Crianças que jogam mais do que 1 hora por dia têm um QI mais alto, diz estudo
Se antigamente se dizia que 'atrás de uma bola vem sempre uma criança', agora quase que podemos mudar esse ditado para 'atrás de uma criança está sempre um telemóvel'. Os mais novos são extremamente fanáticos por estes equipamentos que, na maior parte das vezes, usam para ver vídeos e jogar.
Agora surgiu um estudo interessante e curioso que diz que as crianças que passam mais de 1 hora por dia a jogar têm um Quociente de Inteligência (QI) mais alto.
Crianças que jogam mais de 1h por dia, têm um maior QI
Um recente estudo realizado pela Universidade de Amesterdão (Holanda) e pelo Instituto Karolinska (Suécia), e depois publicado na revista Nature - Scientific Reports, concluiu que as crianças que passam mais de 1 hora por dia a jogar jogos online têm maior predisposição para incrementar o seu grau de inteligência.
Segundo os detalhes indicados na pesquisa, as crianças que passaram mais de 1 hora por dia a jogar, durante dois anos, apresentaram um aumento de QI em cerca de 2,5 pontos, face aos restantes.
No entanto, parece que esta tendência não acontece noutras práticas. O estudo refere que as crianças que viram conteúdos de vídeo na televisão ou online, durante cerca de 2 horas e meia por dia, e utilizaram as redes sociais por 30 minutos, não apresentaram diferenças significativas no índice de inteligência.
O estudo abrangeu a realização de testes a 5.374 crianças, a primeira vez quando estas tinham entre 9 e 10 anos e a segunda vez quando já tinham entre 11 e 12 anos, dois anos depois. Os especialistas avaliaram as capacidades cognitivas globais de forma a determinar o grau de inteligência e os testes englobaram as provas a diversos domínios como a compreensão leitora, vocabulário, atenção, memória, e processamento de imagens visuo-espaciais.
As crianças também preencheram um inquérito onde lhes era questionado o tempo que gastavam normalmente durante um dia na semana e no fim-de-semana com as seguintes atividades: ver filmes e séries, ver vídeos online, jogar videojogos, enviar mensagens, navegar nas redes sociais e realizar videochamadas. Os investigadores tiveram ainda o cuidado de analisar diferenças genéticas que poderiam influenciar a inteligência, como a escolaridade e rendimento dos pais.
Torkel Klingberg, professor de neurociências cognitivas do Departamento de Neurociência do Instituto Karolinska, e um dos responsáveis pelo estudo, diz que "os nossos resultados corroboram a afirmação de que o tempo passado nos ecrãs geralmente não prejudica as competências cognitivas das crianças, e que jogar jogos eletrónicos, pelo contrário, pode contribuir para uma maior inteligência".
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Não conseguem ter uma conversa com conteúdo nem sequer sabem escrever sem erros.
Ah, mas têm um QI brutal claro, gerações robotizadas… surge a dúvida, vão ao Google, simples
“Não conseguem ter uma conversa com conteúdo…” Concordo totalmente consigo.
Seria interessante se o estudo também incluísse a relação entre as horas passadas com os olhos fixos num ecrã com a capacidade de interacção com as outras crianças, com o bem estar físico e psicológico, problemas de obesidade, autismo, hiperactividade, adição, etc, etc. Obviamente, sei que há estudos que abordam estas questões . Mas penso que quando se realiza um onde se gaba o positivismo do dos jogos de vídeo, tá se devia mencionar os perigos que estes trazem (como o que se faz nas publicidades dos chocolates ou outras goloseimas)
Um QI mais alto e uma sociabilidade abaixo de 0 !! De 0,muita atenção !!
Altamente tendencioso é o que é.
Dos varios problemas ja citados falta a epilepsia, etc, etc, e por alguma coisa se sabe que são altamente prejudiciais…
O ser Humano é um ser social … enfim.
Video chamadas ?
HAHAHAHAHAHA !!
Se o estudo é tendencioso imagina o teu comentário sem qualquer argumento válido.
As crianças até podem ter um aumento superficial de QI por alguns anos, mas talvez não seja melhor pegar nessas crianças e avalia-las de novo daqui a uns 20-30 anos?
Elas têm um QI maior porque para jogar precisam de uma grande capacidade de raciocínio rápido e de memorização das regras, contudo enquanto as outras crianças estaram a aprender a conviver em sociedade, a fazer atividades que estimulam o seu cérebro a longo prazo… Essas estão presas num ciclo de dopamina.
Acho que devemos de ter mais cuidado quando se trata de notícias que podem prejudicar grandes futuros de crianças em que os pais acreditaram num estudo mal conduzido!
Isto!
Inverdade completa… Estudo do Departamento de Marketing da Microsoft Canadá (insuspeito…) conclui que o tempo de concentração do ser humano, hoje, é menor que o de um peixe! Está é a geração que, pela primeira vez, terá um QI inferior ao dos seus pais. É caso para questionar de que forma foi “feito” o estudo… Terá sido por alguém com QI já “atualizado”, isto é, à custa de “Apps” e “IA” por inaptidão própria? Leia-se “Fábrica de Cretinos Digitais”, experience-se diariamente o contacto com jovens e, aí sim, conclua-se!
Tudo na vida convém ter a sua dose moderada, claro que aumenta o QI, porque este continua dependente de raciocínio rápido e deixa praticamente de lado os outros lados da inteligência.
Conforme o interesse do estudo se poderia escolher outra atividade sem ser os jogos de vídeo, poderia ser jogo de tabuleiro, fazer uma pintura, escrever um livro, tocar uma música, desporto e todos são benéficos.
Aqui há uns tempos chamaram-me a atenção para um programa num dos canais generalistas portugueses, creio que 18-25, onde entrevistavam jovens acerca das suas perspectivas de futuro. Vi com sacrifício dois programas e foi de bradar aos céus, não sei que critérios usaram para seleccionar aquelas personagens mas só deu gosto ouvir as raparigas, seguras de si, soltas, rápidas nas respostas com fluência e ordenamento no raciocínio… quanto a eles… salvem-nos. Mi mi mis com medo de partir uma unha, sabe-se lá o que lhes deram a ver e comer mas todos efeminados, quase todos viciados nas consolas de jogos, raciocínio ao retardador, respostas engasgadas, total ausência de ideias e uma enorme dificuldade em expor ideias que nem eram deles mas que terão ouvido falar quiçá na escola. Nada que não tenha já percebido ao ouvir conversas entre eles em esplanadas, sem conteúdo ou medíocres. Óbvio que excepções existem sempre e para tudo mas no que toca a inteligência esta parece estar em vias de extinção na nova geração e entre rapazes. Além que conheço pais desiludidos com filhos rapazes que a escola, o sistema e um sem fim de caca que lhes foi instalada pelo programa, tornou em completos inúteis hábeis apenas em alcançar o nível seguinte do videojogo. Se essa é a nova definição de inteligência, ok e compreendo que o QI tenha subido. Estarei também errado por há muito achar estranho que se tenha inteligência como sendo algo mensurável, como quem mede uma área ou volume, mesmo sendo testes efectuados pela Mensa, porque na minha opinião alguém considerado analfabeto porque nunca teve oportunidade de aprender a ler e escrever, pode ser muito mais inteligente que outro alguém com 5 doutoramentos e 185 de QI.