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Microsoft encerra teletrabalho e impõe regresso ao escritório: “Trata-se de trabalhar juntos”

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Rui Almeida says:

    Ora muito bem. Já muitas empresas estão a fazer o mesmo. O teletrabalho é uma autêntica trafulhice, uma vigarice. Fazem as empresas muito bem.

    • Mr.T says:

      Cheira-me a ressabiamento…
      Pode por favor explicar porque acha que é trafulhice e vigarice?

      Penso exatamente ao contrario. O teletrabalho tem de longe muito mais pros do que contras, para os dois lados (empregado e empregador).

    • 100_remote says:

      O Rui deve ser 1 chefe com a cultura laboral de 1700. Caro Rui, quem bão tem brio profissional parw trabalhar em casa, dificilmente o terá para o fazer num escritório. Dizer que o teletrabalho é uma trafulhice é opinião de alguem muito ressabiado com a sua vida profissional. Existem areas onde tal não é possível, mas também existem empresas onde se labora 100% em remoto e funcionam tão bem ou melhor que muitas outras. Uma coisa é certa, um bom profissional a9 ser coagido a regressar, terá sempre portas abertas noutro sitio, onde lhe darão o conforto necessàrio para continuar a ser um bom profissional. Os outros, mamam a bucha. Todos sabem onde você se enconta. Passe bem.

    • 1 palmo na testa says:

      que tristeza….

      realmente é tão perder tempo em trânsito todos os dias em que em alguns casos chega a 4 horas por dia.

      Sim é uma trafulhice para o modelo de micro-gestão, que justifica a existência de gestores medíocres.

      Mais, a sociedade evolui, a tecnologia evolui.

      A Microsoft não dita as trends, aliás ninguém dita. existem áreas onde o tele-trabalho não resulta, noutras resulta lindamente.

      Em escritórios altamente ruidosos, a produtividade baixa, é em casa sobe drasticamente.

      Enfim, mas seja feliz, força nisso, agora trafulhice? guarde pra si, a mim uma vez disseram-me, é preciso um trafulha para reconhecer outro

    • V says:

      Porque é que acha que o Teletrabalho é uma “autêntica trafulhice”? Tem mesmo provas que todos não fazem nada e as empresas vão à falencia ou quem está em tele-trabalho faz o seu, e aparece tudo feito e encara isso como um inveja porque não usufrui ou necessita de companhia? Não se sinta ofendido, não é essa a intenção.

    • Mário says:

      Por isso é que produzo o triplo estando em casa e com menos horas. sem dúvida que a dor de cotovelo é lixada.

    • SrBla says:

      Quem conheça a realidade do tipo de trabalho que a MS tem em Portugal (quase que a totalidade é suporte), percebe que vai ser pior as pessoas terem de ir ao escritório.
      O trabalho não necessita de “contacto” cara a cara no escritório, a malta vai andar mais insatisfeita com o tempo que perde e o stress de andar para trás e para frente, a malta vai fazer 10-15 pausas por dia e na realidade acabar por trabalhar menos e demorar mais….

      Pode não ser a realidade em todas as empresas e postos de trabalho…. Mas há cenários em que forçar a malta a ir tantas vezes por semana acaba por ser negativo….

      Mas há que agradar aos deuses dos fundos de investimento e porcarias….

      • Zé Fonseca A. says:

        Não sei se leram o artigo mas fala em modelo híbrido como praticamente todas as empresas estão a fazer, seja 3-2 ou 2-3 e empresas non tech 4-1, modelos híbridos fazem sentido, full remote não fazem sentido, talvez para excepções de quem vive longe do escritório, mas só isso mesmo

    • Bruno Silva says:

      Trafulhice?
      Eu consegui aumentar o meu RENDIMENTO PROFISSIONAL ao ficar longe do ambiente profissional “totalmente amigável” que é incutido pelas empresas, por isso não façam as pessoas de burras ou ignorantes, com todo o respeito.

  2. Rui Almeida says:

    Mas o teletrabalho é um direito de todos e mais adequado a familias. Quem e solteiro que fique no escritorio mas quem e casado com filhos que fique em teletrabalho, muito melhor !’ Mai nada

    • Zé Fonseca A. says:

      Não percebo bem a ideia, a esposa não trabalha? Os filhos não têm escola?
      Não é nem nunca será um direito, o empregador é que decide

    • João says:

      Fale por ti. Sou solteiro. Quem deve ir para o escritório e quem é casado então, pois ficam os filhos e os demais da família a atrapalhar o serviço. É cada uma. Vai você.

      • Zé Fonseca A. says:

        Os filhos atrapalham estando na escola ou a mulher atrapalha estando a trabalhar?

        • João says:

          Fica na escola das 8 as 17 ou das 9 às 18? O dia inteiro na escola?

          • Zé Fonseca A. says:

            Depende, há escolas com actividades que duram até mais tarde, já cheguei a ir buscar os miúdos depois das 19h, depende um bocado da vida dos pais, hoje em dia quem os vai buscar são os avós já que eu e minha mulher não temos horas de saída.
            Quem trabalha em casa trabalha quantas horas? Miúdos com menos carga horária tipicamente são mais velhos e já podem estar sozinhos em casa

  3. 1 palmo na testa says:

    Modas, amanhã acordam e .udsm de ideias, o foco tem de ser na produtividade e equilíbrio entre a vida profissional e tudo o resto.

    O que deve existir é a liberdade de escolha

  4. carai says:

    Basicamente se as pessoas estão em casa, deixa de existir lugar para chefias intermedias que não conseguem andar em cima, não há tantos rumores e não conseguem justificar promoções indevidas. Estes são quem andam ressabiados a chorar pelo trabalho físico. Depois creio que tem a ver com o negócio com os escritórios, vários donos de empresas, alugam como particulares o escritório à própria empresa e fazem ali mais um dinheiro extra, com teletrabalho este extra acaba.

  5. Indignado says:

    Só defendo o teletrabalho quem não tem colegas que se usam e abusam do teletrabalho para fazerem literalmente nada.
    Há certas e determinadas pessoas que não tem perfil nem inteligência para fazer um uso digno do teletrabalho, conheço muito “boa” gente que apanhou a moda do teletrabalho com o COVID e nunca mais fez nada a não ser nos dias em que vai ao escritório isto se não conseguir uma desculpa para ficar em casa.
    É por causa deste tipo de “colegas” que o teletrabalho tem os dias contados na maioria as empresas já o ditado diz paga o justo pelo pecador …

    • João says:

      Como assim não faz nada? O chefe não envia demandas e serviços? Conversa pra boi dormir essa

    • Jovem da vida says:

      Nenhum dos grandes players de mercado mostrou resultados médios de produtividade antes e depois da implementação do teletrabalho. Não há evidências de que os trabalhadores sejam menos produtivos em teletrabalho. Essas evidências não existem porque os trabalhadores são mais produtivos, como é óbvio, porque mentalmente um trabalhador está melhor em casa, está menos desgastado, menos doente, tem menos despesas, etc.

  6. Berdade says:

    Eu literalmente adorei ler esta parte : ” Da mesma forma, certos cargos nos departamentos de vendas, gestão de contas, consultoria e marketing também não serão abrangidos por esta nova política, uma vez que “exigem flexibilidade para reuniões com clientes ou parceiros”.”

    AHAHAHAHAH

  7. MegaDrive says:

    Acho isto uma parvoíce. E para mim cheira-me a soft layoffs da parte da Microsoft.
    É a maneira nova que arranjaram para fazer com que as pessoas se demitam.

  8. SR says:

    O regime presencial só traz benefícios para o empregador, especialmente nos grandes centros urbanos.

    Exemplos de problemas para o trabalhador:
    – Tempo perdido no trânsito (que por vezes é de horas…) ou em transportes públicos lotados (em que por vezes é preciso esperar pelo seguinte);
    – Doenças que se podem transmitir entre colegas (ou nos transportes), seja pela proximidade ou pelos filtros dos ACs que não são renovados;
    – Falta de conforto (seja pela roupa que tem que vestir ou temperatura no escritório ou cadeira desconfortável);
    – Custos adicionais com o combustível e a manutenção do carro;
    – Necessidade de ter que levar merenda ou, indo almoçar fora, provavelmente comerá pior que em casa;
    – Necessidade de ter que se levantar mais cedo, dormirá menos horas.

    A socialização entre colegas de empresa é mais importante que tudo isto? Claro que não.
    A socialização pode acontecer de várias formas. Através de eventos da empresa (que são muito mais interessantes), reuniões em videochamada, etc.

    Qualquer empresa que aplique um modelo 100% presencial, na minha ótica, o objetivo é claro: Fazer seleção natural de trabalhadores, escolhendo sempre o caminho que leve à menor contratação de pessoas. Despedir custa muito mais que mudar o modelo de trabalho, mas o resultado prático poderá ser o mesmo.

    • V says:

      O regime presencial só é bom para quem mora à porta do escritório ou a 5minutos dele, gosta de andar na conversa e a fazer pausas para o cigarrito e WC constante, o resto enquadra-se +/- no que o SR está a dizer.

    • Zé Fonseca A. says:

      A cultura empresarial e identidade da mesma têm de fazer parte do ADN de todos, senão ninguém veste a camisola nem ninguém trabalha eficientemente em equipa, por isso os modelos híbridos são os ideais, por isso as empresas decentes fazem eventos de team building

  9. há cada gajo says:

    A MS tem de se adaptar à ideologia vigente. Depende do tipo de trabalho, como é óbvio, mas nem oito nem oitenta. O teletrabalho não deverá ser usado a 100% mas sim em modo 50%/50%, por exemplo. Metade do mês em casa, metade do mês no escritório. Qual é o drama ?

  10. Max says:

    A recomendação para o teletrabalho terminou de forma oficial a 01/10/2021, já lá vão 4 anos
    A modalidade do trabalho presencial 3 dias por semana é bastante praticada. Pessoalmente, acho que quem trabalha bem, tanto faz ser presencial como em teletrabalho. Quem não faz nada de jeito (ou não quer fazer) em teletrabalho é pior.
    Mas há uma coisa que que o trabalho presencial permite – as conversas casuais, inorgânicas, em que um diz acidentalmente uma coisa e se acende uma luz para outra, é para ele uma peça de um puzzle que subitamente encaixa. Ou se fala com alguém para esclarecer uma duvida, que responde “Não sei mas o/a (…) deve saber” – e arrancam os dois para falar com terceiro, ou mais pessoas. São esses instantes criativos que em teletrabalho não existe.
    Uma empresa bem gerida promove a “hora do café” onde todos têm que comparecer, bebam café, chá ou água, ou pelo menos um “espaço para o café”, informal. As relações inter-pessoais (não confundir com relações pessoais tipo casados, amigos do peito) e a cordialidade são indispensáveis numa empresa. Isso desaparece com o teletrabalho. Em teletrablho as relações interpessoais profissionais desaparecem, exceto, no máximo com uma pessoa, colega de equipa, detestando todas as outras. Ou passam a uma grande amizade, que não é propriamente uma boa relação de trabalho – e acaba com um amigo/a explorar o trabalho de outro/a, para fazer tudo.
    Por isso, só posso concordar com o trabalho presencial – 3 dias por semana – que a Msf vai adotar, à semelhança de muitas outras.

  11. JMarston says:

    Teletrabalho foi a pior coisa que aconteceu na sociedade. Maior parte das pessoas não fazem nada em casa.

  12. TugAzeiteiro says:

    Está agora nas mãos dos trabalhadores da Microsoft quererem voltar ou não para o presencial… Para quê tanta conversa sobre o tema? A perda pode ser maior para a Microsoft, que pode perder bons profissionais que vão para concorrência ou com o voltar ao trabalho aumentar a quebra de produtividade. Lá está é tudo muito relativo, no entanto no mundo do IT dá perfeitamente para perceber quem trabalha ou não, já que a tarefa X tem de estar pronta no dia Y e se não estiver, vais ter alguém a perguntar o porquê…

    • Max says:

      No mundo da TI, do trabalho faturado a um cliente, o que conta é estar na fatura “3 consultores seniores”. Que tenha sido feito só por um ou por dois não interessa. Percebe-se perfeitamente quem trabalha e quem não trabalha, mas aos chefes que faturam, não é isso que interessa nem querem saber. Mesmo que haja trabalho individual para apresentar, o do que não faz nada, porque não sabe ou não quer fazer, acaba por ser feito por um dos outros, porque o trabalho coletivo tem que ser apresentado numa certa data.
      Andam uns às cavalitas dos outros, mas no trabalho presencial dá menos para disfarçar.

  13. Filipe Silva says:

    Nunca vi decisão mais estúpida. Afinal a Microsoft dedica-se a criar e manter software. Qual é a diferença para eles, da posição geográfica dos trabalhadores, desde que cumpram com as tarefas que lhes estão atribuídas?
    Para já não falar dos custos de manutenção dos espaços físicos da empresa, incluindo infraestrutura tecnológica e despesas com energia, água, etc.

  14. Gomes F says:

    Se o teams funcionasse bem eles não precisariam dessa atitude.

  15. Pedro António says:

    Trabalhar não é só produzir, é também um ato social de realização profissional e também social, de integração dos indivíduos nas empresas e na sociedade. Por isso deve ser feito em grupo presencial e não à distância. Imaginem que ninguém precisava de sair de casa para trabalhar! O contacto direto, a proximidade, o relacionamento são precisos para o ser humano!

    • João says:

      Quanta besteira. Antes o argumento era produtividade e agora é interação social, que só gera fofoca, brigas, perda de tempo, barulho, tudo o que é contra produtivo. Não sabem mais o que falar para acabar com o teletrabalho.

  16. Zé Carioca says:

    Quando vier outra Pandemia direi que só sei trabalhar junto.
    Quando as empresas têm interesssem em BCPs o teletrabalho é muito bom, quando acaba o BCP já ninguém sabe trabalhar junto e é só malandragem.
    Se houver um novo loclout direi à empresa que não dá porque sou muito malandro e não trabalho.

  17. JL says:

    No trabalho remoto há que mostrar resultados. Portanto, o trabalho remoto não é trafulhice, não é vigarice – Muitas vezes, é isso mesmo que acontece no local de trabalho – Muita gente finge que trabalha, sempre à espera da hora de saída. Passam muito tempo na conversa, alguns a fumar, outros a tomar café ou simplesmente vão arejar as orelhas.

    A Microsoft decidiu isto agora porque se tornou numa empresa arrogante, abusadora e intransigente.

    Entretanto vão perceber que a produtividade vai diminuir drasticamente. Talvez se arrependam e mudem de ideia.

  18. AidaIA says:

    É desculpa, se as pessoas se demitirem não têm de pagar indeminização. Eles querem reduzir o pessoal devido à IA, é sabido.

  19. Filipe Silva says:

    Os trabalhadores podem trabalhar remotamente, cumprindo os prazos que lhes foram impostos para concluírem e enviarem o seu trabalho e conviverem com os seus amigos, família, tratarem dos seus assuntos pessoais, etc.
    A convivência com os membros da direção da empresa no local de trabalho é que é capaz de baixar a produtividade….

    • Zé Fonseca A. says:

      Os amigos e família não trabalham? Vais estar a consumir tempo do teu trabalho para estar com eles e tratares de assuntos?
      Parece que afinal as empresas têm razão em querer a malta de volta ao escritório

  20. Hugo Sousa says:

    Engraçado como na altura todos que comentaram as declarações de alguém que mencionam sempre a criticar, eram todos a fazer a serem os “correctos” …

    Só quem trabalha em algo que não traz valor directo para a empresa, e não fazem ideia como uma empresa funciona e tem que funcionar defende cegamente o teletrabalho…

    Todas as empresa que de facto produzem algo de valor e não se limitam a comprar e vender sabem que o tele trabalho tem um nicho muito pequeno e mesmo assim deve ser bem treinado …

    Todas …. todas as grandes empresas já sentiram a diferença… a falta de disciplina e de contacto real dos grupos de trabalho apenas prejudica com realmente produz e tem que inovar para continuar a produzir …

    Apenas as empresas “parasitas” podem ter um grupo maior de teletrabalho e mesmo assim não há garantia de evolução…

  21. Samagaio Vergas says:

    Eu diria que para “trabalhar juntos” não é necessário estarem ao colo uns dos outros.
    Se o suporte da MSFT já é bastante mau, isto tem tudo para o tornar virtualmente inexistente (em muitos casos até já é).

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