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Dinamarca trocará Windows e Office pelo Linux para não depender da Microsoft e Trump

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. DOOM says:

    Vai durar pouco tempo a voltar para a Microsoft.

    • Oh says:

      “Se o novo sistema se revelar demasiado desafiante no início, regressarão temporariamente à configuração anterior enquanto exploram outras soluções.”

      Talvez sim, talvez não. Agora há uma motivação extra para mudar. Veremos como corre.

    • Blackbit says:

      Sim concordo, embora o eco-sistema linux esteja melhor do que há uns anos anos, creio que ainda não esta preparado para substituir o do Windows, pelo menos nos ambientes empresarias e domesticos.
      Precisa de se simplificar (a nivel de setup, UI, patchs) e ganhar mais aplicações e ferramentas de produtividade compatíveis ou equivalentes às de outros sistemas operativos.

  2. Manuel da Rocha says:

    Andaluzia, Espanha, em 2009 anunciaram o fim de “código proprietário e passar para freeware, linux e Openoffice”. Em 2013, gastaram 430 milhões, sem contar com 1800 milhões, em formação. Se tivesse mantido Windows, teriam poupado 2000 milhões de euros. Voltaram ao Windows e mantiveram o Openoffice.
    Munique, 2018: “Vamos passar, toda a administração pública para Linux e Libreoffice. Vamos poupar 1000 milhões, de euros, a curto prazo.” Em Novembro, de 2020, afinal gastaram 3200 milhões, a mais. E, voltaram atrás, sem dar conferências de imprensa, a anunciar isso.
    Linux é excelente para casa e pequenas empresas. Para empresas médias e grandes, há, demasiados, problemas: qualquer hacker sabe 6500000 milhões de biliões, da falhas, de qualquer distro. São publicadas, diariamente, normalmente 90 dias, antes de chegarem ao mercado. Quem não tenha cursos, que saiba compilar a sua versão própria, removendo 40%, dos problemas, fica, ainda, pior que usar Windows; mesmo com, várias produtoras, a disponibilizar drivers, nem 5%, das versões linux, recebem suporte.
    No caso do Libreoffice, aí sim, 99,9999%, do que é feito, no office 365, pode ser feito no libre. Exige uma curva, de aprendizagem, pois há designações diferentes, localização das opções são diferentes e aplicação de acções também. E há a vantagem super gigantesca colossal, que é o Libre Office ser local, ao contrário das últimas versões Office 365, que dependem, a 100%, de serviços web. No dia 28 de Abril, de 2025, 100%, dos utilizadores office 365 ficaram sem capacidade de trabalhar, pois 100% de ficheiros online, exigem ligação web, mesmo que tenham portáteis, com bateria para 8 horas. Se a APU, da empresa, não suportou, mais de 1 hora, não puderam fazer nada. Quem usa o Libre, pode continuar, a trabalhar, até ficar sem bateria, no portátil. Foi assim, que dezenas de empresas, portuguesas, não perderam o dia. Mas, já foi esquecido. Pagamentos, por mbway e apps disparam 735% em 2025. Bancos e empresas, gestoras de pagamentos, já validaram pagamentos de 563687 milhões de euros, até 8 de Junho, de 2025. Valor recorde de 2024, 811003 milhões, deverá ser batido, neste verão. Lucros devem passar 80000 milhões, de euros, para 2025, num aumento de 77%, em relação a 2024. E 90%, dos portugueses, afirmam “Não pago nada por usar as apps, é 5000000% mais seguro e mais prático.” Já não se lembram do que passaram a 28-04-2025.

    • Sail says:

      Então estas a dizer que a CISCO, a Dell, a Amazon, a IBM, a Oracle e a Samsung são empresas pequenas?
      Ou será que não sabes pesquisar antes de escreves asneiras. 🙁

      • Irene says:

        Parace-me uma boa opção Linux tem melhoramentos enormes. e muitos drives compatíveis além de ter um repositório gigante código aberto em que a Microsoft também utiliza essa fonte como por exemplo o programa Inkscape ou GIMP entre muitos outros..Linux é dos sistemas operativos mais seguros, eu estou a utilizar Mabox Linux é bastante leve e tem praticamente tudo

  3. frogisdead says:

    Eles pensam que é só dizer que vão sair do windows e meter linux que tá resolvido.Têm de dar formação ao pesoal e provavelmente vão ficar dependentes de algumas das soluções empresariais de linux como a RedHat. Ou seja, mais valia estarem quietos a não ser que tivessem malta sobredotada em linux que criasse uma distro personalizada para cada uma das necessidades dos serviços dinamarqueses com base no arch linux.

    Não é difícil, mas o problemaé haver malta confiável a fazer isto certo? hehe

  4. IA12H45x13 says:

    É complicado. As pessoas são resistentes à mudança e se poderem sabotar, sabotam …

    • Joao Ptt says:

      Nesses casos só uma firme postura do governo pode ultrapassar tais resistências, basta monitorizar atentamente e caso exista “areia” a encravar a “engrenagem” é despedir o funcionário e impedi-lo de voltar a trabalhar para o Estado.
      É uma boa forma de emagrecer o Estado, e dos restantes funcionários se esforçarem a sério para se adaptar.

  5. Zé Fonseca A. says:

    Curioso, e como vão fazer com serviço de e-mail?

  6. Raquel Dias says:

    Linux e pior e limitado, criem um SO europeu a serio. Nunca entendi como deixaram os americanos ficar com facebook, google, microsoft, apple e a europa nada. Tinhamos a Nokia, Siemens, Motorola, foi tudo a vida

    • IA12H45x13 says:

      Pior é subjectivo mas em que raio é que é limitado ? btw a Motorola é Americana

    • Alfie says:

      Há aí uma falha na lista: a Motorola é americana. Mas podemos acrescentar Olivetti, Bull, DataSaab e por aí fora, engulidas pelo saloísmo europeu a achar que o que vem da América é que é o melhor.

    • Profeta says:

      Houvesse investimento por parte da UE para o linux e outros galos cantariam. E obvio que a ser feito essas coisas demoram anos. Mas se comecassem agora daqui a 10 anos la se iam as dependencias dos softwares proprietarios. O linux nao tem mais porque nao querem investir nele, e toda a gente sabe que existem contratos com a Microsoft que nao podem ser desfeitos agora. E obviamente e nao menos importante, entregar esse projecto a pessoas competentes e capazes, nao a amiguinhos do costume, e tudo funcionaria na perfeicao.

    • Sail says:

      Mas que asneira andas a escrever? Limitado? Sabes que a maior parte das melhorias que acontece no Windows apareceram antes no Linux certo? Sem o Linux ainda usavas o Windows 98 e nem sequer havia smartphones certo?

    • Zé Fonseca A. says:

      Nokia e Siemens andam aí, continuam a ser europeias e muito bem no seu segmento.
      As restantes são todas americanas, assim o nasceram, era suposto termos roubado?

    • paulo g. says:

      Para quê criar algo novo se o código pode ser usado?

    • Filipe Jorge says:

      Não era preciso entender, funcionava, estávamos todos “satisfeitos”, até que apareceu o Trump

  7. Alberto Grijó says:

    Como administrador de sistemas sei perfeitamente que é perfeitamente funcional migrar tudo para Linux e nuncs mais olhar para trás, ou se pretenderem algo ainda mais robusto optem por sistemas da IBM para mainframes. Sempre foi o ideal para sistemas críticos e muito mais seguro que qualquer outro sistema, linux incluído. Tudo o resto, pode ser perfeitamente substituído pela Microsoft sem qq problemas, independentemente de toda e qualquer opinião diferente. É um facto, funcional, mais seguro e melhor.

    Optar pela Microsoft ou outra é meramente uma opção de gosto, ou formação académica que por segurança prefere, e bem, manterem-se nas soluções da Microsoft.

  8. M.Gonçalves says:

    Projeto EU OS – Sistema Operacional Soberano para Instituições Públicas Europeias

    O projeto EU OS é uma iniciativa de prova de conceito (Proof of Concept) que visa desenvolver um sistema operacional moderno, seguro e modular, projetado especificamente para atender às necessidades de instituições públicas da União Europeia. A proposta parte de princípios fundamentais como soberania digital, interoperabilidade, gestão centralizada, suporte a hardware diverso e desempenho consistente em ambientes institucionais.

    Atualmente, o EU OS utiliza como base o Fedora com ambiente gráfico KDE Plasma, em conjunto com a tecnologia OSTree para proporcionar atualizações atômicas, rollback seguro e um sistema de arquivos imutável. Essa arquitetura garante maior estabilidade, previsibilidade e facilidade de gestão para grandes ambientes organizacionais. O uso de OSTree e a estrutura Atomic Desktop permite ainda a implementação de camadas modulares — uma característica essencial para adaptar o sistema a diferentes contextos nacionais, regionais ou setoriais dentro da União Europeia.

    Apesar da robustez técnica do Fedora, surgem questionamentos legítimos sobre sua origem norte-americana, já que o projeto é mantido pela Red Hat, hoje subsidiária da IBM. Em um contexto de busca por soberania digital europeia, torna-se estratégico considerar alternativas cuja governança, infraestrutura e desenvolvimento estejam plenamente dentro do território da UE.

    Entre as opções avaliadas, destacam-se o openSUSE/SUSE — com origem alemã e presença consolidada em administrações públicas europeias —, o Debian e o Ubuntu — projetos com base comunitária e ampla adoção global —, além de abordagens mais flexíveis como sistemas baseados em Arch Linux, Gentoo ou compilações personalizadas via Yocto/OpenEmbedded. Cada uma dessas bases traz vantagens e desafios específicos em termos de suporte, complexidade, tempo de desenvolvimento e alinhamento com os objetivos institucionais da UE.

    Considerando os critérios de modularidade, atualizações seguras, tempo de implementação e viabilidade técnica, a recomendação atual é continuar com a base Fedora + KDE + OSTree. Essa escolha permite avançar rapidamente no desenvolvimento do protótipo, beneficiando-se da maturidade do ecossistema Fedora Atomic e da familiaridade do ambiente KDE para usuários institucionais.

    No entanto, para reforçar os princípios de soberania tecnológica, é fundamental iniciar desde já a transição da infraestrutura de desenvolvimento para ambientes hospedados e mantidos na União Europeia. Isso inclui forkar os repositórios do Fedora, KDE e OSTree em plataformas como o GitLab europeu, criar um espelho próprio de pacotes (RPMs e Flatpaks) e estabelecer uma infraestrutura CI/CD independente. Com essa base, torna-se possível construir um upstream europeu, com governança local e controle sobre decisões técnicas e políticas.

    Paralelamente, deve-se considerar a viabilidade de uma linha de desenvolvimento futura baseada em alternativas como o openSUSE Aeon (KDE imutável) ou um spin Debian com suporte a OSTree, criando um ecossistema europeu mais diversificado e resiliente. Projetos como LiMux (Munique), GendBuntu (França), LliureX (Espanha) e MAX Madrid mostram que é possível estruturar sistemas operacionais adaptados ao setor público com base em distribuições consolidadas, desde que haja suporte técnico, planejamento institucional e compromisso político.

    Os próximos passos do EU OS incluem a validação de sua base atual em um piloto real — preferencialmente em uma instituição pública com hardware legado —, a implantação de repositórios próprios com suporte a atualizações atômicas, e a definição de perfis modulares adaptáveis às necessidades de cada país ou setor. A médio e longo prazo, o projeto poderá evoluir para um modelo federado de distribuição, com múltiplas variantes (ex: educação, saúde, segurança) mantidas sob uma governança europeia transparente, colaborativa e aberta.

    Com essa visão, o EU OS não se propõe apenas como um sistema operacional, mas como uma infraestrutura digital estratégica para fortalecer a autonomia tecnológica da União Europeia.

  9. M.Gonçalves says:

    Alguns sites com alternativas europeias de serviços e produtos.

    Alternativas europeias para produtos digitais. european-alternatives.eu

    Produtos e serviços europeus. Um diretório orientado pela comunidade que ajuda você a comprar produtos e serviços europeus, com base em recomendações pessoais. http://www.goeuropean.org

    Está na hora de escolher a Europa. Está nas nossas mãos fortalecer a economia europeia através das nossas escolhas de consumo. Neste site, encontra uma série de marcas a evitar e excelentes alternativas europeias.
    Escolha Europa. escolho.eu

  10. São Pedro says:

    Não compreendo como há quem goste de estar dependente das todas poderosas”big tech” com o comandante supremo Trump a pavonear-se. Todas as mudanças e procedimentos custam de início. Se a Dinamarca não for uma ilha e ela outros países se juntarem vai ser um bom virar de página. Desejo que tenham sucesso.

  11. Paulo says:

    A europa toda e o mundo deveriam SIM deixar de consumir produtoa made in usa….nedte momento já yrabalho com libtroficoe e sem problema nenhum.. os americanos são isto, finalmente se revelaram exactamente como são….

  12. PJA says:

    Completamente de acordo, apoio a Dinamarca. Já que a EU não se decide que seja um dos seus membros, e conhecendo os nórdicos, tem grandes possibilidades de ter sucesso. Mas atenção é preciso não boicotem o seu esforço, lendo os comentários de muitos por aqui não vai ser fácil. 

  13. Jorge says:

    Os europeus so querem saber dos USA para os defenderem na NATO, de resto não valem nada, emigrem todos para a Russia , Coreia do Norte e China, cada engenheiro.

  14. aubing says:

    O que acho interessante por parte da Dinamarca (autoridades da Dinamarca):
    1) “Linux” é muito vago. Significa que ainda não sabem qual a “Distribuição” de Linux.
    2) “LibreOffice” já é claro e objetivo. É preto sobre branco.

    Resta saber quanto tempo irá demorar a Dinamarca a determinar a Distribuição certa para usar.

  15. Mário says:

    Pois!
    Quando virem que não vão poder utilizar os programas que sempre utilizaram no Windows, vão-se arrepender. E que nem as lamparinas o vão permitir em todos os programas.
    As partições que existem no Windows, não existem em Linux. O que torna tudo, ainda mais complicado e confuso.
    Eu não sou e jamais serei utilizador do Linux. Deixei de utilizar o Windows da Microsoft. Sim, uso o Windows, na mesma, mas Microsoft, nunca mais.
    Não digo que um dia, não migrarei para Linux. Mas só quando puder instalar programas Windows, sem necessitar de lamparinas, como o Wine, Bottles ou outra qualquer. E também, quando no Linux existirem as partições, tal como no Windows!

  16. Mário says:

    Eu não sou e jamais serei utilizador do Linux, tal como ele existe. Sem puder instalar programas Windows, sem necessitar de lamparinas, como o Wine, Bottles ou outra qualquer. Sem ver que as partições existem, tal como no Windows. Este Linux sim, jamais serei usuário!

    • halnaweb says:

      Usuário? querias dizer usurário? mas também não faz sentido no contexto do teu texto, porque usurário é quem se apodera indevidamente de algo que não lhe pertence, geralmente sem autorização ou por meios ilícitos. certo?

  17. Filipe Jorge says:

    O grande problema são as aplicações desenvolvidas por terceiros e que só funcionam em Windows, enquanto essa mentalidade existir poucas opções existem.No meu trabalho “Hobby” vou migrar para Linux até conseguir, mas tenho a certeza que algumas APP’s que uso não vou conseguir migrar e como ta o Windows vai ter que se manter.

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