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Califórnia arranjou uma forma de fazer os condutores de veículos elétricos pagarem

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Fusion says:

    Duh, e estavam à espera do quê? Nada que não fosse expectável.

    Quando vejo aqui malta a falar das benesses e do bla bla dos elétricos face aos carros a combustão, para mim isso é um embuste para fazer acreditar às pessoas que, com os elétricos, ficam safas de impostos e afins.

    É tudo balelas. Aliás, até é algo bastante comum, primeiro dão tudo de borla, fazem com que as pessoas fiquem agarradas e depois, quando já estão completamente in, começam a cobrar.

    E nunca na vida os governos iriam dar borlas às pessoas. Sermos verdes e sustentáveis é só uma coisa bonita de se dizer, porque, na verdade, a máquina não pode parar e os governos, no fim do dia, querem é ter o deles, seja de onde for que venha.

    Ouçam e leiam a letra da música Taxman, dos Beatles. Foi escrita em meados dos anos 60 e continua atual, como se tivesse sido escrita hoje.

    • Mr. Y says:

      O ponto não é esse, pois, essa medida era mais do que expectável.
      Estás a misturar o uso de veículos mais ou menos poluentes com tráfego rodoviário. Não são os carros eléctricos que vão resolver o caos do trânsito nas grandes cidades assim como a manutenção das estradas.

    • poison says:

      Continua lá com o teu a combustão e deixa em paz quem pensa diferente. Abençoado o dia em que deixei de gastar 80€ para encher o depósito e fazer 650km quando agora não gasto 50€ para fazer 800km.

    • Max says:

      As estradas constroem-se e mantêm-se sozinhas? Porque só devem pagar os com carros a combustível?

      • Grunho says:

        Isso é verdade, mas os carros a combustão tem outras externalidades negativas fora o desgaste das estradas. Impacto ambiental zero só as bicicletas, e mesmo essas, as eléctricas já têm uns pozinhos.

        • Max says:

          Ninguém diz que os elétricos devem pagar o mesmo valor em impostos que os carros a combustível – mas têm isenção de ISV, IUC e de impostos para abastecer e poder circular (no caso dos motores a combustão, os impostos sobre os combustíveis). Mas são isenções a mais, alguma coisa vão ter que começar a pagar.

          • Realista says:

            Também ninguém diz que os elétricos não vão pagar imposto e algum dia vão ter de começar a pagar.

            Agora escusas é de ficar preocupado com isso.

          • Max says:

            Algum dia … na perspetiva dos elektricos, quem dizer que dia de São Nunca está bem, nõ convém falar-se disso 😉

          • Realista says:

            Sim, podes deixar de lado a mentalidade de caranguejo num balde, porque os elétricos vão pagar imposto sim. E não é por um veículo elétrico não pagar que estas a ser prejudicado, antes pelo contrário.

            Eles só não pagam porque neste momento são um beneficio para todos devido às reduções de emissões que eles trazem para o país, colocando assim o país a cumprir os objetivos ambientais e evitando pagar por multas.

            A partir do momento em que o imposto sobre os veículos a combustão reduzir e ultrapassar valores de uma eventual multa, podes ter a certeza que qualquer governo coloca um imposto sobre os veículos elétricos mais rapidamente que um carro vai dos 0 ao 100km…

            Até lá o ideal é mudar essa mentalidade de caranguejo, mesmo.

          • Max says:

            Exatamente … não devem pagar impostos agora. Só devem pagar no dia de São Nunca … à tarde … se estiver bom tempo 😉
            Quanto a multas ambientais, por em Portugal se comprar 1 BEV ou 100 ou milhares, diminuir as multas ambientais de Portugal – de onde é que tiraste isso? Vender BEVs diminui é as multas ambientais sobre os fabricantes, não sobre os países.
            Isso já nem é caranguejo, é polvo 🙂

          • JL says:

            Tenho um que até 2019 pagava mais IUC que um a combustão da mesma categoria.

    • JL says:

      Mas as balelas vão continuar a existir, porque não pagam as outras balelas.

      Não venham cantar sem saber do que se vai passar.

  2. Eu says:

    Em Portugal vão fazer pela via mais fácil, como já fazem no caso do ambiente ao cobrarem no consumo de água.
    Ou seja, vão afectar esse imposto à factura de electricidade! Mais um imposto a somar aos vários destas facturas.
    Assim, todos pagos e ninguém escapa, à boa moda portuguesa: paga e não bufa!
    E, paga o justo pelo pecador!:D

    • Max says:

      Não se pode, em casa não se consegue distinguir o consumo de eletricidade para carregar a bateria do carro do restante consumo doméstico de eletricidade. Aumentando o imposto sobre a eletricidade de uso doméstico aumentava para todos, os com carros a combustível e os com carros elétricos. Só pode ser por kms percorridos.

      • Eu says:

        Exactamente o que eu disse: pagam todos por tabela, por não se poder distinguir!
        Ou seja, o caminho mais fácil é cobrar uma taxa extra na factura da electricidade, e assim já cobre facilmente as perdas do ISP, sem grandes confusões.
        Se essa electricidade é ou não usada em VE, não interessa nada.
        Porque eventualmente até pode! Só a eventual possibilidade de ser usada em VE já lhes assegura que ninguém escapa.
        Como é que acontece com o IVA?
        Só criaram determinados escalões por produtos, mas não distinguem os consumidores finais.

    • Joao Ptt says:

      Em Portugal essa parece ser a resposta óbvia, por cada Kilowatt consumido determinado valor EXTRA vai para o Estado, com a desculpa de ser para as estradas, mas se vai para as estradas ou para comprar um avião caça militar F-35 para a força aérea nunca saberão. E o facto de não terem um veículo eléctrico não irá fazer diferença, também pagam o imposto de audiovisual mesmo que não tenham rádio e/ ou televisão.

      • Max says:

        Como o dinheiro dos impostos não tem cor, não se sabe para onde vai em concreto. Nem é importante saber – visto que basta saber que as estradas não se constroem e conservam sozinhas – e tudo o mais igual (ou seja os demais impostos iguais) quem tem um automóvel a combustível paga mais impostos – por andar na estrada – do que um elétrico, que não paga nada.
        Em todo o caso, há uma parte do valor do ISP (comparticipação do serviço rodoviário, até 2023, contribuição do serviço rodoviário) que o estado entrega à Infraestuturas de Portugal para a manutenção e conservação de estradas. Os elétricos, como não pagam impostos, nem esse valor pagam.

    • JL says:

      Então quem tem carro a combustão também vai pagar como se tivesse ?

  3. contraditorio says:

    Há um sistema infalível: cada vez que faz o carregamento contabilizam-se os Klm. A combustão utiliza-se a inspecção para retirar a kilm 🙂 Eu admiro-me é que ainda haja malta que vê o conceito/realidade Estado como um órgão que faz dinheiro para distribuir por todos 🙂 Tipo aumento de vencimentos acima da inflação, ensino grátis, saúde grátis, transportes grátis, descidas de impostos e felizes para sempre no Eden 🙂 🙂 🙂 A Economia é uma ciência lixada 🙂

  4. LS says:

    Oh boy.. Here we go

  5. outro_chegano says:

    está a acontecer o que ando há anos a dizer, os estados vão cobrar impostos aos v.e., nem fazia sentido que isso não sucedesse …

  6. Realista says:

    O governo vai perder dinheiro pelas devoluções…

    Isto porque existem carros a saírem de stands com menos km do que quando lá chegam.

  7. Tug@Tek says:

    Podem começar por criar esse imposto na eletricidade dos postos de carregamento, o princípio é o mesmo, por cada KW carregado sabe-se em média a distância que percorre…
    Já não perdiam tudo e uma vez que é um imposto de manutenção das estradas, é justo que não exista distinção entre VE e combustão.
    Para os carregamentos em casa, implementar um sistema, de tomadas seladas que contabilizem esta energia para carregamento, e sobre esta incida o mesmo imposto. Admito que este não é fácil de implementar, mas já vi coisas mais difíceis de implementação…

  8. rui says:

    Tenho solução fácil para isto, IUC com base no tamanho util da bateria:
    0-20=1€
    21-40=2€
    41-60=3€
    61-80=4€
    81-100=5€
    101-++=6€

    exemplos práticos:
    Dacia Spring=30€
    Renault 5 120cv= 60€
    Model 3 standard=120€
    Mercedes CLA 250+=225€
    BMW iX3 50=354€

    Para baterias acima dos 60Kwh podia ser agravado e não há cá qualquer diferença entre ligeiros de passageiros ou mercadorias.

  9. carvalho says:

    Aqui em Portugal poderia ser assim carros com preços superiores a 30.000 um 0,5€ por km, superiores a 50.000 – 3€ e superiores a 60.0000 – 5€.

  10. Antonio Moreira says:

    Relativamente a este assunto acho que já pagammos suficientes impostos pra complementar os gastos de uma politica economica desenfreada assente em sorver dinheiro para colmatar os gastos, a qual é de igual modo descandeado no preço da eletrecidade.
    A solução vai surgir de forma espontânea num futuro proximo dos ve com condução autonoma, que irá dispensar o Proprietario.

  11. Pedro says:

    Posso até concordar com o IUC para VE’s, só não entendo por que tem de ser pelo número de km’s percorridos num ano, por exemplo, se percorrer 20.000 km a 0,034 € dá por ano em 680€, o que é absurdo para um ZOE, pois hoje em dia este tipo de valores para os carros a combustível equivale aos de alta cilindrada. Até para os híbridos é ridículo, pois têm de pagar o IUC para o motor a combustão e outro IUC para os km’s percorridos.
    O sistema deveria de ser dentro do mesmo género, ou pela potência dos VE’s ou pela bateria que os equipa, nunca pelos km’s percorridos.

    • Realista says:

      No entanto o pessoal até paga mais do que isso em imposto por ano se percorre esses 20.000km um Fiat Uno, o problema é que como paga mensalmente não repara no custo.

      Já taxar pela bateria é como taxar os carros a combustão por terem um depósito maior, o que também não faz muito sentido sendo que também é contra-producente porque dás indicador ao mercado que não queres baterias com mais densidade.

      O correto é mesmo taxar pelo peso e/ou potência do motor e não pela capacidade da bateria.

      • Grunho says:

        O peso do carro e a potência são os dois factores que determinam o desgaste da via e a poluição por partículas dos pneus. Nos carros que circulam em ambiente urbano há mais um – as dimensões, principalmente largura – que vai determinar o entupimento causado pelo carro.

  12. PJA says:

    É normal, de um lado a receita diminui, do outro tem de aumentar. É a vida.

  13. PTO says:

    O título do artigo deveria ser “Califórnia COPIOU a forma de fazer os condutores de veículos elétricos pagarem”.

    Essa forma de tributação começou na Nova Zelândia e vai ser implementada no Reino Unido.

    A Califórnia não arranjou nada, pura e simplesmente está a fazer o mesmo que viu fazer naqueles dois países.

    • PJA says:

      Tem razão, este modelo vai ser implementado em todos os países, e vai chegar a Portugal, óbvio. O sector automóvel contribui com 18% da receita fiscal, alguém pensa que se pode dispensar este montante?
      Os proprietários de ve é que pensavam que iam ficar isentos para sempre.

  14. Mário Meireles says:

    Antes de taxarem os carros eletricos, devem primeiro taxar o querosene dos aviões.
    Andam a poluir, cada quilómetros ou milha percorrida consomem muito mais combustivel por pessoa e estão isentos.

  15. Yamahia says:

    Lol escavavam o alcatrão todo têm que pagar, oras 😛

  16. Mário Meireles says:

    Os aviões transportam pessoas e mercadorias como os automóveis ou camiões.
    A questão de fundo é a perda de receita fiscal do estado.
    Porquê taxar os não poluentes e isentar os que mais contribuem para as alterações climáticas.
    Não faz sentido.
    Andamos a subsidiar as companhias aéreas com as isenções de taxas.

    • Max says:

      Andamos a subsidiar o preço dos bilhetes. Se as companhias aéreas tivessem que pagar impostos sobre os combustíveis não aumentavam os preços?
      O melhor é impor-lhes impostos para aumentar o preço dos bilhetes – e o pessoal passar a viajar de comboios, elétricos 🙂
      Até pode ser – se e quando os comboios forem alternativa aos aviões.

  17. Mac says:

    Sonhadores… Achavam que o rebuçado era vitalício. Se os pulhiticos colocarem os mesmos impostos (60%) na eletricidade, lá se vai a vantagem, kkk. Mas para lá caminhará. Acorda

  18. Mário Meireles says:

    Média da taxa europeia sobre gasóleo: 0,445€ por litro mais IVA.
    Da gasolina : 0,558€ por litro mais IVA.
    Em 2024
    Taxa do querose dos aviões: 0,0 mais IVA o que é igual a zero.

    • Max says:

      Dos aviões … comerciais em voos internacionais – nem impostos especiais sobe os combustíveis (ISP), nem IVA, por decisão da UE. A empresa que fornece os combustíveis não fatura IVA às companhias aéreas e tem direito a deduzir/recuperar todo o IVA que suportou.
      Os aviões e voos privados pagam.

  19. RodrigoP says:

    Para mim, este imposto peca por muito escasso e tardio. Andem de bicicleta como eu.

  20. PorcoDoPunjab says:

    Ora bolas, então agora que ia adquirir um VE para juntar aos meus clássicos, fazem isto?
    Até já encomendei um extensor de autonomia, uma powerbank de 20 000 mha da Xiaomi.

    Assim vou desistir.

  21. Nuno Cunha says:

    São muito engenhosos a criar formas de taxar tudo o que se mexa. Assim fossem para resolver os problemas reais que afetam a sociedade (saúde, habitação). Já não pagamos IVA e outros impostos na fatura da eletricidade? Já não pagamos impostos na compra e na manutenção dos veículos? Qual o limite? Porque não cobrar imposto por passos dados? Eu falo por mim: serei o primeiro na guerra contra esta medida. Mas sozinho não farei milagres. Fica a dica!

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