de manutenção do veículo eléctrico?

        • sm says:

          1º carro: Nissan LEAF 2011 (MK1)
          Custo Inicial: +/- 37.500 Euros
          Não foi preciso aumentar potência.
          Carrega em casa.
          Não necessito carregar no trabalho.
          2ª bateria, levou em Junho mas, na realidade não precisava… quisemos aproveitar uma campanha de desconto por parte da Nissan.
          Capacidade, estava nos 56% com + de 150.000 KMs.
          Custo de manutenção, durante a garantia, algumas revisões rondavam os 150 Euros (salvo erro, revisão dos 60.000 e 90.000 KMs), outras os 50 Euros (só levava filtro do habitáculo).
          Depois da garantia, isso acabou. Levou pneus aos 90.000 KMs e, há poucos dias, levou outros pneus com 173.000 Kms.

        • Nonnus says:

          Posso responder eu, que comprei um carro eléctrico pelas mesmas razões do user sm. Tal como ele também gastava cerca de 250€ por mês em gasóleo.

          E as contas são fáceis de fazer multiplique 250€ x 12 e depois veja em quantos anos tenho carro pago só no que poupo em gasóleo.

          Tinha de comprar um carro, se comprasse um carro a gasóleo continuava a gastar o dinheiro em gasóleo e na compra carro. Assim o que vou poupar no gasóleo paga o carro.

          – Comprei o meu com 3 meses, nacional por 26000€ (Nissan Leaf 30kwh) o preço igual a qualquer carro familiar. Existem no mercado carros eléctricos mais baratos que o meu.

          – Não tive de aumentar a potencia instalada. Sim, carrego em casa. Se tiver que carregar noutro lado qualquer, carrega-se. Os carros eléctricos não necessitam nem de tomadas especiais nem de carregadores especiais para um carregamento normal. Basta um ficha e uma tomada dita normal.

          A falta de conhecimento acerca deste tipo de veiculo leva a essas perguntas.

          – A duração das baterias depende do uso que se lhe dá. Tinha de estar a aqui a explicar tudo o que influencia as baterias.

          Informação adicional: as baterias tem garantia de 8 anos o que se passado 8 anos se tiver de trocar as baterias suportando esse custo, o que já poupou durante os oito anos ou o que irá poupar nos 8 anos seguintes, chegam e sobram para pagar umas baterias novas. Claro que se comprar um carro eléctrico para fazer 10km diários estas contas já não fazem sentido.

          – Quando comprei o meu fiz essa pergunta ao vendedor, ao que me foi respondido – venha cá daqui a um ano só para ver o estado das baterias e dos travões. O valor a pagar será cerca de 70€. Vá la passado um ano fazer a revisão a um carro de combustão e diga-me que paga 70€.

      • Rui says:

        Um pormenor. O carro eléctrico é seu ou está em nome de uma empresa? A resposta faz toda a diferença 🙂

    • zambrotta says:

      Caramba ja nao basta carregar outras baterias mais uma e esta que consome mais… enfim.. eu nem fui tanto ao raiz da questao como voce muito bem poe mas que acertou no cerne da questao la isso foi.

  39. Ricardo says:

    Discutimos e falamos muito, pensamos ainda mais durante anos…va la que o planeta nao gosta de pensar muito, quando estivermos todos na mer…. depois ja podem discutir viabilidades e custos.

  40. Gerardo says:

    Mesmo que fosse verdade (não é, já foi desmentido por vários órgãos de comunicação social), imagine-se que uma cidade é alimentada por uma central a carvão e todos os carros dessa cidade são eléctricos. Bastava essa central ser substituída por uma central de energia limpa e de um dia para o outro todos os carros passariam a ser movidos a energia limpa. Como se faz isso com carros a gasolina/diesel. Mesmo que os carros eléctricos poluam indirectamente, à medidas que centrais poluentes forem sendo substituídas, automaticamente milhares/milhões de carros passam a consumir energia limpa. Só por isso já vale a pena a mudança.

    • Vítor M. says:

      ” Bastava essa central ser substituída por uma central de energia limpa” 😉 bastar bastava meu caro, mas no mundo real não jogamos ao Sim City, o mundo real é bem diferente e leva séculos a mudar. Apenas me estás a dar razão, as pessoas estão iludidas 😉

      Mas eu percebo perfeitamente o que queres dizer, na teoria, na ficção será assim sim senhor. Também gostaria que assim fosse

  41. Tiago Araújo says:

    Estamos a falar da Tesla que está a desenvolver tecnologias de energia limpa em outras areas. Se eu carregar o meu carro com energia proveniente de uma fonte limpa, sol, vento, agua, ou da minha equipa de hamsters … não há forma de um carro electrico produzir 226g de dióxido de carbono durante a condução. Ponto! Eletricidade não se transforma em CO2 kkk

    É obvio que ATUALMENTE a maior parte da enegia não é de fonte limpa, mas será, e quando for, teremos automoveis electricos prontos para assumir total controlo, com preços competitivos e baterias totalmente reciclaveis, que nos atuais, é o maior impacto negatico de um EV no meio ambiente.

    • Vítor M. says:

      Exactamente. Dificilmente nas próximas décadas conseguiremos um equilíbrio. Era fantástico conseguir, mas ainda teremos muitas décadas em que iremos ter combustíveis fósseis ou nucleares a alimentar os veiculos a energia elétrica.

      Além do impacto das baterias, mas isso acredito que se conseguirá dar a volta em menos anos.

  42. Eu says:

    Os estudos valem o que valem…

  43. corretor! says:

    “isto porque a Comissão Europeia propôs tetos rígidos sobre as emissões dos…”

    Acho que queria dizer testes ahahahha

    • Vítor M. says:

      GOD….

      tec·to |ét|
      (latim tectum, -i)
      substantivo masculino
      1. Superfície lisa, abobadada ou lavrada que forma a parte superior de uma habitação.Ver imagem = TELHADO
      2. Parte superior e interior de um espaço coberto.
      3. [Por extensão] Casa, habitação.
      4. [Figurado] Aquilo que serve para proteger ou abrigar. = ABRIGO, AGASALHO, AMPARO, PROTECÇÃO
      5. Limite máximo (ex.: tecto salarial).
      6. [Informal, Figurado] Tino, juízo.
      Confrontar: teto.

      • Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: teto.

  44. Nuno says:

    Acho estranho não encontrar esse dito estudo no site da MIT, apenas em sites de notícias, e nenhum faz link para o estudo otiginal. Resumindo, ou é um estudo que não existe ou é um estudo cuja conclusão foi distorcida. Depois tem muita lógica comparar um carro GT tamanho médio com 762 CV com um carro subcompacto com 68 CV. Para isso deveriam ter usado, como por exemplo, o Renault Zoe. Mas quem fez a comparação queria que os carros eléctricos tivessem um pior resultado.

    • Vítor M. says:

      A conclusão não foi simplista, existem vários estudo sobre o assunto, mas abrange uma complexidade maior de fatores, como por exemplo todo um consumo energético que ainda ninguém conseguiu explicar de onde virá para abastecer os milhões e milhões de veículos elétricos que irão povoar as estradas, mares e o ar. Pode a comparação ser simplista demais e até não refletir a realidade quando comparado o tubo de escape, mas é estranho as pessoas só olharem para isso quando estão tão preocupadas com o meio ambiente, com o usar o ecológico, ter veículos verdes, 100% limpo… e não olham para trás nem referem o facto de estarmos com um planeta poluído, estamos no limite da sustentabilidade e não vislumbrarmos uma solução mais limpa, de forma séria.

      Isto porque? Porque as pessoas estão a olhar não para a sustentabilidade ecológica, estão sim a olhar para o bolso. Sem dúvida e muito bem, que temos de pensar que ao usarmos um veículo movido a energia solar iremos ter uma economia brutal. Só que isso não será de todo uma solução limpa, é sim senhor menos poluente, mas continuamos a ter de queimar muitas toneladas de carvão (basta ver nestes últimos meses em Portugal o que se queimou para o país não ter um apagão, isso não é falado, não importa) e teremos de pensar que ainda não nos vamos livrar do petróleo durante as próximas décadas e que o nuclear vai ter mais relevância com tudo o que poderá causar de nefasto ao ambiente, como temos visto nestes últimos meses (outro assunto que poucos falam, a Europa regista altos níveis de ruténio 106), além de outros gases derivados de combustíveis fósseis que serão necessários.

      Claro, ficaremos e muito bem com estradas mais limpas, cidades com mais ar puro… mas de onde virá então essa energia?

      Isso sim, é que ninguém quer falar a esta altura 😉

      • Dani Silva says:

        Vítor, fico perplexo com as tuas perguntas. Vou tentar escrever isto de forma clara…
        Em relação a emissões poluentes:
        Mesmo que todos os veículos fossem eléctricos, e todos os combustíveis fósseis fossem para as centrais de produção de electricidade (em vez de ir para cada veículo), ainda assim teríamos menos emissões poluentes e maior eficiência energética, ou seja era na mesma melhor do que temos agora.

        Em relação a quantidade de energia:
        A tua pergunta “de onde virá essa energia” não faz sentido num mundo de veículos eléctricos, já que será necessário menos energia no total!

        Sabes que a quantidade de electricidade necessária para produzir 1 galão de gasolina (3.7l) é suficiente para um carro eléctrico grande (Tesla Model S) andar cerca de 32km??
        O próprio Elon Musk disse:
        “You have enough electricity to power all the cars in the country if you stop refining gasoline. You take an average of 5 kilowatt hours to refine one gallon of gasoline, something like the Model S can go 20 miles on 5 kilowatt hours”

        Ou seja, não temos (nem teremos) um problema energético com os veículos eléctricos, muito pelo contrário! Não cries um problema onde ele não existe…

        Cumprimentos

        • Vítor M. says:

          Calma… eu também fico com as tuas e mesmo assim não desisto, e vamos lá tentar perceber os pontos de vista:

          Cito:

          Mesmo que todos os veículos fossem eléctricos, e todos os combustíveis fósseis fossem para as centrais de produção de electricidade (em vez de ir para cada veículo), ainda assim teríamos menos emissões poluentes e maior eficiência energética, ou seja era na mesma melhor do que temos agora.

          Mas apenas estás a decalcar o que eu já disse, o cenário que dizes é melhor, mas não é ecológico, é menos poluente. Até aqui, nada de novo, verdade?

          A tua pergunta “de onde virá essa energia” não faz sentido num mundo de veículos eléctricos, já que será necessário menos energia no total!

          Como? Isso é uma tremenda mentira, até porque o que temos agora são veículos que pouco mais de 200 km conseguem percorrer e exigem baterias enormes, agora imagina quando tiveres uma frota de pesados, comboios, aviões e muitos outros “transportes e máquinas” a consumir. Além disso, toda uma nova infraestrutura que terá de ser criada em paralelo com a que já existe e durante décadas, muitas terás um consumo imenso para ter os dois “mundos” lado a lado, um a regredir e outro a progredir. Nunca em género algum haverá uma diminuição da quantidade de energia requisitada, muito mas muito pelo contrário. E mais, continuas a não me dizer de onde virá essa energia, que eu continuo a dizer que apenas haverá uma deslocação de focos de poluição, das estradas para as unidades fabris.

          Mas não será um futuro limpo?

          Claro que não, e isso é que não me consegues tu responde nem ninguém, será menos sujo? Provavelmente mas tudo depende de como conseguiremos fazer essa passagem do mundo que temos agora para esse tal que irá tirar das estradas, do mar e do ar milhões de unidades poluidoras, e vamos ver oq ue vão fazer com tanta tonelada de sucata, para onde a vão enviar, visto o poder de reciclagem muito inferior ao lixo que se forma todos os dias mais o que irá acrescentar com o aparecimento de um “veículo final”.

          Acho que não podes fechar os olhos a esta realidade e não são questões para ficares perplexo, são questões para ires indagar porque são as reais, aquela que tonam esta passagem para os EVs menos ecológica.

          Mas temos de fazer essa passagem?

          Sem dúvida e há muitos anos que acompanho este assunto, há mesmo muitos anos. Deixo-te um documentário que te vai explicar muita coisa:

          https://www.youtube.com/watch?v=nsJAlrYjGz8

          Aaaaa e sobre Elon Musk…. ele veio décadas tarde, não deu a conhecer nada, apenas fez uma versão melhor com a tecnologias (software sobretudo e sensores) existentes.

          Cumprimentos.

      • Dani Silva says:

        Esqueci-me do link do referências, caso estejas interessado em saber mais:

        https://greentransportation.info/energy-transportation/gasoline-costs-6kwh.html

      • Alexsandro says:

        Seguindo a tua linha de raciocínio, qual a energia que utilizam para que seja possível abastecer o nosso carro com combustível fóssil? Não se sabe mas desde o petróleo até chegar ao tanque do automóvel certamente foi utilizada muita energia elétrica e não só…

  45. Andre Cunha says:

    Sera que podemos obter informacao fidedigna de um site sobre petroleo/crude, escrito por um “consultor politico”, com base numa reportagem to FT? Jonh Oliver tem um programa perspicaz sobre este tipo de coscuvelhices…
    https://www.youtube.com/watch?v=0Rnq1NpHdmw

  46. Belchior says:

    Meus caros, equanto houver petróleo para extrair da terra vamos ter que o gastar até à última gota e só depois do planeta todo destruído é que vamos passa a usar fontes de energia não poluentes e acreditem que existem muitas. Existem patentes compradas pelas multinacionais do petróleo para não se poder utilizar. Não temos solução, estamos por conta desses Trumposos e companhia…

  47. Jorge says:

    Daqui a 5 anos os veículos eléctricos serão uma realidade.
    A pegada ecológica da produção de um veículo eléctrico não andará muito longe da de um veículo convencional.
    Para produzir energia eléctrica (limpa) existem centenas de soluções (basta haver boa vontade).

    O que mais me preocupa saber é de que forma é que o estado me irá ao bolso, aumentando: o preço da energia eléctrica, o valor do IUC, o IA ou taxar ao quilometro?

  48. alexandre correia says:

    Meus caros senhores.

    Gostei bastante da maior parte dos comentarios, os quais me ajudaram a aumentar o conhecimento sobre esta materia.
    Somente gostaria de falar sobre um aparte que considero importante>
    Poluicao seja em maior ou menor escala, ira sempre existir.
    Mas o que devemos sera impedi la de fazer efeito de estufa.
    O que me leva a equacionar a importancia da agricultura e das florestas.
    Um conjunto de arvores forma um ecossistema que transforma toda uma poluicao em gases beneficos ao ambiente.
    Penso que poderemos comecar por ai.

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