PplWare Mobile

Compra do GitHub pela Microsoft leva programadores para o GitLab

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Márcio Soares says:

    E é por isso que um SO como o Windows mobile morreu. Os programadores fogem da M$ como o diabo foge da cruz!
    Não entendo esta debandada. A M$ sempre pagou mais que a Apple e Google juntas aos programadores para programarem para Windows, nomeadamente para Windows mobile e mais tarde para quem programasse para as Aplicações Universais e ainda assim o pessoal foge.

  2. Miguel Ribeiro says:

    Gitlab é muito bom.
    Uso o Gitlab CE que é free e opensource com o Gitlab CI, acho bem simples.
    Não é complicado de instalar, mas agora a Digital Ocean até já tem VPS com instalador automático do GL.
    Recomendo.

  3. Kekes says:

    Isso num mar de 85 milhões de repositorios que o Github tem, não é nada.

    • Costa says:

      Os pequenos users que estão a sair geram muitas opiniões negativas.
      85 milhões de projectos mas nem todos têm o mesmo valor, como tu bem sabes.
      Os grandes projectos vão sair mais devagar, mas quando saírem, se ficarem 40 a 60 milhões de projectos, o real valor daquilo vai ser prai 1/4 a 1/8 do que era.
      Kekes, conheces a regra grosseiramente conhecida dos 80/20 certo?
      Toma lá o link https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Princípio_de_Pareto
      Depois quando acontecer o que parece ser inevitável, vens cá falar do mar que o GitHub era e no charco ficou.
      Bem, depois vais dizer que têm lá.muitos projectos bons ligados à Microsoft, é que há muitas empresas que continuam a usar aquilo, mas na realidade o GitHub é conhecido pelos projectos Open source, e a esmagadora maioria não usam tecnologias Microsoft.
      Aí nos teu número, ficava bem mostrares outro, a proporção de projectos que usam tecnologias Microsoft, assim ficávamos a saber qual era a pool de projectos que realmente aquilo tem afectos à microgaitas.
      Já agora, tu achas mesmo que um gajo, ou equipa, que tem lá 40 ou 60 repositórios, mas nenhum usa ou é para ser usado numa tecnologia microgaitas, achas mesmo que a Microsoft comprou o GitHub com o intuito de fazer mudar estes tipos de ideias e fazer com que passem a produzir com E PARA tecnologias Microsoft?
      Se puderes dar a tua opinião de utilizador destas tecnologias, agradeço.

  4. Jorge Cunha says:

    Como é que após um dia da compra do GitHub pela Microsoft, o pplware arranja logo uma notícia destas? Só pode ter algo contra a Microsoft!

    • Carlos Mogas da Silva says:

      Hummmm…. O pplware neste caso não arranjou nada, foi mesmo o movimento em massa do pessoal para o GitLab que “gerou” a noticia. (e isso é factual)

    • João says:

      Sim, é tudo inventado pelo pplware, por isso é que nos sites quase todos têm isso, têm-se feito imensas piadas, e no Twitter, #movetogitlab é uma coisa…

    • Vítor M. says:

      Mas porque razão haveríamos de ter algo contra a Microsoft? Como o Carlos falou e bem, são factos e não é nada contra a Microsoft, é apenas a realidade.

    • Ok says:

      “Só pode ter algo contra a MS”
      O maior cego é o que não quer ver. E tu deves ser comercial deles, não?

  5. Ricky says:

    Isto são apenas os pequenos users, porque as empresas já usam o GitLab e o BitBucket…
    O Bitbucket aproveitou e criou uma fácil ferramenta de migração
    Se o Bitbucket tivesse coisa semelhante como o GitPages já tinha mudado….

  6. Carlos costa says:

    LOL e então? e não repetem todos o mesmo erro a mudar para o gitlab?

  7. Miguel says:

    O gitlab corre no azure pelo menos da última vez que vi

    • arc says:

      Penso que tal não é mais verdade. GitLab, agora está sob a Google Cloud Platform

    • Costa says:

      Dois apontamentos:
      1 – existem carradas de operações, o gitlab é falado porque é mesmo ali ao lado em termos de semelhanças.
      2 – uma coisa é a Microsoft comprar uma empresa, outra coisa totalmente diferente é uma empresa contratar um serviço à Microsoft.

      No primeiro caso, a Microsoft passa a ser dona e senhora do GitHub, e quem está mal com as regras entretanto impostas salta fora.
      No segundo caso, a Microsoft é uma prestadora de serviços, e não manda nada no negócio de quem lhe paga pelo serviço que presta. E mesmo neste caso, se a empresa quiser, salta fora e contrata outra que preste o mesmo serviço.
      Não confundas a beira da estrada com a estrada da beira.

  8. João Roberto de Oliveira Furtado says:

    A Micro$oft do Steve Balmer + a empresa onde trabalhava na altura conseguiram criar as condições para que sentisse uma aversão gigantesca à MS. Em 2013 cheguei ao ponto de ter problemas de ansiedade relacionados com o trabalho, principalmente no que respeitava à utilização dos produtos MS (que no nosso caso levava a desperdicio, descontentamento e falta de produtividade – Ex: Sharepoint para o portal Internet e browser padrão IE8).
    A partir de 2008 deixei de utilizar completamente produtos MS para fins pessoais, e desde o final 2013 que nunca mais usei Windows, MS Offices e outros para fins profissionais.
    Neste momento coordeno uma área de desenvolvimento aplicacional numa empresa de consultoria e não utilizamos nenhum produto MS com excepção do Outlook (Web) (Imposição do Grupo)
    Utilizamos Linux, macs, Google Drive, Hangouts, Google Cloud Platform, Gitlab SaaS, Atom…
    Reconheço que o ideal seria ultrapassar esta aversão, para poder escolher produtos de forma mais isenta, no entanto creio que serei incapapaz desta mudança por mais que a MS mude.

  9. Gustavo Garcia says:

    Não será de surpreender a migração, especialmente entre os projectos Open Source para sistemas operativos não-Microsoft e aqueles que envolvem algum “cinzentismo” legal como, por exemplo, os muitos add-ons para Kodi…
    A verdade é que a Microsoft não é bem vista por estas comunidades e isso será o principal motivo para esta debandada inicial.
    Talvez a coisa abrande em breve e certamente que a nível empresarial provavelmente não haverá grande migração. Não sei qual a margem de projectos no GitHub que era empresarial… Pode não ser grave para a Microsoft se esta margem for grande.

    • Gustavo Garcia says:

      Já agora, “massiva” é um erro. Deveriam escrever “maciça”.

      • Vítor M. says:

        Boa tarde.

        Penso que está correto: https://www.priberam.pt/dlpo/massiva

        Relativo às massas, a um grande número de pessoas. = MACIÇO

        Obrigado pela atenção.

        • Gustavo Garcia says:

          Está enganado: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/armas-de-destruicao-macica-e-nao-massiva/21651
          “Massiva” é um estrangeirismo resultante do francês massif e do derivado inglês massive mas em português já existia o maciça com o mesmo significado sendo, portanto, o uso de massiva desnecessário.

          • Vítor M. says:

            Então se te mostrei que existe na nossa língua, tens ali o link, não há como enganar. Diz o seguinte: Que ocorre ou se verifica em grande quantidade. = MACIÇO

            Repara que o exemplo aplica-se à destruição, aí nesse exemplo é maciça: Quando se começou a falar de armas de destruição que têm um terrível efeito devastador (nucleares ou químicas, por exemplo), aplicou-se a essa destruição o adjectivo maciça: «destruição maciça» («cerrada, densa, que atinge tudo, inclusivamente grandes massas de pessoas»).

            Não está errada, alias no seguimento podes ler que embora exista, há quem a considere desnecessária, mas daí a estar errada é outra história. A palavra usada neste caso está correta.

        • Gustavo Garcia says:

          Do site ligado:
          mas·si·vo
          (francês massif)
          Não disse que não existia. Existe. Mas é um estrangeirismo, como o próprio dicionário que citou indica. A palavra realmente portuguesa é maciça. Algo que o dicionário citado também indica.
          Aliás, o exemplo dado no ciberdúvidas refere-se exactamente à mesma coisa, ou seja, um grande número de pessoas, como teve o cuidado de citar.
          A inclusão no dicionário não torna a palavra correcta em todos os contextos e no contexto de escrita jornalística os estrangeirismos devem evitar-se. como o calão e outras expressões. A bem da clareza e até da sobrevivência da própria língua em que se escreve.
          Mas tudo bem. Se não lhe serve a sugestão, paciência…

          • Vítor M. says:

            A palavra foi incluída no nosso dicionário, a sua sugestão é válida mas não é é a apropriada para o caso usado. No jornalismo, como em qualquer outro local, devem ser usadas as palavras corretas e “massivo” existe e expressa o que queremos dizer, mas poderia ser usado maciço, mas não foi, visto haver outras palavras a usar. O usar ou não estrangeirismos cada vez vale menos, porque estão cada vez mais enraizados termos como software, hardware, download, Internet, blog, play, chip, e muitas outras que cada vez são mais usadas. Por isso, o que diz não faz já grande sentido. Não é que não se deva usar mais os nossos termos, que nisso dou-lhe razão, mas com a globalização, estamos condenados a usar estrangeirismos para todos nos percebermos.

      • Sergio Gil says:

        É maciça/maciço = não é oca Ex. Maciço de betão.

  10. Costa says:

    E já agora, aqui fica uma página do Wikipédia, incompleta, mas que já dá uma ideia das opções para além.do GitHub:
    https://en.m.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_source_code_hosting_facilities
    De reparar que a maioria aceita o Git como version control system.

  11. Abade Pereira says:

    Fdx! As put… das ações da Altri não descolam. Não vejo forma de me livrar das ditas.Tou a ver que vou perder dinero.

  12. Joao Ptt says:

    Aqui já está tudo bem, apaguei a conta do GitHub logo de madrugada.

  13. Filipe Coelho says:

    Agora é só esperar para verem a (não) velocidade do gitlab e volta tudo para o GitHub
    Acho ridículo estarem a mudar o repositório de sítio só por causa da compra. Nada contra o gitlab e o bitbucket que são ambos muito bons, mas mudar por este motivo é só estúpido.

    • Jaquim says:

      @Filipe Coelho
      Não, não é estúpido. Pelo contrário. É sobretudo marcar uma posição. É dizer não ao mundo das grandes corporações que compram tudo e todos para não terem concorrência. Cada vez mais os grandes grupos económicos dominam as políticas dos países. Grupos estes cotados em bolsa que apenas servem os accionistas em detrimento dos clientes e das populações. Dar força a estes grupos é criar desemprego, precariedade no emprego, políticas de austeridade, cortes sociais, etc… Quem diz a Microsoft, diz a Nestlé, a Monsanto, a Sonae, a google etc etc etc. Tudo o que está cotado em bolsa é cancerígeno para o povo. Não uso o GitHub mas tento fazer a minha parte noutros domínios. É altamente hipócrita estarmo-nos a queixar que a coisa vai mal quando 90% da população não faz nada para mudar isto. Não é a votar que se pode mudar alguma coisa. A única maneira de vivermos melhor é contribuirmos o máximo possível para a descentralização dos bens e dos serviços que compramos/usamos.

      • Filipe Coelho says:

        Mas aí já estamos a extrapolar bastante. Nesta situação em concreto, a Microsoft não fez esta compra por uma questão de concorrência. Ela não tinha nenhum serviço do género, e ao adquirir o GitHub adquiriu igualmente a concorrência que já existia ao próprio GitHub. Portanto, quanto muito, acabou de ter mais concorrência. Agora, as pessoas estão a sair do GitHub não para marcar uma posição (porque para quê sinceramente, se a compra está feita e a Microsoft não vai abrir mão dela) mas sim por medo do que vai acontecer aos repositórios. E é isso que acho estúpido, porque os repositórios Git têm licenças que a Microsoft não pode ignorar, para não falar que o próprio Git é um sistema distribuído, nada de mal acontece às restantes cópias.
        Agora, falando do panorama mais geral, é como tudo, há quem seja contra há quem seja a favor, há quem faça demais e quem faça de menos. Eu acho que há empresas que merecem estar onde estão e outras que não de maneira alguma, mas isso são outras guerras. Agora, achares estranho uma empresa cotada em bolsa servir primeiro os interesses dos acionistas do que os dos clientes é seres ingénuo, todo o sistema (e pode-se considerar uma corporativa um sistema) serve para servir-se a si próprio dos outros. Qualquer coisa que não dê lucro a uma empresa direta ou indiretamente é imediatamente parado, independentemente da utilidade que tem para o cliente.

    • Joao Ptt says:

      A Microsoft ainda o ano passado fechou o Codeplex… e agora compra o Github por uma fortuna… porque é que não poderão fechar também o Github se lhes apetecer?
      Claro, começam por alterar o site para ficar à lá gosto da Microsoft e a cobrar por tudo e por nada e depois “não é rentável” e fecham as portas.
      A malta já sabe o que a casa gasta… e é altura de saltar fora antes que percam tudo, ou comecem a ceder os direitos de tudo o que lá está à Microsoft com uma pequena alteração nas regras de utilização do web site e coisas do género.

  14. NoQI says:

    O Bill tá fazendo filantropia até hoje pra ver se o diabo pega leve com ele, quando morrer. A M$ matou de maneira ilicitas e predatória várias empresas, até a Apple Foi vítima. E ela sempre quis esterminar a liberdade de software e cobrar para usar a internet. O Satya ja fez um milagre mas é difícil apagar o passado.

  15. Hefesto,o Grande says:

    Este é o post que Dona Sarkar,a coordenadora do programa Windows Insider,relativo ao sistema operativo Windows 10,publicou na sua conta do Twitter(https://twitter.com/donasarkar/status/1003897677971644416).Eles na Microsoft estão muito contentes por poderem contar com todos os programadores e utilizadores da plataforma GitHub. Afinal uma compra de 7,5 mil milhões de dólares de uma plataforma e do seu repositório é uma compra multimilionária !! Espero que a Microsoft seja feliz com esta aquisição.FTW Microsoft !! 🙂

  16. Eu mesmo says:

    Espero que o pessoal não faça código, como dá argumentos, senão de certeza que vai dar cagada. Qual é o problema da compra mesmo?
    A Microsoft ia gastar billions of dollars só para acabar com o serviço? Hum… não me parece, acho que tinha cenas melhor para gastar o dinheiro.
    Quanto à mudança de provider, acho que é irrelevante, é código de devs que nem sabe pensar por si próprio, portanto estou para ver o código que fazem.
    BTW open-source não é free-source (só para os que comentam à cerca de licenças e tal). A Microsoft destruiu o Skype? Olha a mim parece-me que o Lync está muito bem. Quem não gosta do novo Skype, pode simplesmente usar outro serviço. Nokia? Também me parece de boa saúde. Esqueceu os telemóveis e passou para outros negócios nas telecomunicações. Para quem não sabe a Nokia nem sempre vendeu telemóveis. LinkedIn? Também me parece de boa saúde.

    Qual é a queixa mesmo? Talvez se lessem o comunicado que o GitHub fez relacionado com a compra, aprendiam mais. O GitHub estava com alguns problemas na gestão, portanto quem preferiam que tivesse comprado?
    A empresa que te dá metade daquilo que pagas (totalmente visível no logo da marca) e compensa com umas quantas ensaboadelas a fanboys. Ou as empresas cujo produto core são os dados dos seus utilizadores?

  17. Pedro da Silva says:

    Gitlab é bom porém certa vez um funcionário deles deu uma vacilada ao fazer backup e tirou o site do ar durante horas. Acho que se eles resolverem essas falhas internos tem potencial para crescerem cada vez mais, especialmente pelo diferencial de oferecerem repositórios privados gratuitamente.

  18. pedropt says:

    Nextcloud , está de mudanças para o gitlab , mas será lentamente porque este projeto é enorme e tem muitos colaboradores no projeto .
    daqui a 3 anos o github não existe .
    Basta a Rapid7 e outros irem atraz para o gitlab para o github levar uma caçetada no seu valor .
    Eu pessoalmente tenho alguns projetos no github e colaboro em outros , e estou de mudança , no entanto ainda não tenho bem a certeza se será o gitlab porque ainda não atinei com o sistema .

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