Microsoft quer pôr fim à transmissão de doenças por ecrãs sujos
A utilização que damos aos nossos equipamentos móveis fazem com que estejam sempre presentes junto de nós no dia-a-dia. Como a sua utilização é maioritariamente feita com recurso ao toque, os seus ecrãs estão expostos a todo o tipo de sujidade, bactérias e doenças que possamos transportar, sendo facilmente passadas a terceiros.
A Microsoft quer acabar com este cenário e por isso registou uma patente que, se explorada, pode acabar de vez com essa transmissão de elementos patogénicos e causadores de doenças.
A patente em causa está aprovada nos Estados Unidos e permitirá à Microsoft criar sistemas que limpem e eliminem todos os elementos causadores de doenças e que ficam alojados nos ecrãs dos dispositivos, após uma utilização menos cuidada pelos utilizadores.
A ideia da Microsoft é proteger os utilizadores, de forma transparente e sem que estes dêem por isso, garantindo o máximo da higiene, mesmo em sistemas que estejam expostos.
Em concreto, a patente descreve um sistema que será colocado antes do ecrã dos dispositivos e que, mantendo o suporte para o toque, conseguirá eliminar todos os germes e bactérias que sejam depositados pelos utilizadores na utilização dos ecrãs.
Para o conseguir, o sistema patenteado pela Microsoft vai fazer uso de luz ultravioleta (UV) e luz visível, que tratará de fazer a eliminação dos elementos causadores de doenças.
Ao fazer passar esta luz dentro de uma película que estará antes do ecrã, esta será reflectida várias vezes e acabará por iluminar o ponto de contacto do dedo contendo os elementos a limpar, eliminando depois todos os elementos patogénicos.
O vídeo abaixo, que não é da autoria da Microsoft, explica de forma mais detalhada e gráfica a maneira como a Microsoft pretende fazer essa limpeza.
Este é provavelmente um sistema que será colocado em funcionamento num futuro próximo, mas sem que os utilizadores tenham consciência de que está presente.
A sua função é essencial e garantirá que muitas das doenças que são actualmente propagadas desta forma simples, mas infelizmente eficaz, passem a ser eliminadas assim que o utilizador toque no ecrã, realizando uma limpeza muito mais profunda e efectiva dos seus dedos, mesmo que tenham sido limpos da forma tradicional.
Até à sua implementação, e provavelmente mesmo depois dela, é importante e essencial que os utilizadores lavem as suas mãos depois de usarem elementos como as casa de banho ou outros locais onde estes elementos habitualmente proliferam.
Este artigo tem mais de um ano
Se essa tecnologia realmente funcionar, parece ser algo porreiro.
Deviam era se preocupar com os virus no windows.
Isso é com as empresas e anti-vírus 🙂
Já sei onde vou passar a limpar as mãos 😛
Em vez de se perguntar, antes de comer: “Já foste lavar as mãos?”
Passa-se a dizer: “Já passas-te as mãos pelo smartphone?”
passas-te???? só pode…. acho que querias escrever “passaste”….
Mais uma vez um excelente trabalho Pedro Simões, mas veste lá o “gajo” 😀
“Este é provavelmente um sistema que será colocado em funcionamento nu…”
Confesso que não li a noticia toda, mas é só no ecrã que passa a doença quando seguramos num tablet a parte traseira é imune a vírus e bactérias? (sarcasmo)
Inovação. Os telemóveis são foram dos objectos mais sujos e que contem mais virus. E pena ser so no ecra. As partes de trás do telemóvel vao continuar sujas. Ate lançarem um telemóvel com um único ecra. Todo em vidro…isso e que era… Mas muito bem a Microsoft.. Ate não sei como a Apple não pensou nisto antes… Daqui a pouco ja vem dizer que a Apple e que teve a ideia mas não a registou…
Sabem qual a zona da casa, onde normalmente existem mais “agentes” nefastos para a saude ?? Cozinhas…isso mesmo ! As bancas e tabuas de cozinha, sao os locais onde profiferam mais este tipo de microorganismos patogenicos, por muita limpeza que tenham. Incrivelmente, muito superior p.ex, as proprias sanitas !!!
Então e só agora é que se lembraram disso?Até parece que quando ainda mão tinha sido inventado o toutch, não existiam bactérias nos teclados.