É assim que o Windows 10 se vai proteger contra a instalação de apps não desejadas
A Microsoft tem estado a apostar muito forte na segurança do Windows 10. Para além das melhorias no próprio sistema operativo, tem trazido ferramentas de proteção que se têm revelado muito úteis e muito importantes.
Claro que este não é um trabalho terminado e a gigante do software continua a desenvolver esta vertente. A mais recente irá chegar com a próxima atualização do Windows, protegendo o Windows 10 contra a instalação de apps não desejadas.
Ainda mais segurança para o Windows 10
Será esta semana que a Microsoft vai trazer novidades. A próxima grande atualização do Windows 10 deve chegar e mostrar tudo o que esteve a ser desenvolvido nos últimos meses. Não existe ainda uma certeza, mas espera-se que esteja por dias.
Para além de todas as melhorias esperadas, com esta atualização espera-se que surjam também alterações ao nível da segurança. Uma das mais importantes vai proteger contra a instalação de apps não desejadas, também conhecidas como PUA (Potentially Unwanted Applications).
É o fim das apps não desejadas
Na app Segurança vai ser possível ativar uma nova opção dedicada a esta segurança. Assim, e dentro da área Controlo de aplicações e browsers, será possível ativar a nova opção associada a esta proteção dos utilizadores.
Esta estará dividida em duas opções, cada uma especializada numa área de segurança do Windows 10. Assim, uma foca-se no bloqueio de apps que possam trazer problemas e outra foca-se principalmente no bloquear de transferências potencialmente indesejadas.
Microsoft dá mais proteção aos utilizadores
Esta opção pode ser ativada na globalidade, mesmo requerendo autorização de um administrador. Depois, cada uma das duas áreas, pode ser também ativada ou desativada de acordo com a vontade de cada um dos utilizadores.
Esta novidade vai melhorar de forma importante o Windows 10. A Microsoft quer assim manter o utilizador longe das PUA e das apps que o possam comprometer. Fará parte das muitas ferramentas que estão presentes para garantir a segurança do sistema e os dados dos utilizadores.
Este artigo tem mais de um ano
Lembra o secure boot e a desculpa de rootkits, que na realidade limitou foi a instalação do Linux e o BSD nos computadores que têm essa função. Para criação de um instalador Linux em sistemas Windows é preciso pedir/utilizar uma chave criptográfica feita à medida, e que só pode ser fornecida pela Microsoft.
Até permitiu o bloqueio do Linux em sistemas ARM com o Windows pre-instalado.
https://www.rodsbooks.com/efi-bootloaders/secureboot.html
Cheira-me que parte das aplicações da concorrência (concorrência obviamente indesejada) vão começar a ter problemas súbitos, como já aconteceu antes com a filtragem de segurança do anti-virus e de assinaturas de drivers do Windows:
https://www.makeuseof.com/tag/x-programs-windows-10-may-remove-device/
https://www.howtogeek.com/243581/windows-10-may-delete-your-programs-without-asking/
https://www.ghacks.net/2015/11/24/beware-latest-windows-10-update-may-remove-programs-automatically/
Para nossa conveniência, claro.
O secure boot foi uma excelente adição, alias, já devia existir à muito tempo… o boot desprotegido era uma praga…
Como deves saber, antigamente qualquer um conseguia aceder a ficheiros, supostamente protegidos por uma conta com password, apenas usando uma distro linux com suporte para montar partições NTFS… E até mudar o nome de 2 ficheiros de forma a ter acesso à CMD a partir do menu de login do windows, possibilitanto assim mudar a password de administrador do windows muito facilmente.
O secure boot nunca limitou a instalação de outro SO, bastava simplesmente desativar a mesma, o que é alto brutalmente simples na maioria dos casos. Até nos Surface facilmente fazes boot de uma distro, demora 2 segundos a desativar o secure boot
+1
A Microsoft já faz isso com o windows 7, bloqueando a abertura do google chrome.
Não me admira que continuem com a cretinice, agora com o w10.
Ainda pensei que obrigasse a aplicação a ter uma assinatura digital válida.
Não estando ativa por defeito, a grande maioria dos utilizadores nunca irá usufruir desta melhoria na segurança. Muito simplesmente por ignorar que existe.
Pois é. Recursos assim precisam vir ativados e prontos para o uso. É segurança. Se precisar, desbloqueia.
so falta saber o que a ms considera indesejavel…
“Ccleaner”, que diga-se, nunca me causou os tais problemas que muitos dizem, aposto que deve estar na lista, esperar para ver…