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SpaceX lançou o plano Starlink mais barato até à data

                                    
                                

Fonte: PC Mag

Autor: Ana Sofia Neto


  1. sergio ramos says:

    Internet por satélite não é “ouro” nem “fiável”.
    Em dias como o de hoje (céu nublado, chuva forte, trovoadas) nem sinal apanhas.
    E no verão, em dias quentes, ou quando há tempestades solares, centenas de mini satélites da “Starlink” fritam-se e caem, pesquisem sobre isso.
    A internet satélite, ter esses 100mbps, é uma estimativa, existe latência grande e ás vezes nem 15 mbps conseguirás ter de velocidade

    • Luís says:

      Olha que isso não é bem assim.
      A internet por satélite (como a Starlink) tem os seus limites, é verdade principalmente em dias de chuva muito forte ou trovoadas, em que o sinal pode falhar um bocado. Mas dizer que “nem sinal apanhas” é exagero. Normalmente o serviço aguenta bem tempo nublado ou até alguma chuva.

      Quanto às “centenas de satélites fritos”, isso também não é bem verdade. Já houve um episódio em 2022 em que alguns satélites caíram por causa de uma tempestade solar, mas foi algo pontual. Não é como se todos os verões os satélites começassem a cair do céu

      Em relação à velocidade, sim, os 100 Mbps são uma média e pode variar consoante a zona ou o congestionamento, mas a Starlink costuma ter entre 50 e 250 Mbps, e a latência anda nos 30 a 50 ms o que é muito melhor do que os velhos sistemas de satélite.

      Resumindo: não é perfeita, mas também não é o “lixo” que muita gente pinta. Para quem vive em zonas rurais onde não há fibra, continua a ser uma opção bastante decente.
      Antes de encheres a boca para falar informa-te melhor.

    • João says:

      Não sei de onde retirou essa informação: tenho starlink, em Portugal (Porto), e não notei absolutamente diferença nenhuma. Tenho speedtests de 30 em 30 minutos, e as velocidades (download) andaram entre os 463Mbit e os 283Mbit, com upload entre 125Mbit e 83Mbit. Latências máximas de 32ms, minimo de 20ms.

    • MR says:

      Não sei onde viste/leste essa informação mas tenho starlink cá em casa e hoje com o temporal que se sentiu 0 downtime e sempre acima de 200mbps…

    • Zé Fonseca A. says:

      Depende da antena que tiveres, tenho starlink no Alentejo e tenho poucas quebras em dias como estes, mas sim, se for nevoeiro muito rarefeito e baixo, principalmente com alta pressão atmosférica vão existir quebras

    • Bruno says:

      Mesmo com obstruções em 50% aprox do painel da antena, consegue-se facilmente mais do que 100 mbps.
      O meu recorde na Starlink Mini foi de perto dos 240 mbps de download, e latências a rondar os 20-30ms para Madrid.
      Se falarmos dos satélites GEO banda Ka, aí sim as latências aumentam, e velocidades sinceramente não vi acima de 40mbps

    • Gonçalo says:

      Claramente não fazes a mínima ideia do que estás a falar se não tens nem sabes deixa te estar, tenho starlink na casa da terrina e funciona uma maravilha e faço lá teletrabalho com bastante regularidade e seja verao seja inverno nunca fiz um speedtest que me desse abaixo dos 80 Mbps é de longe a melhor opção para lá

  2. Diana says:

    Só inventam, a Internet podia chegar na boa pela rede elétrica de forma gratuita, mas preferem complicar.

    • Zé Fonseca A. says:

      Em minha casa chega, pela rede eléctrica e de forma gratuita.. depois a ligação ao operador é que é por fibra e paga..

    • Intermete says:

      Diana

      Isso é um mito muito comum, mas não tem base técnica nenhuma. A rede elétrica não consegue transportar internet em larga escala, nem de perto.

      A tecnologia “internet pela tomada” (PLC) existe, mas só funciona em distâncias curtas, dentro da mesma casa e no mesmo quadro elétrico. Quando tentas enviar dados por quilómetros de cabos elétricos, acontece:
      • perda enorme de sinal
      • ruído elétrico constante
      • interferência de transformadores, motores e picos de tensão
      • atenuação tão grande que o sinal fica inutilizável

      Ou seja: a rede elétrica não foi construída para transportar dados, mas sim corrente alternada de alta potência. As frequências usadas para internet simplesmente não sobrevivem ao percurso nos cabos de distribuição.

      Se fosse minimamente viável, todas as operadoras do mundo já estariam a usar isso, porque seria baratíssimo e resolveria o problema rural há décadas. Mas nenhum país o faz, por uma razão simples: não funciona fora de ambientes muito pequenos.

      Depois há outro ponto: mesmo que fosse possível, nunca seria “gratuito”. A internet depende de:
      • backbones de fibra
      • servidores
      • trânsito internacional
      • manutenção
      • routers, switches, infraestrutura

      Nada disso desaparece só porque usas a rede elétrica para transportar o sinal.

      A Starlink existe precisamente porque não dá para enviar internet por onde quiserem. Satélites são a única forma de chegar a sítios onde não existe fibra, antenas ou infraestrutura terrestre.

      Resumindo:
      ✔ Internet pela rede elétrica a nível nacional — tecnicamente impossível.
      ✔ Internet gratuita — mito completo.
      ✔ Comentários destes ignoram completamente a física dos cabos e a infraestrutura real da internet.

      • Max says:

        “No mesmo quadro elétrico”, ou seja, a rede elétrica da casa deve ser única. Se houver circuitos elétricos separados o PLC pode não ser eficiente. Um adaptador tem que estar próximo ao modem e o outro na tomada onde estão os dispositivos onde se quer receber o sinal. Vê-se claramente que só se pode usar dentro de casa.

    • TugAzeiteiro says:

      Compre uma Powerline para casa e depois verifique as perdas e o ruído do sinal…. não leia só o que está na caixa! Agora imagine isso a nível nacional….

    • Diana says:

      Vocês estão a falar de equipamentos para consumidores, de certeza que é possível com equipamentos mais potentes.
      Existe um país que disponibiliza internet gratuita via Rede Elétrica, que é o plano básico, quem quiser o expert tem que pagar a um operador. Não me lembro é que país é.

    • Rui says:

      A malta adora mesmo falar do que não sabe ahah A diana comprou um powerline lá para casa e agora acha que a internet pode vir por eletricidade ahah meu deus

  3. Max says:

    Aqui há tempos houve um post que punha a questão – e se não for a Space X a levar astronautas para a Lua mas sim a Blue Origin? Para isso, tem que se perceber como está concebida a missão Artemis 3.
    1) O foguetão SLS lança a nave Orion (ambos da NASA) com a tripulação. A Orion fica em órbita lunar e será usada para o regresso.
    2) Um foguetão Super Heavy coloca em órbita da Terra a nave Starship HLS (ambas da Space X). A Starship LHS não leva combustível e é abastecida por várias naves Starship-tanque (mais de 10) colocadas previamente em órbita.
    3) A Starship LHS, assim abastecida viaja para a órbita lunar e acopla à Orion. Parte dos astronautas transfere-se para a a Starship LHS que é o módulo de aterragem e de levantar da Lua. Os astronautas voltam à Orion que os traz de regresso à Terra.
    Isto é muito complexo e o que se diz é que a Space X está atrasada.
    É aqui que entra a Blue Origin, que está a desenvolver um módulo lunar a que junta um foguetão, New Glenn, que teve hoje o 2º lançamento bem sucedido. Não é impossível que venha a “passar a perna” à Space X.

  4. Sintronics says:

    Starlink

    Velocidades

    Aqui vão os dados típicos de velocidades e latência que se encontram em Portugal para o Starlink:

    Download residencial: tipicamente 50 Mbps a 200 Mbps para utilizadores domésticos.

    Para planos empresariais/“Premium”: velocidades até ~ 500 Mbps estão possíveis.

    Upload: valores variam, mas para uso doméstico muitas vezes aparecem ~ 10-30 Mbps, embora em alguns casos mais baixos.

    Latência (ping): geralmente entre 20–40 ms para muitos locais — muito bom para internet via satélite.

    Condições adversas ou zonas com congestionamento poderão mostrar velocidades mais baixas ou latência ligeiramente superior.

    Vantagens

    Algumas das principais vantagens do Starlink (na generalidade e para Portugal em particular):

    Cobertura ampla: mesmo em zonas rurais ou de difícil acesso onde a fibra ainda não chegou, o Starlink permite acesso à Internet de banda larga.

    Instalação relativamente simples (comparado com levar cabo/fibra a lugares remotos). Utilizador com terreno visível para o céu, consegue fazer funcionar.

    Desempenho significativamente melhor que tecnologias de satélite antigas ou ligações móveis/ADSL muito fracas — ou seja, uma boa alternativa onde o “normal” não dá.

    Para quem está em zonas onde não há boas alternativas, torna-se uma opção viável para streaming, video conferência, trabalho remoto, etc.

    Desvantagens

    Também há várias limitações e coisas a ter em mente:

    Custo: o investimento inicial (kit dish + router + cabos) e depois o plano mensal tendem a ser mais elevados do que algumas ligações de fibra em zonas urbanas.

    Sensível a obstruções e visada: o prato (“dish”) precisa ter boa visão para o céu, sem árvores altas ou edifícios muito obstruindo, caso contrário pode haver perda de qualidade ou interrupções.

    O tempo/clima pode afetar: chuva forte, neve (em zonas de montanha), ou nuvens densas podem degradar o sinal.

    Ainda não tão competitivo como “fibra de topo” em zonas urbanas bem servidas: se tens já fibra gigabit por cabo ou fibra óptica, o Starlink pode não oferecer tanto “melhor” nesse cenário quanto oferece em zonas rurais.

    Serviço de cliente/apoio pode ter falhas ou demoras.

    Potencial de congestionamento em zonas com muitos utilizadores ou em horas de pico, o que pode reduzir desempenho.

    Para quem compensa (e para quem talvez não tanto)

    Compensa para:

    Quem vive em localidades rurais ou zonas onde a fibra não chegou ou será difícil de chegar.

    Propriedades temporárias, casas de férias, locais de difícil acesso.

    Quem quer uma alternativa de qualidade ao ADSL ou ligações muito lentas.

    Talvez não seja a melhor para:

    Quem vive em cidade ou zona urbana onde já existe fibra óptica de alta velocidade (e por preço competitivo).

    Jogadores muito exigentes que precisam da menor latência possível ou uploads muito altos (embora o Starlink seja bom, pode haver vantagens com ligações especializadas).

    Quem quer o menor custo possível se as opções normais já estão muito boas.

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