Processo judicial alega que o jogo Fortnite é ‘altamente viciante’ de propósito
Já muita tinta se escreveu sobre a possibilidade dos jogos terem ou não características que aumentem a probabilidade de tornar os jogadores dependentes. Há vários estudos com argumentos a favor e outros contra esta tese, mas sabemos que alguns jogos acabam por nos agarrar mais ao ecrã do que outros.
Neste sentido, a Epic Games foi alvo de uma ação judicial que alega que o seu popular jogo Fortnite é 'altamente viciante' de propósito. Esta ação baseia-se nos argumentos de alguns pais que dizem que as suas crianças deixaram de comer, de dormir e de tomar banho para jogarem o jogo de sucesso da criadora norte-americana.
Fortnite acusado de ser 'altamente viciante' de propósito
De acordo com as mais recentes informações, a criadora Epic Games, juntamente com a sua subsidiária do Canadá, foram alvo de um processo judicial coletivo aberto por pais preocupados com o comportamento dos seus filhos consequente da utilização do jogo Fortnite.
Segundo o processo, que pode ver aqui, a Epic Games criou "conscientemente" este jogo de forma a que o mesmo se tornasse "muito, muito viciante". Os pais indicam que as crianças, de idades entre os 10 e os 15 anos na altura da entrada da ação, deixaram de comer, de dormir e de tomar banho para jogar Fortnite. Os detalhes mostram que uma das crianças já contava com mais de 7.700 horas registadas no jogo durante um período de 2 anos.
O processo contra a Epic foi aberto em 2019, através do escritório de advogados Calex Légal. Uma das advogadas, Alessandra Esposito Chartrand, afirmou à CBA que, na altura, a criadora de jogos tinha mesmo "contratado psicólogos" como forma de tornar o jogo o mais viciante possível. A advogada acrescentou que, apesar de haver a consciência de que o título era viciante, a Epic falhou ao não alertar os jogadores para o risco de dependência. Como tal, a preocupação central desta ação é então garantir que essa mesma informação seja fornecida.
Desde essa altura que o tribunal no Canadá tenta debater sobre se o caso tem ou não fundamento para avançar. E segundo o canal Montreal CTV, a aprovação foi concedida e o juíz decidiu que o processo não era de todo frívolo ou manifestamente infundado.
À ABC News, a porta-voz da Epic Natalie Munoz disse que o jogo Fortnite tem configurações de controlo parental líderes no setor "que capacitam os pais para supervisionarem a experiência digital dos seus filhos". Sobre este processo, a empresa diz que vai lutar contra o mesmo em tribunal.
Este artigo tem mais de um ano
Joguei umas 3 vezes para ver como era e depois larguei, foi engraçado e tal em termo de vício penso que deve ser como o warcraft em que fiz o mesmo e joguei apenas umas 3 vezes e larguei aquilo, deve ser imune ahahah.
Eu fumei três cigarros numa noite e depois não fumei mais, será que o vício do tabaco não existe ou eu sou imune?
Todos os jogos são viciantes, é para isso que são feitos. Tem de existir uma responsabilidade e atenção de quem os utiliza, ou de quem os deixa jogar (crianças)
Adoro estes nabos!! Todos indignados com os jogos! Mas as drogas não tem problema! Vamos legalizar as drogas e banir os jogos por serem viciantes!
Viste algum “destes nabos” a defender a legalização de drogas, principalmente a adolescentes como o Fortnite que tem uma classificação de PG12?
Viste também alguma sugestão na notícia que pretendem banir jogos com este processo? Que raio de notícia é que leste?
Portanto, os pais metem os miudos agarrados aos jogos para eles se calarem e estarem sossegados e agora queixam-se que eles se viciaram. Quem tem de ser processado sao esses maus pais. Um bom pai/mae deixa as criancas jogarem com consciencia das horas que lá passam e que tem deveres e não só direitos que é o grande mal da população actual que so se lembra que tem direitos.
Concordo a 200% consigo Sr. Zé.
Se querem processar, que processem os pais, por não criarem regras logo de começo
Se as crianças deixaram de comer, de dormir e de tomar banho, os pais é que deviam ser processados por negligencia.
Os pais é que são responsáveis pelo bem estar/alimentação das crianças e não a Epic Games
+1
Não gosto do jogo joguei uma ou duas vezes e fartei me mas é alguma novidade que os jogos sao feitos para serem viciantes ? se nao fossem nao havia mercado para eles é um dos propositos principais jogos até o tetris não me digam que so descobriram agora com o fortnite ?
Ao que chegou a ganancia pelo dinheiro, tudo serve para pedir uma indeminização. Mc, é altamente viciante, Bur K é altamente viciante, Tele P é altamente viciante, churrascadas são altamente viciantes.. Fazer desporto é altamente viciante.. E agora vou ficar rico.
Com educação e disciplina não há vícios..
Qual seria a ideia, fazer um jogo com o qual as pessoas não ficam viciadas? Tipo “comprem o jogo mas não joguem ou não fiquem viciados”?
“Processo judicial alega que o jogo Fortnite é ‘altamente viciante’ de propósito“
E não é o propósito de 99% dos jogos?!
Não estou a perceber….
Divertido e viciante não são sinónimos!
Existem no mercado diversos jogos que têm 0 de diversão mas no entanto são muito viciantes.
Estes jogos fazem o jogador ligar-se ao jogo múltiplas vezes ao dia. Normalmente utilizam técnicas que originam FOMO nos jogadores. Já encontrei alguns jogos que fazem isto. (sendo a maioria mobile)
PS: nunca joguei fortnite, nem sei se utiliza este tipo de técnicas.
Se calhar era melhor processar os pais por incopetência parental…. mas isto sou eu falar alto!
Tenho uma miuda de 3 anos que também gosta de telemovél e tablet de vez em quando.
Quando eu ou a mãe achamos que já chega, ela faz birra mas deliga o aparelho.
Ás vezes chora, berra, não come a sopa… paciência, come mais tarde!
Temos ás vezes sifonia lá em casa, temos, mas aguentamos, mas enquanto for eu e mãe a pagar as contas lá de casa, quem dita as regras somos nós.
Não sei como vai ser quando for mais velha, mas enquanto eu e mãe mandaramos será assim.
Desculpem lá aonde é que estão os pais dessas crianças? Eu tenho dois miúdos um com 11 e outro com 6 que jogam fortnite e quando eu digo para desligarem para virem para a mesa comer eles vêm.
“Os detalhes mostram que uma das crianças já contava com mais de 7.700 horas registadas no jogo durante um período de 2 anos.”
Impressionante, 50% da vida a jogar 35% da vida a dormir, 15% da vida para o restante!
Na minha percepção o jogo é viciante sim! Mas isso não faz do jogo um vilão para as crianças! Acredito que o jogo também transmite uma forma de educação para o mundo real por se tratar de um jogo BATLE ROYALE. que condiz muito com a vida real do ser humano. Pontos positivos que o jogo transmite para auxiliar na educação das crianças são. Primeiro, o player tem que se aventurar em mundos e lugares desconhecidos, concluir as missões que o jogo o proporciona e em troca ele ganha as recompensas ao concluir as missões e acharem os bônus que estão escondidos no jogo. Que no meu particular acho que os desenvolvedores ou desenvolvedor teve êxito para estimular o entretenimento. Trazendo o jogo para a vida real, se às crianças obedecerem os pais fizeram as tarefas da escola respeitar e ser educados com as pessoas e almejarem conquistar os seus objetivos acho que esses elementos que citei com mais alguns para acrescentar, teremos uma geração mais focada em fazer algo. Para que juntos possamos construir mundos melhores e alto sustentável.