Google Maps: Se não concordar agora com a partilha da dados vai passar a ter limitações
A partilha de dados entre os utilizadores e a Google é um tema que nem sempre é simples de entender. A gigante das pesquisas precisa dos dados para melhorar os seus serviços e não tem qualquer problema em fazer ver isso aos seus utilizadores.
Essa necessidade tem vindo a ser vista de forma clara, com a necessidade de recolha dos dados. A mais recente plataforma a ter essa informação exigida é o Google Maps, que agora tem uma notificação clara. Precisam de recolher dados e isso limitará a sua utilização caso seja negada.
Mesmo tendo mudado a sua postura face à recolha e processamento de dados, a Google continua a necessitar desta informação. Deu a liberdade aos utilizadores de rejeitarem a sua utilização, mas tem mostrado que é essencial no seu todo.
Este cenário está agora presente no Google Maps. Um novo alerta está a ser apresentado e pede aos utilizadores para concordarem com a recolha de dados. Explica que é essencial a sua partilha, para que este serviço de mapas continue a funcionar de forma cada vez melhor.
Algo que não é explicado é o que acontece caso a partilha seja recusada, algo simples de fazer com um simples toque num botão. Nessa situação os utilizadores deixam de ter acesso a informação nas instruções de viagens.
O ecrã de instruções está com uma imagem muito mais antiga e com informação muito limitada. Em vez de ter dados detalhados e com informação realmente útil, surge apenas informação estática e que era apresentada há alguns anos no Google Maps.
Esta notificação já está a ser mostrada há alguns dias, numa preparação para o momento que agora chega. Do que se sabe, a partir de hoje, a notificação começa a ser apresentada de forma generalizada aos utilizadores do Google Maps e terá de ser aceite ou recusada. As limitações surgem apenas em caso de recusa pelos utilizadores.
Este é mais um caso em que os dados podem ser facultados ou recusados, mas com prejuízo para os utilizadores caso optem pela segunda opção. A liberdade existe, mas limitada e com prejuízo para quem preferir manter-se no anonimato.
Este artigo tem mais de um ano
Quando uso as direcções, não preciso que o Maps me carregue 50mb de fotos de coisas que vou ver ao passar nesse local. Basta conferir a localização como certa que ajuda.
Uma das razões é o actualizar percursos. Por exemplo, ontem, ao visitar um local na vila de Sintra, descobri um caminho que me poupou quase 15 minutos no percurso que o Maps me dava. Tendo partilhado a utilização, a Google irá registar como fiz aquele percurso quando tinha colocado o destino e o que tinham definido era outro.
Percursos pedestres dependem muito do que os utilizadores fazem e partilhem. No resto, é só desperdício de tráfego e ocupar a cache do telemóvel sem qualquer interesse.
Quem vai ganhar com isso são outras aplicações de GPS, que precisam apenas do GPS e não da internet… se já não andava com muita piada sobre isso…acho que é desta que vou colocar o Maps de parte…
E era nestas alturas que dava jeito uma waze ou algo do genero desenvolvido.. mas tal nao acontecesse porque a google comprou o bebe à nascença.
Era bom que nos estados unidos realmente conseguissem desintegrar os grandes grupos tecnologicos e colocassem um travão na compra de pequenas empresas tenologicas
+1000
Acho bem. Quem não quer contribuir para o bem comum, não tem direito a usufruir das informações partilhadas para o bem comum.
Toda a gente quer ter tudo, a borla sem dar nada em troca.
Ora se o serviço é bom é porque tem informação para isso.
Quem le até acredita que eles não recolhem nada sem autorização. Você devia procurar trabalho como lobbyista pro Google ou Apple.
Exactamente. Ainda apor cima actualmente a Google ainda não pode ler directamente as informações a partir de sensores instalados no asfalto ou em semáforos, algo que será corriqueiro dentro de dez, vinte anos, necessitando portanto de recolher dados para prestar um bom serviço. As pessoas adoram quando estão num engarrafamento e o maps sugere percursos alternativos, mas esquecem-se que essas funcionalidades têm por base algoritmos de cálculo que precisam de feeds de dados em tempo real. E sim, com esses dados a Google ganha bastante dinheiro, fornecendo serviços pagos a autarquias, governos, empresas, etc. É esse o seu modelo de negócio.
Here Wego maps em offline
Lá vai o Google Maps para fora do meu smartphone agora mesmo 🙁
Ainda usam Maps? O Google Maps só deve ser usado para algo muito específico como localização de alguma loja, restaurante ou outro ponto de interesse ou alguma morada especifica. Usem Open Street Maps. Está em constante atualização. Eu próprio atualizo o Distrito de Braga. Várias freguesias do distrito fui eu que mapeei na totalidade. Muitas freguesias de vário concelhos de Braga no Maps nem nomes da rua têm no entanto no OSM tem porque fui eu que lá andei a mapear. Experimentem.
E esse precisa de internet para trabalhar?
Ainda me vou rir quando a google der o berro tal como a Kodak, a Nokia, a blackberry e outras que caíram do alto que pareciam intocáveis. Aí, quem tem unhas, toca viola!
Bom Dia
Acho que o Waze é muito superior e com mais rotas daquelas que vamos a escolher
Por isso eu uso o HERE, bem melhor
Prepotência exclusiva a grandes empresas. Não é louvável, pelo contrário, é de recriminar tanta prepotência e arrogância por parte de uma empresa. Lamentável.